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FRANK ROTHKAMM
Lax
Flux Records – imp.
Frank Rothkamm descreve em Lax  como um “cinema vérité”, as contrastantes trilhas sonoras de filmes: são 10 faixas deste coletivo gradual re-fiação da realidade com a de alto paralelismo durante os 2 anos antes dos anos 00 na metrópole de Los Angeles. Nos lembra ainda e também o fato deles usarem equipamentos vintage, incluindo uma Hewlett-Packard de primeira geração. Além de recorrerem ao clássico vídeo-game Atari e Macintosh para computadores domésticos. Enfim, a banda tenta inovar e fazer algo diferente, mas mesmo assim soa estranha e esquisita. PR

Track list:
Here we have filter sweeps, amplitude modulations, bell-tones built from sine waves, the whole analog trip.01 Temporarily Unavailable or Descent into LAX
02 Los Angeles or LATV
03 Beehive or Focal Point of Masonic Meditation
04 Digital Signal Processor or Earthquake
05 Still Random or Burial of Music
06 Digital Feedback or Highland
07 Sine ++ or Compass
08 XFM or New Encounter Architecture
09 Reality or Room in Hollywood
10 Bellsine or Ascent out of LAX

CRYOTANK
Vol 2
Cryonica – imp.
Mais uma coletânea, agora do selo Cryonica, sob a égide Cryotank que chega já em seu volume 2, e desta feita, eletrônica, com artistas de EBM, Industrial, Dark Electro e etc. Em vez de comentar as faixas e bandas, segue o fabuloso e complexo track list dos mesmos. PR – 7,5

Tracklistining:
Swarf - Don't Silence
Swarf - Parlour Tricks
Blue October - Miracles Gone
Blue October - Nervous Energy
Mono Chrome - Covered in you
Mono Chrome - Thunder (Process of Elimination vs Mono Chrome)
Octolab - The Doll
Octolab - MindControl
Inertia - Paralysed
Inertia - Pressure
Fiction 8 - After All
Fiction 8 - Sometimes
KnifeLadder - The World tears it's heart out (AntiValium Remix)
KnifeLadder - None of you (AntiValium Remix)
Mono Chrome - Fall in to you (Terrorfakt Mix)
Inertia - Slow Motion (Aslan Faction Remix)

PEARLS OF DEW
Alpha
Major Records – imp.
O duo POD (Pearls Of Dew – não se tata daquela banda de New Metal) renasceu das cinzas do extinto Klangzeit e já realizou vários remixes de outras bandas como Namnambulu, Lights Of Euphoria, No Comment, Boytronic, Unheilig. Depois do EP Kunstprodukt eles já lançaram o debut Alpha. Um misto refrescante de Electro-Pop calcado nos gloriosos anos 80, com batidas de Electroclash. Tragic Art é um bom pedaço disso tudo que estamos falando aqui. A modernidade tecnológica, soando menos “vintage” (se é que dá para usar esse termo dentro do Electro já dos anos 80) aparece na música Golem. A Thousand Times é uma música poderosa. Impressionante e inusitada a cover dos Punks britânicos do Exploited, para Troops Of Tomorrow. Enfim, eles atiram para quase todos os lados e acertam em quase todos, assim como sua gravadora a Major Records. PR – 7,5

Track list:
01 Get closer
02 When love goes blind
03 Golem
04 A thousand times
05 Photograph
06 Das letzte mal
07 Out of time
08 Tragic art
09 Radioklang
10 Struwel
11 Tinkerbell
12 Troops of tomorrow
13 I felt love
14 Soldiers of fortune
After releasing an EP

THOLEN
Sternklang
Cyclic Law – imp.
Depois de uma série de lançamentos desde 2003 em outros projetos e bandas, o Eisen lança agora o seu primeiro disco conceitual com a égide de Tholen, que marca também o início de um ciclo com a Cyclic Law. Aqui temos um bom Dark Ambient contido nesta mais de 1 hora de música, apesar de poucas faixas, apenas quatro, todas são faixa-título, enumeradas de 1, 2, 3 e 4. Nas palavras de Tholen (Eisen, na verdade) "a hora mais sombria é sempre aquela que precede o nascer do sol”. Ao menos sua música é bem sombria, em que ele tenta fazer um estilo único. Sem destaques e não muito a comentar, já que, o disco tem praticamente uma música só. PR – 8,0

