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IMPALED NAZARENE
Pro Patria Finlandia
The End – imp.

Após a morte de um integrante seu, a amaldiçoada (nos dois sentidos) banda finlandesa de Black Metal volta com um dos melhores discos de sua carreira. Além das costumeiras blasfêmias e influência Punk Rock (por isso eles trazem bastante de Sodom em sua sonoridade), a banda faz um disco patriota. São 14 faixas com destaque para Goat Sodomy, Psykosis e I Wage War. As músicas são parecidas, quase iguais entre si, o que por um lado é bom, pois é só porradaria do começo ao fim! JCB – 8,5

UNLIGHT
Inferno
Heavy Horses – imp.

Black Metal tradicional, feito como nos anos 80, como Venom, Sodom e Celtic Frost faziam! Cronos, Tom Warrior e Tom Angelripper devem estar orgulhosos agora! De longe eles se parecem com as bandas nórdicas dos anos 90! Já começa que a primeira faixa é uma faixa de verdade, sem aquelas introduções esdrúxulas muitas vezes postas pelas bandas noventistas. As guitarras são puro Heavy Metal, vocais urrados, mas não guturais nem gritados (não que isso seja bom ou ruim, mas é a proposta dos caras) e melodias satânicas sim! Faixas como Possessed, I Believe In Satan e Pure Angelblood além de clássicos, em seus títulos remete aquela “ingenuidade” das bandas citadas! Excelente! JCB – 8,5
info@heavyhorsesrecords.de
unlight@unlight.org

PANTHEON I
Atrocity Divine
World Chaos – imp.

O selo japonês World Chaos lança poucos discos em relação aos seus concorrentes, mas todos eles são escolhidos a dedo! Aqui, mais um caso: o Pantheon I. Só não dá para entender como uma banda (boa) da Noruega só conseguiu assinar com um selo do Japão. A banda faz um Black Metal Atmosférico viajante, pesado e maléfico, como seus maiores pesadelos. Este projeto é formado por membros das bandas 1349 e Sarkom. Boa pedida. RC – 7,0

DEMOLISH
Remembering The Cabalisticae Laments
American Line Prods – imp.

O estilo da banda pode ser classificado como quase qualquer outro que você queira dentro do Metal Extremo, mas a linha principal quando se junta tudo é o Black Metal. Lento, com teclados tétricos a atmosféricos o tempo todo, cadencia Doom, aura Gothic, partes sinfônicas, enfim, tudo isso, envolto numa atmosfera maligna, mórbida, fria e macabra! A melancolia rola solta em Bird’s Homesick, Lunar Blaze e Withered Skin! Recomendado para quem gosta em suma de Metal mórbido, melancólico, nebuloso, frio, chuvoso, pluvial e tétrico, acima de qualquer coisa. JCB – 8,0

BREATH OF SORROWS
Through Darkness To Battle I Ride
Wraith Productions – imp.

Banda de Black Metal tosco, cru, ríspido e ignorante. Produção tosca (parece uma demo-tape) como nos primórdios dos anos 90 na Noruega, mal tocado, mal gravado e com músicas pouco marcantes. Fazer Black Metal nesta condição, como as bandas Escandinavas faziam na década passada por falta de conhecimento e de recursos é uma coisa (tanto que com o tempo, aprenderam a tocar e a gravar) agora fazer de propósito para posar de Underground, fica forçado! RC – 6,5
ENOCHIAN CRESCENT
The Black Church Psalmbook
Woodcut – imp.

Black Metal finlandês no melhor estilo Impaled Nazarene, Beherit e algo de Barathrum. Desgraceira, podridão, sujeira, peso, agressividade e satanismo ao extremo levado a cabo por este quinteto que usa máscaras horrendas (seriam o Slipknot do Black Metal) e ridículas. Das nove faixas, destaques para Ghost Of Saturn e Black Church. Eles apenas deveriam tomar mais cuidado com o que estão brincando, só isso. RC – 7,0
woodcut@promotion.inet.fi
NORTT
Gudsvargt
Die Hard – imp.

