BARBARA BLACK
Ad Libitum Independente – imp. A espanhola Barbara Black é uma cantora classicamente treinada, bem como uma pianista e compositora e cabeleireira para cinema e TV, Bach começou a cantar com a banda de rock progressiva Abelian em 2003, formando em 2007 uma banda de rock "americana" Black Rock com quem gravou seu primeiro álbum Todo al Negro em 2010, com o acompanhamento Just Kiss My Rocks em 2013. Um EP solo acústico seguido em 2014, incluindo capas de "Voodoo Kiss" do Sr. Big, Nine Inch Nails '' Hurt ', antes do início do trabalho em 2016 em um EP de cinco pistas que alimenta três números em seu álbum de estréia, Ad Libitum. Sua imagem coaduna a vender sua música, com altíssimo talento. Em 'Shiva' - uma Power Balad de piano, ela vai de gótico com vestido preto, unhas, lábios e sombra de olho; Em 'Alabama Rose', uma balada / dueto conduzida acústica, ela tem a imagem de "porta limpa" da próxima porta; enquanto 'Southern Soul' brilhe com atitude de metal rock - jeans azul, chapéu de cowgirl desgastado de couro preto e tons. E é quando ela não está realizando oficinas vocais, oficinas de maquiagem teatral, jogando uma showgirl, participando de shows educacionais para crianças, cantando em um quinteto vintage de jazz-cabaré ou apresentando no rádio rock. Sim, ela é uma mulher multi-talentosa, e Ad Libitum, que se propõe a misturar rock country, gospel e Southern Rock. RS – 8,0 Track Listing: |
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Project Grand Slam
The Psg Experience Cakewalk Records – imp. Aqui abrimos espaço para o que não é tão Rock ainda. O quinto álbum do projeto Grand Slam inclui cinco novas faixas de estúdio gravadas no East Side Sound, em Nova York, além de quatro apresentações ao vivo. Lançado pela Cakewalk Records distribuído pela Sony / Red, é a primeira experiência deste escritor com sua música. O vocalista Ziarra Washington é um destacado trabalhando ao lado de Mario Castro no saxofone, Marcello Casagrandi nos teclados, baterista Joel E. Mateo, Tristan Clark e Flavio Silva nas guitarras, Guillermo Barron Rios em percussão e Robert Miller, líder da banda em baixo elétrico. Destaque em dois dos cinco novos cortes de estúdio é o convidado especial e duas vezes o saxofonista do Grammy, Mindi Abair.Abair aparece na música de abertura "Metro Shuffle", homenagem de Robert Miller a sua cidade natal, Nova York. É um instrumento de ritmo divertido com saxofão fascinante assumindo a liderança. "Free", uma música que a popular banda de jam Phish tornou popular, assume uma nova vida que evolui do som original do grunge para uma sensação de jazz suave aqui. Washington acalma os vocais leves com harmonias de Maria Castro. "Fishin" - o que, acho, você começa quando você mistura "Phish" com "Free" é o segundo corte de estúdio, e novamente apresenta Sax de Abair, colocando o ouvinte em uma ilha, enquanto uma batida de calypso mantém a festa baixa. Uma capa do clássico Cream, "I'm So Glad", que American Skip James colocou no delta do blues, talvez nunca imaginando que se tornaria um momento-chave na estréia da banda de 1966, obtém um novo tratamento aqui com Washington marcando a liderança Bruce / Baker / Clapton orgulhoso. "Gorilla", um rocker de poder, tem pistas do estilo de Jimi Hendrix, a primeira das quatro faixas ao vivo que me deixaram no humor e fará o mesmo por você. Um novo toque na mutação Kinks confiável do riff "Louie Louie", "You Really Got Me", tem alguma reinvenção com um ritmo de jazz rítmico e lento. A linda voz de Ziarra dá o novo significado da letra. A batida do Calypso continua em "The Queen's Carnival", com "Fire", a seguir, o clássico do primeiro álbum emblemático da Jimi Hendrix Experience "Are You Experienced", apenas a tempo para o 50º aniversário deste clássico rock great. Música de alta qualidade! RS – 8,0 Track Listing: |
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S.A. ADAMS |
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S.A. ADAMS
