JEX THOTH
Jex Thoth
I Hate Records – imp.
Esta banda norte-americana liderada pela homônima Jex Thoth, resolve morrer e renascer no meio de uma cerimônia bizarra qualquer. Dados a conhecer com o nome de Totem, renascem agora mais virados para o papel principal da sua vocalista, que diga-se de passagem, é a verdadeira chama e alma desta fórmula quase alquimista. Sonoridade totalmente retro e coberta de misticismo no qual a parte instrumental tem sempre uma palavra a dizer e se mistura com a aura cerimonial da Jex criando autênticos momentos que tanto mostram psicodelismo musical como autênticas viagens feitas sob o efeito de substancias alucinógenas. Seria ela uma Amy Winehouse mais Underground e mais espontânea? Fala sério, cada escândalo da Amy Winehouse é matematicamente calculado para chamar a atenção. Sua música é boa, mas se não fossem tantos escândalos, não teria tanta gente falando dela. Voltando a Jex Thoth, musicalmente é algo entre os grandes nomes do Retro-Doom misturado cenas tipo Hagalaz Runedance, e na minha opinião, é talvez a melhor idéia para vos mostrar o que se ouve neste álbum homônimo. Destaque também dentro da parte instrumental para o uso do famoso orgão Hammond que cria autênticas passagens setentistas e que acaba por tornar o som ainda mais interessante, datado, mas retro com classe. Destaques para os temas Stone Evil que finaliza o álbum, brilhante momento musical desta jovem banda e no qual todas as características e influências vêem de cima e para o The Banishment que se torna numa música de contornos quase mágicos. O mesmo se aplica à alucinante Obsidian Night. LT - 8,0

Track list:
1. NOTHING LEFT TO DIE
2. THE BANISHMENT
3. OBSIDIAN NIGHT
4. SEPERATED AT BIRTH
5. SON OF YULE
6. WARRIOR WOMAN
7. EQUINOX SUITE
A) THE POISON PIT
B) THAWING MAGUS
C) INVOCATION PT.1
D) THE DAMNED AND DIVINE
8. WHEN THE RAVEN CALLS
9. STONE EVIL

SUBROSA
Strega
I Hate Records – imp.
Há pessoas que pensam que o Rock não deve ser apenas diversão, que o mesmo deverá ser significativo e sublime, muito além de mero entretenimento. Acima de tudo é Arte mesmo, com um A maiúsculo. Este tipo de pessoas que provavelmente irá saltar de suas cadeiras na audiência da banda de nome Subrosa e CD Strega. A palavra strega é reivindicada a antiguidade do italiano e está a ser dito para significar 'bruxa', pelo menos de acordo com um popular escritor de livros sobre Wicca e assuntos relacionados e ele provavelmente sabe. Por isso muito se fala em magia “strigoi” e a palavra Strega, ainda, é nome de famosa e tradicional bebida local. É fácil a tentação de dar a este título um ajuste quando você receber um CD de uma banda feminina, que usa palavras como "magick" (com k, remetendo a bruxaria, satanismo e que foi propagado por Crowley) e "cauldron". As quatro senhoras de Utah tornar uma forma situada algures entre Nebula e L7. O Stoner se reúne com o grunge em outras palavras. Música gordurosa, com simplismo dissonante, setentismo com muita sujeira, algo Punk, mas acessível acima de tudo. Boa pedida tanto para fãs de Stoner, como Grunge, Guitar, Indie e tudo o mais que rola nas pistas de casas noturnas, a fazer a festa dos DJ’s. LT – 8,0

Track list:
1. SUGAR CREEK
2. CRUCIBLE
3. CHRISTINE
4. STREGA
5. ISAAC
6. BLACK JOAN
7. THE HOURS I KEEP
8. GO DOWN MOSES
9. HOW TO NEGLECT YOUR HEART
10. SELF-RULE
11. CRADLES

SINWELL
True Sense
Point Music – imp.
Sinwell é alemão, uma banda de Rock formada em 2000 e terminou as gravações de seu debut só em 2006, mas tiveram de esperar por um lançamento em janeiro deste ano apenas. A voz do cantor Joschi Hensel lembra um pouco a de Ian Astbury do The Cult, mas não no disco todo. Outros momentos soa como uma banda de Power Metal. O som pode ser descrito como uma mistura entre Monster Magnet e Tool ou qualquer outra coisa que o valha. Nós estamos falando do 70's Hard Rock baseado em algumas tendências Heavy Metal, a música é bastante melódica, mas os coros não são suficientemente fortes para levantar o álbum. Uma palavra que resume a banda nestes 7 longos anos para estréia: esforço. RS – 6,0

