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ALEX SKOLNICK TRIO
Last Day In Paradise
Magna Carta – imp.
Após a recente passagem no Brasil (semana passada, mais precisamente) com a banda que o revelou para o mundo todo, o Testament, e nas folgas do Trans-Siberian Orquestra (projeto voltado à músicas natalinas, folclóricas e de época), o guitarrista Alex Skolnick montou a sua banda solo como um trio. O CD consiste de sete composições originais, juntamente com três arranjos de “padrões” Hard Rock, assim, agrada tanto fãs de jazz quanto de rock. Claro, recomendado apenas para músicos e guitarristas, pois é um trabalho específico e direcionado. Faixas com elementos eletrônicos como Last Day In Paradise, melodias vocais (poucas, como Mercury Retrograde) e slide guitar em Western Sabbath Stomp. Como curiosidade, uma versão latina da música Practice What You Preach, do Testament (co-escrita por Alex) e uma versão eletrônica ao vivo de Tom Sawyer, do Rush. Músicos e guitarristas, não percam! RS – 8,5

KHALLICE
The Journey
Magna Carta – imp.
Quando The Journey saiu, eu e muitos achamos que se tratava de um trabalho de nível mundial. O tempo provou que estávamos certos, tanto que foi lançado mundialmente pela gravadora norte-americana Magna Carta, especializada em Rock Progressivo e que agora aposta também em algumas bandas de Prog Metal. E o brasiliense do Khallice é uma destas apostas! Alírio Neto (vocal), Marcelo Barbosa (guitarra), Michel Marciano (baixo), Bruno Wambier (teclado) e César Zolhof (bateria) mostra que a sua maior influência ainda é o Dream Theater, mas também mostram que isso não é a única coisa que se influenciam. O instrumental da banda é um pouco mais variado e por isso te cativa A primeira música, Loneliness abre um petardo, no melhor do Metal Tradicional, com momentos acústicos, e um marcante solo de teclado. I’ve Lost My Faith é mais Progressiva, bem como Spiritual Jewel e Wrong Words. E assim, vai, alternando as nuances dentro do Progressivo como um todo. E aí, brasileirada, vão esperar de novo uma banda estourar lá fora para poder valorizar aqui de novo, e de novo, e de novo? RS – 9,0

AGE OF NEMESIS
Terra Incognita
Magna Carta – imp.
Esta banda é veterana e é vinda da Hungria. Só isso já faz de Terra Incognita ser no mínimo um trabalho pitoresco, visto que o Prog (Rock ou Metal) é o estilo que sempre se deu bem com a chamada World Music e assim, sempre acresce em seus discos e suas músicas, elementos folclóricos e de tudo quanto é parte do planeta. A banda é um quinteto e trás como base, influências de Rush e Dream Theater. O mais motivante disso tudo, que é a banda cantava em sua língua nativa, aumentando o nível de exoticidade de Terra Incognita. Desta forma, era uma verdadeira incógnita saber sobre o que a banda está cantando. Hoje, a banda faz letras em inglês, promovendo uma internacionalização de seu trabalho. Temas intrincados, com passagens climáticas introspectivas, como em Meeting With The Unbelievable, Plummeting Into Eternity, Inner Fire, The Land Of Lighte Forgive Me My foolish Crime. Decifre esta incógnita. RS – 8,5

TISHAMINGO
The Point
Magna Carta – imp.
Banda de Southern Rock e Blues norte-americana. Com Cameron Williams (guitarra, voz), Richard Proctor (bateria, letrista), Jess Franklin (guitarra, teclado, voz) e Chuck Thomas (baixo) na sua formação, a banda mostra um cheiro de anos 70 neste disco. Este é o terceiro CD da banda, e em alguns momentos, chega a lembrar ZZ Top em Get On Back. Outras referências são Allman Brothers e Lynyrd Skynyrd, como em Travel On. Chest Fever, é um cover da banda canadense The Band. Os caipiras matam a pau, são matutos no que fazem, com algo de country em Walkin’ Shoes e This Time. John Kurzweg produziu o disco, este que já trabalhou com Creed e Puddle Of Mudd. Tem tudo para fazer até, algum sucesso comercial. RS – 7,5