Alive IN A Dive Independente – imp. Quem sabe faz ao vivo! Vinte anos de carreira na banda foram demolidos nesta prata em vivo. Treze granadas sujas e ferozes de um total de seis álbuns diferentes. Gravado na turnê para o álbum "Desenterrado" nos clubes de Nova York e área circundante. Aliás, esta é a primeira gravação oficial oficial deste ato. Aliás, nos primeiros anos, Mike Portnoy (ex-Dream Theater) tamborilou para esse cara. Bem, e SA significa "Stupid Arshole". Muito por isso. Mister Adams foi membro da The Fury até o início da década de 1990 e comprometeu-se a punk thrash solo. Este alinhamento áspero nunca perdeu o talento da garagem e pode ser encontrado em todas as músicas do álbum. Às vezes, Metallica retumba na esquina, depois Motörhead moderno, mas também o Canucks Exciter e Anvil. É sempre pessimista e grosseira. A qualidade da gravação, criada por uma equipe chamada "The Consortium", funcionou bem nas circunstâncias. Os fãs não ficarão desapontados. Há também um DVD extra, assinado à mão, com gravações de estúdio. RC – 8,0 Tracklist: |
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SILVER DUST
The Age Of Decadence Independente – imp. Quando a gente não espera nada, aí que algo acontece! Sim, contrariando o ditado popular, temos uma joia rara. A banda suíça Silver Dust veio à vida em 2013 e lançou seu primeiro álbum no mesmo ano, e agora eles chegaram para conquistar. The Age of Decadence é o seu novo álbum, seu segundo álbum. Parece estar no lado gótico, a própria banda parece um pouco como algo do Tim Burton's World (pode parecer clichê, pois vários críticos apontam isso, mas a banda é o retrato disso. O álbum tem um som gótico forte e Dark, gerando um clima tétrico. O vocalista é bom, o álbum tem dez faixas e uma duração curta, cerca de 40 minutos. Eles cantam em francês e inglês e eles têm boa mistura de elementos em seu som. Eu acho que é um álbum que vai atrair os fãs do lado gótico da música rock e metal, aquele nicho entre o Hard e o Gótico, beirando o Industrial as vezes. The Age of Decadence é um bom álbum com boas músicas, e soa bem homogêneo, até demais. Não há faixas que se destaquem, não tem aquele hit, aquela que marca na sua cabeça. O disco não é conceitual, mas soa como se o fosse. Ainda assim, antes de comprar o seu, ouça antes Welcome, Heaven Knows, My Heart Is My Savior (com uma temática à lá HIM), Princese De Ma Chair e a faixa-título. Fato: a banda promete. RC – 8,5 Tracks |
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ELIJAH FORD & THE BLOOM
As You Are Independente – imp. Começando seu profissional a começar localmente com Ryan Bingham, Elijah Ford, filho de uma vez, Black Crowes, Marc Ford, não segue os passos de seu ex-empregador em seu segundo álbum. Baseado na Califórnia e em Austin, o cantor e guitarrista favorece o pop que remete para uma época em que a profissão troubadour não automaticamente consignou alguém a um gueto americana. Co-escrevendo com os companheiros de banda da Bloom, Z Lynch e Chris Konte, a Ford mantém as melodias cativantes de "Hollow Years" e "The Way We Were" com guitarras educativamente crocantes, teclados de bom gosto e uma voz com a quantidade certa de drive. Tendo já feito o seu tempo nas trincheiras do rock & roll, a Ford mais velha cai mais fundo sob a árvore para o seu sexto LP The Vulture . Embrulhando suas músicas em uma vibe de alma de país quente, o pai prefere sentir e funcionar com o flash, reservando a maioria de suas licks para preenchimentos em vez de solos. Ou seja, mais feeling, menso virtuose. Ele ainda swinga de vez em quando, particularmente em músicas co-escritas por sua banda. Temos aquele dilema: é uma banda ou um projeto solo, ou uma banda de base de um músico? A resposta é: todas as alternativas anteriores. Temas que vão de baladas ao Hard Rock pesado, o CD ideal para pegar uma estrada. Mais 70, impossível! RS – 9,0 Tracklist "As You Were": |
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S.O.T.O.
