ACCEPT
Eat The Heat
Cherry Red – imp.
Não adianta, acho que nasci do contra. Sabe aqueles discos controversos de fases distintas das bandas, algumas comerciais, outras não, mas como se fosse curva de rio? Pois é, costumo naturalmente gostar deste tipo de disco. Tipo Black Sabbath com Tony Martin, Deep Purple com Joe Lynn Turner, Mötley Crüe com John Corabi, Saxon em Destiny, Celtic Frost em Cold Lake, e por aí vai. Eat The Heat é o único disco com David Reece nos vocais, num som mais Hard, entrando no lugar da estrelinha Udo. O disco não foi o sucesso comercial que teria potencial e torceu o nariz dos fãs Die Hard do grupo. Mas é um puta disco. O que fazer se Udo tem um Ego maior do que a altura dele? Aliás, qualquer outra coisa é maior do que ele. Com a banda dando sucessão com Mark Tornillo com dois excelentes discos, as pessoas passaram a prestar atenção Eat The Heat, por isso, o relançamento, e que deve vender bem para os dias de hoje. De cara um clássico: X-T-C, coverizada, humildemente por Udo num tributo ao Accept no futuro (e ficou legal também). Mas aqui, é a faixa mór do disco. As guitarras lincinantes de sempre, caíram bem na produção e vocal Hard. Generation Clash foi outro single, com direito a vídeo, e tocou nas rádios, mais lenta e comercial, sem ser romântica. O restante do disco vai de um Hard’n Heavy delicioso, longe do Metal alemão, mas muito bom. Compre e confira, pois beira a perfeição. JCB – 10

David Reece (vocals)
Wolf Hoffmann (guitars)
Jim Stacey (guitars)
Peter Baltes (bass)
Stefan Kaufmann (drums)

Tracklist:
01. X-T-C
02. Generation Clash
03. Chain Reaction
04. Love Sensation
05. Turn the Wheel
06. Hellhammer
07. Prisoner
08. I Can't Believe in You
09. Mistreated
10. Stand 4 What U R
11. Break the Ice
12. D-Train
BONUS TRACK 
13. Generation Clash (Single Version) 

ACCEPT
Russian Roulette
Cherry Red – imp.
Dando continuidade de álbuns clássicos relançados pela Cherry Red do Accept, Russian Roulette é o sétimo álbum de estúdio da banda Accept, lançado a 21 de Abril de 1986. É o último álbum da banda em que Udo Dirkschneider participa como vocalista principal, até que volta a ter essa função em 1993 no álbum Objection Overruled. Este disco já marcava a dissensão a que o grupo estaria acometido, com brigas e isso refletiu no disco, que é bom, mas abaixo da discografia do grupo. Mesmo depois dele, fizeram discos bem superiores. Tanto que das faixas abaixo listadas no tracklist, você conhece quantas? É um disco meio obscuro. E acima eu disse que gosto de discos assim, e não é ruim, mas não tem muita coisa que empolgue. Uma verdadeira roleta russa, atira para todos os lados e não acerta em todos. Vale para completar a coleção. Prefira todos os outros resenhados anteriormente, ou se tiver duvida, compre Eat The Heat. Mas se contar pelo bonus dessa versao, que sao 3 faixas extraídas do Staying A Life (Live In Japan 1985), aí vale a aquisição para sua coleção. JCB – 8,0

ACCEPT
Metal Heart + Kaizoku-Ban: Live In Japan
Cherry Red – imp.
O conceito e a capa de Metal Heart surgiram de uma matéria que a banda leu em uma revista que dizia que os corações humanos seriam substituídos por máquinas computadorizadas. A faixa-título abre o play de forma grandiosa. O guitarrista Wolf Hoffman possui formação clássica e deixou essa influência bem clara em "Metal Heart", que possui trechos de duas peças famosas: a "Marcha Eslava" de Tchaikovsky e "Für Elise" de Beethoven, que aparece de forma extraordinária no solo, tornando-o instantaneamente reconhecível. A faixa seguinte, "Midnight Mover", fala sobre um traficante e mostra as características essenciais da banda: riffs marcantes, cozinha no ritmo certo, refrões grudentos com coro e a interpretação maliciosa e agressiva de Udo. A música também teve um clipe que consta no  DVD "Metal Blast From The Past" (2002). Em "Up To The Limit" a banda dá um show de simplicidade, criando uma composição cheia de feeling sem ser extremamente pesada ou veloz. Em seguida, "Wrong Is Right" acelera as coisas, com um berro de Udo na introdução, destaque para a bateria de Stefan Kaufmann, que segue direta e dá um show de punch no bridge. "Screaming For a Love-Bite" é mais um hino, é impossível não ficar com ela na cabeça desde a primeira audição! A introdução de "Too High To Get It Right" é uma composição perfeita para banguear e osolo da música também nos trás à lembrança o grande Angus Young, mostrando energia, feeling e um espírito rock ‘n roll incomum de se ver. No refrão os coros tomam conta, o que nos faz lembrar que a banda foi uma grande influência para os suecos do Hammerfall, que até fizeram cover da música "Head Over Heels" do "Balls To The Wall". "Dogs On Leads" retoma a atmosfera sombria da primeira faixa, mantendo nível do álbum lá em cima. "Teach Us To Survive" destoa um pouco do play e apesar de possuir qualidades traz um certo experimentalismo que me desagrada pessoalmente. "Living For Tonite" é uma música que marca desde o primeiro riff, é simplesmente um clássico! Por fim, "Bound To Fail" retoma o clima magistral de "Metal Heart". A composição começa com um belo solo com toques clássicos e passa a um riff enérgico e mais uma ótima interpretação de Udo, passa por excelente linhas de guitarra no bridge e emenda em um ótimo refrão para terminar com o mesmo solo do começo, mais um coral épico que encerra o álbum com maestria. A turnê do álbum rendeu ao Accept dois dos três registros oficiais ao vivo, o EP "Kaizoku-Ban" (1985) e o álbum "Staying A Life" (1990), que foram gravados durante sua passagem pelo Japão. Sem dúvida uma obra-prima da melhor fase de uma das maiores bandas de Heavy Metal. Essencial! RC – 10

ACCEPT
Balls To The Wall + Staying A Life - Live In Osaka, Japan 1985
Cherry Red – imp.
Originalmente lançado no final de 1983, "Balls to the Wall" é o quinto álbum de estúdio da banda de heavy metal alemã influente Aceitar. Tomar muito de sua inspiração dos gostos de colegas alemães-roqueiros os Scorpions, bem como uma dívida com lendas do metal britânicas Judas Priest, Accept foram liderada pelo inimitável Udo Dirkschneider nos vocais, apoiado por heróis da guitarra de chumbo Lobo Hoffmann e Herman Frank. Polêmico na época de sua capa e alguns dos temas do álbum, foi também seu maior sucesso comercial, alcançando o número 75 inthe EUA Billboard Hot 100."Balls To The Wall" recebeu disco de ouro em os EUA, em parte, ao largo das costas da alta rotação de vídeo da faixa-título recebido na MTV. O álbum é agora apoiado pelo CD bônus "Staying A Life", um álbum ao vivo gravado no Festival Hall, Osaka, Japão, em 18 de Setembro de 1985. Assim como assalto versões ao vivo de faixas principais de "Balls To The Wall", que apresenta muitas Aceitar clássicos, incluindo "Martelo", "Princess Of The Dawn ',' Restless And Wild ',' filho da puta 'e' Fast As A Shark '. Um livreto expandido apresenta novos encarte de Classic Rock e do Metal Hammer Malcolm Dome, encomendado para esta versão. 
RC – 10