REDEMPTION
The Origins Of Ruin
Inside Out – imp.
A Inside Out é a maior gravadora de Prog Metal do mundo e só assina com bandas da mais alta qualidade! Esta aqui trás um Prog sombrio, triste, real, calcado em fatos reais, bem feitos, gravados, compostos, contatos, narrados e arranjados. Também pudera: a banda é Ray Alder (V/Fates Warning, Engine), Bernie Versailles (G/Agent Steel, Engine), entre outros músicos de estúdio renomados. Os teclados se fazem presentes, como um instrumento importante, mas nos seu devido lugar. E as faixas são pegajosas e The Origins Of Ruin pode e irá agradar aos fãs além do Prog e músicas como Man Of Glass, Blind My Eyes e Fall On You. Excelente! RS – 9,0

THOM MATHEWS
Mindcraft
Black Flame – imp.
Projeto solo do ex-Quinta Essentia e Hallows Eve. O guitarrista comete um disco típico de guitarrista em trabalho solo. Mindcraft é todo instrumental e não data de músicas convencionais. São músicas de musicista para musicista! THOM MATHEWS/Mindcraft (registros pretos da flama) dum raio isto é uma outra liberação louca desta etiqueta. Esta é toda a liberação instrumental e ao contrário de muita deles que eu me ouvi, esta não me furou. Thom pode escrever alguns riffs e deixar-me dizer-lhe a emoção e a paixão derramam fora de suas cordas da guitarra. O homem pode colocar completamente o solo demasiado. Abundância dos arpeggios para os fanáticos da guitarra demasiado. A produção é e todo o ventilador do metal ou do metal progressivo ultrapassará isto e é mãos traga a melhor liberação que instrumental eu me ouvi sempre. Raios! PR – 7,0

SLAVIOR
Slavior
Inside Out – imp.
Apesar de este ser seu álbum de estréia, o Slavior tem músico experientes, capitaneado por Mark Zonder, ex-baterista do Fates Warning, e tendo Wayne Findley (ex-Michael Schenker Group e ex-Vinnie Moore) cuidando das guitarras, teclados e baixo, além do vocalista Gregg Analla (ex-Tribe of Gypsies e ex-Seventh Sign). A banda faz Prog Metal sim senhor, mas acrescida de diversos estilos alheios, mas comuns ao Rock Progressivo, como Jazz, Pop, Funk (de verdade) e coisas inusitadas como Reggae e Rap. O Power Trio detona e te prende do inicio ao fim do CD. As linhas vocais desenvolvidas por Analla, são uma das melhores atualmente. Altar te cativa, pela linha vocal, pela bateria criativa de Zonder e pela guitarra de Wayne Findley. Enfim, mais uma grande banda surgindo! RS – 8,0

KEKAL
The Habit Of Fire
Whirlwind – imp.
Quem for fã de bandas como Sanctifica, Drottnar, Lengsel, Antestor, Crimson Moonlight e outros. The Habit Of Fire. O CD é um épico conceitual com música experimental, incorporando elementos que passam por Metal, Progressive Rock, Jazz, Trip Hop, Post Rock, Ambient  e até eletrônico. Pelo selo Whirlwind Records, saiu dia 15 de março na Europa. Se você ao ler a resenha de Lengsel ficou interessado, inclua o Kekal em sua lista! RS – 7,5

THOUGHT CHAMBER
Angular Perceptions
Inside Out – imp.
A banda foi formada pelo exímio e multi-bandas Michael Harris, com o vocalista Ted Leonard (Enchant), numa proposta notória em se fazer Prog Metal/Rock. A banda muitas vezes, soa como uma formação Heavy Metal, talvez pelo passado dos dois músicos, com vocais melódicos e suaves (as vezes soft demais) de Leonard, sublimes realmente, aliadas as guitarras de Harris, com muita técnica, mas sobretudo, musicalidade. A dupla começou a trabalhar neste projeto desde 2001, completando os trabalhos só em 2004, e saindo só no final de 2006. Faixas como Sacred Treasure e A Mind Beyond, onde combinam a bombasticidade do Prog com a sutileza de um piano. Ouça mais esta obra de bom gosto. RS – 8,5