Inside The Vertigo Voice Music – nac. Espantoso. Assim é este disco novo do SOTO, novo projeto de Jeff Scott Soto, um pouco diferente de seus discos em carreira solo. De longe ele é ruim ou sem talento, mas é bem diferente de tudo o que ele fez até hoje, e olha que esse cara é rodado, diversificado e versátil (sem citar aqui todas as bandas e projetos dos quais ele passou, senão daria uma resenha inteira). Aqui, Jeff Scott Soto aposta num som mais moderno, atual, com produção moderna e mais grave, sem perder seu feeling, seu vozeirão e seu jeito típico de fazer Hard Rock. Final Say abre deixando esse clima diferente no ar. The Fall, com seu refrão marcante é uma das melhores do disco, pesada e densa. Wrath mostra a faceta Heavy Metal do Soto, ainda que caindo para o Melódico. Ultra-pesada com seu vocal alternando melodia e agressividade. Break é um Speed Melodic Metal, enquanto Narcissistically Yours é mais moderna, grave e quebrada e com certo grrove (!).End Of Days tem quase nove minutos (!!) e é um belo Prog Metal (!!!). Notem que as exclamações não são retaliações, mas sim surpresas pela versatilidade e talento deste cara! E assim vai, quer saber como é o restante do disco! Adquira-o! Vale arriscar! JCB – 8,0 Faixas: |
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BON JOVI
New Jersey Deluxe Edition Universal – nac. Frase tirade do desenho Beavis & Butt-head: “Butt-head: ei Beavis, você se lembra do tempo em que o Bon Jovi era legal? Beavis: ah... Não.. hahaha”. Esta frase sintetiza um pouco a banda e o que ela representa, mas eu discordo. O Bon Jovi era legal até New Jersey lançado em 1989. Depois disso, lançaram boas músicas, 2 ou 3 em cada disco de Keep The Faith em diante. Em um show, soa tudo homogêneo, mas os discos inteiros depois deste, são muito fracos. Mesmo considerando a perca da voz de Jon, que a banda envelheceu, amadureceu, não cabe mais fazer músicas “farofeiras” dos anos 1980 (embora sejam estas as legais). E como hoje tem poucos discos sendo lançados no mercado mainstream, o lance são os relançamentos, aqui, comemorando 25 anos de New Jersey. Aqui, o disco tem suas 12 faixas remasterizadas, mais três bônus: The Boys Are Back In Town, Love Is War e Born To Be My Baby em versão acústica. E claro, em toda Deluxe Digipack, é duplo e o CD2 trás 13 faixas demos das sessões de gravação, remixadas exclusivamente para este projeto. E para mim, New Jersey não é só o último grande disco do Bon Jovi, mas o melhor da banda, e um dos melhores do Hard Rock de todos os tempos. JCB – 10 (sim, dei 10 para um disco do Bon Jovi sim!) CD 1 – New Jersey |
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ALICE COOPER
Hey Stoopid relançamento digipack com 3 faixas bonus Cherry Red – imp. Este relançamento histórico, deste disco lançado em 1991 na fase áurea da Tia Alice vem bem a calhar. O 19º álbum de estúdio de Alice foi produzido por Peter Collins (RUSH e QUEENSRYCHE, entre vários outros). O disco não supera o antecessor de 89, o fabuloso Trash, para mim, o melhor disco de sua carreira. Mas Hey Stoopid,o relançamento em digipack vem com 3 faixas bônus e o maior destaque é mesmo a faixa-título. Das faixa bônus, "Hey Stoopid (Beba edit)", "It Rained All Night" e cover de Jimi Hendrix, "Fire". Esperamos que os antecessores, Raise Your Fist and Yell (1987) e Trash (1989) e o posterior The Last Temptation também sejam relançados pela Cherry Red, pois são melhores. RS – 8,5 Track list: |
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METAL LOAF