Mais um disco desta tradicional banda na cena Black. Sabe como é o som do Nortt? Melancólico, depressivo, atmosférico, ambiente, avant-garde, atmosférico, celestial, infernal. Não existem vocais, apenas sussurros que lembram um grilo, som viajante e faixas muito parecidas, mas que são a trilha sonora para qualquer clima de horror que um dia você passe na sua vida. Por isso, não há destaques, mas faixas como Doden, Glemt, De Dodes Kor e Nattetale são as mais calafriantes. RC – 7,0
BALROG
Bestial Satanic Terror
Holy – imp.

Muitas bandas de Black têm se tornado caricaturas de si mesmo e do próprio estilo, quase se tornando um gibi. O Balrog é mais uma destas milhares de bandas de Black Metal que aparecem e desaparecerão. Com algo de Death e com rótulo de Unholy Black Metal, a banda tenta agradar fãs de Marduk, Dark Funeral, Behemoth e por aí vai. Apenas isso. RC – 7,0
BORNHOLM
On The Way Of The Hunting Moon
Melancholia – imp.

Este duo batizado de Bornholm oferece em On The Way Of The Hunting Moon o melhor do Black Metal nórdico, apesar da banda ser húngara. Astaroth e Vlad (mais um? Ta faltando originalidade na hora de se batizarem com pseudônimos) fazem aquele Black um pouco melódico e bastante épico, revivendo os melhores momentos do Satyricon e Bathory. O país de origem da banda ajuda a dar um ar mais original (á música) e das seis longas faixas, destaques para Acheron e The Age Of Death, Blood And Iron. RC – 8,0
ORAKLE
Uni Aux Cimes
Melancholia – imp.

Com dez anos de estrada, a banda lança agora apenas seu debut. A demora parece que não fez tão bem, visto que, seu Black Metal Melódico e Technical está fora de época, pois os baluartes do estilo (Dimmu Borgir, entre outros) já evoluíram neste estilo a muito tempo. Apesar de citar como influências bandas como Emperor, Arcturus e Opeth, passa longe da maestria destes mestres. RC – 6,0
BLACK ANGEL
From The Darkness
Ketzer – imp.

O anjo negro surgiu no Peru, fazendo um Black Metal raivoso, e a banda é do peru! Tirando o trocadilho sem graça, vamos falar sério. Quem conhece um pouco a cena mundial, sabe que cada país e região têm suas particularidades e isso reflete na música. No caso dos países andinos, suas bandas são odientas e rancorosas, poucas bandas no mundo atingem esse grau de intolerância. Talvez uma forma de botar pra fora toda a angustia de ser de um país pobre, governado por presidentes irresponsáveis e populistas (veja o caso de quase todos os chefes de Estado e governo da Latino América), de ser geograficamente desfavorecidos, economicamente esmagados pelo imperialismo norte-americano, um povo nativo oprimido e dizimado pela ocupação espanhola e ter seu glorioso passado esmagado por esta nefasta invasão que acabou com a cultura Inca, Maia e Asteca (cada um com seu país de origem). Muitas das vezes, as bandas são até ruins, como é o caso aqui, mas sua música é feita com tanta emoção e dedicação que merece todo nosso apoio! Apoiar o Underground também é entender a procedência e origem de onde uma banda vem! JCB – 7,0
SADIZTIK IMPALER
Sadiztik Syonan-To Supremacy
Ketzer – imp.

Outro caso igual ao do Black Angel, que de tão grave, que os caras devem ter vergonha de mencionar a sua pátria. Nem no CD, nem no release, nem no site você descobre o país deles, apenas falam da distribuição de 66 tapes na América do Sul e de ter participado de uma coletânea e um selo de Singapura. Das sete faixas de um Black raivoso também, destaques para Black Fucking Metal e Rides Ov Perversion. A produção é barata e o som é até ingênuo, mas feito com tanta garra e devoção que vale uma checada e dar uma força para os caras. Afinal, é fácil você gravar um bom disco na Finlândia, Alemanha, Suécia, Noruega, mas vai fazer isso nos Andes! JCB – 7,0
OBTEST
Iš Kartos I Karta
Ledo Takas – imp.

Heathen War Heavy Metal. Melhor dizendo, é Black Metal mesmo, só que com o acento mais War Metal mesmo. A banda é da Lituânia e canta em seu idioma natal, ou seja, alem de você não entender nada, a língua não casa com o estilo. Tudo bem que, Death e Black quase nunca se entende nada mesmo, mas aqui você fica até com medo do que os caras possa estar falando. As músicas são legais, mas é mais um caso clássico em que o idioma estraga as músicas.
RC – 6,0

ANCIENT RITES
Rubicon
Season Of Mist – imp.

