OKRA PLAYGROUND
Turmio Independente – imp. O grupo Okra Playground, formado em 2010, é um conjunto composto por profissionais de música folk e rítmica. Sim, estamos diante de mais uma banda de Folk que mescla com Rock. A música fresca da banda de seis pessoas cativa o ouvinte com seu ritmo hipnótico e sua energia. O kantele e a lira curvada, ambos instrumentos folclóricos antigos finlandeses, coexistem em uma nova e excitante simbiose com instrumentos modernos e paisagens sonoras. A música resultante desta combinação interessante tem raízes profundas no solo finlandês, mas seus ramos mais altos se espalham para as costas mais distantes da música mundial. As vozes fortes das três cantoras, bem como as letras mais antigas, levam simultaneamente o ouvinte a lugares distantes e perto de casa. A banda foi originalmente formada quando uma das vocalistas femininas, Essi Muikku, queria reunir um bom grupo para tocar boa música. O álbum de estréia da banda.Turmio, é um mundo surpreendente e atraente. Após o lançamento, o Okra Playground jogou no Passeio Folklandia e, por exemplo, se apresentará no Haapavesi Folk Music Festival, Flow Festival, Helsinki e Nordsjøfestivalen i Farsund, na Noruega durante o verão de 2016. Antes do lançamento, a banda tocava vários clubes, mas a mesma cresceu muito na Europa e agora toca em grandes festivais como o Kaustinen Folk Music Festival, o festival baseado em Helsinki Art Goes Kapakka e o Semifinal Club, em Helsínque. Okra Playground é: Todos os membros Okra Playground têm longas carreiras profissionais atrás deles, apareceram e jogaram em vários outros conjuntos e projetos colaborativos, incluindo faixas como Hohka, Mari Kalkun e Runorun, Rönsy e Siba Folk Big Band. Além disso, alguns dos membros têm projetos individuais. A cena Folk está crescendo com festivais, bandas, gravadoras, produtos e o principal, público interessado. E claro, o Folk de cada país, vai falar da cultura musical de cada país. RS – 8,5 |
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SKYCLAD
In The… All Together Scarlet – imp. Este grupo já chegou a quase ser Top da cena Metal em geral no fim dos anos 90. um dos pioneiros no Folk Metal, e com o background de ter à frente o vocalista Martin Walkyier, aquele mesmo que um dia já foi vocal do Sabbat (banda inglesa de Thrash Metal). Agora o grupo retorna pela minúscula Scarlet, ou seja, muitos degraus abaixo de onde estiveram um dia com a Century Media. O grupo também tem um novo vocalista: Kevin Ridley. Toda troca de vocalista é polêmica, e essa aqui não terá como não ser também! O estilo mudou muito também, aquele Folk Metal bem celta, agora é um som mais “moderno”, mais Metal, ainda que o estilo principal seja ainda o mesmo. Mas confesso não ter entendido os barulhos de telefone celular no começo de Words Upon The Street. O que tem de Celta ou Folk isso? Essa faixa ainda segue a linha rápida e veloz que hoje faz o Korpiklaani (para situar os mais novos). No mesmo grau de insanidade, vem Still Small Beer. Num estilo mais folklórico, vem The Well-Travelled Man, sucedida pela caótica, Black Summer Rain, num estilo quase Hard Rock, um petardo. Mas cadê o violino? Ele passou a ser instrumento complementar. Apesar da produção do disco ser boa, não gostei do timbre da bateria. O Folk quer voltar em Babakoto, moderna, mostrando que o Skyclad de hoje não tem nada a ver com outrora, sendo mais Prog Metal do que qualquer outra coisa. Caramba! Essa coisa de Prog veio parar até aqui? O Prog invadiu o Hard, o Heavy, O Thrash, o Goth e até o Death e Black e agora até o Folk Metal? Com Hit List, é um dos momentos mais diretos do disco, lembrando até a NWOBHM. Já Superculture é um momento vacilante, enquanto Which Is Why lembra o Skyclad das antigas, com aquelas melodias gostosas pra se ouvir no meio da mata. Modern Minds, mescla a modernidade apresentada com o classicismo do grupo. Encerrado a faixa carro-chefe, como se fosse um Iron Maiden Folk ou Pagão. Esperava mais e me decepcionei, ainda que seja um bom disco de Heavy Metal com algumas passagens Folk apenas. JCB – 7,5 Track list: |
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SALTATIO MORTIS
