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MALAMORTE
Satan Goes To Heaven To Destroy The Kingdom Of God
Pure Steel – imp.
Mas que bela surpresa, o que isto aqui? O novo disco do KING DIAMOND? Ou do MERCYFUL FATE? Sabe aqueles casos de clones bem vindos? Ei-lo! Já que Mr King Diamond enterrou o MF e faz dez anos não lança nada inédito com sua banda homônima, inclui-se na conta diversos problemas de saúde e um verdadeiro inferno astral que o dinamarquês passou. O dono do negócio atende pela alcunha de Lord Vampyr. Ok, nada criativo para se nomear. Mas se faltou criatividade para se batizar, ela transborda na parte musical que é o que importa! Os vocais são os mais parecidos possíveis ao de King Diamond. Já ouvi alguns vocalistas tentarem fazer, mas nenhum chegou perto de Lord Vampyr! Arrepia! Os riffs de guitarra tem influência tanto de Denner, quanto Shermann e La Rocque. A cozinha não compromete, mas até aquelas viradas de Mikkey Dee, aqui são reproduzidas. Instrumentalmente, muitas vezes percebemos influências ou de Mercyful Fate (maioria) ou da banda King Diamond (algumas). Mas para perito em ambas, como sou, reconheço que LV é fã de ambas as fases e conseguiu passar isso para sua música! O disco é perfeito! A faixa-título mostra tudo isso, de forma épica, com grande interpretação vocal e guitarras inspiradas. Eu perdi as contas de quantas vezes já ouvi o disco. Quanto mais se ouveSatan Goes To Heaven To Destroy The Kingdom Of God, mais detalhes vocês observa, mais texturas se consegue obter. E o que dizer de Blasphemies for the Horned God? Cara... se você procurava um disco de Metal satânico verdadeiro, nas letras e no instrumental, com criatividade, influências Tradicionais, melodias grudentas e algo original, ouça Blasphemies for the Horned God. Ela começa bem MF e em seu refrão, vira KD band, mais dramática, melodiosa e o acréscimo de órgãos deixa o clima mais fantasmagórico! Unholy Cult é outro ápice, com sua levada não tão rápida, não tão cadenciada, com refrão típico. Ok, as letras são mais “blasfemas” do que as bandas de King Diamond, onde se tem mais seriedade ao se tratar destes assuntos obscuros. Enfim, vá atrás do seu, afague sua falta de discos de estúdio de MF e KD! JCB – 10

Tracks:
1. Intro
2. Thorn in the flesh
3. Waiting for the end of Christianity
4. Unholy Cult
5. Satan goes to heaven to destroy the kingdom of god
6. Intramezzo
7. Blasphemies for the Horned God
8. Ode to Damnation
9. Aut Satan aut Nihil
10. Outro

PARADISE LOST
The Plague Within
Voice Music – nac.
Os ingleses do Paradise Lost começaram a carreira fazendo Death Metal e depois se tornaram um dos pioneiros do Doom Metal. Com o tempo migraram para o Gothic Doom e depois, Gothic Metal. Quando foram para a EMI, chegaram até a fazer Synth Pop à lá Depeche Mode e aí foram longe de mais. Depeche Mode é legal, mas Depeche Mode tocando como Depeche Mode, não Paradise Lost tocando como eles. Diga-se de passagem, é a banda de não Rock, que mais influencia e a mais coverizada por bandas de Rock. The Plague Within é o décimo quarto álbum da carreira, depois de uma pausa de três anos. Eles não alcançaram o estrelato como queriam, mas continuam mandando e desmandando dentro do Doom. Aqui, eles reinam e imperam absolutos. A banda mantém a formação estável desde 2009, quando o baterista Adrian Erlandsson passou a fazer parte do quinteto. Em The Plague Within, enfim, retornam aos velhos tempos. Não sei o que houve, mas em 2015, várias bandas que se perderam, voltaram ao fazer o que sabem em grande estilo. Acho que algum cometa da inspiração está próximo da Terra. No Hope in Sight abre de forma inspirada seu Doom clássico. Terminal é um Death Doom brutal, para o estilo. Sim, eles esqueceram de fato qualquer queda comercial! Nick Holmes voltou a ser o Urso de antigamente! An Eternity Of Lies vem com violinos e passagens de teclado suaves, bem estilo Gothic Doom. Sim, eles voltaram as raízes, e de forma versátil como sempre. Afinal, a versatilidade sempre foi característica do grupo. Ok, que eles exageraram com o passar do tempo, mas o talento Mor deles é transitar por vários estilos do Metal, tendo o Doom como centro.Punishment Through Time eles acenam com o Heavy Tradicional, tendo quebradas de Doom (como sempre), ainda mais nas guitarras. Beneath the Broken Earth trás o Doom original, catedrático (ops!), arrastado, lento, moribundo, demorado. E assim vão se alternando as faixas do novo disco. Confiram! JCB – 8,5