Com muita honra recebo em mãos enfim um disco novo do Ancient Rites, uma das mais cultuadas bandas de Black Metal da atualidade! Vindos da improvável Bélgica (que revelou de grande expressão no Metal Extremo o Enthroned), o Ancient Rites faz um dos melhores álbuns de Metal negro do ano! Crusade abre numa introdução gélida e macabra, como deve ser, quando há alguma intro, e não apenas ventos e ouivos. Templar vem num Black mortífero, com vocal cruel e impiedoso a cargo de Gunther Theys (o AR é uma das poucas bandas de Black a abrir mão dos pseudônimos). Thermopylae as melodias pagãs vem à tona, acrescida de poucos vocais líricos femininos, e alguns limpos masculinos, mas ainda Black! A faixa-título possui uma riferama à lá anos 80 e Invictus consegue soar melódica, tétrica e entrônica, mesmo com teclados discretos. Sim, eles existem, mas moderados e mais para criar um clima e fazer cama para os demais instrumentos do que estar na cara. Aliás, usar teclados demais ou de menos ou nem sequer usá-los no Black Metal não é problema em questão. Mas sim, saber usá-los de forma adequada àquilo que as composições pedem. Nem tanto ao céu, nem tanto à Terra. Ou melhor, nem tanto ao Abyss, nem tanto à Meggido. A dobradinha Ypres e Galilean vai agradar em cheio os fãs de Viking e Pagan Metal também, por suas melodias melancólicas e épicas. Mais um grande disco e parece que, até no Black Metal, 2006 será melhor do que 2005. JCB – 9,0

CARPATHIAN FOREST
Fuck You All!!!!
Season Of Mist – imp.

E a Noruega continua mandando no cenário Black Metal mundial. Poucas cenas dentro do Rock e do mundo metálico persistem no tempo com a mesma qualidade e se mantendo em crescimento. As bandas antigas continuam a toda e as novas, não param de surgir. O Carpathian Forest começou suas atividades em 90 e atravessou o tempo lançando demos e EP’s festejados no Underground, peças procuradíssimas pelos mais atentos na cena do Metal negro nórdico. Apenas em 98 lança seu debut Black Shining Leather, ou seja, ela ralou muito até chegar no primeiro disco. Por isso a segurança e o conhecimento de causa desta grande horda. O CF não é uma banda e um home só, nem uma banda só de estúdio (situações recorrentes no Black norueguês), ou seja, é uma banda de verdade, que toca ao vivo e que, como é tradicional na cena norueguesa também, tem integrantes que tocam em outras bandas também. O batera A. Kobro também é do In Woods. O guitar Tchort, tocou no Emperor e hoje está no Green Carnation, e por aí vai. Fuck You All!!!! é o novo petardo, Black Metal crú, ríspido, sujo, nefasto, direto, seco, satânico ao extremo e negro em todos os sentidos! São dez faixas, de títulos longos, sem introdução com ventinhos e barulinhos bestas, sendo a primeira Vi Apner Porten Til Helvete a única em norueguês, mantendo a tradição. As outras, em inglês, vão se sucedendo odes após odes, como Submit To Satan!!! e Diabolism (The Seed And The Sower), por exemplo! Encerrando com Shut Up, There Is No Excuse To Live… Quem aí vai querer discordar depois de ouvir Fuck You All!!!! Inteiro? JCB – 9,0
pellet@season-of-mist.com