Live At Wembley Cherry Red – imp. "Live At Wembley", o primeiro álbum ao vivo oficial do Meat Loaf, foi originalmente lançado em Outubro de 1987. Gravado no Wembley Arena de Londres em 1 º e 2 de março de 1987, enquanto em turnê para apoiar o do ano anterior "Blind Before I Stop" álbum, o conjunto começa com a faixa título desse álbum, seguido por "Rock 'n' roll Mercenaries ', com vocais de John Parr. Sem dúvida, Meat Loaf é mais conhecido por Todd Rundgren o épico produzido, Jim Steinman escreveu "Bat Out Of Hell" opus Um dos álbuns mais vendidos da história da música popular,. "Bat ..." já vendeu mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo desde o seu lançamento em 1977, com a Rolling Stone classificando-o no número 343 em sua lista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos. "Live At Wembley" reproduz nada menos do que quatro dos "Bat Out of Hell" sete faixas, com assalto interpretações de "Você tirou as palavras da minha boca (Hot Summer Night) ',' Paradise By O Dashboard Light ',' Dois em cada três não é ruim "e faixa título 'Bat Out Of Hell', capturado na frente de 10.000 fãs adoradores. O álbum foi co-produzido por Meat Loaf e termina com um fã-agradável 'Rock' n 'Roll Medley', composta por 1950 padrões "Johnny B. Goode", "Slow Down", "Jailhouse Rock" e "Blue Suede Shoes '. PR – 8,0 Track list: |
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REECE
Universal Language Metal Heaven – imp. Sim, este é o projeto de David Reece, ex-vocalista do Accept. Sim, aquele mesmo que gravou Eat The Heat, supre criticado pela imprensa e por grande parte dos fãs. Sim, pois Udo era a marca registrada dos Accept, e na época, a banda queria fazer sucesso nos EUA, como quase todas dos anos 80. O direcionamento mais Hard Rock era totalmente controverso ao Metal Teutônico do Accept. Apesar de ter ciência disso, acho Eat The Heat um baita disco de Hard Rock! E Reece, que ficou anos relegado ao ostracismo, agora retorna com este grande disco, que merece ser divulgado! Before I Die abre num delicioso Hard Rock, pegajoso, cheio de malícia feito por quem é do ramo. Você ouve uma vez e não sai mais da sua cabeça, você já quer sair cantarolando, decorando a letra e as melodias! All The Way é mais soft, enquanto Flying Close To The Flame é um baita Rockão! Aqui, o timbre de Reece lembra muito o rouco e rasgado de Jeff Scott Soto, e esta aqui é uma puta faixa! Se você se pegar ouvindo sem saber do que se trata, vai jurar ser uma música nova de JSS! Esta faixa tem muito swingue! Fantasy Man tem um clima clean, soft também, sem chegar a ser uma balada, enquanto The River é um clima intimista, climático, bem anos 80, cadenciado, em certos momentos lembrando aquelas músicas para se ouvir na estrada, manja? I'll Remember You segue a mesma linha estradeira. Ainda, Rescue Me segue esta linha, mas mais pesada e mais Rocker. Once In A Lifetime é a primeira balada de fato e de direito. We Were Alive é um tema mais Rocker, mais cadenciado, mas bem oitentista. Voltamos à estrada com Flesh And Blood, e Queen Of My Dreams é Southern mesmo! Encerrando, Yellow, o tema mais moderno do disco. David Reece, ainda passou pelo Bangalore Choir. O álbum foi produzido por Andy Susemihl (U.D.O.) e conta com as participações de Jochen Funders, baixista do Holy Moses e Stefan Schwarzmann (Accept, Helloween, Krokus, Running Wild, U.D.O.) na bateria. Vale a pena uma conferida, com certeza! JCB – 8,0 Track list: |
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JEFF SCOTT SOTO