Track list:
Sternklang1
Sternklang2
Sternklang3
Sternklang4

SINKE DUS
Akrasia
Cyclic Law – imp.
O pecado da Cyclic Law é enviar todo o sue material só o CD, sem encarte nem aquele promo que tem as informações. E nem release, ou fact sheet. Isso dificulta em muito a resenha deste redator. A resenha fica comprometida, por isso todos os títulos desta gravadora são mais sucintos. Afinal, um CD é um produto como um todo e não só o disco! Markus Lonebrink não é explorar as questões filosóficas mais do que a experiência subjetiva. Surrounded by lush drones and slow evolving melancholic melodies Sinke Dûs is taking you on a journey through feelings of akrasia, dark and oppressinRodeado por exuberantes zangões e lenta evolução melancólica em suas melodias, o Sinke Dûs oferece uma viagem pelos sentimentos de akrasia, escuro e oprime. This is a soundtrack of existentialism.Trata-se de uma banda sonora pelo existencialismo. “The Premonition” starts with lushness and slow swelling chords, breakable and touching.Premonition é perfeita para uma noite de solidão. Às vezes soa como o mar, amplo e cheio de solidão e desespero, como uma melancólica maresia. Várias passagens são do melhor Ethereal, cheias de melancolia, expondo seus sentimentos. Enfim, música essencialmente instrumental tem-se pouco a se dizer, mas muito a se ouvir ou dançar. Aqui, você decide. PR – 8,0

Track list:
The Premonition
Acedia
Remnants
That Which Was Lost
The Abyss
That Which Lies Beyond
Fortitude

TOWARDS DARKNESS
Solemn
Cyclic Law – imp.
A banda Towards Darkness (antes conhecida como The Mass) cometeu um monumental opus de angústia, cheia de densidade em seu segundo disco. Depois de dois anos de silencio, a banda vem com uma música bem Dark, quase Ambient e quase Darkwave. Neste segundo disco, uma nova identidade foi formada. Profundo, Dark, opressivo, ambiências poderosas e atmosferas orquestradas. Muito bom gosto! Mais forte e mais refinado do que no seu debut, temos uma grande força dentro da música Dark. Repito, sem temos encarte, ficamos sem ter maiores informações da banda e compromete um pouco esta resenha. PR – 8,0

Track list:
The Summit
Contentment
Nine Faces
Continuity Error
Alone
Despair

MECHANICAL CABARET
Disbehave
Major Records – imp.
A banda inglesa Mechanical Cabaret é constituída por Roi Robertson, Tobi Chandler e Bruce Lovelock a fazer Synthpop com um toque de Electro-glam (sim). Soft Cell and Fad Gadget meet Mesh, so to speak.Soft Cell e Fad Gadget são nomes certos como influências e que podemos nomear a você a sentir como é a música do grupo. O nome é bem feliz (na escolha apenas) e vai marcar a cena, como os nomes acima citados, embora sem o apoio da grande mídia nem das gravadoras Majors. A Major não é uma gravadora Major, apenas no nome. Sacou? É um híbrido sintonia com nítidas influências Edged Glam e Punk e Post Punk, bem como Futurepop também. Ou seja, eles misturam tudo o que você gosta! Não chegarmos a ver tantas vezes com EP's estes dias são centradas em uma canção, com nada menos do que seis remixes, alguns dos quais com forte reworkings. The ASBO remix by Mesh is a good example of that.O ASBO remix por Mesh é um bom exemplo disso. The music sounds even more smoothly in this almost perfect remix. A música soa ainda mais suavemente neste quase perfeita remix. Furthermore remixes are present from ao the British acts Komputer, who deliver a house version of ‘Disbehave’ with their ‘Disbekomputer’, and a heavy ‘Disco Beaver’ remix by the industrial punk band Katscan. Além disso, os remixes estão onipresentes, como uma versão House de Disbehave, mais Disbekomputer e um pesado' Disco Beaver 'remix pelo industrial Katscan, banda Punk. The Soft Cell comparison can be applied to ‘When We Go, We Go Together’ too, a track which further explores synthpop territory.O Soft Cell é uma comparação podem ser aplicados a When We Go, We Go Together. Ouça e dance. PR – 8,0

Track list:
01 Disbehave (Remix)
02 Disbehave (Mesh ASBOMix)
03 When We Go, We Go Together (Lupin & Tonks Version)
04 Disbekomputer
05 Disbehave (Katscan Disco Beaver Mix)
06 Disbehave (Komputer, do what!?)
07 Disbehave (Yellow Mama Remix)