MIRZADEH
The Creatures Of Leviatar
Red Stream – imp.
Cara, que achado que é essa banda aqui! A priori é Black Metal Sinfônico (ou Melódico, como queiram) e ponto. Quando escutei a primeira vez, achei ser mais uma banda apenas de um estilo desgastado. Quando ouvi pela segunda vez mais atentamente, me impressionei! Não é nada de outro mundo, mas é uma puta banda, que pode dar uma refrescância à este estilo, repito, desgastado. Não se engane pela capa nem pelo logotipo, que parece ser de uma banda de Gothic, Pagan ou até Power Melódico (ela lembra muito o padrão das bandas francesas da Brennus, como o Seyminhol, quase igual!). O seu Black (é Black Metal sim senhor (a)) é criativo, talentoso, virtusoso e versátil! Quem não gosta de teclados, vai querer passar longe, pois a tecladeira rola solta! E para quem gosta de teclados, mas rejeita muitas bandas por soarem enjoativas, vão gamar com The Creatures Of Leviatar. As guitarras são puro Heavy Metal Tradicional e os vocais, típicos Black, rasgados e gritados, alternados ora por guturais à Dani Filth. A atmosfera é gótica, malévola, fria, densa, algo medieval. Temos ainda poucas coisas de Doom e alguma influência de Death é notada também. Sem faixas de destaque, The Creatures Of Leviatar é para se ouvir do começo ao fim! Fãs de Barathrum, Twin Of Obscenity e Old Man’s Child, mais um grande nome para sua Blackteca! JCB – 9,0

EVOHE
Tellus Mater True Black Metal
Adipocere – imp.

Outra banda da Adipocere da França, formada por Abssyd (guitars/vocals), Furthass (guitars/vocals), Dalgrin (bass/vocals) e Oldar (drums). Nas oito faixas: Through The Eyes Of The Sky I See, Drawn In Fire, Frozen Fate, Terin’na, Tellus Mater, In Crowned Places, Rotten Angel e Nighta banda faz um Black Metal obscuro e caótico. A atmosfera é negra, e há alternância entre vocais guturais e limpos. Mais um bom nome para você! RC – 8,0

ANIMUS HERILIS
Recipere Ferum True Black Metal
Adipocere – imp.

A banda francesa é formada por: Daalbirith (guitar), Chaos Butcher (bass), Dagons (vocals) e Nisroch (drums). Durante  quarenta e cinco minutos, a banda faz Raw Black Metal (cru mesmo), só que com afinação baixa. O álbum contém oito faixas, com destaques para: L’autre Monde, Pantin De Dieu, Lês Ombres Du Passe, e Corpus Christii. Ou seja, deu pra perceber o tom nacionalista, pois cantam em sua língua natal. Apesar da produção ter deixado o som embolado, será de grande avalia para os Blackmetalers que curtem a proposta mais Underground, e é isto que este artefato mostra a que veio, por mais essa maldita horda! RC – 8,0

DESTINITY
Synthetic Existence Thrashened Extrem Music
Adipocere – imp.

A banda aqui em questão pratica um Symphonic Black Metal. Apesar de a onda sinfônica ter passado e até ter cansado um pouco, desgastando um estilo a exaustão que, um dia, foi a grande novidade no final da década passada. A intro At The End é de dar arrepios, para em seguida o massacre começar com In Nuclear Light. Os teclados aparecem e até enjoam um pouco, e aí começa a veia Dimmu Borgir influenciando demais a banda. Até pelo título do disco, seguem a linha do DB com nomes dantescos, complexos, compostos e hediondos. Outro destaque é Evolution: Devilution. Fãs de DB, na falta de um disco novo deles, aprecie o Destinity. RC – 7,5

CALVARIUM
Assaulting The Divine
Dynamic Arts – imp.

O bom Valvarium lança este EP com apenas quatro faixas, sendo seu único defeito. Seu Black Death é avassalador, e os quatro opus se destacam The Dark Blessed Elite e Through The Scars Of Selfmutilation. Esperamos o seu segundo disco cheio! RC – 8,0

CREST OF DARKNESS
Evil Knows Evil
My Kingdom Music – imp.

Este é o novo disco dos noruegueses Crest Of Darkness, que regressam após três anos de silêncio com o seu potente Black Metal extremo. No começo, pensei ser uma banda de Gothic Metal, pelo visual, capa, nome da banda, encarte, etc. A banda, que tem uma veia gótica, é mórbida e melancólica, mas ainda assim Black extrema e agressiva! RC – 7,5

CORPUS CHRISTII
The Torment Continues
Undercover – imp.