Track list:
01. Nowhere Man (4:29)
02. Old Love (3:52)
03. True Sense (4:28)
04. Say What (3:52)
05. Change my World (5:12)
06. Shot in the Middle (3:38)
07. Time of Revival (3:56)
08. Sleepwalker (4:55)
09. Where Your Heart Belongs (4:06)
10. Pretender (4:21)
11. See The Light (4:54)
12. Dead End (4:44)
info@tommyresch.de

COME SLEEP
The Burden Of Ballast
Version Studio – imp.
Banda psicodélica, que quer soar sombria e quase Gótica. Alternando momentos pesados e raivosos e com outros mais sublimes e murmurantes, eles se intitulam como Zen Doom... Bem, heresia né? Porque, por mais lento que seja um Doom, de longe é zen, pelo contrário. O Doom é o silêncio caótico ou o caos em calmaria. Mesmo assim a banda produz sons interessantes e me irrita muito o fato do disco ter apenas nove faixas. Melodias hipnóticas, submersas, melancólico e o baixo executa ondas sonoras como verdadeiros mantras. Como diz o release, temos 32 minutos de meditação. 32 minutos de muita repetição, minimalismo e passagens monocórdicas, quase soporíferas. PR – 7,0

Track list:
01. Be the End
02. To Unveil the Sky
03. Storm Awaits
04. For Sleep
05. Crave Change
06. Never Conquered
07. To This Day; Not a Sound
08. His Beast is Done
09. By the Unknown

A SWARM OF THE SUN
The King Of Everything
Version Studio – imp.
A Swarm Of The Sun oferece comThe King Of Everything um EP bem Dark e sombrio. Sutil, poderoso, assustador e emocional, a banda quase que soa Emo, ou esses Goths de hoje que são quase Emo, filhotes do H.I.M. A banda sueca soa mais finlandesa do que nunca e este EP, como quase todo nos dá uma dúvida: fizeram um EP para divulgar o que? Ou fizeram um EP porque tinha poucas faixas de qualidade, não o suficiente para um full? A música contida em The King Of Everything é legal, nessa linha que abordamos, e apesar de bem feita, hoje tem milhares de bandas fazendo o mesmo e com a mesma competência. Como diferenciar? Um caminho é a bela embalagem em digipack. PR – 7,0

Track list:
01 - Refuge (4:27)
02 - King of Everything (4:45)
03 - A Mind But Not a Mouth (2:27)
04 - The Grip (4:16)
05 - An Animal in the Shape of God (1:29)
06 - I Fear the End (6:21)

ICECOCOON
The Sindividual (s)
Oweanian Records – imp.
A banda começou em 99, com o dono do negócio, Owen Gillett, que é vocalista, guitarista, tecladista, líder, frontman e letrista. Ele nunca vai precisar de projeto solo. Depois de tantas demos, debuta com The Sindividual (s). A banda vem de Adelaide, Austrália (não tem como falar o nome da cidade e não lembrar de: Adelaide, minha anã paraguaia. Que tosco). A banda debuta em sua terceira reencarnação, e na segunda turnê, completando com Elena Maslarov (guitar) e Emily Wood (keyboards/samples). Eles fazem um Rock frio, e as vezes morno, sendo que eles têm tido boa entrada no meio gótico mundial, embora estejam mais para Rock “muderninho”. Para um debut está bom, mas para uma banda querer uma carreira além disso, precisam definir melhor sua música. Outra coisa. O que tem de Dark em “côco gelado”? PR
icecocoon@adam.com.au

 