ROSEWATER
Bloodcount
De Hailng da Letônia, o Rosewater surgiu, e agora comemora uma década de sua carreira. Bloodcount permite-nos ter uma idéia melhor sobre o potencial desta banda e ao menos o que posso dizer é que esta é definitivamente a melhor Dark Eletrônico que já ouvi da velha Rússia! Ou melhor, da velha Ùrssia, uma mistura de urso com URRS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Pois a Letônia já é fora da Rússias, mas os laços econômicos, culturais e musicais se entrelaçam. Os Rosewater mixes dark electronic elements with pure industrial influences.Rosewater promovem misturas de elementos Dark e eletrônicos com puro Industrial. The sound is brute and powerful while reinforced by a few vocal parts.O som é brutal e poderoso, enquanto reforçada por algumas partes vocais pouco melódicas. Rosewater sounds like the only good compromise between industrial and electronics.Os Rosewater soam como o único bom compromisso entre Industriais e Eletrônicos. Senão o único, um dos.There’re enough songs here to convince you from the huge potential of this trio, which definitely deserves a recognition from the world-wide dark electro scene. Lá está o suficiente para convencê-lo que aqui as canções têm enorme potencial deste trio, que certamente merece um reconhecimento de todo o mundo a nível Dark Electro. The “Unsoundness”-cut is the absolute high light, but I also want to mention the “Dzelzsbetons”, “Cold refuge”, “Nakts un nave” and “End”-tracks.O Unsoundness retira-se a absoluta alta luz, mas também gostaria de referir o Dzelzsbetons, Cold Refuge, Nakts Un Nāve e End, como destaques.

Track list:
1- N.M.E. (6:26)
2- Unbroken (4:47)
3- On The Move (5:28)
4- Dzelzsbetons (6:26)
5- Unsoundness (7:11)
6- Cold Refuge (7:29)
7- Nakts Un Nāve (4:40)
8- End (4:44)
9- Antibody (5:09)
10- Irreversible Alterations (6:29)
11- Untitled (3:51)
Video - Katatonika (7:07)

UNIVERSAL POPLAB
O grupo sueco de Synthpop (ou Synth Pop) Universal Poplab teve um avanço grande em 2006 e 2007 com um bom álbum e um par de singles lançados do mesmo. To celebrate this success they now release an exclusive very limited (1000 copies) remix cd especially for the fans.Para comemorar este sucesso se agora liberação de um disco com edição muito limitada (1000 exemplares apenas) num remix CD feito especialmente para os fãs. Featured here are remixes of songs from the Uprising album.Destaque aqui são remixes de músicas do álbum Uprising. Some of them were already added to singles as a B side and others compiled on this album were previously unreleased.Alguns deles já foram adicionados aos singles como um lado B e outros compilados sobre este álbum que ainda não foram anteriormente. It is always difficult to write something on remixes when the originals are already very good and even more when a synthpop band has been remixed by other electro(pop) artists.É sempre difícil escrever algo sobre remixes quando os originais já são muito bons e ainda mais quando uma banda Synthpop foi remixada por outros artistas Electro (Pop). There are actually no weak remixes on this album anyway.O remix de Fire por Andreas e os produtos químicos é surpreendente devido à utilização de um baixo acústico, que lhe confere um toque de Indie Rock. Aliás, a banda tem uma veia Rock, por isso é cultuada por fãs de Rock e não só por fãs de Electro (Pop) ou apenas Synth (Pop). PR – 8,0

PURWIEN MIT WITT
Alle Fehler
Major Records – imp.
Relativamente a este único chamado Kalt tirado do álbum Eins, aqui temos cinco versões da canção título apresentados. Ou seja, vai ser single lá não sei aonde! São cinco versões da mesma música: editada para rádio, editada para single, um remix para pistas, uma versão esquisita, e outro nos moldes alemães. Ou seja, quando não se tem criatividade para fazer músicas legais em quantidade, vamos diversificar uma canção apenas! Trabalho normal e cotidiano para DJ’s, como é o caso aqui. Next to the melancholic album version a suitable unplugged version is added and of the remixes by ao NoyceTM, Beborn Beton and 3 Cold Men expecially the remix of Beborn Beton is noticeable.Próximo ao melancólico, versão a versão apropriada desconectado é acrescentado e dos remixes por ao NoyceTM, Beborn Beton e 3 Cold Men especialmente o remix de Beborn Beton é perceptível isso. They manage to turn this tune into an interesting club staple with more pace, lovely beats and beautiful extra sounds.Eles conseguem transformar esta melodia em um interessante ritmo, batimentos extra. The remix by 3 Cold Men has an 8 bit minimal electro touch and is also quite accomplished, but the pretty anonymous remix by NoyceTM unfortunately is less convincing.O remix tem um mínimo toque Electro, e é também muito cumprida, mas a bonita por NoyceTM infelizmente é menos convincente. So Kalt is a pleasurable single with the necessary lyrical depth for the fans of the synthpop sounds of Purwien (ex-Second Decay).Ao menos consegue soar como qualquer Electro Goth deveria: soa bem frio. PR – 7,0