Faixas: 
1-No Hope in Sight 
2-Terminal 
3-An Eternity of Lies 
4-Punishment Through Time 
5-Beneath Broken Earth l
6-Sacrifice the Flame 
7-Victim of the Past 
8-Flesh from Bone 
9-Cry Out 
10-Return to the Sun
WITCHFIELD
Sabbatai Zevi
Black Widow – imp.
Habemus Doom! Os Witchfield são listados como uma banda de Doom Metal, mas na realidade é um projeto solo do baterista de metal Andrea Vianelli, tem sido ativo na cena do metal italiana com várias bandas desde 1981, e lançou um álbum sob a alcunha Witchfield em 2009. Este segundo álbum, Sabbatai Zevi, é uma álbum conceitual que conta a (verdadeira) história de um rabino judeu, que se considerava o novo Messias, mas mais tarde se converteu ao Islã. A banda tem referências ao gothic e tudo o mais que for Rock sombrio. Por isso geralmente Doom. O tema também cabe neste conceito. O andamento geralmente é cadenciado, as vezes rápido, ora lento. As vezes, aparece um vocal feminino! O disco bem melódico e melancólico. Por isso, ultra recomendado! A capa um luxo, faz jus ao gênero! Destaques para todas as faixas, mais anda mais para Vertigo, Living On Trees,Sabbatai Zevi, a faixa-título, Make Up Your Mind, Heart Of Soldier e Falling Star. Veja que ainda que a música não seja Doom puro, mas os títulos, melodias e texturas o são! PR – 8,5

Track list:
1) Vertigo
2) Living On Trees
3) Sabbatai Zevi
4) Continent
5) I Feel The Pain
6) Walk
7) Make Up Your Mind
8) Heart Of Soldier
9) Falling Star
TRISTANIA
Widow’s Weed
Heavy Metal Rock – nac.
Relançamento deste clássico do Doom Gótico mundial. É quase unanimidade entre fãs e imprensa que os dois primeiros discos da carreira do grupo são os melhores, na era em que o magistral Morten Veland fazia parte do grupo, não só pelos seus guturais certeiros e inteligíveis, mas pela força e talento de suas composições. Sem dúvida, Widow's Weeds (1998) e Beyond the Veil (1999) são clássicos e a banda nunca mais irá superá-los. A banda perdeu a elegância e a mão para fazer discos épicos, tétricos, talentosos, certeiros e funcionais. World of Glass (2001), o primeiro sem Morten, é bom e é o terceiro melhor disco do grupo, talvez por ainda ter o rastro criativo do mesmo. Mas depois disso, a banda, apesar de assinar com a SPV, gravadora bem maior do que a Napalm, nunca mais foi a mesma e hoje, se descaracterizou, ainda mais pela saída da grandiosa Vibeke Stene em 2007. Mas voltando ás raízes, apesar Beyond the Veil ser excelente, Widow's Weeds é magnânimo! O som é aquele Doom Gothic, com passagens de Death e Black, teclados e violinos, um dos pioneiros no contraste de vocais “A Bela e a Fera” com vocais guturais contrastando com vocais femininos líricos. Música sombria, lúgubre, tétrica, propícia para se ouvir em dias como o de hoje em que fiz a resenha, num dos dias mais frios do ano e com céu nublado e chuva. JCB – 10

