SWEET
Live In America
Blitz Touring – imp.
Sim, é a mesma banda que você está pensando, o Sweet, clássico dos anos 70. A banda sobreviveu, rachou, parou, acabou, se separou e ainda está na ativa, embora, como outras, seja mantida por uma parte, ou no caso aqui, Sweet na versão de Steve Priest. O disco foi gravado na 'Are You Ready Steve? Tour'. Aqui apresenta uma nova faixa em muitos anos, Sweet Dreams. Também (erroneamente) afirma que é o primeiro álbum ao vivo em 20 anos, pois desde But there was Live At The Marquee in 1989, The (something-or-other) Tapes in 1993, Absolutely 100% Live in 2003 and Live Down Under in 2004.Live At The Marquee em 1989, teve The Tapes em 1993, Absolutely Live 100% em 2003 e Live Down Under em 2004. Eu vou estar interessado em ouvir isso. Eu sou um fã do trabalho que tem feito Andy Scott , mantendo o nome vivo desde 1986, embora a constante re-gravações, a falta de material novo, e de porta giratória de cantores teve definitivamente manchada a herança, o que torna essa vergonha que Steve chegou de volta com mais uma banda com o “doce nome”. Aqui está esperando que o próximo novo estúdio por Steve Priest's line-up's consiga trazer Andy para o estúdio... Seu novo vocalista é menor e mais pop-metal, por isso para o meu gosto é o mais próximo possível de Brian Conolly tiveram desde reformados 20 anos atrás.  De resto, os principais clássicos estão aqui e nesse filão de volta das Classic Bands and 70’s bands, não poderia ficar de fora ainda que parcialmente. Pelo menos, corajosamente, abrem com Action logo de cara. PR – 8,0

Track list:
1. Action
2. Fox On The Run
3. Hellraiser
4. Love Is Like Oxygen
5. Blockbuster
6. Wig Wrm Brm
7. The Sixteens
8. Windy City
9. Sweet F.A.
10. Turn It Down
11. Sweet Dream
12. Teenage Rampage
13. Little Willy
14. AC/DC
15. Set Me Free
16. Ballroom Blitz

FALLEN SILVER
Blood In Blue Eyes
Independente – imp.
A banda existe desde 2004, e resgata o som mais Bluesy dos anos 70. Sabe quando chamavam um monte de bandas de Hard Rock, àquelas que tinham um Blues mais pesado e distorcido, como o Whitesnake até o começo dos anos 80? Pois é. Bandas mais recentes chegaram a fazer isso bem legal, como The Black Crowes, Blind Melow, Izzy Stradlin and The Juju Hounds, e outras mais retro, surgidas no começo dos anos 90. Nada a ver com os grupos dos anos 2000, que passam chapinha no cabelo, usam chapéus ridículos e tem nomes que começam com “The” The Hives, The Hellacpoters, The não sei o que, The não sei o que lá, e etc. Nomes ainda como Rose Tattoo vêem è mente, e claro, Led Zeppelin. Produção legal, com cara vintage 42 minutos de boa música. O vocalista Matt Chambers tem uma voz rasgada e temperada como Angry Anderson (Rose Tattoo) ou ainda Jimmy Barnes. Nada de inovador nem de bombástico, você não vai começar a curtir Rock depois de ouvir Blood In Blue Eyes. Mas vai curtir e muito, ainda que não tenha uma música que martele na sua cabeça depois de acabar de ouvir o disco. RS – 7,0

Track list:
1 East L.A.
2 Loaded Gun
3 Blood In Blue Eyes
4 Fire Walk With Me
5 Leave This Town
6 Snake Eyes
7 Porcelene
8 Insecure
9 Sunsets
10 Vamphyres
11 Pissing On The Poor Man

