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RU – Como a banda foi formada?
Protest – A banda foi formada em meados de 2010 como um grupo de amigos que gostavam e queriam tocar covers de bandas como Iron Maiden, Metallica e Sepultura. Porém, com o passar do tempo alguns membros foram saindo sobrando apenas Paulo (guitarrista e vocalista) e André (baterista). A partir desse ponto começaram a surgir sons próprios e foi elaborada uma nova proposta: fazer musica honesta, isto é, tocar o que gostamos e falar o que acreditamos. Dada essa cena, procuramos outros membros que quisessem de verdade comprar a ideia e que realmente gostassem do que estivessem fazendo, incluindo então José Victor (guitarrista) e Caio (baixista). Essa formação está estabilizada no presente momento.

RU – Fale dos trabalhos lançados.
Protest – Gravamos uma demo com seis musicas autorais, a qual intitulamos “The heart of the process”. Procuramos fazer tudo de modo bem equilibrado, ou seja, musica com começo, meio e fim, sem perder, é claro, a questão da espontaneidade. Os riffs são inseridos com cuidado, assim como os solos de guitarra. Quanto as letras, todas possuem um caráter de contestação, tendo embasamento em nossas próprias vivências e também em autores da Psicologia, Sociologia, Política e etc.  Em tudo que tocamos há muita vontade, muito gosto pelo som que está sendo feito. 

RU – Fale da cena de sua cidade.
Protest – Na realidade quase todo mundo do Protest é de Vinhedo – SP, apenas o Caio (baixista) é de Americana – SP. Em Vinhedo, nós temos um bar destinado ao público do Rock/Metal e todas as suas vertentes, cuja atual proprietária é a Monika Cavalera, o estabelecimento se chama “Darkside”. Além disso, há um encontro de motociclistas que ocorre anualmente. Em Americana o que conhecemos é o “Vinil”, o qual dá espaço para bandas autorais mostrarem seu trabalho.

RU – Fale sobre planos no futuro.

Protest – Passamos muito tempo tentando estabilizar a formação da banda, o que foi muito difícil, em função da escassez de baixistas na região. Agora que conseguimos nos formar por completo, queremos iniciar nossas atividades para o público, tocando o máximo possível, sempre com muita vontade e confiança no trabalho realizado. Além de incluir, em nosso set list, mais músicas autorais que estão na agulha.

RU – O final é seu!
Protest – Galera a musica, em geral, anda passiva demais, vamos começar a perguntar “por que”, vamos questionar ao invés de fazer musica apenas para deixar tudo como está. Precisamos construir uma cena de verdade, onde as bandas se unem, se ajudam e torcem uma pela outra, ao contrário de colocar a música enquanto competição, mesmo sabendo que isso sempre será muito complicado, até um função do mundo em que vivemos. Por fim, somos muito interessados em conhecer o trabalho que todas as bandas vem fazendo, portanto, quem se interessar pode entrar em contato que será bem vindo.