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Funeral Mundial

               
Entrevista: Joseph Wildenberg.
Os suecos do Marduk formam, ao lado do Immortal e do Dark Funeral a Santa Trindade do mal. Com disco novo, eles se preparam para devastar o  mundo com sua música fria, imunda e satânica com seu Funeral Mundial, e se preparam também para invadir o Brasil ainda esse ano. Confira tudo nas palavras de Morgan Steinmeyer Hákansson, guitarrista!RU – Como foi a repercussão do excelente La Grande Danse Macabre, um grande disco, mas que trouxe mudanças profundas na música do grupo, visto que ele é mais melódico, lento e melhor tocado e produzido.Morgan Steinmeyer Hákansson – Foi ótima, melhor não poderia ter sido. Foi com ele que tocamos em lugares inusitados, como leste europeu e outros países fora do eixo tradicional da Europa. Ampliamos nossa base de fãs, tocamos para mais gente que, inclusive, não nos conhecia, ou nunca tinha visto uma banda de Black Metal ao vivo! (risos) Graças a isso, também vários de nossos discos mais antigos estão sendo relançados no mundo todo.RU – Vocês receberam muitas críticas pela mudança musical? Eu até então achava o melhor disco de vocês, mas muitos radicais torceram o nariz.Morgan Steinmeyer Hákansson – Bem, posso te dizer que sempre vai existir gente que não goste do que você faça, se tivéssemos feito o mesmo que no começo da carreira, muita gente nos criticaria. Estamos com a consciência tranqüila, pois fizemos nosso melhor e foi o disco mais vendido até hoje, e muitos dos fãs antigos gostaram dele. Você tinha que ver como as pessoas curtiam a atmosfera de sua música ao vivo! Ali foi a prova final!RU – Por falar em tocar para um público distinto, vocês tocaram com o Danzig. Como foi?Morgan Steinmeyer Hákansson – Maravilhoso! Ele é nosso fã e nos convidou para abrir para ele, foi uma honra! Seu público é mais Punk, HC, Rock, Horror e Metal, mas conquistamos muitos fãs dele também, e ele, dos nossos! Até porque, embora a forma de expressar a música pode ser diferente, mas é Rock, Metal e satânico do mesmo jeito!

RU – Apesar do eminente sucesso, vocês saíram da Century Media. Por que?
Morgan Steinmeyer Hákansson – Não saímos. O que aconteceu é que este disco foi lançado pelo nosso selo mesmo, Regain Records. Fizemos isso para termos controle de tudo. E nós o licenciamos para vários lugares por vários selos, e para a América, foi licenciado pela Century Media. Eles fizeram um bom trabalho, mas decidimos mudar para ampliar ainda mais nossa força!

RU – World Funeral, o novo disco, é melhor ainda! Ainda melhor tocado, produzido e essa proposta está melhor trabalhada e madura. Foi gravado no Abyss Studios. O que achou do resultado final?
Morgan Steinmeyer Hákansson – A mesma coisa que você achou! (risos) A produção foi excelente, a melhor que tivemos hoje, e saímos com a sensação de que, desta vez, soamos como devíamos ter soado!

RU – World Funeral segue a mesma linha do antecessor. Essa é a nova sonoridade da banda? E vocês fizeram isso pelo sucesso de La Grande Danse Macabre?
Morgan Steinmeyer Hákansson – Sim e não para ambas perguntas. Isso é conseqüência de nossas influências e de nossa evolução como músicos e como entendemos o Black Metal. Hoje, expressamos melhor nosso conceito do que antes. Quando você toca melhor e produz melhor, você consegue soar mais perto do que você quer passar. Isso também é conseqüência das mudanças na formação, sempre para melhor! Se nós fizemos este disco assim, é porque neste momento soamos assim. Isto não quer dizer que o próximo seguirá este tendência.

RU – Bem, a banda pode tocar no Brasil, esperamos pelo seu funeral!
Morgan Steinmeyer Hákansson –
Pode esperar pelo funeral, pela dança e por todos os outros! Faremos shows especiais, tocando tudo de nossa carreira. Se tudo der certo, outubro, mês do Halloween, estaremos aí! Hail.