GODDESS SHIVA
Sabol Sinners Schmidt
Independente – imp.
Depois de tocarem juntos em uma banda de Rock na adolescência chamada Crayfish, entre 1975 e'76, Mat Sinner e Armin Sabol acharam que era hora de ir para "algo real". Sendo um grande fã de Jimi Hendrix e Frank Marino, Armin surgiu a idéia de formar um "Power Trio". Mat ficou imediatamente eletrificado em que pensava. O grupo Shiva nasceu na Primavera (do Hemisfério Norte) de 1977. As primeiros turnês viriam a revelar-se uma explosão. O grupo evoluiu onde viviam na zona de Stuttgart entre '77 e 80. Devido à sua enérgica performance, o Shiva foi convidado como banda de abertura para Whitesnake, Coliseu II (com Gary Moore) e Nina Hagen. Apesar da lendária energia dos shows do Shiva, duas tentativas de gravar um álbum debut (1978 e 1980) acabou em catástrofes. A banda não tinha qualquer experiência na produção e gravação profissional, de modo que as tapes soaram como uma bagunça em comparação com a "parede de rocha sólida" que eles geralmente usavam durante seus shows ao vivo. Os resultados dessa primeira e incompleta gravação sessão nunca poderia ser libertado em registro. Independentemente de uma crescente onda de adeptos, problemas com mudanças no line-up, bem como dificuldades pessoais, levar a uma separação em 1980. Mat decidiu formar seu próprio grupo o Sinner. Começaram a gravar discos e excursionou através da Alemanha e da Europa. A banda SINNER ainda é muito bem sucedida e ativa, ainda que sempre relegada ao Underground do centro da Europa. Ainda, Mat Sinner criou o Primal Fear, esse sim, conhecido mundialmente, juntamente com Ralf Scheepers, em meados dos anos noventa, se tornando seu maior sucesso. Enquanto isso Armin tinham concentrado em suas habilidades como produtor e guitarrista de estúdio. Suas contribuições para o alemão New Wave Peter Schilling (Major Tom) levam a quase 5 milhões de vendas e ainda o dezenas de discos de ouro e platina na Alemanha, Áustria e Canadá. Isso nos anos 80, já que essa música é clássico até hoje no meio do revival dos 80’s e da Classic Rock. No início dos anos noventa Armin produziu três álbuns mais um EP de sucesso a nível mundial, junto ao Rage. Em 98 Armin inagugurou seu próprio estúdio de gravação, Shivasound Stuttgart. Perceba que a divindade hindu, jamais foi esquecida pro ele. Em 2004, Armin se junta de novo a Sinner, junto com Martin Schmidt, ex-Atrocity e Leave’s Eyes. E o trio estava revigorado, 30 anos depois. Por isso, ao ouvir Sabol Sinners Schmidt se tem aquela cara de Classic Rock. É comum na Alemanha, eles não esquecerem suas origens e retornarem a ela. Lembre-se que Piet Sielk, há década e meia no comando do Iron Savior, formou banda junto com Kai Hansen nos anos 70 ainda, no embrião do que viria a ser o futuro Helloween. Ele se ocultou por quase dez anos, para voltar com o projeto Iron Savior. Que com o SHiva seja assim. Musicalmente, temos um bom Hard’n Heavy sem novidades, mas bem legal e que torne a ter maiores frutos no futuro. RS – 9,0

Track list:
1- Heritage Of Shiva
2- Walking On Thorns
3- Mind Of A Killer
4- This Ain’t Love
5- Gone With The Dough
6- Barefoot And Naked
7- Down On Luck
8- Heat Of The Night
9- Ali Baba
10- Same Old City
11- Hold On
12- Red
13- Heritage Of Shiva Outro

GILLAN
No Easy Way
Angel Air – imp.
Não bastasse a inglesa Angel Air ser garimpeira, lançando em CD diversos títulos obscuros de bandas cult dos anos 70 e 80, o selo também tem lançado títulos de bandas conhecidas, como é o caso do Gillan. Vários discos da banda são lançados, principalmente ao vivo. E não bastasse tudo isso, agora a Angel Air lança no formato CD+DVD. No CD, um show no lendário Hammersmith me 80, bem no auge de sua carreira solo e na decadência de sua vida pessoal. Gillan estava falindo, torrando toda a boa grana que ganhou com o Deep Purple nos anos 70, mas perdeu quase tudo com bebidas, drogas, mulheres e jogo. O que salvou sua saúde (física e financeira) foi o retorno do Purple em 84 com o clássico Perfect Strangers. Segue o track list do CD abaixo. Já no DVD, são apenas cinco faixas, só que em Edinburgh em 80. E mais alguns extras além, claro, do famoso documentário que nada mais é do que entrevistas do restante da banda. Item obrigatório para Purplemaníacos e claro, fãs de Ian Gillan e de Hard Rock dos anos 70 em geral. RS – 8,5

CD - Live at Hammersmith, 1980:
1. Second Sight
2. Unchain Your Brain
3. Are You Sure
4. Mr Universe
5. Trouble
6. On The Rocks
7. Running White Face City Boy
8. Vengeance
9. Torment
10. Smoke On The Water

Bonus Recordings:
11. Underwater Solo Sonics
12. No Easy Way
13. Thunderwood
14. If You Believe Me

BONUS DVD - Live in Edinburgh 1980:
1. Unchain Your Brain
2. Trouble
3. If You Believe Me
4. Mutually Assured Destruction [M.A.D.]
5. No Easy Way