PROGRESSIVE ROCK COVERS
Same
Musea – imp.
Coletânea com várias bandas da gravadora Musea, fazendo covers de bandas manjadas de músicas mais manjadas ainda. Então em vez de citar faixa a faixa qual banda fez a melhor versão, veja então a relação de todos os grupos e suas referidas covers. GERARD - Toccata - Emerson, Lake & Palmer; PANGAEA - Time - PINK FLOYD; BLUE SHIFT - Immigrant Song - Led Zeppelin; ARS NOVA - Birds Medley – Trace; LONDON UNDERGROUND - Travelling Lady - Manfred Man Chapter Three; TWENTY-FOUR HOURS - Darkness - 11/11 - VAN DER GRAF GENERATOR; QUIDAM - Child In Time - DEEP PURPLE; HALLOWEEN - House With No Door - VAN DER GRAF GENERATOR; NOW - Kashmir - LED ZEPPELIN; DIFICIL EQUILIBRIO - Dynamite – GONG; VISIBLE WIND - Strange Days - THE DOORS; THIERRY CRUSEM - Exiles - KING CRIMSON. Boa viagem. RS – 8,0

AMETHYS
Asmethee
Brennus Music – imp.
A banda francesa, lógico, pois a Brennus só trabalha com bandas nativas, surgiu em 97 ainda com o nome Offensive. A banda sempre teve influências e sempre trabalhou com estilos alheios ao Hard Rock, de bandas como AC/DC e o patrício Trust. Mas a banda foi progredindo e mesclou seu som ao Heavy Metal, nitidamente calcado em Metallica e Iron Maiden, que é a sonoridade atual. Aliás, a banda descamba para o Melodic Metal. A banda debutou em 2003 com Les Ombres De Metal e agora em Asmethee, a banda conta com duas cantoras para fazer e cantar em coro. E só. O quinteto é bom, mas ainda muito cru e precisa trabalhar melhor as idéias. RS – 7,0

CYRIL LEPIZZERA
Servatis A Maleficum
Brennus Music – imp.
Este cara nasceu em Marseilles, França e muito influenciado por Michael Ângelo, Paul Gilbert e demais grandes guitarristas consagrados que fizeram sucesso não só em bandas reais e de fato, como em carreira solo com trabalhos voltados à guitarra e música apenas instrumental. Entao, caro leitor, já sabe do que se trata este Servatis A Maleficum. Se você é músico e principalmente guitarrista, pode fazer algum proveito. Se não for, Servatis A Maleficum será um disco de audição difícil e chata, nem perca tempo. RS – 7,0

KING KARMA
King Karma
Centurion – imp.
Estamos num dilema: a banda faz Prog Metal ou Progressive Rock? Pois eles apostam tanto elementos intrincados de bandas como Dream Theater, com algumas homeopáticas quebradeiras, ou o peso, melodia e velocidade do Symphony-X, aliadas aos elementos setentistas do Heavy Rock (como Blue Monday, meio Led Zeppelin) e pouco do Progressivo puro da década re-retrasada. Apesar do resultado final soar e ser Prog alguma coisa (ou prog something), a banda não convenceu muito. As músicas ficaram no meio termo, não indo para canto algum. Ainda há algo na música de Black Crowes, naquele swingue que eles sabem fazer. Olha, me arrisco a dizer que a banda está mais para Hard do que Prog. Hoje em dia está tudo trocado, não é mesmo? RS – 7,0