Black Metal Satânico, assim está descrito no release. Tem horas em que as gravadoras viajam tanto que cometem estas heresias e redundâncias. Porra, Black Metal satânico? Alguém aí conhece alguma banda de Black Metal cristã, budista, judaica, muçulmana, espírita, Seicho-no-ie? O nome também só deve ser uma referência à blasfêmia, pois não é possível! A formação é composta por Necromorbus e Horrendus! Horrendus é isso aqui! Porra JCB, tu só pega as coisas boas para resenhar, e me manda estas ostras aqui? Nem nota vou dar pra isso aqui, se você ou o webmaster Wladimir colocar nota onde não dei, nunca mais resenho estas tranqueiras! RC (Nota do E. – só de sacanagem, nota 5,0)

VARGSANG
Throne Of The Forgotten
Undercover – imp.

Black Metal odioso, assim é o Vargsang, ao contrário do que seu nome possa sugerir ser uma banda Pagan ou Viking. As temáticas até que aparecem aqui com algumas menções, mas o negócio é porradaria pura, com muito ódio, rancor, mágoa e putridão! E a gravadora em seu release avisa: entrevistas NÃO são bem-vindas! Então problema deles! RC – 6,0

THE PROJECT HATE
MCMXCIX
Treeman Recordings – imp.

Grande revelação! A banda prima por misturar vários estilos do Metal extremo, o principal é o Black. Vocais guturais mesclados com vocais líricos femininos, lembrando em muitos momentos o After Forever no começo. A voz feminina, é quase igual a de Floor Jansen e algumas faixas como The Bleeding Eyes Of A Breeding Whore e Resurrected For Massive Torture são tétricas! JCB – 8,0

ABSU
Mithological Occult Metal 1991-2001
The End Records – imp.

Esta grande banda da cena Black Metal sempre teve um jeito peculiar, místico, e único de fazer sua a música, rotulada como Mythological Occult Metal acertadamente. Sim, pois a banda abrange temas mitológicos com um quê épico, e mais do que ser satanista ou anti-cristã, tem uma abordagem e uma aura ocultista. Esta coletânea dupla comemora 15 anos de existência e cinco discos lançados pela Osmose, e é difícil citar faixas de destaque, pois se todos os seus discos são relevantes, imagine os melhores momentos deles reunidos! Ok, sei que dar uma nota 10 para uma banda dessa numa coletânea desta é até covardia, mas que posso fazer? Corra atrás do seu com urgência urgentíssima! JCB – 10

TYRANT
Grimoires
World Chaos – imp.
Tyrant é uma banda japonesa, que começou com o lado primitivo do Black Metal e hoje quer soar como o Dimmu Borgir, com muitos teclados. Neste caso, a transição não funcionou. A arte gráfica do álbum é linda, como quase tudo que a World Chãos lança. Só isso. RC – 6,0

THE HERETIC
Gospel Songs In E Minor
Xtreem Music – imp.

A banda espanhola faz o chamado Black Metal Sinfônico, estilo em decadência nas camadas maiores, mas nas mais Underground’s, ainda persiste. A banda é tão fria que parece ter vinda da Alemanha ou da Noruega. Das nove faixas, destaques para Chimera, Today, a macabra Ashamed e a tétrica The Day Of The Lord. Confira. RC – 8,0

VORKREIST
Sublimation xxiA
Xtreem Music – imp.

A gravadora espanhola solta mais um petardo. O Vorkreist faz um Old School Satanic Death Black (ao menos um caso de rótulos extensos, mas que cabem ao que a banda faz e de bom senso também). A banda é francesa e neste segundo CD, com nove faixas, temos como destaques Thy Death Divine, Sodogma (excelente trocadilho) e VKT Konklave). RC – 8,0

UTUK XUL
Goat Of The Black Possession
Displeased – imp.

Mais uma banda colombiana com mais de 10 anos fazendo Black Death Metal. Snake Of The Abyss é a maior do disco com mais de onze minutos, Visions Of The Fire, The Ancient God Of  The Light, Allax Xul e a faixa-título sao os destaques desta boa banda. Satanic Holocaustic Black Metal neles! RC – 7,0

UNHOLY MATRIMONY
Misologie
Melancholia – imp.

Este selo francês também despeja é especialista em bandas nativas e o Unholy Matrimony é mais um projeto de um homem só, Vladimir (não, não é o nosso webmaster). Vlad, para os mais íntimos, ja tocou adiante em outros projetos menores ainda, como Weeping Birthm Accurst Journey, Mirrorthrone e Deafening Loneliness. Neste aqui, temos apenas Black Metal egocêntrico neste segundo disco. RC – 7,0

GRAVEN
The Shadows Eternall Call
Undercover – imp.