Track list:
1. Alle Fehler - Radio Edit feat. Witt
2. Alle Fehler - Single Edit
3. Alle Fehler - The Promise Clubmix
4. Alle Fehler - Beborn Beton
5. Alle Fehler - Greifenkeil Bereitschaftsmix

INFORMATION SOCIETY
Synthesizer
Dancing Ferret Discs – imp.   
Alguém aí ainda lembra do Information Society? Eles tocaram até no Brasil em 2006, mas com uma formação totalmente diferente de outrora. Eles fizeram algum sucesso no Brasil nos anos 80 com algumas músicas, como Repetition e What's On Your Mind (Pure Energy) que estourou nas danceterias e discotecas, além de tocar a exaustão nas rádios FM. Hoje são uma penumbra do que foram no passado, considerados como uma das melhores bandas de Techno Pop (hoje chamado de Electropop) junto com Erasure, Rick Astley e Pet Shop Girls. O grupoé um projeto norte-americano que hoje se move nas linhas do Electropop dos 80s com toques de EBM e Electrogoth, tentando soar e conquistar esse público agora. Este CD reúne 13 temas mostrando influências de Depeche Mode (atual), De/Vision, Assemblage 23, Apoptygma Berzerk, VNV Nation, Covenant, Icon Of Coil ou NamNamBulu. Ou seja, a banda se desfigurou e poderia até mudar de nome, mas ainda assim, tem algumas faixas que respondem por algums momentos legais e atuais. De qualquer modo, fãs dos nomes já referidos podem gostar. Será que alguém lança Synthesizer no Brasil? ADL – 7,0

GRADUAL HATE
Asphyxiated World
Independente – imp.
Duo espanhol de EBM. Bem, na Espanha tudo é mais exaltado e quente, o povo, a língua, a comida, as torcidas, as tradições (como a nefasta tourada) e na música também. A banda de Metal, são extremas e odientas ao extremo (pode ser redundante, mas não tem outro termo mais próximo do que isso para descrever), no Punk e Hardcore, as letras são separatistas e a música, furiosa. E no EBM, que á mais fria das músicas, por inexistirem instrumentos tradicionais, como fica a situação? Temos um Heavy e agressive EBM bem típico da década de 90, ou seja, nem tanto “pop” e dançante como dos anos 80, nem tanto frio e cadavérico como os dos anos 2000. irá também agradar a fãs de Industrial e demais ritmos eletrônicos. A dupla é Avencio DM e Miguel LS, que criaram este projeto em cima de batidas dançantes, melodias dramáticas e muito peso. Faixas como Wind e Broken são high-BPM stomps, com teclados apocalípticos, reverberação bem cheia e vocais distorcidos, que irão satisfazer também fãs da Darkwave, e fãs de bandas como Armageddon Dildos e Suicide Commando. As guitarras são ocasionais (um pequeno detalhe). Suicide é pura aggressão, vocais distorcidos, enquanto Heaven Or Hell é quase um Goth Rock/Industrial. O compositor japonês e Cyberpunk (ainda tem isso?) Kenji Siratori é um dos convidados especiais, aparecendo em Reptilian Control, fechando o disco. Os fãs puristas podem torcer o nariz ou até gostar da música contida em Asphyxiated World, mas irá agradar fãs de formações mais contemporâneas, como Severe Illusion and Noise. ADL – 7,5

