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PATRIA
Magna Adversia
Heavy Metal Rock – nac.
Muitos chamam o Patria de o “Dakthrone brasileiro”. Isso é dubio, pois se é um elogio, também acaba subestimando a originalidade do grupo. Sim o Patria é uma das hordas mais originais em nossas paragens! A banda de Carlos Barbosa (RS) está na ativa e não para de lançar artefatos, um em cima do outro. E em todos formatos possíveis, eles nunca passam batido no cenário, seja com discos cheios, seja com splits, relançamentos, EPs e etc. Aliás, quase tudo do Patria, tem sido lançado pela HEAVY METAL ROCK do incansável Wilton! Lá fora, a banda é gigante dentro do Underground mundial, muito mais lá do que aqui, e Magna Adversia”, será lançado pela Soulseller Records. O estilo do grupo continua o mesmo: cru, ríspido e agressivo e gélido, ao velho estilo ‘cada dia mais sujo e agressivo’, típico do Brasil. O duo produziu o disco, tendo Øystein G. Brun (guitarrista do BORKNAGAR) mais uma vez com eles, agora como co-produtor, também fez a mixagem e masterização de “Magna Adversia” no estúdio Crosound, em Garnes, na Noruega. Ou seja ficou aquele som cru e ríspido bem produzido. O encarte é trabalhado com fundo preto onde gravuras em tons de cinza se destacam sem atrapalhar a leitura das letras, trabalho feito por Marcelo Vasco. Os vocais de Triumphsword soube trabalhar os timbres rasgados, com boa dicção (isso faz diferença para fazer sucesso lá fora, as pessoas tem que entender o que está sendo cantado, ou urrado); Mantus (não é o do Venom) vem forte nas guitarras, seus riffs são precisos e com aura de escuridão. E em “Magna Adversia”, pela primeira vez temos um baterista real, pois Asgeir Mickelson (multi-bandas) tocou em quase todas as faixas, menos em “Magna Adversia”. Mas ao mesmo tempo, Fabiano Penna (REBAELLIUN) fez a intro de “Now I Bleed” e as orquestrações de “Magna Adversia”, onde Øystein G. Brun programou a bateria e efeitos, e Ristow (guitarrista que toca com a banda ao vivo) fez algumas linhas de guitarra. Sem destaques individuais, o disco é perfeito do começo ao fim, um opus verdadeiro!

Tracklist:
1. Infidels   
2. Axis   
3. Heartless   
4. A Two-Way Path   
5. Communion   
6. Now I Bleed   
7. Arsonist   
8. The Oath   
9. Porcelain Idols   
10. Magna Adversia

PATRIA
Individualism
Sulphur Records – nac.
Aqui temos uma pacoteira de respeito! Afinal, estamos falando do Patria! Sim, no momento, o maior representante do Metal Extremo brasileiro no exterior! A começar pela felicidade na escolha do nome. Um nome simples, pronunciável facilmente e de entendimento em qualquer lugar do mundo! Assim como outras bandas bem sucedidas fizeram no passado ao se batizarem como Sepultura, Sárcofago, Krisiun e etc. Individualism é o último disco cheio deles, já que a banda gosta de apostar nos formatos alternativos, como era o Underground antigamente, com EP’s, splits e singles. Antes era mais fácil ver resenhas e lançamentos deles por outros selos lá fora e aqui no Brasil não se achava nada. Agora a Sulphur/Drakkar do Brasil deu um jeito na coisa. Aqui podemos dizer que é o trabalho mais completo do grupo, onde eles mostram todas as variações que cometerem na carreira, sempre dentro do Black Metal. Também é o disco mais limpo e bem produzido, dando uma outra dimensão à sua música! Aqui temos a alternância de andamentos de sempre, ora rápido, ora mais lento e mórbido. O destaque maior está a cabo das guitarras de Mantus, além da técnica soberba, o feeling e a inspiração. Vocais secos e extremos, com maior desenvoltura no inglês a cabo de Triumphsword. A produção foi feira pela dupla mesmo, além de terem Leandro Debenetti cuidando da gravação e mixagem, feitas em Carlos Barbosa (RS), e a masterização foi feita a cargo de Øystein G. Brun (Borknagar) nos Silver Soundscapes Studios, em Garnes, Hordaland (Noruega). A arte da capa, feita por Costin Chioreanu (Grave, Darkthrone, Krow). Completando, temos participações especiais de do baterista Abyssius (Thorns Of Evil e membro ao vivo do Patria) em Your Rotten Heart Dies Now e Fabiano Penna (produtor musical, ex-The Order e Rebaelliun – que saudades!) está na composição e arranjos da instrumental Requiem for the Ego. Destaques ainda para a Brutal Blood Storm Prophecy, a veloz Uncrowned God of Light e a heterogênea Your Rotten Heart Dies Now. Enfim, obrigatório! A cada disco novo, a banda vai pavimentando sua história no hall do Black Metal mundial! PR – 9,0