Beautiful Mess Independente – imp. Aqui temos mais um disco deste que é um dos maiores cantores da atualidade. Sim, ele é cantor e intérprete, e não apenas um vocalista. Depois de passar por N bandas e de ser demitido do Journey depois de alguns meses (uma das maiores injustiças e demissões rápidas, comparadas à demissão de Luiz Felipe Scolari do Chelsea – fiz essa resenha no mesmo dia), JSS (como é conhecida sua sigla e abreviação) lança mais um disco solo. Só que desta vez, em vez de Rockões, ou Hard Rock, ou discos mais Funk’s (Funk de verdade, não esse lixo sem cérebro por aí). Dessa vez ele fez um disco cheio de baladas e com uma sonoridade mais Pop do que jamais fez em sua vida! Só para citar, além da rápida passagem no Journey, JSS cantou nas bandas Yngwie Malmsteen, Talisman, Soul Sirkus e Trans Siberian Orchestra, além de enésimas participações especiais. Confesso não ser o disco que mais goste dele, pelo contrário. Muito menos o estilo escolhido. Confira outros discos dele, sejam solos ou nas bandas citadas, ainda que, aqui tenham alguns bons momentos, como 21st Century, Gin & Tonic Sky e Kick It. Trabalho de alta qualidade, mas com pouco Rock. RS – 7,0 Track list: |
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PLANETHARD
Crashed On Planet Hard Artist Worxx – imp. Originalmente, o Planethard tocava covers de bandas como Bon Jovi, Skid Row, Mötley Crüe e Whitesnake, quando eles começaram em 2004. Ou seja, Hard Rock total. Em breve eles perceberam que este não era seu objetivo final e começaram a escrever canções de sua própria, mas ainda na veia dos seus ídolos. O presente álbum Crashed On Planet Hard é um brilhante esforço de manutenção de Hard Rock clássico, vivo, justo copiando os seus predecessores, mas incorporando as suas próprias visões da forma como tem de ser o estilo atual. Eles já têm partilhado palcos com destaque para atos como Gotthard, Motörhead e Europe, bem como a abertura do "Gods Of Metal" Festival italiano no ano de 2007. O renomado produtor e músico Alessandro Del Vecchio de Moonstone e do Edge Of Forever assumiu as funções de produção e, também contribuiu com todos os teclados. Aliás, haja teclados. Destaques para You Know Who You Are, Unchain My Heart, You Got That Fire e Everything. RS – 7,0 Track list: |
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L.A. GUNS
Hellraisers Ball - Caught In The Act Secret Records/Dream Catcher – imp. Belissima embalagem em digipack para este bom registro ao vivo desta grande banda, uma das precurssoras do Hard Rock de L.A. Over The Edge abre mais lenta, arrastada, fria, melancólica, como as vezes o Hard Rock era (as letras e postura sempre eram festivas, mas as vezes o instrumental eram mais sóbrios). Kiss My Love Goodbye é outro clássico, seguida de Never Enough, com um refrão grudento, onde a banda incendeia o palco com sua performance sempre energética. A próxima, Sex Action, mostra todo o lado canastrão da banda, que deram fama à mesma. Que música! Ao vivo fica mais viciante ainda, com grandes solos de guitarras, riffs hipnóticos, backing ensaiadamente desleixados, vocais despojados! Revolution soa como muitas bandas de Hard Rock antigas têm feito hoje ou bandas novas tentando copiar as antigas, mas com um pé na modernidade, em termos de produção, gravação, instrumentos e execução. Ou seja, sendo digitais, tentando soar algo vintage. Por isso, o grande apelo desta faixa, frenética, que funciona de fato. E assim continua com outros clássicos da banda Don't Look At Me That Way, One More Reason e Rip And Tear. Pode não ser o melhor CD ao vivo de Hard Rock nem o melhor da banda ou do que ela poderia fazer, mas com certeza, é um grande disco. Diversão garantida. JCB – 8,0 Over The Edge |