EIREPIA
Ereipia
Independente – imp.  
Esta auto-intitulado álbum de estréia do Ereipia começa com uma faixa instrumental clássica, com um final estrondoso. Logo que os vocais de Andy's entram na segunda faixa, vemos que estamos diante de um bom vocalista e um disco interessante de se ouvir. No meio, temos partes faladas, narradas, como um “storyteller”. As letras falam sobre a dor física resultante de sentimentos e a vontade de aceitar que mais de uma tentativa de mudar estes sentimentos. Todo o álbum tem uma atmosfera similar bem Dark e deprimente. The themes of the songs fit the sound of the songs.Temas de Progressivo assim como parte de seu instrumental. O término, prólogo, outro, epílogo ou chame como quiser, é outro tema instrumental clássico.
RS – 7,0

GUðRIð HANSDÓTTIR
Love Is Dead
Tutl – imp.
Olha, não sei o que é mais difícil, se é escrever estas letras locais, ler o nome da cantora ou ainda classificar a sua música, que você pode ter certeza, de Rock não tem quase nada. Apesar dos apelos mais Pop, ela tem uma queda pelo Folk, embora ainda que bem característico de sua terra, ou seja, uma coisa bem regional. Mas a Rock Underground também é cultura, entrando na World Music. Ela vem das Ilhas Faroe, que para quem não sabe, é um arquipélago formado por 18 pequenas ilhas no meio do Atlântico Norte, que tem alguma proximidade com a Escandinávia. Para os três últimos anos, ela tem sido realizar turnês pelo todo das Ilhas Faroe, na Dinamarca e Islândia como um artista solo e com sua banda. Sua música é mistura de pop, rock e música popular, e é inspirada em Cardigans, Kent, The Carpenters, Kate Bush e Jeff Buckley. Guðrið lançou seu debut álbum Love for Dead, em Setembro de 2007 e que foi bem recebido pelos críticos. O álbum foi gravado em uma velha casa de madeira em Velbastað, uma pequena aldeia nas Ilhas Faroé. A atmosfera pacífica e da magnífica natureza em Velbastað estão reflectidos na música, como o inspirador arredores foram utilizadas no processo criativo. Guðrið's são canções principalmente sobre relacionamentos, quebrado coração, o destino e a vida em ilhas isoladas. Guðrið se vale também, musicalmente, até pelo lugar onde vive e onde compôs o disco, de elementos Folk e de várias influências e inspirações na natureza. Vale conferir. ADL – 7,0
guri97d@hotmail.com
www.myspace.com/gudridhansdottir

CHEOPE
Downloadideas
Alkemist Fanatix – imp.
A capa mostra que deve ser uma banda de EBM, Electro Dark, Techno, Techno Pop, Synth Pop, Future Pop e demais rótulos. Mas nada a ver. A banda soa moderno, Rock, com alguns elementos eletrônicos, mas de longe soa Dark ou sombria. De longe soa anos 80, de longe soa pesada (apesar de alguns Riffs e levadas meio Metal, meio HC, meio Rage Against The Machine as vezes). Meio esquizofrênica, meio psicótica à Korn, sem ser no entanto sem ser New Metal (galerinha, sinto te dar uma notícia, mas Korn é New Metal sim! Eles foram um dos precursores deste estilo modista e falido). Esquisito é a palavra que melhor define Downloadideas, que apesar do título interessante, eles não conseguiram fazer download de nenhuma boa idéia para fazer alguém querer comprar esse disco, a não ser seus próprios amigos. LT – 7,0

CRASH KELLY
Electric Satisfaction
Bhurr Records – imp.
A banda faz Rock’n Roll puro e típico de bandas que são lideradas por um guitarrista e vocalista. Apesar de Electric Satisfaction ser album solo de Crash Kelly, a qualidade parece de uma banda de verdade mesmo. Algo de Ted Nugent e algo de Neil Young, mas o cara acaba na faixa de abertura, Hang Out Where You Matter chupando o Kiss, com um refrão idêntico no cantar e nas métricas à Detroit Rock City! Em Ride The Wire, ele vem com uns pandeiros à anos 70, com um ar mais hippie. Turn It Around já vem com um ar meio 90 querendo rememorar os anos 70. a primeira metade do CD (ou o lado 1 se fosse um vinil) até que é legal, depois no ”lado 2” a coisa degringola feio. Aí, ele quer posar de Dinossaur Jr., mas não emplaca. Destaques para todas as faixas até a 6. Até é legal uma coisa chupada, mas bem feita, mas depois perde a graça e fica cansativo. Se Electric Satisfaction fosse um EP tava bom demais. LT – 7,0

