IL TEMPIO DELLE CLESSIDRE Il Ludere Black Widow Records – imp. Na década de 70, a Itália, junto com a Inglaterra, se tornou o maior berço do rock progressivo. Se na América, as bandas inglesas tiveram maior projeção, na Europa setentrional as bandas italianas permaneceram firmes. A banda lançou seu clássico Zaratustra. Em 2006, Il Tempio Delle Clessidre ganha vida. O nome, ligado ao álbum Zaratustra, não é uma coincidência: o grupo, nascido do encontro entre Elisa Montaldo e Galifi , começa a dar os primeiros passos propondo "simplesmente" o álbum conceitual histórico de 1973, procurando em todos os sentidos para manter os típicos sons vintage do álbum vivos, mas ainda deixando espaço para algumas pequenas "reinterpretações". Mas foi em setembro de 2010, que a banda debutou com o disco homônimo. Os teclados desempenham um papel bastante importante nas composições, especialmente nas longas partes instrumentais, colocando-se em destaque, mas sem ofuscar o excelente trabalho dos demais instrumentos. Em Insolita Parte Di Me inicial onde os sons de órgãos, sintetizadores e pianos têm a capacidade de tecer texturas bastante complexas, mas que permanecem sempre a serviço do coletivo. Apesar dos excessos naturais do estilo, não há aquela briga entre os instrumentistas, com egos inflamados. O disco, além de ser muito orientado para partes puramente instrumentais, onde as notas na partitura executam as acrobacias mais imaginativas tendem, na maioria dos casos, a preferir uma 'andar um pouco sem graça, de modo a estimular acima de tudo as atmosferas mais elegantes. A estreia do Il Tempio Delle Clessidre é um disco capaz de passar da primeira para a última nota tocada, sem nunca se cansar, mesmo depois de inúmeras voltas no leitor. Excepcional! RS – 9,0 Track list 01 Verso L'Alba 02 Insolita Parte Di Me 03 Boccadasse 04 Le Due Metà Della Notte 05 La Stanza Nascosta 06 Danza Esoterica Di Datura 07 Faldistorum 08 L'Attesa 09 Il Centro Sottile 10 Antidoto Mentale |
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IL CERCHIO D’ORO
Il Fuoco Sotto La Cenere Black Widow Records – imp. Aqui, o último trabalho do povo de Savona The Golden Circle me deu essa impressão. É rico e, ao final de ouvir, te deixa satisfeito. Sete faixas vindas dos amados anos setenta, mas com um gosto pessoal pela melodia e por complexas combinações temáticas feitas pelo sexteto Terribile, Piccolini, Pradal e Spica. A banda, com este álbum, atingiu seu pico, assim como o código estilístico exato que caracteriza sua paixão indubitável (também qualitativa). As vozes: calibradas com zelo contrapontístico. As cores: a essencialidade da família Piccolini (o pai e o filho) detonando um Hammond, um piano e alguns sintetizadores. O amor pelo hard rock, as distorções dos riffs que lançam o baixo e a bateria do Terrible em jogos de simbiose param e vão. Música Progressiva em todos os aspectos, do Rock mas ao Hard também. São apenas 7 faixas, mas 3 delas tem nove minutos, já as demais com 5 minutos, tem uma pegada Hard lembrando muito Deep Purple em Il Rock e L'Inferno. Os mais puristas talvez não aprovem tudo isso, já os de mente aberta aos anos 70, terão este disco em sua coleção de forma urgente! Mais uma vez, parabéns para a Black Widow, por apostar em bandas de tamanha qualidade e diversidade! RS – 8,5 Tracks Listing |
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PANTHER & C
Il Giusto Equilibrio Black Widow Records – imp. Aqui mais uma boa pedida dom bome velho Rock Progressivo italiano, ou Italoprog como muitos o chamam. Sim a terra da velha bota ainda é o país onde mais se consome Prog Rock e onde mais se produz. Claro, no país das Óperas e afins, as crianças já nascem buscando por música de qualidade, além de toda a educaão e cultura. Jamais música tosca, como a feita em EUA e Brasil, teria algum sucesso lá. A Itália é a terra do requinte, seja na música, no amor, na comida e em tudo. E eles nao param de produzir e consumir novas bandas, calcadas no seu passado heróico, da década de 70! Panther & C. não são recém-chegados, mas não