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Hora de tirar os Esqueletos do Ármario!

Entrevista: Júlio César Bocáter.
Depois de sair do Helloween, Kai Hansen montou o Gamma Ray, inspirado em uma música homônima de uma banda dos anos 70 chamada Birthcontrol. A mudança mudou muito ao longo dos anos, mas já está estabilizada com Dirk Schlächter (B – antes guitarrista e é o único da formação original, junto com Hansen), Henjo Richter (G/ também Avantasia) e Dan Zimmermann (D/ também Freedom Call). A banda vem ao Brasil pela terceira vez divulgar o inusitado ao vivo Skeletons In The Closet e de quebra, No World Order. Confira o que Mr. Metal Melódico tem a nos dizer!

RU – Fale-nos sobre  o lançamento de Skeletons In The Closet desde sua idéia inicial até sua concepção final.
Kai Hansen – Durante a turnê do No World Order em 2001, muitos fãs nos perguntaram muitas vezes "Por que vocês não tocam essa ou aquela música". Isso nos fez lembrar que nós temos muitas músicas legais que nunca ou raramente tocávamos. Nós decidimos então fazer uma turnê e deixar que os fãs decidissem via internet, quais dessas músicas eles gostariam de ouvir ao vivo. Além disso, pensamos em gravar um CD ao vivo com essa formação.

RU – Como é ser parte do selo Metal-is? É diferente de estar na Noise Records já que ambas fazem parte da mesma companhia, a Sanctuary Group (Nota do E: a Sanctuary comprou a Noise e criou a Metal-is, para as bandas que vendem mais e de primeiro porte, como Queensrÿche, Megadeth, Halford, Bruce Dickinson e o Gamma Ray)?
Kai Hansen – Bem, basicamente é o mesmo de antes. Nós ainda trabalhos junto com as mesmas pessoas em Berlim. A colaboração entre a Inglaterra e Alemanha é muito boa e nós estamos muito satisfeitos com a forma que as coisas estão sendo encaminhadas...

RU – Nos fale sobre como é tocar com Iron Maiden. É a primeira vez que vocês abrem para uma grande banda como eles?
Kai Hansen – Bem, claro que nós estávamos muito ansiosos pelo fato de sermos a banda suporte para o Iron Maiden, já que além de tudo somos fãs deles. Foi um grande desafio para nós e nós pudemos aprender muito com eles.

RU – Vocês estarão tocando com o Masterplan aqui no Brasil em algumas semanas.
Kai Hansen – Nós tocamos na Eslováquia em setembro e nos conhecemos bem. O tecladista deles, Axel, tocou na turnê do Skeletons...

RU – Em 1999, o Gamma Ray tocou com a banda solo de Roland Grapow, atual Masterplan. Vocês tocaram juntos apenas aqui ou fizeram essa turnê em algum outro país?
Kai Hansen – Nós fizermos três shows juntos na Alemanha e cinco na América do Sul.

RU – O que você achou daquela tour e o que você espera agora da turnê com o Masterplan, especialmente em São Paulo, que será num local para mais de 6.000 pessoas?
Kai Hansen – Bem, não vemos a hora de voltarmos a América do Sul, já que estamos a cinco anos sem tocar nessa região. Nós esperamos tocar para um grande público... Estamos preparados!

RU – Gostaria de saber sua opinião sobre os últimos discos de bandas com pessoas que já estiveram envolvidas com você.
- Supared, do Supared, banda de Michael Kiske: Eu ainda não ouvi o disco do Supared.
- Masterplan, do Masterplan, banda de Roland e Uli, ex-Helloween’s: É um grande lançamento, com muitas músicas boas nele.
- Rabbit Don’t Come Easy, Helloween, sua ex-banda: Soa mais como os antigos e tem algumas músicas bem legais. Eu gosto dele.

RU – Agora vou perguntar sobre bandas e pessoas que de certa forma tiveram ou tem ligação com você e o Gamma Ray, ok?
- Piet Sielk e o Iron Savior, projeto que você participou: Foi um projeto paralelo e o Gamma Ray foi e sempre será minha prioridade.
- Freedom Call, banda paralela do seu baterista Dan: Boa banda, boas músicas e um bom vocalista.
- Primal Fear, do ex-vocalista do Gamma Ray, Ralf Scheepers: Boa banda, boas músicas e um bom vocalista.

RU – O Judas Priest é uma de suas latentes influências, como músico e compositor. O que você achou da volta de Rob Halford? Você acha que a volta dele terá o mesmo impacto que a volta de Bruce e Adrian ao Iron Maiden? Você já pensou em fazer uma turnê com o Judas como vocês fizeram com o Iron?
Kai Hansen – Eu acho que era só uma questão de tempo a volta de Halford para o Judas, eles cresceram novamente, não no mesmo nível de Iron Maiden, mas bem próximo. Nós gostaríamos de abrir para o Judas no futuro. A música do Gamma Ray combina com a do Judas.