Abaixo, resenha feita na edição #12 da ROCK UNDERGROUND de outubro de 1999, quando do lançamento de Widow’s Weed no Brasil pela primeira vez.
TRISTANIA
Widow's Weed
O TRISTANIA vem da Noruega (de onde mais?) com seu Doom Gótico com backings femininos, teclados e violinos na linha do THEATRE OF TRAGEOY, mas com uma fórmula única, mais peso e melodia que seus conterrâneos. Widow's Weed é sem dúvida uma obra prima da música profana, com sua vocalista Vibeke Stene que canta de forma angelical (sua voz é fantástica e bela), contras­tando com os vocais urrados de Morten Velandnar. As músicas são clássicos do estilo, como a maravilhosa Angellore, um gótico viajante de arrepiar, com uma melodia única de violino e vozes de crianças brincando ao fundo como introdução, e My Lost Lenore, Doom com teclados, lento e melódico alternando passagens ríspidas com atmosféricas, uma composição ímpar. O CD termina com Wasteland's Caress, a única no estilo mais tradicional do Death Doom e com 2 bônus, a curta e instrumental Sirene e a longa, sussur­rada e atmosférica Crease To Exist. Uma obra-prima que ficará para posteridade e que pode ser considera­da a trilha musical do fim do mundo! (JCB) - 10

Faixas:
1. Preludium... 
2. Evenfall 
3. Pale Enchantress 
4. December Elegy 
5. Midwintertears 
6. Angellore 
7. My Lost Lenore 
8. Wasteland's Caress 
9. ...Postludium

CANDLEMASS
Lucifer Rising
Nuclear Blast – nac.
Este aqui é um EP estendido. Sim, pois apesar de ter apenas três faixas de estúdio, sendo apenas duas inéditas, o pacote vem com nove faixas ao vivo. Todos sabem que o carismático, mas encrenqueiro Messiah Marcolin saiu, após a volta da banda e terem lançado Candlemass, o disco, em 2005, um disco sensacional. E que em seu lugar entrou Robert Lowe, vocalista do Solitude Aeturnus. Todos estamos ansiosos para o próximo disco de estúdio dessa nova parceria, que tem tudo para ser uma das melhores de todos os tempos dentro do Metal e marcar mudanças profundas dentro do Doom. Os radicais não vão acompanhar essa nova fase, mas posso dizer que todas as fases da banda são maravilhosas, com todos vocalistas que o grupo teve. Afinal, Messiah não foi o primeiro vocalista do grupo. Johann Langquist cantou no debut Epicus Doomicus Metallicus, disco que desenhou o Doom para o mundo. Tomas Vikström cantou no ótimo Chapter VI (ver resenha do respectivo relançamento) e ao vivo, a banda ganhou outra dimensão. Ainda, o grupo teve Dactylis Glomerata e From The 13th Sun, com Bjorn Flödkvist, os discos mais criticados e com uma mudança na musicalidade do grupo, mas são bons discos. Se Bjorn Flödkvist foi o “Tony Martin” do Candlemass, a entrada de Robert Lowe pode ser comparada com a entrada de Dio no Black Sabbath (guardadas as devidas proporções). A faixa-título desse EP, que abre o mesmo, causa arrepios! Se o próximo disco for nessa toada, estamos diante de um futuro clássico e disco definitivo. A faixa é pesada, rápida, pesadona, densa, bem Candlemass, com um vocal aflitivo de Robert, e o refrão, um dos mais marcantes que já ouvi nos últimos tempos! Agonizante, forte, como o título da faixa! White God é boa, mais cadenciada. Que contradição nos títulos: Lucifer Rising e White God. O que está por vir, meus Deuses? E a regravação de Demons Gate, clássico mór do clássico Epicus Doomicus Metallicus, que já havia sido regravado com Messiah e agora com Robert Lowe. As faixas ao vivo são da turnê de King Of The Grey Islands, quando Robert debutou na banda em 2007. King Of The Grey Islands é excelente, mas o sucessor tem tudo para ser melhor ainda! JCB – 9,0

Faixas:

1. Lucifer Rising (New Song)
2. White God (New Song)
3. Demons Gate (Re-Recorded)
4. At the Gallows End
5. Solitude
6. Emperor of the Void
7. Devil Seed
8. Mirror Mirror
9. Under the Oak
10. Of Stars and Smoke
11. Black Dwarf
12. Samarithan