POSITION PARALELE 
Position Paralele  
        
Este é um projeto de Geoffry D. (Dernière Volonté) e Pierre Pi (que também já fez parte dos DV). 80’s Synthpop vocalizado em francês é o que nos é apresentado nestas 8 faixas. Sigue Sigue Sputnik, pela simplicidade da eletrônica e alguma atitude naive, e Soft Cell pelas melodias vocais, são os dois nomes que vêm à cabeça. Felizmente, o disco não se arrasta por muito tempo, apenas 36 minutos. E digo felizmente porque o que aqui está é não é nada de especial, muito simples, clichê e parece ter sido feito um bocado à pressa. Algo do gênero: “vamos lá fazer isto de uma maneira descomprometida e assim sai de forma natural”. E saiu isto. Não tem muito de apelativo, nem para os amantes do gênero, nem muito menos para outro tipo de ouvidos. E, modesta opinião, a língua francesa não ajuda nada. Ou então sou eu que tenho alguma aversão à sonoridade da língua francófona. E esta capa? A idéia devia ser algo retro, à anos 80, mas o resultado final não é lá muito satisfatório. Isto até mancha o bom nome das duas entidades que põem este disco no mercado. A evitar. A não ser que sejam fãs diehard do gênero. E mesmo assim, descarto as responsabilidades de vos ter dado a conhecer este disco! E vou já tirar isto do leitor porque me está a fazer alguma confusão na cabeça. PR

GOLGATHA
Tales Of Transgression & Sacrifice
Cold Meat Industry – imp.
Os germânicos: Golgatha: são um dos projectos mais profícuos no espectro Ritual Folk - já este ano haviam lançado um CDr focado na temática da vida e da morte (sob inspiração da fotografia de Birthe Klementowski), e agora regressam com este Tales of Transgression & Sacrifice, o seu terceiro longa-duração. Lançado pela sueca Cold Meat Industry, é apresentado num digipack de tamanho DVD e acompanhado por um livrete de 32 páginas. A fonte de inspiração para este trabalho foi o trabalho do filósofo francês Georges Bataille, que serviu de mote para estas 13 faixas de Folk apocalíptico, paisagens sonoras shamanísticas e misticismo Gótico. Depois de dois trabalhos que exploraram a temática do heroísmo, Tales of Transgression & Sacrifice marca uma mudança na sonoridade do grupo fundado em 2004 por Christoph Donarski e S. Marleni - desde o Ambient-Drone dos primórdios da sua actividade, até à crescente incorporação de instrumentos acústicos, acabando neste trabalho com o recurso a ritmos ritualísticos e canções de matriz puramente Folk. Este trabalho conta ainda com a colaboração da voz feminina de Sorakey. PR – 9,0

Track list:
01 - Prologue: Scars (2:24)
02 - Man of Fire (Black Sun (3:40)
03 - Sacred (2:24)
04 - Garden of Love (v.II) (2:48)
05 - Rite of Spring (v.II) (4:59)
06 - Tunguska (4:03)
07 - Hag=All (2:56)
08 - Lost Horizon (3:29)
09 - Initiation (2:42)
10 - Passage (3:21)
11 - Birth=Rite (4:53)
12 - Flesh of the Orchid (v.II) (3:21)
13 - Epilogue: Sacrisphere (4:27)

ALL MY FAITH LOST
The Hours
Cold Meat Industry – imp.
Cold Meat apresenta também o novo registo dos All My Faith Lost..., intitulado "The Hours". Este segundo trabalho da banda Italiana apresenta 11 temas, deambulando entre o piano, guitarra, violinos, flauta e violoncelo. Entre tudo isto é de realçar as vozes de Viola e Federico, numa harmonia, suavidade e tranquilidade que nos transporta para uma redoma flutuante de sonhos por entre as nuvens. Ambas as vozes lideram as músicas interagindo perfeitamente com todos os outros instrumentos, sussurrando por entre sons de guitarra e violino. A banda tocou este ano pela primeira vez fora de Itália, tendo actuado no Wave Gotik Treffen e abriu para bandas como Ataraxia. PR – 8,0

Track list:
01 - Angelike (3:34)
02 - Notti Bianche (5:13)
03 - The Waves (4:31)
04 - Ocean Sea (5:31)
05 - Presagio Triste (4:34)
06 - House of Incest (4:36)
07 - Absence (6:12)
08 - Ivory (2:50)
09 - An Early Fright (7:17)
10 - Luminal (5:34)
11 - Amado Mio (3:23)