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HAREM SCAREM Hope Frontiers – imp. A banda canadense Harem Scarem lança mais um disco em sua regular discografia. O disco também é regular, certeiro, correto do começo ao fim, sem arriscar em invencionices nem modernices. Watch Your Back abre bem pegajosa, seguida da intrincada e quebrada Time Bomb. Em Hope, a faixa, é mais swingada, grooveada, gingada, mais maliciosa. Aliás, não só aqui como em outros momentos, a voz de Harry Hess lembra muito o timbre de Jeff Scott Soto e até aquele jeito mais latino de cantar (embora eles sejam do Canadá). Este pode ser o disco mais pesado e sombrio da carreira do grupo. Em Days Are Numbered vêem momentos mais acalorados, rápidos, pesados e vibrantes. Em Dark Times, uma música mais intimista, cheia de feeling, groove. Beyond Repair é outro momento melodioso, quase Hard Pop de tão acessível, mais ainda não é uma balada. Em Calm Before The Storm (título de faixa não muito originai, já ouvi quase uma dezena de faixas ao longo dos anos que têm este nome) vem um momento bem Hard Rock, bem pesadão. Terminando com dois momentos quase inteiramente acústicos, com Nothing Without You e Higher. Enfim, mais um grande disco desta boa banda, que ainda demarca território na cena mundial e é respeitada. JCB – 8,0 Track list: 01. Watch Your Back 02. Time Bomb 03. Hope 04. Days Are Numbered 05. Dark Times 06. Beyond Repair 07. Never Too Late 08. Shooting Star 09. Calm Before The Storm 10. Nothing Without You 11. Higher |
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SARASIN A.D. Daggers – Lust – Disgust Artist Service – imp. Grande disco de Hard Rock com piques interessantes de AOR e Heavy em essência. Phil Naro montou uma banda de gabarito, com a experiência de quem já tocou com CONEY HATCH. PETER CRISS, LEE AARON, LIBERTY N´ JUSTICE, KIM MITCHELL e muitos outros. Seus companheiros de banda Greg Boileau (guitars), John Rogers (guitars), Rob Grant (bass) and Roger Banks (drums) já passaram ainda por BILLY SHEEHAN, BRIGHTON ROCK, 24K, LOU GRAMM, TONY LEVIN, JIM GILMOUR e TOM LORD ALGE. Ou seja, gabarito não falta. In America abre em polvorosa o disco, mantendo o pique com a caótica No Sensation, com um refrão forte (mais uma banda a enaltecer os refrãos – atenção websites picaretas e analfabetos: é “refrãos” que se escreve, e não refrões ou refrães, estas duas palavras significam outras coisas. Aprendam primeiro o português, pra depois falarem de música). Woken At Noon é pesada e ao mesmo tempo doce e suave, com um vocal melodioso. The Last Word é puro Hard Rock oitentista (não deixa a Frontiers ouvir essa banda que vão querer contratar!). Keep Runnin é a quinta faixa, a melhor do disco e uam das melhores canções que já ouvi nos últimos anos. Melódica, acessível, perfeita, grudenta, com um refrão ultra-inesquecível, melodia matadora e letra idem! Ouça o refrão dessa música sentado! Aliás, a faixa toda, pois você não vai acreditar no que estará ouvindo! E o melhor: não lembra nenhuma banda em específico! Brings Forth A Sound é a balada (não poderia faltar) para depois sentarem o pau em Kiss Of Death, pesada, agressiva, lembrando os momentos mais pesados do Dokken. O vocal de Phil Naro lembra muito o timbre anasalado de Don Dokken e o mesmo deve ter sido uma escola para ele. Black Night Crash lembra algo de Alice In Chains, acheio meio bobinha, quase Grunge, modernosa, muito suja demais. Já How Will You Be Remembered relembrou algo de Love/Hate. A intensa, caótica e porrada Makes Sense é rápida num Speedy Hard, excelente! Para quem não consegue imaginar