BEEHOOVER
The Sun Behind The Dustbin
Independente – imp.
Olha, não gostei muito disso. Yellow Mile abre o CD meio Funkeado tipo Red Hot Chilli Peppers (você jura e aposta tudo o que tem no bolso que é o Flea no baixo aqui). Depois disso, muda de direção e essa música soa deslocada de tudo o que vem depois. E o que vem depois, vem em menor qualidade ainda. A capa meio natalina não ajuda, e as demais faixas, embora eles queiram insistir que são Metal, mas não o são. Meio Rock Alternativo, mal tocado, mal cantado e mal produzido. LT
booking@beehoover.com

ONE NINE HUNDRED
O9h
Bhurr Records – imp.
A banda vem com um Rock moderno, meio Emo, meio Alternativo, metido a garageiro e chato, muito chato. A banda é canadense e quer ter a ver com o século 19, só se for com a miséria e exploração do início da Revolução Industrial. Também tem algo de Poppy Punk à lá Green Day, Offspring e Blink 182 (que foi quem fez a ponte do Poppy Punk comportado para o Emo chorão). Sinceramente, a gravadora tem bandas e discos melhores. E to de saco cheio de ver capa com avião de guerra, que saco! LT – 4,0

TANGAROA
Day
Anticulture – imp.
Frouxo ajustado tipo do Diabo Tasmanian em uma loja da música para um par das horas (com a permissão do proprietário naturalmente) e da probabilidade é que você não terminará acima com demasiado o mais selvagem do que esta coleção de Tangaroa. Primeiramente fora, a faixa é nomeada depois que um deus Polynesian do sexo - assim você sabe que há pelo menos um headcase entortado na dobra – segundo eles usam o híbrido das palavras, experimental e progressista do para descrever a melodia que constitui seu som. Aprovado, aprovado, assim apenas uma outra faixa que isso soa ligeiramente diferente a todos mais? No. - escutar este quinteto é como injetar uma doença mental em seu olho. To fora. PR

KNUCKLEBONE OSCAR
Back From The Jungle
Independent – imp.
Knucklebone Oscar é mostra melhor mantida da Scandinavia secreta. Parcialmente o ser humano, o meio macaco e granizar de Helsinke Finlandia, música de Oscar são descritos melhor como Adicion-azuis electrifying, Com um dose saudável do sabor do Rock garagem e da energia do Punk, a música do Knucklebone Oscar e o estilo executando selvagem evoca imagens da bagagem do mandril na velocidade ou talvez do irmão pequeno macaco pequeno de Richard do meio na guitarra. Oscar e seu quartet osão determinados trazer-lhe o retroced-burro esgotando mostra viva de sua vida com pyrotechnics moendo sua guitarra, movimentos hyper-active, mystique do voodoo do lixo, maravilhas mascaradas, specialities da selva, machados, os megaphones lamentando e os freaks da natureza. Ele carga do caminhão do `S.A. de Ju-Ju mau e de uma sobrecarga do mojo! Que resenha esta chique. Você a entendeu? Nem eu. O cara é um misto de Ted Nugent, Neil Young e o professor da Escola de Rock. PR – 6,0

THREE
The End Is Begun
Metal Blade – imp.
O nome da banda é estranho, pois é o número 3. Muito têm se falado deles ultimamente, e quando coloquei The End Is Begun para ouvir, me surpreendi. Afinal, apesar do nome da banda, disco, capa e da gravadora remeterem ao Metalcore, nada disso! Eles fazem um Rock meio sem graça, normal e comum, típico de FM. Tem uns urrinhos aqui, outros riffs mais pesados ali, realmente o disco é denso e melancólico, não é alegre. Mas o Grunge também não era alegre e é nessa direção que o Three caminha. A formação desta banda estranha é Joey Eppard (Vocals/Guitar), Gartdrumm (Drums/Vocals), Billy Riker (Guitars/Effects), Joe Stote (Percussion/Keyboards) e Daniel Grimsland (Bass). The End Is Begun foi produzido por Jerry Marotta (Peter Gabriel, Elvis Costello) e excursionaram com o Porcupine Tree, banda de maior inspiração. Então, daí você tira uma base do som da banda. Enfim, ouça e comprove se você vai aprovar The End Is Begun ou não. LT – 7,5