STURMAST
Ibis Redibis Nunquam In Bello Peribis
Cold Meat Industry – imp.
Os Sturmast praticam um folk influenciado por industrial marcial e estão a editar o seu novo álbum intitulado Ibis redibis nunquam in bello peribis. Não se trata de uma banda formada por um único membro, mas um coletivo liderado por Varga Gabor, que toca usando instrumentos reais. Este pormenor fornece uma atmosfera saudosista à cena industrial marcial. A sua música é composta por poderosas batidas de bateria, violino e violoncelo, guitarra acústica e instrumentos tradicionais. Este novo álbum é composto por sete temas na sua maioria cantados na língua do país originário da banda, a Hungria. PR – 8,0

Track list:
01 - Solum Ipsum (5:08)
02 - My Prayer is my Inner Armour (4:01)
03 - Kraft (4:13)
04 - The Big Play (6:03)
05 - For Everyone Circus and Bread! (4:41)
06 - Veni Vidi Vici (4:54)
07 - The Regiment is Departing (6:33)

STORMFAGEL
Ett Berg Av Fasa
Cold Meat Industry – imp.
A banda Stormfågel debutou em 2005 com Den Nalkande Stormen, como uma das revelações da cena Neofolk. O Stormfågel nasceu da fusão entre o sueco Andreas Neidhardt e a vocalista húngara Eva Mag (há muitas vocalistas surgindo na Hungria nos últimos anos). A música de Stormfågel combina sons étnicos com o Neofolk, cantados em húngaro por Eva, dando um molho especial à banda, com orquestras e elementos sinfônicos. Esta mistura, esse mix entre culturas antagônicas como a sueca e a húngara fazem desta banda um projeto único. Uma orquestra de cordas e com bateria eletrônica programada de forma ritualística faz deste CD um dos marcos do Dark Romantic (sim, os Darks também amam – desculpe, mas não pude conter esta piada infame, estou aprendendo com o ilustre JCB). Depois dos Neo Romantics e dos Góticos Românticos, agora temos o termo e a onda Dark Romantic ou Neofolk Romantic, ou Dark Folk. Chame do que quiser, o que importa é que Ett Berg Av Fasa é um trabalho singular! E a embalagem digipack é linda! As faixas são: Sköldmön, ...But There Was A Hammer, Az Idegen Jövö, Kis Kece Lányom, Herrschaft Des Verbrechens, Várj Meg Vándor, I Cursed Each Tune, Ett Berg Av Fasa, The Smile e Gammal Visa. ADL – 9,0

COPH NIA
The Dark Illuminati - A Celestial Tragedy In Two Acts
Cold Meat Industry – imp.
Está disponível o novo trabalho dos suecos Coph Nia, intitulado "The Dark Illuminati - A Celestial Tragedy in Two Acts" e disponibilizado pela Cold Meat Industry, mais uma vez trazendo boas bandas de Dark Ambient para nossos ouvidos e almas. Nestas 8 faixas de luta constante entre Anjos e Demónios (das quais 3 são covers), o gênio de Aldenon leva mais uma vez quem está do outro lado aparelho de som numa viagem ritualística de fantásticos ambientes criados pela envolvência do Dark Ambient Neoclássico característico do Coph Nia. Nesta empreitada, estão acompanhando Aldenon, o Linus Andersson na percussão, Karin My Andersson nas vocalizações e Mikaela Robsahm nas aparições do violoncelo.The End, The New Oath, Fire, Credo V, Sympathy For The Devil, Drinking To The Angel Of The East, Religion e Hymn To Lucifer. Muito bom este CD deste tal de Aldenon, considerado um senhor da Thelema, nesta obra-prima The Dark Illuminati - A Celestial Tragedy In Two Acts, depois de anos de silêncio. Uma saga épica destrinchando o caminho da ordem secreta e iniciática Illuminati, tão comentada no livro e documentário Anjos & Demônios de Dan Brown, que precedeu o Código da Vinci. Não perca! ADL – 8,0