PAIN OF SALVATION
Scarsick
Inside Out – imp.
Mais um bom trabalho destes suecos que, apesar de terem tantas nuances em sua música e terem passado por tantos rótulos, se estabilizaram no Prog Metal, pois na verdade, fazem música Progressiva mesmo, seja Rock, seja Metal. Scarsick é o sétimo CD da banda, com capa agozinante e música sombria, densa e pesada, repleta de variações e elementos diversos. Bom gosto, primazia e refinado, assim é o trabalho da banda. Daniel Gildenlöw, vocalista, guitarrista e dono do negócio, é um obstinado por ampliar seus limites. Suas letras são perturbadoras, pois questiona tudo: política, filosofia, religião, espiritualidade, mas esse campo não nos metemos, você deve tirar suas próprias conclusões indo direto na fonte, falamos aqui apenas da parte musical.  Músicas como Mrs Modern Mother Mary e a faixa título, são inquietantes no ponto de vista lírico e Daniel consegue passar isso para o lado musical também. Scarsick é menos complexo que seu antecessor, Be, e por isso pode ser mais fácil assimilá-la desta feita. Só para te deixar confuso, aí seguem alguns destaques, com títulos como Disco Queen, Cribcaged, Idiocracy e Spitfall. E ainda, America, mais uma banda a reclamar contra o Tio-Sam, cujo representante mor da destruição do planeta em todos os sentidos esteve recentemente no Brasil visitar o “companheiro” Lula. Enfim, em Scarsick, você decide. RS – 8,5

BILLY SHEEHAN
Prime Cuts
Magna Carta – imp.
Billy Sheehan já tocou com David Lee Roth, Mr. Big, Glenn Hughes, Steve Vai entre outros. O Prime Cuts é uma mistura de Rock, Fusion e Jazz. Sugar Blues é uma mistura de sons e ritmos, The Trees (Rush), tem a cara de Billy, usando e abusando de sua técnica. Clean Up Crew/Do A Little Dirty Work (Niacin) é outro canção Fusion e Crack The Meter tem a participação do tecladista Jordan Rudess (Dream Theater). Super Grande é cativante e encerrando Bass Solo. Como bônus, um vídeo com uma entrevista exclusiva com Billy Sheehan, ele dá várias dicas sobre baixo. Enfim, fizemos a resenha não do modo técnico à workshop, mas do modo que qualquer um que goste e aprecie boa música venha a se interessar pelo CD. RS – 8,5

DEREK SHERINIAN
Blood Of The Shake
Inside Out – imp.
Este rapaz ficou famoso pela sua passagem no Dream Theater, cedendo o posto para Jordan Rudess. Mas ele já tocou em diversas outras bandas pra lá de expressivas, como Alice Cooper, Kiss, Billy Idol e ultimamente, Yngwie Malmsteen, onde em sua passagem em 2001 no Brasil, causou polêmica criticando o povo brasileiro pela hostilidade aos EUA na guerra do Afeganistão. Tirando esse ataque de superioridade norte-americana, o cara é bom. E é um dos poucos músicos solo hoje em dia que faz sucesso com sua carreira, ainda mais por ser um instrumentista, ainda mais por ser um tecladista! Blood Of The Shake, ao contrário do que indica, não é um disco de músico para músico, mas sim para qualquer fã de Rock ouvir. A auto-indulgência passa longe aqui, e tudo bem que a seleção dos melhores do mundo em participações especiais ajudou no resultado final (mostrando como o cara é gabaritado no meio). Participam aqui nada mais, nada menos do que: Billy Idol (V), Zakk Wylde (G/V – Ozzy e Black Label Society), Brad Gillis (G – Ozzy e Badlands), Yngwie Malmsteen (G), John Petrucci (G – ex-parceiro de Dream Theater), Tony Franklin (B – multi-bandas), Slash (Velvet Revolver e ex-Guns'n Roses) e Simon Phillips (D, ex-AC/DC). As músicas são ótimas, com destaque (para citar uma só, senão a resenha daria uma página inteira da revista) para Man With No Name, com Zakk nos vocais, lembrando os velhos momentos de ouro da banda de Ozzy, da fase No More Tears . Enfim, só falta você escutar agora! JCB – 9,5