Puro Black Metal nórdico, apesar da banda ser alemã. São 37 minutos em 8 faixas, ou seja, alem delas não serem tão longas assim, o disco é até que curto. Destaques para Horde Of Wolves, The Glorious End, Lords Of The Winter e a assassina From A Distant Past! Pouco a se falar e muito a se ouvir! RC – 7,5

KARSTEN HAMRE
Broken Whispers
FTE – imp.

Dark Ambient é o que faz esta estranha banda, que leva o nome de seu mentor. Karsten Hamre, já liderou outros projetos como Penitent, Veiled, Allusions e Arcane Art. Atmosferas minimalistas marcam Broken Whispers. Se você é fã, abraça a idéia! RC – 6,0

ORDO TYRANNIS
Vasa Inquitatis
FTE – imp.

Black Metal feito por encantamento e qualquer coisa de magia que o valha. Neste trabalho místico de um homem só, Saint Of Gravediggers, apesar disso tudo, fez em Vasa Inquitatis um trabalho cruel, ríspido e sem misericórida. Nada além disso. RC – 6,5

DARVULIA
L'Alliance Des Venins
Battlesk’rs – imp.

Grim Black Metal. Que diabos é isso? Não sei também, mas o que importa que temos um bom disco de Black, poderoso, irracional, pútrido, furioso, cabuloso. Este segundo álbum desta banda francesa (país que tenta emplacar bandas de Metal estremo – em quantidade, tem muitas, em qualidade, poucas) trás alguma coisa boa, nada de mais, mas um bom nome para a sua Blackteca, RC – 7,5

KALMAH
The Black Waltz
Spinefarm – imp.
Black Metal com toques melódicos, mas com muita brutalidade. Esta banda já foi da Century Media e já teve até disco lançado no Brasil. Agora, voltam para a label de origem e de seu país, a Finlândia. Quando eles estavam na CMR, o estilo estava no auge, coisa que não ocorre mais. E a banda, que surgiu como uma das potencias do mesmo, também se estagnou. Neste quarto CD, as influências de Thrash Metal despontam, para algo mais oitentista e aí pode estar uma saída para a banda. Destaques para Defeat, To The Gallows e Mindrust. Detalhe: a banda não usa corpse paints. RC – 8,0

NIDINGR
Sorrow Infinite And Darkness
Karisma Records/Dark Essence – imp.
Black Metal norueguês. Já é o suficiente para prestarmos a atenção nesse Didingr. Não que todo Black da Noruega seja bom, mas lá é a terra do estilo. Na banda, toca Teloch, guitarrista do Gorgoroth, mas a horda não tem nada a ver com este outro gigante do estilo, mas faz um bom som sim. O vocal cai mais para o Death do que para o Black até, talvez esse seja o diferencial. E só. Mas dá para o gasto. RC – 7,0

ABOMINATOR
Eternal Conflagration
Displeased – imp.
Banda de Total War Black Metal! Sim, eles são arrasadores, bélicos, assassinos, serial killers, poderosos e foderosos! São oito hinos ao inferno neste artefato odiento! Mutilate, Desecrator Of Sanctuary, Sarcarium Tormentum e Hellfire Armada são alguns destaques desta guerra satânica do Abominator! Neste quarto disco eles se superaram, e a artwork ficou a cabo de Chris Mayen (Beherit, Blasphemy), linda por sinal! Enfim, este trio maldito fará qualquer um adquirir enxaqueca quando ouvir Eternal Conflagration! RC – 9,0

BLOOD STAINED DUSK
Continuance Of Evil
Black Flame – imp.
Esta banda vocifera e blasfema faz um excelente Black Metal. Sua temática é satânica, seu som tem doses de Epic Metal, claro, numa roupagem Black Metal. Continuance Of Evil é a quarta parte do Saga Of Pure Evil. São quarenta e seis minutos de puro ódio, rancor, raiva, fedor, agressividade, pungência, irreverência, tangencia, satanismo, vociferação e afins. Muito bom!
RC – 7,5