tão conhecidos quanto merecem. Com a estréia de 2015, "L'Epoca Di Un Altro", eles já definiram um ponto de exclamação, e o segundo álbum lançado na Black Widow Records mostra que, com a primeira vez, o pó estava longe de terminar. A banda refinou um pouco seu som e oferece com "Il Giusto Equilibrio" uma delicadeza para os fãs de retroprog. Sim este termo justifica e é o que eles fazem aqui. Apesar da banda ter nome em inglês, sua música é toda feita na língua nativa. A Panther & C. oferece composições melódicas com passagens complexas entrelaçadas de forma inteligente. Em longas excursões instrumentais, o violão e as teclas harmonizam lindamente um com o outro. São 5 eternas faixas, 3 delas com mais de dez minutos de puro requinte e deleite! RS – 9,0 TRACK LIST |
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MOUTH OF CLAY
Darkened Sun Black Widow Records – imp. Nem só de bandas italianas vive a Black Widow. Hawkan Englund vem da Suécia lançou tempos atrás o álbum Headin For The Sun para sua nova banda Kee Man Hawk. E agora outro novo disco de sua antiga banda Mouth Of Clay. A música em "Dark Sun" é antiga, assim como muitas das faixas são dos álbuns "Colors Of Utopia", "A New Beginning" e "What Have You Got Loose?". - Tudo apareceu no início dos anos 2000 de forma independente. Demorou alguns anos para que uma gravadora finalmente cuidasse do assunto e trouxesse o presente no mercado. O Hard Rock com ingredientes psicodélicos dominam o disco e esta empreitada. Começa com "Made Of Lead" apenas para que você sinta o golpe total na campainha e não pode esperar para ouvir o que o álbum ainda traz. Uma introdução de Wah Wah vomita dos alto-falantes e a vocalista de apoio Thilde dá maravilhosos acentos vocais de apoio. Já com John Lindholm, há um segundo convidado, que garante com seu Hammond as maravilhosas rajadas. Afinal, asno 70 sem Hammond, não existe. Hawkan Englund é um excelente guitarrista pode ser encontrado em todas as revistas dele. Seja a guitarra clássica ou a contrapartida do slide, o homem pode fazê-lo. Como aconteceu com Kee Man Hawk , ele foi auxiliado por um segundo guitarrista que também usou o microfone. Outra analogia com o cantor / guitarrista de Kee Man Hawk é a incrível voz de Jocke Eriksson, com influência de tudo o que possa ser origem de Stoner, como Ozzy e Gillan. O CD é duplo, com material de alto nível de qualidade, sme muitas músicas longas! Obrigatório! RS – 9,5 TRACK LIST: CD2 LINE UP: |
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MAGIA NERA
L’Ultima Danza Di Ophelia Black Widow Records – imp. O Occult Rock, tão em voga nos dias de hoje e que tomou proporções dantescas depois do sucesso do Ghost BC, começou nos anos 60 e ganhou força nos anos 70. Se de um lado, cativou fãs, do outro afastou puritanos. Seu Hard Rock cheio de psicodelia e lisergia, lembra muito as bandas inglesas setentistas, como Deep Purple, Uriah Heep e um pouquinho de Sabbath. Só um pouco, pois apesar destes elementos, passam distantes do Stoner. Inclusive, fazem um cover de Gypsy, do próprio UH. L’Ultima Danza Di Ophelia é uma bela jornada na cultura e lendas do Dark Rock, um mergulho nas tramas escuras e místicas. A obscuridade contada pelo contador de histórias Emilio Farro vai do hard rock ao progressivo escuro, com nuances gritty que, precisamente, reportam à banda britânica histórica: um som que encontra vida nova graças à guitarra de Bruno Cencetti, as chaves de marfim de Andrea Foce, baixo de Lello Accardo e as peles espancadas por Pino Fontana. Na escuridão de uma mansão, entre as colinas que dividem a Liguria da Toscana, este antigo ritual sabático é celebrado com o início dedicado a Ofélia, seguido pelo riff do esplêndido e obscuro Il Passo Del Lupo, em La Strega Del Lago (a bruxa do lago, em português) e a música de La Tredicesima Luna. O disco tem 5 faixas, sendo a quinta uma suíte dividida em 4 partes. Para fãs deste estilo, só nos resta dizer: Bravo! Bravíssimo! RC – 10 TRACK LIST LP: TRACK LIST CD: LINE UP: |