JORDAN RUDESS
Prime Cuts

Magna Carta – imp.
Jordan Rudess já tocou com Dregs, David Bowie, Vinnie Moore, Liquid Tension Experiment, e desde 99 está com o Dream Theater. O álbum abre com Universal Mind que rememora o Liquid Tension, e Faceless Pastiche é anos 70 puro. Emerson, Lake and Palmer ganha cover para Hoedown, e Beyond Tomorrow tem aquela aura do Alan Parson’s. Um bom CD de Prog Rock/Metalcom coisas de música clássica e jazz. Mas claro, sempre Rock e Prog! Comparando, Jordan Rudess pode não ter o currículo e a tarimba e o conhecimento pelo grande público que seu antecessor no teatro dos sonhos, Derek Sherinian tem, mas está chegando lá, inclusive, amamentando uma forte carreira solo e paralela á sua banda principal, ainda. RS – 8,0

AWACKS
The Third Way
Brennus Music – imp.
Banda de Prog Metal fortemente influenciada por Journey. As linhas vocais de Crock (vocal, ou chant, em francês para ficar mais chique) têm boa influência de Steve Perry, vocalista clássico do Journey (que ficou por 10 anos com Steve Augery e agora conta com Jeff Scott Soto), mostrando que os anos 80 fizeram história. Obviamente pelas influências, a banda mostra muito de AOR em seu Prog. Aliás, parafraseando o título do CD, o Awacks mostra uma terceira via do estilo: nem aquele Prog Metal absurdamente técnico do Dream Theater, nem a pauleira do Symphony-x, e sem soar Rock Progressivo puro 70’s. Bom disco de uma boa banda. RS – 8,0

DOMINICI
O3 A Trilogy Part 2
Inside Out – imp.
Esse cara aí é nada mais, nada menos do que o vocalista original do Dream Theater! Isso mesmo, muito antes de James LaBrie entrar na banda! O3 A Trilogy Part 2 é a volta dele à cena Prog Metal! O veterano cercou-se de músico jovens para seu projeto solo, que deve ser divulgado e ouvido por quem ousa falar que é fã de Dream Theater! Este CD vai agradar a fãs de diversas tendências de Metla, não só do Prog. Claro, há influências de Dream Theater em O3 A Trilogy Part 2, claro, o cara foi fundador do negócio, porra! Charlie Dominici fez nove faixas com várias nuances de Heavy, Metal, Prog e Power. The Monster abre só instrumental, enquanto Nowhere To Hide é um puta Heavy! Daí em diante, começam as quebradeiras Prog e Dream Theaterianas, como em Captured, The Calling e The Cop. Apesar de sua ex-banda e de Dominici estar afastado da música há algum tempo, O3 A Trilogy Part 2 não soa datado, nem nostálgico, soa renovado, revigorado, moderno e atual! Ah! E seu vocal é excelente, arrisco a me dizer, melhor do que do de LaBrie! Enfim, grande disco deste injustiçado, deste Paul Dianno do Prog Metal! RS – 9,0

DICE
Within Vs. Without Next Part
Independente – imp.
Décimo segundo trabalho do grupo alemão, formado por Christian Nove (V/B/G), Henry Zschelltzschky (K), Peter Viertel (G, Thomas Bunk (D), fazem Rock Progressivo, puro e “simples”, como nos anos 70. O Prog se deu tão bem no Metal, que muitas bandas que se intitulam de Prog Rock, não de Prog Metal, acabam tendo o peso do Metal junto, não é o que rola aqui. São seis faixas longuíssimas, com melodias e climas, sem virtuose excessiva. Se você é um Prog Rocker, e não conhece essa banda ainda, deixe desse disse me disse e ouça o Dice. Por que em toda resenha dessa banda, eu faço essa piada infame e sem graça?). RS – 8,0

NEBELNEST
Zepto
Cuneiform – imp.
Mais um disco do Nebelnest lançado pela Cuneiform. A França é o maior mercado consumidor de Rock Progressivo e Prog Metal do mundo e é o país onde surgem mais bandas do estilo também. Mas estas mesmas bandas não têm tanto mercado, nem no exterior e nem no seu próprio país. Para isso, existem selos no mundo todo, a maioria deles norte-americanos, dedicados ao estilo (o Prog Metal é um estilo que se dá muito bem nos EUA). Zepto é indicado para fãs mais de Rock Progressivo, como King Crimson, Pink Floyd, Shylock e Univers Zero/Present. Sem destaques individuais, pois todos os músicos beiram a perfeição, e sem destaques musicais, pois Zepto é coeso. RS – 8,5