NOVERMBERS DOOM 
The Novella Reservoir 
Free Mind – imp.           
Mais um petardo desta grande banda de Doom! A cada disco, eles se superam! Este é o sétimo áudio que eles gravam e o mais rápido de todos! Mesmo nestas faixas rápidas, todos os elementos de Doom estão lá: vocais arrastados, urrados mas tétricos, guitarras, guitarras com rifferama insana, cozinha precisa, sem muita técnica, mas com afinações bem graves, sejam nas peles da bateria, seja no baixo, no talo. Assim prova as faixas Rain, Drown The Inland Mere e The Voice Of Failure! Tétricas, furiosas, com passagens lentas sim, alternados no meio da rapidaria, soando mais mortais ainda. Os backins vocals nos refrãos são limpos, e graves, quase dissonantes, ao melhor estilo europeu, com uma pitada de Dark, para deixar sua música mais sombria ainda! Nos momentos mais lentos e tradicionais, o peso é absurdo, a gravidade das notas que ecoam dos instrumentos também, como They Were Left To Die (os vocais sussurrados desta são assustadores, de arrepira!) e The Novella Reservoir. Dominate The Human Strain tem riffs que remetem ao Thrash/Black, num verdadeiro assalto sonoro, hipnóticos! Encerrando, Leaving This, suave como um prelúdio, densa e hipnótica como um mantra! O Novembers Doom talvez seja a banda mais regular que eu conheça, sempre fazendo álbuns excelentes, sempre melhorando e evoluindo, sem deixar de lado suas raízes! Álbum do ano, sem dúvida! JCB – 10

Faixas:

1 - Rain
2 - The Novella Reservoir
3 - Drown the Inland Mere
4 - Twilight Innocence
5 - The Voice of Failure
6 - They Were Left to Die
7 - Dominate the Human Strain
8 - Leaving This
SOLITUDE AETURNUS
Alone
Free Mind – nac.
Vale lembrar duas coisas aqui. Primeira, este é o ultimo disco de estúdio da banda, o primeiro em 8 anos! Afinal, seu antecessor, Adagio, saiu no já longínquo ano de 1998. O porquê de tanto tempo, não sabemos. Segundo, não desaprendi a contar não. 98 + 8 = 2006. Isso mesmo, Alone é de 2006 e saiu agora no Brasil via Free Mind Records. Este disco foi gravado e solto antes de seu vocalista, Robert Lowe, ir para o Candlemass. Neste ínterim, a banda ainda lançaria o DVD Hour Of Despair (já resenhado aqui, veja na seção de DVDs importados) gravado e lançado em 2007, cujo set teve como base Alone. Sem dúvida, o melhor disco da banda. Apesar dos primeiros trabalhos serem clássicos e pioneiros de um estilo, é inegável o amadurecimento e conhecimento de causa adquirido pela banda ao longo dos anos, fazendo um disco que soa atual e de raiz ao mesmo tempo. A funérea capa feita por Travis Smith dá a verdadeira sensação de angustia, desespero e melancolia que á Alone. Vamos ao disco, que apesar de 2 anos e Robert já estar no Candlemass, Alone soa mais atual do que nunca. Scent of Death abre tanto o CD quando o DVD Hour Of Despair é já é clássico absoluto da banda. Seguindo, Waiting For The Light, um pouco mais rápida, e a próxima, para compensar, Blessed Be The Dead, é uma das faixas mais lentas que já ouvi na minha vida. A bateria tem uma batida a cada vários segundos de espaço. Angustiante, calafriante, desesperadora, como todo bom Doom deve ser. O vocal de Robert é o grande destaque aqui, ele nasceu para cantar Doom. Ele tem uma alta dose de talento para interpretar sua música como poucos, soando de maneira natural, como se, ele ao cantar em seus tons baixos e sussurrados mortais e seus agudos em notas não tão altas de forma assustadora, fosse a coisa mais normal do mundo, como se ele estivesse conversando. Sim, pois muitos vocais forçam em estúdio para fazer estes tons e ao vivo, acaba ficando uma lástima. Como já os assisti ao vivo, sei que o cara é bom mesmo! Interessante notar que, apesar do disco todo ser quase inteiramente lento, há imensas mudanças de velocidade e alternâncias de andamento no mesmo, mostrando que precisa ter talento para tocar Doom e criatividade, para não ficar monótono. Sightless é outra das mais “rápidas” e outra das que constam no DVD Hour OF Despair. Em Burning, a banda mostra mais peso e Robert Lowe mostra ainda sua versatilidade, quando é para cantar mais agressivo e de forma mais rasgada, ótima faixa! Cabe destacar em Is There, uma das faixas mais pegajosas da banda, o grande trabalho de guitarra do fundador John Perez, já que até agora só falamos do vocal. O cara é o Tony Iommi do Doom, pois é um grande criador de riffs. Que nem Tony Martin (ex-vocalista do Black Sabbath) disse uma vez que nos ensaios, Tony Iommi parecia trazer uma sacola com dezenas de riffs para se usar alguns nas músicas para um próximo disco, o mesmo podemos dizer de Mr. Perez. Esta faixa também consta no DVD citado (quem já tem o DVD precisa ter este CD também, para entender como o que os caras criam em estúdio, reproduzem na boa ao vivo). Tomorrows Dead surge como uma das faixas mais dramáticas da carreira deles e de toda a história do Doom, com riffs (mais um show de Perez), com timbragem e notas que remetem ao começo do estilo, no final dos anos 80. e Essence of Black, a nona e última faixa (para ficar ainda mais cabalístico) encerra de forma magistral, lembrando muito o Black Sabbath da fase Tony Martin (TYR e Headless Cross). Cabe destacar ainda o baterista Steve Nichols, ou voce acha que para tocar Doom bem lento é fácil? No DVD, ao assistir você pode achar moleza, mas para tocar Doom realmente não é necessário ter tanta força nem tanta técnica, mas é necessário ser o mais preciso possível (se o cara errar uma batida, a banda toca vai errar) e também talento para inventar timbragens para enriquecer a música e não apenas “cumprir tabela”. Enfim, este disco mostra de fato que o Solitude Aeturnus está entre as três maiores bandas de Doom de todos os tempos, em termos de qualidade, importância, influência e discografia, ao lado de Candlemass e Novembers Doom. Posso estar cometendo alguma injustiça, mas é a minha opinião. JCB – 9,5