MOAT
The Sun Is Destroying Us All
Black Flame – imp.
A banda é de Black Metal sim. Toda a estrutura musical, instrumental, gráfica e visual é Black e pronto. Mas a temática é diferente das demais, pois em vez de satanismo, eles abordam temas fantasiosos e fantásticos, através da fantasia medieval. O disco é curto para este tipo de tema fantástico e longo para um de Black Metal. Enfim, a escolha é sua, desta banda infernal fictícia. Um prazer de se ouvir The Sun Is Destroying Us All! E o título do CD está certo, pois o Sol realmente está destruindo a nós todos! RC – 7,5

ABYSMAL GATES
Divine Deception
Black Flame – imp.
Este Divine Deception é apenas o debut da banda, e ela debuta em MCD (micro CD, ou EP, ou Single, ou demo, etc.). São poucas faixas, e a banda dá seu recado, mas é muito pouco para avalizar melhor seu Technical Black Metal, com influências de Dissection. Cinco faixas de emoção e agressão num clima e atmosfera Dark. RC – 7,0

KUTURLAT
Necroritual
Mondongo Canibale – imp.
A Espanha é um país de muita tradição dentro do Metal extremo. Eles têm muito público, é rota obrigatória de toda banda de Death e Black Metal. Ele também tem muitas bandas me quantidade e até em qualidade (muitas cantadas em sua língua natal) e essa origem latina deriva do mais profundo ódio, rancor e raiva de toda cena, estendida para a Latino América (ouça as bandas colombianas, equatorianas, peruanas e venezuelanas – se Hugo Chávez ouvir uma só vez uma destas, renunciaria na hora!). O quarteto Juanma (vocais), Barny (guitarra), Kiko (baixo) e Javier (bateria) disseminam o caos sonoro alinhado do mais profundo e satânico Black Metal da horda, Kuturlat. Aqui é Black Metal, cru, gélido e ríspido. As vezes Raw, ora Satanic, quase War (que é semelhante ao Raw, apesar da palavra ser o oposto: War-raW). Produção tosca, remete ao início dos anos 90 e se você é do tipo que gosta de Dimmu Borgir, fuja! A banda toca simploriamente arranjos perversos com melodia grotesca, também atmosferas gélidas e vocais rasgados, mas não guturais. As onze tracks são Prelude (de arrepiar), Morbid Feelings, Necroritual, Across The Batllefield, Interlude, Ancient Invocations Of Death, Surrounded By Darkness, Impious Wisdom, Insanity, Divine Armageddon e Outro. Arrepie-se com a intro e o findo! RC – 8,0

EYES OF LIGEIA
A Fever Which Would Cling To Thee Forever
Paragon – imp.
Boa banda de Black Metal com muitas influências de Doom Metal. A priore, a banda começo fazendo Doom com Death, mais Doom do que Death, seguindo a onda das bandas inglesas do começo dos anos 90, como Anathema, My Dying Bride e Paradise Lost. Mas se ao longo dos anos essas bandas enveredaram para o Gothic Metal, por outro, o Eyes Of Ligeia foi mais para o Black, mas ainda Doom. O resultado é razoável e apesar da banda ser esforçada e fazer temas líricos inteligentes, o resultado musical não é dos melhores. A Fever Which Would Cling To Thee Forever tem seus bons momentos, mas nao vingou. RC – 6,5

MAGANE
Beginning At The End
Black Flame – imp.
Black Metal furioso desta ótima banda japonesa, uma das melhores de seu país e de todo o oriente e Ásia em geral. Sem novidades em termos de melodias, arranjos, composições (eles já ouviram falar do que é isto?). Mesmo assim, a banda manda ver em sua proposta desconjuntada, mas ainda assim, Black Metla, mas só. PR – 6,0

BREATH OF SORROWS
Through Darkness To Battle I Ride
Wraith Productions – imp.
Banda de Black Metal tosco, cru, ríspido e ignorante. Produção tosca (parece uma demo-tape) como nos primórdios dos anos 90 na Noruega, mal tocado, mal gravado e com músicas pouco marcantes. Fazer Black Metal nesta condição, como as bandas Escandinavas faziam na década passada por falta de conhecimento e de recursos é uma coisa (tanto que com o tempo, aprenderam a tocar e a gravar) agora fazer de propósito para posar de Underground, fica forçado! Mesmo assim, fará a festa dos “reais” e “verdadeiros” que na verdade, só gostam de coisa mal tocada. RC – 7,0
wraithprod@aol.com