FORGIN'FATE
Antares
Brennus Music – imp.
Mais uma banda francesa, mais uma banda da Brennus, mais uma banda francesa da Brennus a fazer Prog Metal. E dos bons! A banda começou fazendo Heavy Melódico, como veias tendo Symphony-X e Dream Theater. Não há novidades musicais aqui, eles soam exatamente como você está imaginando, chegando a ser clichê, mas o fazem bem feito. E agora tem oportunidade de mostrar para o mundo todo a que vieram e o que fazem! RS – 7,0

DRUM NATION
Volume 3
Magna Carta – imp.
Bateristas participantes deste projeto: Jordan Mancino, Chris Adler, Jeremy Colson, Justin Foley, Jason Bittner, Kenneth Schalkk, Joe Nunes, Tom Taitano, Chris Pennie, Derek Roody, Raanen Bozzio e Michael Justice. CD instrumental, onde a bateria é o destaque, mas com guitarra e baixo! Difícil de se analisar, portanto, se você é músico e principalmente baterista, vá atrás do seu!
RS – 7,0

IMAGES OF EDEN
Sunlight Of The Spirit
Nightmare – imp.
Banda norte-americana de Hard Rock Progressivo (ai…). A banda realmente aborda os estilos citados e divulgados em seu release, mas de longe funciona. Teve uma época no final dos anos 90 que abundaram banda nos EUA e Europa que você não sabia se era Heavy Melódico, Hard Rock, Prog Metal, ou Power Metal, tamanha fusão destes elementos nas faixas ou durante um disco. Mas esta indecisão sonora que virou ondinha, já passou. O nome da banda também não é nada criativo. Kaleidoscope e Alladin são destaques, seus melhores momentos. Que no futuro a banda dê uma polida melhor em sua música, que pode render bons frutos, mas o Images Of Eden ainda está verde. RC – 6,5

SYRENS CALL
Against Wind And Tide
Independente – imp.
O sexteto francês retorna com este EP com cinco músicas e 26 minutos. A França, maior mercado do Prog Metal, tenta emplacar suas bandas caseiras e estes aqui estão tentando mais uma vez. Run And Fall abre o CD no estilo tradicional da banda. Your Soul Is Mine é mais melancólica, enquanto Cold Embers é mais animada e pesada, seguida da mediana Aquatic Coma. Encerrando, cover de Enjoy The Silence do Depeche Mode, como atrativo, interessante, especial. Ainda não vai ser desta vez que o Syrens Call vai estourar, mas eles continuam tentando. RS – 7,0 sc@syrenscall.com

CLOUDSCAPE
Crimson Skies
Nightmare – imp.
Outra banda deste selo, mas desta feita, um pouco melhor acabada. Eles fazem Power Prog Metal Melódico. Sim, o mesmo estilo desgastado do final dos anos 90, mas o fazem com alguma classe. São doze faixas, com destaque para Breach My Insanity. Ao menos estes suecos não soam como mais uma cópia dos patrícios do Hammerfall. Não produzem nada de novo, nem são a salvação da lavoura, mas produziram boas faixas e um bom disco, muito superior ao debut homônimo de 2005. RS – 7,5

UFYCH SORMEER
Crazy Mac
Holy – imp.
Eu to doido, eu to doido, eu to doido! Sim, pois cada coisa que aparece que fica complicado resenhar e escolher em que seção e estilo enquadrar. Ok, ninguém gosta de rótulos, mas com tanta resenha que temos em nosso site, temos que fazer, isso facilita para a diversidade de público leitor que temos. Eles são meio malucos e o Crazy MAC significa Crazy Middle Ages Cyborgs, ou seja, loucos ciborgues da idade média. Coisa de drogado né? Pode parecer, e a mistura de Progressive Rock com Metal, elementos extremos e elementos fora do contexto Rock/Metal, faz desta banda, nada a ver com nada. Entendeu? Então ouça este disco e vê se entende o que eles fazem, porque eu não entendi. RS – 7,0