Formação:
Robert Lowe - Vocals
John Perez - Guitars
Steve Moseley - Guitars
Steve Nichols - Drums
James Martin - Bass

Faixas:

1 - Scent of Death
2 - Waiting for the Light
3 - Blessed Be the Dead
4 - Sightless
5 - Upon Within
6 - Burning
7 - Is There
8 - Tomorrows Dead
9 - Essence of Black

CANDLEMASS
King Of The GreyIslands
Nuclear Blast – nac.
Depois da saída do carismático, mas problemático Messiah Marcolin, um dos ícones de Doom Metal, todos pensaram que seria o fim do Candlemass. Ledo engano, já que a banda recrutou rapidamente em seu lugar Robert Lowe que, claro, não é Mr. Marcolin, nem em voz, nem em aparência, nem em carisma, mas tem história no estilo, pois canta no Solitude Aeturnus, uma das principais bandas do estilo. King Of The Grey Islands possui uma capa cadavérica, gelada e sombria e sombria, mas não tanto como Candlemass de 2005. King Of The Grey Islands é como se fosse uma continuação do álbum Candlemass, pois soa moderno e atual, menos calafriante, mas mais sombrio, mais lento e mais pesado, visto que Candlemass era quase puro Heavy Tradicional. King Of The Grey Islands é um grande disco, mas impossível citar destaques. Não há nenhuma faixa que vá ficar em sua cabeça depois de ouvi-lo, mas o disco todo! Como se fosse uma única faixa. Mas não são todas as músicas iguais não! Elas têm mudança de andamento, riffs e velocidade, mas não tão bruscas. Me arrisco a dizer que dos discos recentes da banda (da década de 90 inteira até hoje), é o que mais resgata as suas raízes! Ultra-recomendado!
JCB – 8,5
AMARNA SKY
Rising Heresy
Anubis Music – nac.
Esta sim, podemos dizer que se trata de uma banda faraônica! Metal egípcio! Doom Metal lento, com levadas múmicas! E feito aqui no Brasil, com produção digna de primeiro mundo e composições idem! De todas as bandas que ouvi até hoje que retratem o Egito, dentro do Metal e do Dark, talvez seja essa a que retrate mais fielmente (claro, sendo uma banda de Rock em si, e não de música árabe nem de dança do ventre). Devastador que nem as areias do deserto do Saara, claustrofobiante como estar preso dentro de uma pirâmide, assustador quando uma múmia saindo de um sarcófago! Viaje com Rising Heresy lendo o livro O Egito Secreto de Paul Brunton. Ainda conta com participações especiais de Erol Unala (ex-Celtic Frost e Apollyon Sun (banda de Tom Grabriel Warrior, mentor do Hellhammer e Celtic Frost)) e Karl Sanders (Nile)! Aliás, esqueça a sonoridade do Nile, pois de Death e de Brutal não tem nada Rising Heresy. Deleite-se com este petardo! JCB – 9,0

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