Bonus Gillan Archive Footage:
6. Vengeance
7. Smoke On The Water
8. Sleeping On The Job

THE SPLIT KNEE LOONS
Loon Knee Tunes
Angel Air – imp.
Aqueles com larga memória saberá reconhecer este álbum. E para quem não reconhece ou não tem idéia do que seja este grupo de nome estranho e capa esquisita, se trata do bizarro alter ego do grupo Gillan, gravado em estúdio entre as sessões dos discos Mr. Universe, Glory Road e Future Shock. A banda apareceu pela primeira vez em edição limitada no Glory Road LP no For Gillan Fans Only. John McCoy, Bernie Torme, Colin Towns e Janick Gers executar juntamente com todos os exércitos de convidados especiais. A banda tinha anteriormente liberada apenas um EP e este é um álbum muito, muito especial visão sobre o mundo de hoje da banda Gillan e talvez algumas décadas mais tarde, dará uma pista sobre o que fez que a banda tão especial. Voltar para resolver um invulgar e bem-humorada experiência no mundo do rock. Estranho, esquisito e experimental, quase que irresenhável. Vale como curiosidade e para garimpeiros musicais. RS – 8,0

Track list:
1- Arthurs Monologue
2- Excerpt From The Confidante Opera
3- Scars
4- I Am An Astronaut
5- Cosmo Interviews Arthur
6- Dixie (Penguins Away Mix)
7- Shaving Cream
8- Man (Barbershop Quartet
9- A Live Broadcast From The Divine Church Of Weedonolgy
10- Ooh! You Make Me Dork
11- Arthur Interviews Cosmo (Courtesy Radio Cleck)
12- Mutually Insured Third Party Fire And Theft
13- Slowly Coming Together
14- Lets Dance
15- Salute To The Vikings
16- She Was A Real Eggtimer (Live Liverpool Empire)
17- Runaway
18- Theme From Mr And Mrs
19- Egg Timer (Vice Versa-Studio Version)
20- The Harry Lime Theme

LED ZEPPELIN
Mothership
Rhino – imp.   
Uma das voltas mais triunfais e aguardadas da história da Música se deu, depois de tardios 27 anos. Poderia ter sido antes, desde a época do Page & Plant (que na verdade, são não teve o baixista John Paul Jones e o Jason Bonham, filho do baterista falecido). E claro, temos mais uma coletânea, desta vez de forma luxuosa e espetacular, com todas as faixas remasterizadas. Eu estive comparando a coletânea dupla Remasters e vi que Mothership tem duas faixas a menos que a Remasters, e além disso a faixa Misty Mountain Hop não consta da Mothership, um erro crucial, na minha opinião. Mas ainda assim, para que está começando a curtir Rock agora, será um prato cheio. Há uma projeção de que pelo menos 10% dos adolescentes de todo o mundo comecem a curtir Rock por ano. 10% pode ser pouco, mas faça 10% de cerca de 100 milhões de um total que serão 10 milhões. Ainda assim, o numero não é maior, pois nesse número tem crianças muçulmanas, indígenas, hindus, budistas, tribalistas africanos e etc. Ou seja, pessoas que não tem acesso a este tipo de coisa (sem contar aqueles que não curtem como opção, como milhões no Brasil, que preferem ir a bailes Funk e baixar ringtones irritantes de artistas de Hip Hop americano – claro, a falta de cultura aqui é gigantesca, e o desinteresse da população, o dobro proporcionalmente). Voltando aqui, temos a maioria dos clássicos e hits da banda, que abundam em execução nas Clássica Rock Radios e bandas covers. Segue o track list completo para você se deliciar! De sobremodo, Mothership é indispensável. RS – 10  

Disco 1

1. Good Times Bad Times
2. Communication Breakdown
3. Dazed And Confused
4. Babe I´m Gonna Leave You
5. Whole Lotta Love
6. Ramble On
7. Heartbreaker
8. Immigrant Song
9. Since I´ve Been Loving You
10. Rock ´N´ Roll
11. Black Dog
12. When the Levee Breaks
13. Stairway to Heaven

Disco 2
1. Song Remains the Same
2. Over the Hills And Far Away
3. D´Yer Maker
4. No Quarter
5. Trampled Under Foot
6. Houses of the Holy
7. Kashmir
8. Nobody´s Fault But Mine
9. Achilles´ Last Stand
10. In the Evening
11. All My Love