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MONKEY DIET Inner Gobi Black Widow Records – imp. Aqui temos mais um bom pedaço de rock progressivo e psicodélico com um nome esquisito (macaco dietético), uma capa bem louca e um som bem melódico para o estilo. A Itália produz todos os tipos de Progressivo, desde os mais tradicionais e classudos, até o mais melódicos e acessíveis. É o segundo caso que temos aqui. Aliás, a velha bota produz bandas que hoje fica difícil rotular, se só progressivo ou psych ou ambos. Já o prog inglês. Não tem essa psicodelia, apesar das viagens. Mas o selo Black Widow Records atesta material de qualidade! Foi só depois da terceira peça que a música começou a se juntar em minha mente e fazer algum tipo de sentido. Enquanto o violão entra em erupção infinitamente com sequências de acordes de staccato, riffs finos, trinados e rajadas pesadas, o baixo todo o tempo envolve-se em uma série de pistas de jazz lindamente melódicas estruturadas, mas estas são realizadas estranhamente à tona e quase nunca do violão. A banda tenta inovar e tenta ser criativa, e tem boas ideias, mas poderia ser melhor. Nenhuma faixa se destaca, pois todas soam homogêneas, apesar dos diversos estilos apresentados. Recomendado para quem quer conhecer todas as bandas do selo! RS – 8,0 TRACK LIST: LINE-UP: |
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PHOENIX AGAIN
Unexplored Black Widow Records – imp. A história desta banda italiana remonta ao início dos anos 80, mas o álbum de estréia saiu em 2011, e agora é o terceiro álbum lançado. Um novo conhecido para mim e muito agradável. Neo prog não é um subgênero muito típico na Itália, menos ainda na Black Widow Records. Para começar, eles são instrumentalmente orientados, e a atmosfera está mais próxima dos anos setenta do que dos anos oitenta e além. Atire o primeiro CD quem ouvir um disco sem soar setentista do selo! Como nada me atingiu, continuemos. Unexplored contém oito faixas, apenas duas delas com letras; 'That Day Will Come' é colocado logo no início. Depois do pequeno clichê rápido instrumental intro o tempo diminui e as letras escassas são cantadas por todo o sexteto em unisono. A faixa seguinte, 'Silver', com alguns cantinhos de "lie-la-lie-lie-lie", vem 70 ao extremo, exceto que há mais teclados. Há também elementos ligeiramente mais pesados, e a agitada quarta faixa 'Whiskey' grudenta e interessante, mas é bem seguida por uma breve e romântica balada instrumental estrelando violão. 'Valle della Luna' é a mais longa e progride sem pressa. Bom violão novamente, e muito solo para guitarras e teclados orgasmáticos. 'To Be Afraid - Ansia' é a outra música vocal. Com quase sete minutos de duração, esta faixa também cresce instrumentalmente. Melodias fortes e emocionais. O álbum chega a um final harmônico com o 'Grande Evento' pacífico e edificante. Ah, agora eu noto que há uma faixa extra escondida, uma pequena vinheta acústica. Lembrou muito o Camel e essa alternância em faixas instrumentais e vocais lhe convidam a tomar um belo vinho italiano e desfrutar cada acorde feito com carinho! RS – 8,5 Songs / Tracks Listing Line-up / Musicians |
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LEGIONEM
Ipse Venena Bibas Black Widow Records – imp. Misteriosa e fascinante banda Legionem, um trio de exorcistas doom da província de Siena, na estréia de Black Widow com este excelente trabalho focado em um clássico doom metal e nuances rituais intrigantes. Sim, a Black Widow é a casa do Prog, do Psych e também do Doom. Toda música setentista e obscura passa pela Black Widow. É muito antiga a abordagem do gênero para o grupo toscano, que por título usa a frase latina Ipse Venena Bibas (você bebe os venenos mesmo) inserida em um ritual exorcista, e que abre o álbum um ato da bíblia. Com estes pressupostos Magister Notte VIII (vocal, baixo e teclados), Monk From the Terror Cathedral (guitarra) e La Rosa Di Satana (bateria e vocais) criam um trabalho evocativo, talvez um pouco retro para os padrões de hoje, mas certamente fascinante. Doom sem a grosseria do Black Metal. Progressivo, sem os exageros e