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Entrevista: Joseph Wildenberg.
Todos sabem da importância do Manowar na cena Heavy metal como um todo. A primeira banda de True Metal do planeta é uma das que tem uma legião de fanáticos como seus seguidores, tudo isso embasado em sua postura quase caricata e em um som poderoso e inconfundível. Seu mentor, o índio “apache” Joe Demaio, concedeu esta exclusiva divulgando seu último lançamento, o DVD Hell On Earth Part IV. Vamos ler o que ele tem a dizer!

RU – Primeiro, fale do último trabalho de estúdio da banda, Warriors Of The World.
Joe DeMaio
– Foi um dos discos mais bem sucedidos de nossa carreira, nunca soamos tão Manowar quanto neste disco. Só lamento não poder ter ido ao Brasil na turnê de Warriors Of The World, quer foi a maior que já fizemos em nossas vidas.

RU – Por que a cada álbum de estúdio do Manowar o intervalo entre um e outro é maior?
Joe DeMaio –
Veja bem, o Manowar não é qualquer banda, e nossos fãs não são qualquer fã. Tem bandas que lançam um álbum por ano e se juntar todas as faixas de tudo que já fizeram, não dá uma do Manowar. Além do que, a cada álbum que lançamos, criamos novos hinos ao Metal. Então, set list vai aumentando cada vez mais e a cada turnê, tocamos em cada vez mais lugares, pois nossa legião de fãs vai aumentando. Você pode ver todas as grandes bandas, como Iron Maiden, Metallica, Ac/Dc, Aerosmith seguem o mesmo caminho, brother.

RU – Você compara em nível de grandeza o Manowar com estas bandas?
Joe DeMaio –
E por que não compararia? Não estamos apenas no mesmo nível, como lançamos nos últimos anos discos melhores do que eles e nossos fãs são mais fieis também, não são modistas que viram um clipe na MTV e já se dizem fãs destas bandas. Vá num show deles e verá que 90% do público presente conhece apenas o disco novo e uma ou outra faixa clássica. Além do que, nunca nos vendemos e nunca nos venderemos!

RU – Muitas pessoas acusam o Manowar de ser uma banda que é uma caricatura de si mesmo, com suas roupas e posturas.
Joe DeMaio –
Melhor do que ser caricatura de outras bandas, né brother? Além do que, não somos personagens, somos assim mesmo fora do palco, nós somos Manowar 24 horas por dia, 7 dias da semana! Conversamos e estamos sempre juntos de nossos fãs. Somos Metal todos os dias, bebemos cerveja todos os dias e estamos com garotas todos os dias de nossas vidas! O que cantamos não são histórias, nossas letras falam da gente mesmo, e de nossos fãs, que são iguais a nós!

RU – Vocês também tem lançado muitos DVDs, como a série Hell On Earth que já está na parte IV. Isso seria um motivo também da demora entre um disco de estúdio e outro?
Joe DeMaio –
Também, pois fazer um DVD dá muito trabalho e nossos fãs merecem o melhor! Editar um DVD é muito mais complexo do que gravar um CD. E como é uma mídia nova e somos pioneiros em todas as partes dentro do real Metal, estamos na ponta. Quantas bandas você conhece que lança tantos DVDs como nós? Nenhuma brother, nenhuma! E não são apenas shows ou clipes, mas toda uma produção, bastidores e muito conteúdo, que nenhuma outra banda tem!

RU – Até quando vai a série Hell On Earth?
Joe DeMaio – Até quando nossos fãs quiserem e nós tivermos material suficiente de qualidade, ou seja, para toda a eternidade!

RU – O que acha dos depoimentos na parte IV em que Doro Pesch, Andre Matos e Kai Hansen falando o quanto são fãs de Manowar?
Joe DeMaio –
Cara, é uma honra! Isso valoriza ainda mais nossos fãs, que sofrem preconceito em todos os lugares do mundo, assim como todo fã de Heavy Metal. Basta você ser autêntico que você sofrerá preconceito, mas não estamos nem aí, por isso todos nós somos guerreiros!

RU – Você fundou a Magic Circle Music, do qual você empresaria entre outras bandas, o Rhapsody. Você pretende iniciar algum tipo de movimento em prol do True Metal com isso?
Joe DeMaio –
Brother, quer maior movimento do que o Manowar existir? Quanto à esse lado empresarial, não empresario qualquer banda. O Rhapsody é uma banda que, além de fãs do Manowar, os caras são legais e são verdadeiros no que fazem. Em 2006 faremos a Demons, Dragons And Warriors World Tour, com o Manowar, o Rhapsody e outra banda nossa, o Holy Hell. Será demais! Quem for adepto ao falso Metal, deve passar bem longe!

RU – Vamos falar dos trabalhos antigos para refrescar a memória dos mais antigos e para apresentar aos novos fãs? Battle Hymns e Into Glory Ride foi um grande começo, mas vocês tiverem problemas com a sua gravadora na época. Com o terceiro Hail To England, a banda estourou de vez no mundo todo. Você acha que se deve ao fato de não terem sido reconhecidos em seu país, os EUA, e ao buscar a Inglaterra, conquistaram a Europa e o resto do mundo?
Joe DeMaio –
Com certeza, por isso, nos identificamos com Orson Wells, que é o mesmo caso que nós. A Inglaterra foi o primeiro país a abraçar o Manowar e daí, veio a Europa e depois o resto do mundo. Dane-se os bastardos ianques! Com o próximo Sign Of The Hammer, fizemos a primeira turnê na Europa.

RU – Depois veio Fighting The World, 3 anos depois de Sign Of The Hammer. Foi o primeiro disco em uma major, a Atlantic. Como foi esse tempo?
Joe DeMaio –
O Metal estava em alta e as majors estavam investindo muito, então soubemos aproveitar esse suporte. Depois com Kings Of Metal, usamos pela primeira vez coral e orquestra e ganhamos o título de Kings Of Metal.

RU – Obrigado por continuar na discografia, você me ajudou! (risos) Em The Triumph Of Steel, começo a demora de 4 anos entre um disco e outro, ficando mais preguiçosos. (risos) Brincadeira, mas com ele que a banda chegou no topo do Heavy Metal, não foi?
Joe DeMaio –
Sim, foi o último disco na Atlantic e aproveitamos o máximo que pudemos. Foi aí que vimos que éramos realmente grandes e que podíamos seguir só com nossos fãs.

RU – Em 96, veio Louder Than Hell, o meu favorito. Para mim, vocês chegaram no ápice, com músicas diretas, certeiras e matadoras! Vocês se superaram! E por fim, Warriors Of The World, do qual já falamos.
Joe DeMaio –
Bem, Louder Than Hell nos superamos, mas porque você ainda não ouviu nosso próximo álbum. Aguarde The Return Of The Warlord!