Wer Wind Saet Napalm Records – imp. Poderíamos chamar o SM de Folk Metal? Pois é o que mais se assemelha ao que eles fazem! A proposta lembra outras bandas do gênero, mas eles estão longe de serem clones. Afinal eles estão longe do clima Celta de um Skyclad e mais longe ainda da alegria cervejeira dos Korpiklaani! De feliz, sua música não tem nada. Muitas bandas de Folk e Pagan Metal soam “felizes”, festeiras e com melodias para se dançar hoje em dia. Mas, lembre-se que a Idade Média talvez tenha sido a era mais triste de nosso planeta, com guerras intermináveis, Santa Inquisição, onde se hoje temos o cristianismo difundido no Ocidente, foi graças a muito sofrimento, tortura e um verdadeiro oceano de sangue jorrado. Lembre-se que a Idade Média ficou conhecida como a “Era das Trevas”. E estes instrumentos acústicos e específicos eram usados para as pessoas lamentarem, por isso, muito do Folk é melancólico. Sim, também era usado para se festejar, mas não festas como hoje. Festas pagãs eram proibidas. E outras festas, para se comemorar batalhas e guerras vencidas, sempre haviam soldados e familiares mortos. As pestes abundavam. E essa aura é refletida aqui, ainda que nem todas as faixas sejam Folk. Rastlos é pesadona, um misto de Hard Rock, pela acessibilidade, Goth pela aura Dark e até Thrash pelo peso! Por ser a mais convencional do disco, acaba sendo a mais “pitoresca” do disco. A lingua é o alemão, deixando sua sonoridade ainda mais característica. É um fato bem conhecido que a cena Folk Metal é mais forte na Alemanha. Especialmente, aquelas bandas que usam a sua língua materna parecem apreciar o maior sucesso dentro dos círculos Folk Metal. Estão aí In Extremo e Subway To Sally, por exemplo. Nesta lista de bandas de Metal medieval há também o nome de Saltatio Mortis que em latim significa dança da morte. Só depois de ouvir o disco fui pesquisar... Mostrando que eu estava certo, eles não querem serem nada felizes. A música em Wer Wind Sat não tem nada a ver com a música de dança da morte. Pelo contrário, a música é mais porrada. A gaita de foles em Ebenbild, que abre o disco, dá uma mostra do que o ouvinte precisa saber sobre o Saltatio Mortis. Confesso que lá pela oitava faixa, em Tief In Mir, mais precisamente, o vocal, a letra em alemão e a gaita de foles onipresente, que parece ser instrumento principal junto com guitarra, baixo e bateria, começam a ficarem cansativos. Ainda assim, uma proposta diferente do qual, devemos conhecer e que melhor lapidada, colherá melhores frutos no futuro! RS – 8,0 Track list: |
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DARK FOREST DarkForest Northern Silence – imp. A banda foi formada em 2002 pelo vocalista / guitarrista Christian Horton e o baixista Dave Batham. A idéia era escrever músicas e tocar Heavy Metal tradicional, na linha Iron Maiden. A banda e as idéias foram evoluindo, mas as letras acabaram ganhando temas Folklóricos. Falando sobre lendas e seres das florestas, o nome Dark Forest captou essa essência. Em 2004 gravaram a primeira demo chamada Succubus e começaram a fazer vários shows com isso. Tiveram várias mudanças de line up, sempre ficando a raiz estes dois caras, e gravaram mais duas demos em 2006, Fear Dearg e Phantoms Of The Sea. Antes de gravar o debut homônimo, fizeram vários shows e abriram para o Cloven Hoof com quem Christian agora também é guitarrista. O som em Dark Forest não trás novidades, embora as vezes tenham lampejos de maestria. É um Heavy Metal algo Power bem Melódico, como o Melodic Metal dos anos 90, só que com alguns toques Folk. Não chega a ser um Skyclad, mas chega a ser uma boa banda, e para temas Folk, pelo fato de serem ingleses, isso já ajuda. Destaques para The Wizard Of Alderley Edge, The Wrekin Giant e Fight For Metal. Realmente tocam com paixão e para mim, já é o suficiente, para dar uma boa nota e recomendar a você a comprar este disco. RS – 7,5 Track list: I. The Battle Of Badon Hill II. Pipes Of Pan III. The Wizard Of Alderley Edge IV. Dyed In Crimson V. Excalibur VI. Hollow Hills VII. Fear Dearg VIII. The Wrekin Giant IX. Fight For Metal X. Dark Forest |