e que curta bandas mais conhecidas, lembre do começo de Garden Of Eden do Guns’n Roses, a intensidade e rapidez do vocal e da letra. Running Circles In My Brain tem guitarras ácidas, que remetem às guitarras dos dinamarqueses do D.A.D. (Disneyland After Darkness) com o seu Hard frio e pouco festeiro. The Parting encerra com algo até agreste e campestre. Grande disco, mais um gol para o Hard Rock atual! JCB – 9,0 Track list: 1. In America 2. No Sensation 3. Woken At Noon 4. The Last Word 5. Keep Runnin 6. Brings Forth A Sound 7. Kiss Of Death 8. Black Night Crash 9. How Will You Be Remembered 10. Makes Sense 11. Jeannie's Gone Crazy 12. Running Circles In My Brain 13. The Parting |
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MICHAEL KISKE
Past In A Different Ways Frontiers – imp. Este é o novo álbum do vocalista Michael Kiske, o eterno ex-Helloween. O disco recebeu o título de Past In A Different Ways e traz 11 músicas, todas bem conhecidas dos fãs da antiga banda do cantor. Past In A Different Ways traz regravações de clássicos do Helloween em versões acústicas ou com arranjos bem diferentes do típico Power / Speed Metal Melódico que o grupo praticava no início de carreira. A princípio Kiske recusou a quando Serafino Perugino, dono da gravadora Frontiers, veio com essa idéia. Já que ele não quer mais seu nome vinculado a qualquer coisa Heavy Metal, muito menos à sua ex-banda. Talvez essa seja a maneira mais inteligente que o senhor Serafino achou para que Kiske pudesse cantar algo do Helloween. Aí Kiske aceitou, pois além do disco vender muito por isso, além de manter seu nome acesso ainda, foi a maior oportunidade que Kiske achou para estragar estas músicas, jogando mais lama ainda em sua ex-banda. Tirando o lado comercial, qual a necessidade de se fazer um disco como este? Para Kiske dar uma nova visão sobre essas canções? Pra que? O álbum traz regravações de músicas do Helloween lançadas originalmente nos dois volumes do Keeper Of The Seven Keys, Pink Bubbles Go Ape e Chameleon. Ok que tanto Pink Bubbles Go Ape quanto Chameleon já eram mais Pop, mas mexer nos “imexíveis” Keeper Of The Seven Keys I e II é um crime. O Helloween já fez isso lançando o detestável Keeper Of The Seven Keys III, agora Kiske quer judiar mais ainda. Será que tanto ele quanto Weikath tem raiva destes dois discos, que por contraditório, são os marcos do Heavy Melódico e do Funny Metal e do Happy Helloween? Ok que ele não escolheu os clássicos dos clássicos como Future World, Halloween, Eagle Fly Free, Dr. Stein e I Want Out para fazer versões insonsas. Mas mesmo When The Sinner, que para mim, é uma de suas maiores músicas e que está no injustiçado Chamaleon, ficou horrível. Pra que? JCB Track list: |
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KIP WINGER
From The Moon To The Sun Frontiers – imp. O baixista e vocalista Kip Winger tem muita história dentro da música pesada. De baixista da banda de Alice Cooper a protagonista do Winger, que fez muito sucesso dos anos 80, ele é um bom instrumentista, um correto e agradável cantor, e ainda mais, um grande compositor, seja de arrasa-quarteirões Hard Rock, até baladas. Este seu novo disco solo é recheado delas. Deixa a desejar, ainda mais para quem não é fã delas. Um disco inteiro de baladas, hoje em dia, é totalmente dispensável. Letras que falam de amor, xaroposas, melosas, melentas, desnecessárias. E o que tem a ver essa capa e esse título? Ambos remetem a algo de progressivo, mas não. As baladas são bem preto e branco, única semelhança com a respectiva capa. Colocaria como destaque (se é que é possível destacar algo) Every Story Told, In Your Eyes Another Life, California e Reason To Believe. RS – 7,0 Track list: |