POETS OF THE FALL
Carnival Of Rust
Signs Of Life
Independente – imp.
Boa banda de Rock normal. Isso, Pop Rock, FM Rock, Melodic Rock, Alternativo, ou só Rock. Não sai da moita nem chove, não fede nem cheira. Achei a banda fraquinha, seja lá qual a idéia e mente musical que eles queiram ter seguido aqui. Fica com o track list de cada álbum e boa sorte! LT

Carnival Of Rust
1. Fire
2. Sorry Go 'Round
3. Carnival of Rust
4. Locking Up the Sun
5. Gravity
6. King of Fools
7. Roses
8. Desire
9. All the Way / 4U
10. Delicious
11. Maybe Tomorrow Is a Better Day (Remastered)
12. Dawn

Signs Of Life
1. Lift
2. Overboard
3. Late Goodbye
4. Don't Mess With Me
5. 3 AM
6. Stay
7. Seek You Out
8. Shallow
9. Everything Fades
10. Someone Special
11. Illusion & Dream
12. Sleep
www.samagency.fi

DEEPFIELD
Archetypes And Repetition
Kayos – imp.
Boa banda que executa sei lá o que. Só sabemos que é Rock e tem algo de Metal. Eles mesclam Metal, Hard Rock, Punk Rock, Emo, Hardcore e Rock pesado. Nas baladas Warpride e Fall Apart, a banda sofre a síndrome de Rock norte-americano dos anos 90, estrofes meio choradas, depois entra guitarra pesada, refrão melódico e pegajoso, depois volta a choradeira na calmaria, depois guitarras pesadas e refrão já falado. Que fez isso à exaustão foram Bush e Nickelbeck, e realmente, o mundo não precisa de outras bandas iguais a estas (mas não precisa mesmo!). Já 44 Teeth e Get It, que abrem o disco, lembram o Backyard Babies e Brides Of Destruction, e são legais, mais depois delas, um festival de baladas (já citada) e músicas derivativas na seqüência. Sem mais para o momento. RS – 7,0

OVEROCK
Warp It
Alkemist Fanatix – imp.
Rock psicodélico meio tarantélico (ou tarantálico, ou Metarantela, pois tem nuances de Metal). O vocal é quase igual ao de Robert Smith (The Cure) e a música tenta soar um The Cure moderno, sem o mesmo brilho. A fase que eles encanaram do The Cure é a do Wish. The Thin Shape Of A Dawn é isso aí, enquanto Acid Behaviour tem um começo que lembra a fase oitentista do Cure, Domp, é a mais The Cure de todas. Mesmo com tanta influência, eles não são quase nada Góticos, muito menos Dark. Eles misturam com passagens que lembram dedilhados “frios” à Echo & The Bunnymen, passando pela Modernice do New Metal ou Aggro Rock, e até algo Emo (cional). Depois disso, o disco dá uma caída (por que sempre é assim?), não agradando nem os Dark’s nem os New’s. Enfim, a sua primeira metade salva o disco, pois é muito boa! LT – 7,

DISOWNED
Emotionally Involved
Alkemist Fanatix – imp.
Meio Emo Goth, meio HC, meio New Metal. Barulho, Noise, enfim, tudo o que a molecada de hoje gosta: peso, distorção, afinação grave, solos e bases minimalistas, bateria tribal, baixo em evidência (as vezes demais), com muito Groove (não é o que faltou na pista do Aeroporto de Congonhas quando chove – lá é grooving), passagens pula-pula, algo meia hip-hopeado, e passagens que lembram muito Deftones também (o vocal lembra bastante o de Chino Moreno). A banda soa muito norte-americana, e deve conquistar o mercado de lá e a parte da Europa que cultua isso. Destaques para Everything Ends, Mr. Moods, Hard 2.5.3, Cruel, Enigma e etc. Bom disco para fãs do estilo! LT – 7,5