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VARIUS COLORIBUS
Manehf Nix Tralala Independente – imp. A banda possui instrumentos e melodias simples e é para toda a gente a entender que uma vez visitou um mercado medieval, o Überdruss, muitas vezes, é tão rápido. Após cerca de 2 horas a saber as melodias, por cerca de 90% de todos os grupos são jogados, geralmente as modalidades, trajes e gestos pelo coração. De acordo com a máxima "statu quo significa um retrocesso" é usado aqui com muita alegria e a falsa idéia da "velha música". O que era uma vez a riqueza e de grupos de Rock e bandas Punk, para não mencionar a abundância de Raves e seus nefastos DJs, eles também estão na Idade Média cena com a mais emocionante idéia como músico em circulação. Para além de muitas tentativas desajeitadas, existem manchas brilhantes, tais como as mentes criativas de alguns anos de experiência, com algumas inovações interessantes para o mercado musical. Este conceito bem sucedido em sua simplicidade na concepção, implementação e entusiasmo, e os músicos dando espaço suficiente para as suas próprias experiências, você deve curtir. Mas este potencial é muitas vezes o que o gênero oferece, esquecido, ele será sempre o ninho em conjunto feitas sem o desejo de individualidade a este respeito é uma verdadeira bênção, pois em cada extremidade e tentou jogar ao redor, mas não a um objetivo em mente perde a fazer música imediatamente as suas emoções através da beleza e arcaica furiosa energia e boa dose de humor coloquial. Speed Folky? Talvez. Happy Pagan Fun? Pode ser. Ah, e sobre Nix Tralala? É quase a mesma coisa. PR – 8,0 Manehf: 1.Manehf 2. Steinjung 3. O-Ton 4. Schrägar 5. Puha Puszta 6. Gerten III 7. Dracevka 8. Asturix 9. Hannibal 10. Gajda 11. Flotter Franz. 3er 12. Feuertanz Nix Tralala: |
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6COMM/FREYA ASWYNN
The Fruits Of Yggdrasil Tesco Germany – imp. A árvore mítica Yggdrasil, como Sabe-se, existe uma folha originária do tronco de Yggdrasil que possui o místico poder de reanimar as pessoas e trazê-las de volta. Várias bandas homenageiam-na, seja batizando como seu nome (como a homônima de Viking Metal) seja em nome de discos, como é o caso aqui. Odin deve estar contente de tantas homenagens e ainda mais com The Fruits Of Yggdrasil de 6COMM/FREYA ASWYNN. Bem vindos aos mistérios nórdicos, ainda tão obscuros aqui no Hemisfério Sul e mesmo na Europa ocidental como um todo. Aqui, Patrick Leagas faz as músicas e Freya entoa feitiços, pragas, maldições, magias, condenações e salvamentos. As narrativas são de arrepiar. Poesias em forma de ritos. Aqui foram convocados todos os Deuses e Deusas, os elementais, através das runas e da magia xamânica nórdica. Este disco, classificado como Modern Classical, Spoken Word e Neofolk vem envolto num belíssimo digipack negro brilhante, contrastando com escritos e desenhos prateados. Lindo! Mais pagão, impossível! Havamal abre com 12 minutos de puro ritual e magia, onde Freya entoa um poema de edic ' the hymn of the high words'. Ainda bem que, apesar de tantos elementos nórdicos, eles cantam (ou melhor, Freya entoa, feitiça, desconjura e fala) em inglês, assim, todos no mundo todo podem entender. Patrick consegue passar, instrumentalmente todo o espírito ancião, ancestral e de antiguidade. Outros momentos, como North Star são mais melódicos, e The Fruits Of Yggdrasil é um verdadeiro grimório sonoro. É completo, com começo meio e fim. Ambicioso e audacioso, bem como a síntese do fogo e do gelo ao mesmo tempo, bem suntuoso como tudo o que é nórdico. Maravilhoso! PR – 9,0 Track list: |
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CARVED IN STONE