LINE-UP:
MANTUS – All instruments
TRIUMPHSWORD – Vocals

CURRENT LIVE LINE-UP:
TRIUMPHSWORD – Vocals
MANTUS – Guitar
IGNIIS INFERNIIS – Guitar
WS VULKAN – Bass
ABYSSIUS – Drums

Faixas:
1. Individualism
2. Blood Storm Prophecy
3. Uncrowned God of Light
4. Outrage
5. Orphan of Emptiness
6. Far Beyond the Scorn
7. Catharsis
8. Epiphany
9. Your Rotten Heart Dies Now
10. God´s Entombment
11. Requiem for the Ego

PATRIA
Nihil Est Monastica
Drakkar Productions – nac.
Penúltimo disco cheio (o famoso Full-length) de estúdio do Patria, que literalmente é um orgulho para a pátria brasileira do Black Metal. Nihil Est Monastica saiu em 2013 e agora está disponível em nosso mercado pela grande Drakkar Brasil. E convenhamos, pelo preço do dólar beirando em R$4,00, isso é muita coisa! A arte da capa, feita por Costin Chioreanu (Grave, Darkthrone, Krow), que também fez do mais recente, resenha acima, Individualism, mantendo o mesmo nível sóbrio e com cheiro de Underground, sempre em preto e branco, como pede a SWOBM! Aqui, eles já haviam amadurecido a muito, mas mostrava ainda grandes influências de baluarte do estilo como Bathory e Venom. Neste quinto disco, já tinham reconhecimento mundial, faltando ainda maior reconhecimento aqui, mas como tudo no Brasil é assim, tem que fazer sucesso lá fora primeiro para depois ser conhecidos aqui... pagar um disco importado de uma banda que as vezes é da mesma cidade que a sua? Eles veem da profícua cena gaúcha, que rivaliza com a mineira, carioca e brasiliense sobre qual é a maior do Brasil. O estilo é o Black Metal sombrio e taciturno, com influência do bom e velho Sarcófago. Aliás, me arrisco a dizer que o Patria é o sucessor do Sarcófago. Alguns diriam ser o Krisiun, mas os irmãos Kolesne estão mais para o Death do que Black. Em vez de fazer um faixa a faixa, faz assim. Leia todas as resenhas daqui e compre todos os seus lançamentos, porra! Para de fazer download de tudo! Você se diz um real e verdadeiro, mas compra disco nem da melhor banda que nós temos? Porra! A nossa versão vem com Black Vomit, cover do Sarcófago, como bônus! PR – 8,5

Faixas:
01 Nihil Est Monastica
02 Conquering Death's Palace
03 Dark Cosmic Legend
04 Nyctophilia
05 Ravens Almighty
06 Altar
07 Sacro Vale dos Encantos
08 Ascendent of Darkness
09 Evoking the Ancient Spirits
10 Storm Before Eternity
11 Till Death
12 The Silence of the Thrones
13 Black Vomit [Sarcófago] Bonus Track

PATRIA / XEPER  
Divide Et Impera
Drakkar Productions – nac.
Numa tentativa ousada da Drakkar Brasil (na verdade, Drakkar Productions, mas pra facilitar, a gente chama de Drakkar Brasil, porque é brasileira e com orgulho!), eles lançam um disco Split nos dias de hoje. Este formato fez sucesso no nosso Underground, mas com o tempo caiu em desuso. Mas como nosso Patria é uma banda internacional, lá fora este formato é usado e ainda vende bem no estrangeiro. Aqui, eles dividem com os italianos dos Xeper. Ambos Black Metal, sendo nosso Patria bem melhor, sem ser patriótico (que trocadilho horrível, mas não fui o primeiro). A parte que cabe aos Patria, também é mais bem produzida, a diferença é gritante! Vale a aquisição pelo Patria! E como recomendamos a aquisição dos dois discos cheios acima, aproveite e compre este aqui também! Apoie o Underground e as nossas bandas! Divide Et Impera mostra bem que nem tudo o que vem de for a é melhor do que o que temos aqui, até porque, lá fora o mundo é muito grande e nem sempre quantidade é qualidade! PR – 7,5

Faixas:
PATRIA
01. Twenty One Grams   
02. The Seal   
03. Ocean of Ashes   
04. Death of the Sun   
05. Forged by the Moonlight   

Formação:
Triumphsword - Vocais
Mantus - Todos os instrumentos

XEPER:
06. Eleventh Omega Revelation   
07. Imago Typhonis   
08. When Time Fails into the Abyss of the Eternal   
09. Doctrine of the Oldest One   

Formação:
Guh Lu - Guitarras
Alekht - Baixo


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