EXTROVERT
Heaven Woken Ocean
Blacksmith – imp.
Boa banda de Progressive Heavy Metal vinda da Rússia, assim como sua gravadora. E eles exalam charme, destreza, pompa e até uma certa altivez em sua música, mesmo seu país não tendo a mínima tradição para isso! O quarteto existe desde o longínquo ano de 93 e debutou em MCD em 99 (com o nome de Big Trouble), em CD cheio em 2000 (como Agarta), dois CDR’s em 2002 (como Stihiya) e como Extrovert, em 2005. O detalhe que dificulta a banda ganhar outros mercados é que eles cantam em russo, e aí o bicho pega. Não por preconceito, pois é comum as bandas de todo o mundo cantarem em sua língua nativa, mas em russo fica difícil um entendimento universal. Nem dá para citar destaques aqui por conta disso. RS – 7,5

ICON WETTON / DOWNES CD e DVD
Acoustic TV Broadcast
Frontiers – imp.

Discos acústicos são um porre. Este aqui não é muito diferente. Claro, John Wetton e Geofrey Downes, ambos ex-Asia, são músicos gabaritados e tarimbados, além de talentosos e músicas aqui presentes, tanto do próprio Asia como do Yes, são inquestionáveis. Mas no formato acústico, infelizmente, elas ficam chatas e perdem a bombasticidade que tem da forma elétrica. A apresentação é morna, mas não tem como não pirar com Heat Of The Moment, Only Time Will Tell e Open Your Eyes (Yes). Mas na forma elétrica, são muito melhores. Acoustic TV Broadcast é um caça-níquel, sem dúvida, mas quem é fã die hard, não pode perder. Como no cabeçalho, está disponível em CD e DVD. RS – 7,0
EVERGREY
Monday Morning Apocalypse
Inside Out – imp.

Expectativa em cima do novo disco destes suecos alucinantes do Evergrey. Com um título sombrio como a sua música (quer coisa mais sombria do que uma segunda-feira de manhã num apocalipse?), a banda vem com um disco obscuro, pesado, melódico e letal! Com produção do renomado Stefan Glaumann (Bon Jovi, Def Leppard, Rammstein), Monday Morning Apocalypse, como todos discos do Evergrey, não tem fírulas, nem muita experimentação: é Prog virtuoso, mas direto ao ponto! Não é o melhor disco do Evergrey, mas mantém o nível dos anteriores! RS – 8,5
VANDEN PLAS
Christ O.
Inside Out – imp.

A banda que já teve discos lançados no Brasil, lança este “cristão” Christ O (bem oportuno em épocas de Código da Vinci). Na verdade, o disco é baseado na obra de Conte de Monte Cristo e mostra um conceito teatral desta, que é uma das maiores e melhores bandas de Prog Metal do mundo, que ainda não teve o seu devido reconhecimento internacional. Sim, Christ O é uma Ópera Rock! Profundo, dark, frio, denso e sombrio (mais um), mantendo a ambiência do Abydos, e com muita orquestração também. Enfim, uma obra inesquecível! RS – 8,0
STREAM OF PASSION
Embrace The Storm
Inside Out – imp.

O holandês Arjen Anthony Lucassen é um dos maiores produtores de Óperas Rock e projetos paralelos. O Stream Of Passion é mais um deles. Pode ser um dos menos bombásticos, mas não um dos menos melhores. Aqui temos o que ele quase sempre faz, Progressive Metal, com vocais femininos também, a cargo da mexicana Marcela Bovio. Ela já foi uma das várias vocalistas do Ayeron (seu projeto de maior projeção e de maior longevidade e produtividade), participando do disco The Human Equation. Embrace The Storm tem vocais góticos misteriosos e obscuros, guitarras Heavy Metal, atmosfera trop-hop, pianos assombrosos e quarteto de violinos e cellos. Ou seja, um dos trabalhos mais sombrios feitos por Arjen, beirando o Gothic Metal. Deleite-se com esta obra-prima do Prog Metal sombrio! RS – 8,5
DEVIN TOWNSEND
Synchestra
Inside Out – imp.