ANARCOTICI
Iride
Alkemist Fanatix – imp.
Esse disco é uma Anarquia Sonora, sem implicar em sua ideologia, claro. Um caos sonoro, vocais femininos esganiçados ao melhor estilo TPM. Alguém aí lembra dessa banda de Riot Girrrl, que tocava no Alternative na época da Penha, abrindo para o Dominatrix, que tinha uma baixinha que tinha um vocal que irritava? Se você lembra, aqui você tem uma referência. Se não lembra, melhor ainda, assim, não vai fazer idéia do que se trata! Claro, há um público que vai curtir isso aqui, desde o público garageiro até os garimpeiros musicais, (e não gari musical que nem o Flávio da Silva Santiago se auto-intitula – quando ele disse que era gari musical, lhe respondi: “então você assume que só gosta de lixo?”). Bem, adendos à parte, é isso, mais nada a comentar. LT – 7,0

ILID
The Shadow Over Arkhan
Alkemist Fanatix – imp.
Voz suave, e a música ajuda! Bom Rock, meio Alternativo, meio Pop, meio Garage, músicas bem feitas e trabalhadas! Sempre quando ouvimos um vocal feminino, temos a mania de dar alguma referência, citando alguma banda ou cantora que seja ícone em algum estilo, ou geração. Mas aqui não é o caso, pois ela, apesar de ter e mostrar muitas influências, não há nenhuma em específico, o único pecado fica por conta de ser um MCD com apenas quatro faixas que são água na boca para esperar por um full lenght. São elas Envenomation, Sacred, The Grief e Encore.
LT – 9,0

ART OF DYING
Art Of Dying
Revolver – imp.
Há tantas grandes bandas no Canadá agora bombeamento fora Rock, e se você está mantendo uma lista, melhor você adicionar Arte de Dying. Hailing from Vancouver, these guys will be big.Ele são de Vancouver, esses rapazes serão grandes. Did I say big? Eles se dizem Rock  / alternativo / grunge. OK, if that's what they see in themselves I'll buy it.Mas eu diria que eles têm uma música particular, que sim, relembra algo de Nirvana, Nickelbeck e Bush, mas com muito de Punk e Metal. Este debut auto-intitulado vai colocá-los no patamar acima de muitas bandas atuais. Liricamente, sai do lugar comum das bandas atuais, o vocal de Jonny Hetherington chega ser uma surpresa: forte, potente, mas emocional e interpretativo. Nas guitarras, estão os inspirados e competentes Greg Bradley e Niz. Completam a cozinha os talentosos Matt Rhode no baixo e Flavio Cirillo na bateria. Destaques musicais para Get Through This, I Will Be There, The Fits Of Clarity, Completely, Build A Wall e Alone. O potencial é enorme, faltando ainda um pouco mais de punch e originalidade. Mas a música é muito boa, melhor do que tem rolado nas rádios e MTV’s da vida! LT – 7,5

WHITE FLAME
Kill The Radio (single)
Myy Promotion – imp.
A banda chega meio revoltadinha, meio pesadinha, com estilo mais distorcido, vocais gritados e esganiçados, tentando serem Rock’n Roll setentistas, ainda que menos do que os King Lion’s da vida. Assim é a faixa-título, onde querem matar a Radio (mas vão tocar aonde? Revolta por revoltar-se contra nada? Ou é o típico cúmulo da revolta? Morar sozinho e fugir de casa?). Já em Your Joint Tonight, algo de Stoner valvulado vêem à tona, com progressões à Led Zeppelin e barulheira ao fundo, com cama e influência de Stooges (pouca) e Blue Cheer (alguma) com guitarras Hard Rock 80’s, estilo Slash (Gun’s Roses) e refrão L.A. Guns. LT – 7,0

THE HULIGANS
Walking Disaster (single)
Myy Promotion – imp.
Single desta boa banda meio Guitar, meio Indie, meio estilo inglês, meio desta nova safra de bandas que começam com “The” (The Strokes, The Hellacopters, The White Stripes, The Hives, etc.), mas ainda sim, o The Huligans (e não os briguentos ingleses e alemães, os “hooligans”) tem uma sonoridade própria, sendo mais pesados na faixa Radical, mais sujos, Indie, Noise e Garage, e em alguns momentos chegam a lembrar a guitarra de Will Sergeant (Echo & The Bunnymen) e na Walking Disaster um acento mais Pop, mais acessível, para tocar nas rádios e MTV’s da vida. Mais um bom nome para o público alternativo. Destaque por esse single ser em embalagem digipack, e não promo, nem slim, nem CD tradicional! LT – 7,0


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