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FIRE TRAILS
Third Moon Valery – imp. A banda foi formada em 2002 pelo vocalista Pino Scotto e o guitarrista Steve Angarthal. The front-man already has 14 CD releases with Italian legend VANADIUM under his belt. O front-man já tem 14 lançamentos em CD no mercado italiano, com a banda Vanadium, uma verdadeira lenda local. Steve Angarthal é um verdadeiro profissional em seu instrumento, e ele chama suas influências de Richie Blackmore e Yngwie J. Malmsteen na sua maior parte. A seção rítmica foi feita pelo baixista Frank Coppolino, que realmente não é estranho por causa de seu trabalho com Exilia. A fundação para a sua reprodução é fornecido pelo novo membro Mario Giannini (Beholder, ex-Silence, ex-Node) na bateria. Larsen Young, tecladista, completa o quinteto. Seu entusiasmo refina tocar este disco de uma maneira muito especial. Você faz notar sua formação clássica e jazz, mas isso não é preocupante. Pois bem, antes de tudo que é Classic Hard Rock, na tradição de Rainbow ou Demon, ou seja, nitidamente anos 70. Falar sobre a estes últimos, os vocais de Pino Scotto não são desiguais aos de Demon de Dave Hill. O toque cru é especialmente atraente para mim, como eu realmente culto Hill. Existem várias influências de Neo Hard Rock e Metal Melódico. Um disco acima da média! Recomendo para quem curte Hard Rock, Heavy Tradicional, Classic Rock e Neoclassical Rock. E claro, as melhores bandas dos anos 70, aquelas pré-Heavy Metal. JCB – 8,5 Track list: |
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MIDNITE CLUB
Circle Of Life Artist Worxx – imp. Logo de cara um susto: como eles têm um zepelim na capa, seria algum clone do Led Zeppelin? Nada disso. A banda é detentora de um bom Hard’n Heavy com muito de AOR (principalmente nos teclados) em sua música, remetendo muitas vezes àquelas propagandas de cigarro dos anos 80. O CD abre com a faixa-título, seguida de Afraid Of Love, um grande momento, nascida para ser hit! Um misto de tudo isso que falamos dos anos 80 com a classe, a pompa e de forma garbosa como o Royal Hunt faz, com algumas suítes, quebradeiras á lá Rush em seu finalzinho (sim, algo de Prog está presente). Promisses Remain é aquele típico Hard Rock europeu, mais frio e intimista e climático, como Pink Cream 69, com muita influência de Rainbow e coros neoclássicos à lá Royal Hunt. E Behind The Eyes? Já começo a ver que vou ter problemas com essa resenha, pois ela se alongará e terei que citar todas as faixas. O apelo comercial que essa música tem é fabuloso, acessível na medida certa, agradando fãs de Hard em geral, melodiosa e com um grande refrão. Cuidado Artist Worxx, senão a Frontiers vai “raptar” mais esta banda! A cover de Danger Zone de Kenny Loggins ficou soberba, para este clássico da Pop Music dos anos 80 (que era aquele Rock meio Pop, meio AOR, melódico, acessível e comercial). Aqui, na roupagem do Midnite Club a canção ganhou peso, ficando um pouco mais Metal, ainda que respeitando o apelo Pop desta grande música. Shelter From The Storm já é mais Prog. Demorou oito faixas, mas a balada chegou em Memories For Sale. Já Closer To The Distance é naquele clima bem melancólico típico das faixas mais Hard do Stratovarius. Os teclados querem soar como os Hammond, dando ainda um pequeno ar de Uriah Heep no refrão. Já Calling For Crazy tem um arzinho de Journey. Um das grandes revelações do Underground alemão! JCB – 9,0 Track list: |