O ex-vocalista por um certo tempo da banda de Steve Vai (quando o mesmo revolveu gravar discos com vocais – externos, pois ele mesmo se arriscou a cantar e foi um desastre) e se empreitou em uma boa carreira solo, indo mais para o lado do Progressivo. Synchestra possui 14 faixas, com destaques para as mais melodiosas, The Baby Song, Triumph e A Simple Lullaby. Ainda temos as pesadas, intrincadas, quebradas Vampolka e Vampira. Aliás, em Synchestra, você esquece as vezes que é uma banda de Prog, pois temos influências de Hard, Heavy e diversas outras tendências, neste, que é um CD eclético e que agrada além dos fãs de música Progessiva. RS – 8,5
DEADSOUL TRIBE
The Dead World
Inside Out – imp.

A banda liderada por Devon Graves lança seu quarto disco, num disco orgânico e emocional (as vezes chato também). Apesar de Graves dizer que este é o disco mais rápido de sal carreira, muitas passagens lentas deixam um pouco a desejar. Como destaques, além do primeiro single, A Flight On An Angels Wing, temos Don’t You Ever Hurt, Waiting In Line e The Long Ride Home, dentre as onze faixas. RS – 7,5
OSI
Free
Inside Out – imp.

Projeto de Jim Matheos e Kevin Moore, participações de Mike Portnoy (Dream Theater) e Joey Vera (Fates Warning, Anthrax)! Claro, você percebe todas as influências destas bandas citadas, mas aqui, eles conseguem ainda assim imprimir um toque pessoal. Confira! RS – 7,0
ASCENSION THEORY
Answers
Nightmare – imp.

Prog Metal estilo Symphony-X muito bom. Já que a banda de Russel Allen não lança mais nada desde Odyssey inexplicavelmente, contente-se com o Ascension Theory com este bom Answers. Convenções na cozinha, quebradeira rítmica, riffs duelando com os teclados, aquelas paradinhas matadoras, virtuose, técnica, um pouco de auto-indulgência e tudo o mais que o estilo pede e os fãs gostam! RS – 8,0
DJAM KARET
Recollection Harvest
Cuneiform – imp.

Todos os clichês usados para o Prog Rock Instrumental estão presentes em Recollection Harvest: sonoro, poderoso, cósmico e enfim, tudo o que você imagine. Definitivamente indicado apenas para fãs extremos deste tipo de músico, e para músicos. Ou seja, mais um disco feito de músico para músico. RS – 7,0
MATS MORGAN BAND
Thanks For Flying With Us
Cuneiform – imp.

Mats Oberg (K) and Morgan Agren (D) começaram a tocar juntos a 25 anos atrás, influenciados por Frank Zappa. Desde 2001, a formação se estabilizou com Mats e Robert Elovsson (K), Jimmy Agren (G), Tommy Thordsson (B) e Morgan (D). A banda executa Progressive Rock, na veia Jazz Rock, com um som moderno e complexo. Thanks For Flying With é o sétimo trabalho, o primeiro lançado fora da Suécia e o primeiro de estúdio desde 97. Uma boa banda do estilo. RS – 7,5
DAMIEN STEELE
Damien Steele
Independente – imp.

A banda é tão aficionada por Queensrÿche que chega até a irritar! Não só seu som tenta imitar a banda de Geoff Tate, que no release eles falam mais deles do que do próprio Damien Steele. Ainda citam que seria um encontro perfeito entre a banda de Seatle com Fates Warning. Então tá! Apesar da banda ter lançado apenas demos até então, a pretensão é tanta que no release, o cara que produziu o disco, Chris Rolder, compara o vocalista Mark Hopkins, com Bruce Dickinson, Rob Halford, Geoff Tate e Ray Alder, do próprio Fates Warning, do qual o mesmo acata, dizendo que consegue se comparar por conseguir notas tão altas quanto eles. Precisa ainda resenhar o disco? Se os caras se acham, confira você mesmo! RS – 5,5
lenrod@aol.com

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