DESIDERII MARGINIS
Seven Sorrows
Cold Meat Industry – imp.
A gravadora sueca Cold Meat Industry lançou o novo trabalho dos seus compatriotas Desiderii Marginis, o projecto de Johan Levin. Isso mesmo, o Dark não vive só de Inglaterra e Alemanha, na Suécia é muito forte também. Intitulado Seven Sorrows, este seu 6º álbum representa mais uma brilhante incursão no Dark Ambient, uma paisagem sonora lúgubre, despida de qualquer berloque e capaz de nos levar numa viagem sem fim à vista pelos oceanos tumultuosos da solidão da nossa mente. O track list que compõe Seven Sorrows é: Constant Like The Northern Star, Why Are You Fearful?, My Diamond In The Rough, The Bitter Potion, Silence Will Stop Our Hearts, Lifeline, Night Pretenders, I Tell The Ancient Tale e Untitled. As primeiras 2000 cópias serão publicadas em digipack com 6 painéis contendo excelentes registros do material fotográfico de Birthe Klementowski. Este disco promete desbancar o antecessor That Which Is Tragic And Timeless, aclamado álbum de 2005. Um disco para se ouvir em sua solitude, com passagens e atmosferas sombrias, obscuras e profundas. A banda debutou em 93 e agora com Seven Sorrows chega ao seu apogeu criativo. ADL – 8,0

POSTHUMAN TANTRA
Neocortex Plug-in
Legatus – imp.
Olha só. Até no Dark agora, a história se repete. Mais um artista/banda tem que fazer sucesso lá fora primeiro para depois ter reconhecimento aqui. Como pode? Até quando isso vai perdurar? O Posthuman Tantra é um projeto do brasileiro Edgar Franco, que mistura experimentação Dark Gótica com Noise, Industrial e Ambient. De leve, ele lembra nas partes Industriais o Loop B (outro cara sem reconhecimento devido também). Neocortex Plug-in tem uma capa belíssima, e foi lançado pelo selo Legatus Records, da Suíça. Não confundir o Posthuman Tantra com o Posthuman Worm, projeto quase homônimo também do Edgar Franco, que faz outro tipo de som, ainda que meio Dark e obscuro. Esperamos que o disco saia no Brasil, pois todos os sábados a goticaiada vai toda pra balada pra dançar este tipo de música e tem gente aqui no Brasil fazendo esse tipo de música, sem dever nada a ninguém lá de fora! Aqui em Neocortex Plug-in tem um som não convencional, com experimentalismos ao extreme, indo do Industrial até a EBM e todas as possíveis nuances entre elas (Electro-alguam coisa e afins). Neocortex Plug-in poderia também ser trilha sonora para algum filme de horror e suspense! Sua densidade e obscuridade predominam como elemento principal de Neocortex Plug-in. Sem faixas a se destacar individualmente. Quando e quem vai lançar Neocortex Plug-in no Brasil? ADL – 8,5

JESUS ON EXTASY
Holy Beauty
Drakkar – imp.
A banda está aqui na seção de Gothic, pois não sei onde colocar a mesma, visto que o JOE faz um monte de coisas ao mesmo tempo. Eles misturam vários elementos, todos sombrios em sua música. O disco abre com três faixas feitas pra dançar, pras pistas mesmo, quase EBM, bem Industrial, com a voz de Dorian Deveraux lembrando um misto de Marylin Manson com Peter Murphy (Bauhaus). Assassinate Me, Nuclear Bitch e Drowning são puro EBM ou qualquer outra tendência eletrônica. Já Neochrome e Second Skin são puro Gothic Dark/Rock, com mais guitarras. O lado Marylin Manson, Nine Inch Nails e até Ministry (mais moderado) vem com Alone e Puppet. Já to vendo gravadora lançando eles no Brasil! Realmente, na minha opinião, esta banda debutante, é muito boa, o que estraga é o complexo e síndrome de querer fazer a galera dançar, deixando o Rock de lado em muitos momentos. Uma pena. Os momentos mais Dark, mais Darkwave e mais Góticos, como os citados são os melhores! Indicados para fãs de tudo o que foi citado, pois a mistura híbrida que o JOE fez aqui, nunca tinha ouvido antes. ADL – 8,0

TRANSZENDENZ
OUI~JA (Incantation)
Legatus Records – imp.
A banda vem da Suíça, país natal da Legatus Records, que mais lança bandas brasileiras do que helvéticas. Será que a terra do queijo, dos relógios e dos bancos (além de ter sido território neutro nas grandes guerras na Europa) tem algum tipo de admiração especial pela cena Dark brasileira? Enfim, o Transzendenz (nome bem sacado, belo trocadilho) tem influência de Das Ich e do estilo Neo Clássico (sim, a vertente EBM por vezes se aproxima da música clássica, assim como Ambient e o Darkwave). Este MCD tem apenas cinco músicas, com alguns vocais femininos como destaque. Apesar de EBM, eles podem ser rotulados de Electrogoth ou Electrodark.
ADL – 7,5