pompas. Legionem segue os passos bem-sucedidos seguindo a cartilha dos antepassados Pentagram e o patrício Death SS. Aliás, não sei porque o Death SS não está na Black Widow, pois eles só lançam discos por gravadoras desinteressadas e incompetentes. Ipse Venena Bibas parece entrar em um mundo paralelo, cercado pelas cores desbotadas do encantador arcano, antigas crenças e posses demoníacas descritas a eles tempo, mesmo na tela grande. Não esqueçamos que filmes antigos de terror, a maioria deles eram italianos, isso encanta a terra da bota. Nenhum destaque, pois TODAS as faixas são excelentes. Estamos diante de um artefacto perfeito! RC – 10 Tracklist Magister Notte VIII – Vocals, Bass, Keyboards Monk From The Terror Cathedral – Guitars La Rosa Di Satana – Drums, Backing Vocals |
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JANARA
La Janara Black Widow Records – imp. O selo genovês Black Widow, que tem sido um porta-voz por muitos anos, nos apresentou este projeto vindo de Irpinia chamado La Janara, criatura lendária daqueles lugares que, como muitos outros lugares espalhados pela península italiana, são acompanhadas de histórias misteriosas passadas por gerações. Detalhe: fui pesquisar sobre a cidade e uma de suas comidas típicas é uma mussarela recheada, igual as vendidas no Mercado central de SP. Em La Janara, a música é um belo e fascinante exemplo do heavy metal, cheio de sombras Dark e progressivas, em consonância com uma tradição nacional consolidada, além do fato de ser respeitado no exterior e ignorado em nosso país, apesar de presentes no novo milênio ainda ótima música. A linha tênue que os separa do Doom, do Heavy, do Prog e do Occult, aqui é cortada. Acompanhada pela voz da feiticeira Raffaella Cangero (que também foi convidada no último álbum da Ecnephias), a música do grupo Irpino nos rodeia e nos transporta pelas montanhas, num espaço onde fogueiras, bruxas, fantasmas e todas as criaturas do mundo oculto e místico tiram sarro dos homens: as sonoridades se combinam com os textos em italiano criando uma aura de mistério, graças também às atmosferas sombrias do autor, sacrilégio mas refinado, entre bandos metálicos, ritmos condenáveis e lindos caprichos folclóricos acústica. Aqui eles levam a verdadeira Streggeria ao extremo, vivenciam isso, não cantam apenas, mas invocam. Requiem é um ritual a parte! E não restam dúvidas que Raffaella Cangero é o grande destaque aqui! RC – 9,0 Tracklist Line-up |
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ELECTRIC SWAN
Windblown Black Widow Records – imp. A Black Widow Records (não vamos nos cansar de enaltecer este mítico e histórico selo), rótulo genovês histórico e um grampo para os amantes do hard rock e progressivo, dispara este belo trabalho, o terceiro da Electric Swan do guitarrista Lucio "Swan" Calegari, após a estréia do mesmo nome agora lançou uma dúzia ou mais anos atrás e o anterior Swirl In Gravity 2012, o primeiro álbum sob o selo Ligurian. Ainda bem que voltaram para a VERDADEIRA CAISA DO PROGRESSIVO E DO DOOM. A partir daqui começamos a contar em poucas linhas a jornada nas asas do cisne elétrico, um vôo de sessenta minutos de duração, onde o hard rock é encapotado em psicodélico e funky, deixando sem fôlego como se fosse um passeio virtual na montanha-russa do rock. Nem precisa dizer que os anos 70 abundam aqui. Ficamos hipnotizados pelo talento de Monica Sardella, dando um charme especial, e também destaque para a cozinha formada por uma seção rítmica que se encarrega da estrutura das músicas com uma surpreendente variedade de estilos (baixo Vincenzo Ferrari e Alessandro Fantasia na bateria). De cara, você vai destacar e curtir primeiro as covers de Sin's A Good Man's Brother (Grand Funk Railroad), Midnight (T.Rex) e If I'm In Luck The Might Get Picked Up (Betty Davis), pois realmente destoam das demais, mas com mais ouvidas, você irá entender a banda e achar outros destaques como o poderoso hard rock de Leaves, dividido em dois por um interlúdio de funk, o instrumental Beautiful Bastard , sete minutos de delirium rock com o saxofonista Simone Battaglia e o emocionante Here Is Nowhere, balada sangrando blues reforçada pela extraordinária interpretação de Monica Sardella, influência de Janis Joplin nata. A banda não vai mudar o rumo da música, mas vai agradar a quem tem bom gosto de verdade! RS – 8,0 Tracklist Line-up Special guests: |