SULPHUR
Cursed Madness
Osmose – imp.
Banda norueguesa que, segundo sua gravadora, a Osmose, é de Death Metal. Realmente, eles têm elementos de Death, Brutal Death e Death Black. Mas em suma, é Black Metal mesmo! Os vocais são ásperos, nem gritados nem urrados, mas na linha Black, o instrumental também é Black. Possui um lado melódico forte, alguns momentos são acessíveis, e Cursed Madness é bem melancólico, frio, denso e pesado, ainda que não tanto agressivo e esporrento. É um Black com estilo, mais trabalhado, ainda também que a veia mais brutal apareça em A Relic For The Damned, com algumas passagens atmosféricas e viajantes em seu meio, para voltar à brutalidade na estrofe seguinte. A faixa-título é a melhor e a que mais condensa tudo o que esta banda sulfurosa quer fazer! O lado Thrash na rifferama aparece forte em Great Shadow Rising, marcando a raiz oitentista também. Sim, Cursed Madness, o disco, cheira e enxofre, mas de forma elegante! Em meio a tantas bandas de Black querendo fazer isso para se diferenciarem, o Sulphur o faz com naturalidade! RC – 9,0

THESYRE
Exist!
Osmose – imp.
A banda canadense de Quebec está nessa seção, por ter elementos deste estilo, até porque, a Osmose é uma gravadora francesa de Black Metal. Mas ela flerta e se prostitui com quase todo tipo de música pesada. Alguns coros e backings vocals são épicos, mas limpos e graves, como as bandas de Black vêm fazendo. Algumas melodias são também épicas e pagãs, os riffs remetem ao Thrash Metal, algumas levadas de baixo e outras de guitarra são de Death, e em algum momento ou outro até rola um pogo do Punk e Hardcore. Por isso o resultado final soa tão Crossover! Além disso, a banda soa Progressiva, nos moldes como o Borknagar soa em seus últimos trabalhos (Prog Black?). Esse lado Prog aparece mais ainda, quando vemos que Exist! Possui uma única faixa, a homônima, que perdura mais de meia hora! No disco, veio também a mesma faixa, mas condensada em 2 minutos e 41 segundos, editada para as rádios! Vai encarar? RC – 7,5

URSKUMUG
Am Nodr
Ledo Takas – imp.
Da cidade de Riga na improvável Letônia surge o Urskumug. Formada em 2002 e tocando Black Metal rápido, ela acaba de debutar com Am Nodr, em sua língua nativa. Apesar da banda ser exótica e pitoresca, por conta de sua origem, e por cantar em letão, eles lançam mão de um recurso de 10 entre 10 bandas de Black Metal: abrem o CD com uma intro, neste caso, 2012. Depois, a pancadaria rola solta em Time Of The Jackdaw, Beowulf e assim, vai. O vocalista Krauklis tem uma voz poderosa, uma das melhores do gênero, indubitavelmente. A parte lírica abrange o lado obscuro do paganismo. O que estraga é a bendita bateria eletrônica (digo bendita para ofendê-los mesmo). Fora isso, é mais uma boa banda, com um ar diferente e renovado, pela sua origem. Parabéns ao selo Ledo Takas (não sei que diabos isso significa) do mesmo país, por ser um guerreiro em sua região! RC – 8,5

THYRANE
Travesty Of Heavenly Essence
Spinefarm – imp.
Black Metal Melódico sinfônico com elementos Industriais. Sim, os tiranos do Thyrane podem soar indigestos quanto a isso, mas eles têm todos estes elementos juntos, mesmo que muitas vezes não combinem entre si. A música de Travesty Of Heavenly Essence não é tão nefasta, sombria e obscura como sugere estes estilos todos (porque o Industrial, também tem estes toques). Mas pela modernidade, ousadia em se fazer algo novo e também atingir a Europa moderna, para quem curte Darkwave, pode também ser um prato cheio. Enfim, a gente reclama quando não se inova e não se faz nada novo, e quando vem alguém e tenta fazer, a gente acha esquisito. Só ouvindo mesmo para você tirar suas conclusões. Destaques para Tolerance, Deteriorated, Prisioner Of Pain (essa é ótima!) e Nox Diaboli. RC – 7,5


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