ROME
Nera
Cold Meat Industry – imp.
Que bom poder trabalhar o imaginário sem preguiça e acondicionar o ouvido para ouvir a banda Rome nos presenteando com o CD formato digipack com o título Nera, um ótimo maravilhoso Darkwave. Para quem sabe ouvir está entendendo o que estou resenhando, mas para quem não conhece o estilo Dark, lhe apresento esse disco para o seu conhecimento musical de início. A banda trabalhou bem as passagens atmosféricas sombrias, lentas a faixa Das Undeninote muito gostosa de se ouvir. A banda é da Europa, Luxemburgo, o vocalista e líder Jerome Reuter, no que parece é o único da banda supostamente. As 12 faixas são boas, mas vale o destaque para a faixa já citada. A gravadora Cold Meat Industry da Suécia está de parabéns em lançar bandas Darks e é preciso o lançamento de bandas do gênero, quanto mais melhor; e estar sim com muito orgulho em evidência para os verdadeiros e reais Darks! ADL – 8,0

DEUTSCH NEPAL
Eroticon
Cold Meat Industry – imp.
Sim!Mais uma banda Dark da gravadora Cold Meat Industry chamada Deutsch Nepal com o título Eroticon, com 10 faixas, algumas com passagens tribais hipnóticas onde leva o ouvinte no recôndido profundo de sua alma obscura, viajadas sombrias aonde o ouvinte que não tem preguiça de ouvir a lentidão e ouve o lado tétrico de sua persona. Bem interessante a faixa I Lats Fokos Na Maiself um desafio para “aqueles” que só gostam das rapidinhas, o psicodélico Industrial Wave que alguns amam ouvir assim como eu, que não se limita à só ouvir “80s”. A líder B Doll apresenta um ótimo disco, nas influências de bandas como Velvet Underground e Nico, desta banda setentista Dark. A banda de Lina foi formada no ano de 1990 e armazena ótimas influências, se tem começo para inspiração musical de uma nova banda começou bem! Aí vai uma sedução erótica para assombrar seus ouvidos, uma lubrificação sadia ao seu ser Dark taciturno! Boa viagem, sua alma agradece! ADL – 8,0

FOUNDATION HOPE
The Faded Reveries
Cold Meat Industry – imp.
Foundation Hope foi formada em 2003 pelo Joep Smaling, que trampou bem os elementos musicais, como a faixa Channelling Hope And Fear e perceber que se dá uma idéia de se ouvir sangue caindo em algum recipiente, barulho de líquido. A próxima faixa Confined In Wear, se você perceber bem, a sua alma estará pronta a ouvir pessoas falanzdo de algum acontecimento trágico que está sendo noticiado. A proposta do disco é que algumas letras (digamos como trata o release da banda conforme enviado à redação), são supostas contradições religiosas, ilusões. Musicalmente, passagens bem depressivas melancólicas que os reais Darks sabem identificar e “viajar” a fundo no material masterizado por Peter Anderson. É bem desafiante ouvir a mais profunda lentidão noturna. Há a existência do primeiro álbum da banda A Call To All Redeimers On The French lançado pela gravadora Divine Comedy Records em 2006. Levante do seu caixão e ouça as vozes do silêncio musical Dark de sua alma! O silêncio te chama! ADL – 8,5

MEDUSA'S SPELL
Mercurian Behaviour
Cold Meat – imp.
Ambient Music, mais acessível e não tão dolorosa, pois chega a ter um lado acessível, quase Pop. Ok, não é uma música feliz, mas chega a ser interessante, pois além de agitas as pistas, dá para se apreciá-la. Um pouco. Ainda tem elementos de Ethereal e Folk. Ao menos têm vocais cantados com uma certa primazia e também é uma banda de verdade. Ao vivo nem faço idéia de como seja a execução. Bom proveito! RC – 7,0

LETUM
Broken
Cold Meat – imp.
Banda sueca que chega no segundo disco, fazendo um estilo que agrada a Europa no momento e as pistas de dança Underground no Brasil. Tem o lado Gothic Dark sim, mas com elementos Industriais, Darkwave, Ambient e eletrônico. Sim, pois os sintetizadores fazem a festa num som puramente eletrônico, feito para dançar e chato de seu ouvir e ruim de se apreciar. A música é triste, depressiva, armagedônica, trilha sonora para suicidas. Atmosfera lúgubre... e bem, já falamos demais nessa banda, né? RC


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