Tales Of Glory & Tragedy Schwarzdorn – imp. Banda alemã de Folk Music. Na verdade, Carved In Stone é o projeto solo de Swawa, que tem fortes raízes fincadas na cena Metal, tendo feito vocais principais e backings vocals femininos em várias bandas, grupo, projetos e hordas alemãs, sendo a mais conhecida a Taunusheim, que executa Pagan Black Metal. Tales Of Glory & Tragedy já é o terceiro disco dos “Esculpidos em pedra”, depois dos grandes antecessores The Forgotten Belief e Hear The Voice. Aqui temos mais um caso de one-man-band, fato corriqueiro apenas nos citados e misantrópicos Dark, Gothic, Folk, Doom e Black Metal (e tem radicais que não entendem que por trás da estética sonora, está o conceito e a essência, cujo âmago é similar entre ambos – louvar o frio, chuva, inverno, neve, tristeza e solidão, bem como a solitude em sua perfeita assepsia da palavra). Mas aqui temos de fato uma one-woman-band! Ela toca guitarra acústica, teclados, flauta, harpa e claro, canta. As músicas são Folk Music. Nada de Folk Metal< darkFolk, NeoFolk ou Folk Rock, é puro Folk, tudo acústico! Claro, apenas os teclados são elétricos, mas usados de forma homeopática, para dar razões atmosféricas às suas músicas. A música que mais se destaca é If Only I Could Understand..., com uma grande melodia e uma bela atmosfera. As melodias são odes aos antepassados e ancestrais de sua família e de sua região. As letras, belas, claro, hinos para a natureza, além de lendas pagãs (para uns são lendas, para outros, fatos reais e históricos que o cristianismo apagou dos anais históricos europeus e fez prevalecer apenas o que está na bíblia). A capa de Tales Of Glory & Tragedy lembra a aura mítica de Twilight Of Gods do Bathory. Tales Of Glory & Tragedy é a trilha-sonora perfeita para seus sonhos místicos, sua viagem astral pela natureza e seus seres, visíveis e invisíveis, atravessando brumas, colinas e florestas! ADL – 8,5 Track list: |
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FAUN Totem Independente – imp. O Faun é um dos mais amados grupos de Pagan Folk do momento. Eles são muito festejados no alto da Europa. Totem é um Dark opus da banda, com textos em alemão, da época medieval, sonoridades místicas, e magia em sua música. Claro, fãs de Omnia, Sava e Corvus Corax vão se deleitar! Esqueça Metal, pois pouco de Rock até eles têm. É Pagan Folk mesmo, as vezes no Dark Folk ou Speedy Folk, mas quase acústico acima de tudo. E a cada álbum eles estão sempre reinventando a si próprios. O som como em todos os álbuns dos Faun, é o mesmo estilo, mas ao mesmo tempo eles vêem com seu som muito diferente. Totem is a more peaceful album; it has some very quiet songs which make you start to daydream.Totem é um álbum mais pacífico, mas tem algumas músicas que você vai começar a sonhar acordado. Mas há também 2 Falken, que faz você dançar! No entanto, sem ser tão alegre quanto um Korpiklaani. O Faun nunca soa enjoativo nem alegre a toa. Além da música, existe uma outra grande qualidade para este álbum, a sua aparência. A caderneta em digipack é fantástico! Quem ver esse encarte, não vai querer nunca uma versão pirata nem fazer download, você vai querer comprar o original correndo! Com marcações que aparecem quando você mover o livreto na luz, através de papéis (como em um álbum de fotos) com antigos textos sobre eles. Outra grande coisa, as letras são traduzidas para o inglês, o que faz com que seja compreensível para todos. Meus cumprimentos. Não se esqueça de ler o texto no início do folheto. ADL – 8,5 Track list: 1. Rad 2. 2 Falken 3. Sieben 4. November 5. Tinta 6. Unicorne 7. kaRuna 8. Gaia 9 .Zeit nach dem Sturm 10. der stille Grund |
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FAUN
Live – The Pagan Folk Festival 2007 Independente – imp. Já apresentamos para vocês todos os alemães do Faun. Também vocês já se familiarizaram com a sua música, como é. Aqui, em Live – The Pagan Folk Festival 2007 como o seu nome já diz, é um disco ao vivo da banda, gravado no Pagan Folk Festival em 2007. Aí vemos o quanto a banda é boa. Pois hoje em dia, com recursos tecnológicos, é fácil reproduzir este tipo de música com synths e etc. Quero ver ao vivo! Aí tem que ser instrumentista para tocar ao vivo, e com peso, instrumentos acústicos e de época. E aqui ao ouvir Live – The Pagan Folk Festival 2007 dá vontade de comprar a primeira passagem disponível para a Europa e ir atrás dos caras para ver seus shows! mais um disco que tem pouco a se comentar e muito a se ouvir. Se você se interessa por Pagan e Folk, vai adorar o Faun e ainda mais este disco ao vivo! ADL – 9,0 1. GAIA (from FAUN-TOTEM 2007) |