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BLUE DAWN Edge Of Chaos Black Widow Records – imp. Aqui temos mais um trabalho fascinante e consistente lançado pela Black Widow (viúva negra). Após a estreia em 2011 com Blue Dawn, e o considerável Cycle Of Pain de 2013 chega agora, em 2017, para a banda genovesa o esperado Edge Of Chaos, que mais do que ser uma confirmação é um verdadeiro salto de qualidade. As onze faixas contidas neste último esforço são basicamente o resultado da experiência adquirida com os dois primeiros trabalhos que projetam a banda em um horizonte sonoro que é muito mais agradável. Produzido por Freddy Delrio da Death SS e Matteo Ricci, antigo Malombra, diz muito sobre como essa banda pretende crescer. Tudo se move em nome de um Doom metal de grande alcance, mesmo que não lhe falte um pouco de fôlego oculto e não possa ser considerado de outro modo a evolução do som da banda genovesa. E se a música de Blue Dawn sempre esteve no equilíbrio entre dark doom e um hard prog inglês, neste novo trabalho a banda também foi capaz de adicionar aquelas atmosferas de dark wave que distinguem Edge Of Chaos. A banda se esforça ao máximo e melhora visivelmente a cada disco e atingiu a sua maturidade, agora falta crescer dentro do Underground e concorrer com bandas do mesmo selo e de seu país, e quem sabe agora cheguem no Brasil. O fato de o disco ser heterogêneo é uam faca de dois gumes, pode ser bom ou não. Mas acertam mais do que erram, recomendado. RC – 8,0 TRACK LIST: The presence (F. Delirio) Sex(under a shell) (E. Lanciaprima) The perfect me (A. Martino/E. Lanciaprima/J.M. Jason) Serpent's tongue (J.M. Jason/E. Lanciaprima) Dancing on the edge of chaos (A. Martino/E. Lanciaprima) Wandering mist (J.M. Jason) Black Trees (A. Martino/E. Lanciaprima) Burst of life (E. Lanciaprima/A. Martino) Sorrows of the moon (Ain/Warrior) Baal' s demise (E. Lanciaprima) Unwanted love (E. Lanciaprima/A. Martino) - cd only bonus track Blue Dawn: Monica Santo - vocals Enrico Lanciaprima - bass and vocals Andrea "Marty" Martino - rhythm and lead guitar Andrea Di Martino - drums Additional musicians: James Maximilian Jason - keyboards and synthesizers, vocals on Sorrows of the moon Caesar Remain - lead guitar on songs 2,3,4,5,7,8,11 Roberto Nunzio Trabona - saxophone Marcella Di Marco - backing vocals on Sex(under a shell), vocals on Baal' s demise Very special guests: Freddy Delirio - keyboards and synthesizers on The presence Matteo Ricci - lead guitar on Baal' s demise |
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DESERT WIZARDS
Beyond The gate Of The Cosmic Kingdom Black Widow Records – imp. Anos 70 total, aquela virada chapada dos 60 para o 70, saca? Psicodélico é a mãe! Hoje vamos dizer "música vintage" ou "datado", por isso, parece em um primeiro ouvir o trabalho do nosso, mais precisamente a sofisticação vintage é realmente interessante. Todos os amantes do Rock dos anos 60 ou da lisérgica dos anos 70, encontrarão aqui. Você ouve e se pergunta, por que não toca na Kiss FM? Por que não tiveram uma gravadora Major por trás há 40 anos atrás? Astral Master abre e estamos diante de quase um Space Rock, sem o lado Progressivo aflorado, é claro, com suas guitarras distorcidas. Dogstar, que de uma introspecção etérea flui para um disco liderado por um órgão digno. Irresistível Born Loser, verdadeiro hard rock quase Sabbath. Por outro lado, os dez minutos do Red Sun estão aí para confirmar. E assim segue o disco, com influências de Greatful Dead (você jura que Jerry Garcia vai entrar a qualquer momento). Motociclistas do Brasil varonil: parem de ouvir as mesmas coisas e vão atrás de bandas que estão atrás de vocês! RC – 8,5 TRACK LIST: Marco Mambelli - Vox/Bass/Sinth |