THE PYTHONS
Never Enough
Valery – imp.
Banda italiana com um background interessante: seus integrantes tem influências musicais dos mais variados estilos: o vocalista Frank Law e o baterista George Costa tocavam juntos numa banda de Power Metal mesmo. O guitarrista Nick Donati tocava Blues e Rock, daí tanto feeling na música da banda em vez de só técnica. O outro guitarrista, de nome “Hammerfallniano” The True, tocava numa outra banda de Prog Metal. Por isso a música deles soa um pouco Power, Prog e tem muito swingue, já que normalmente, bandas deste estilo, soam “duras”. O nome remete à cobra Píton, uma das cobras gigantescas do mundo, como a nossa Sucuri amazônica, que ganhou até filme, Anaconda. A banda debutou em 2001, com um EP e o primeiro full length veio em 2005 (e a banda já tinha com baixista Luke Minichiello), quando assinou com a Valery Records, e distribuída na Itália pela Frontiers. Destaque para a produção sonora e gráfica. Apesar de soar Power e Prog, ainda que swingado, mas mostra a banda estar antenada com Rock’n Roll e a Classic Rock dos anos 70, principalmente, as vezes resultando em algo parecido com o Black Crowes. Enfim, nada de novo e a proposta da banda é justamente essa: não fazer nada de novo, mas fazer bem feito tudo o que já foi feito antes. RS – 7,5

Track list:
1. Up to U
2. My Shelter
3. Shadows
4. Back to Life
5. Inner Words
6. Burnin' Fever
7. No more Answers
8. Black Stone
9. Texas Queen
10. Away
11. In the Rain
12. Just a Song

ASIA
Phoenix
Frontiers – imp.
Realmente algo (de bom) está acontecendo em 2008. Pois grande parte das bandas de Hard Rock ou Classic Rock está fazendo discos que se aproximam dos melhores momentos de suas carreiras, geralmente nos anos 70 e 80. E o Asia não decepcionou. Carisma, história e técnica são pleonasmos ao se falar de Geoffrey Downes (The Buggles), Steve Howe (Yes), Carl Palmer (Emerson, Lake & Palmer) e John Wetton (King Crimson). Seja de suas carreiras em suas bandas originais, seja junto ao Asia. A banda retornou a pouco tempo, fez show no Brasil em 2007 e agora lança um disco de inéditas de estúdio depois de muito tempo. Phoenix faz sim jus à história e discografia da banda. Phoenix trás intacto a sonoridade da banda, com aquele Hard Prog ou Prog Pop (posso chamar assim) garboso. Sim, tudo o que a Classic Rock de hoje pede está em Phoenix. É impressionante o poderia composicional da banda até hoje, mesmo sendo estes músicos, já velhos senhores. Abrindo a poderosa e esplendorosa Never Again, no mesmo nível de uma Sole Survivor, já nasceu para ser clássica. Nothing's Forever é um bom momento comercial, seguindo a balada Heroine. E a faixa quatro? Um medley de Sleeping Giant/No Way Back/Reprise? Coisa de Progressivo mesmo né? O seu começo, Sleeping Giant, lembra aqueles clássicos Progressistas dos anos 70, como a maior de todas, Fanfare For The Common Man do Emerson, Lake & Palmer. A parte que concerne a No Way Back, é outra faixa fadada a ser clássico da banda, daqueles que vão martelar a sua cabeça o dia todo! Alibis e Shadow Of A Doubt são outros bons momentos, bem comerciais e o disco só peca nas demais, um festival de músicas lentas e baladas, legais até, mas muito aquém destas citadas. De qualquer forma, bom saber que eles continuam mandando bem e como John Wetton continua cantando pra caramba, exceto quando ele canta músicas do Yes ao vivo, já que o Asia sempre toca uma música de cada um dos grupos anteriores dos quatro. Confira! JCB – 8,0

Track list:
1   Never Again
2   Nothing's Forever
3   Heroine
4   Sleeping Giant/No Way Back/Reprise
5   Alibis
6   I Will Remember You
7   Shadow of a Doubt
8   Parallel Worlds/Vortex/Deya
9   Wish I'd Known All Along
10   Orchard of Mines
11   Over and Over
12   Extraordinary Life, An

FAMILY
Best Of Family & Friends
Angel Air – imp.
Agora sim, um disco em que a resenha tem que ser rala, rasa, curta, pois qauntidade de faixas fala por si so e contam a história do grupo. O Family é dos anos sessenta e começo dos setenta com muitos discos de sucesso por toda a Europa, ignorado na América, ao contrário de todos os demais resenhados anteriore! O CD 1 tem um apanhado das melhores faixas e 'hit singles', pois na época tinha muito disso, mas singles do que discos cheios. Já no disco 2 é um DVD de uma apresentação de Roger Chapman no Newcastle Opera House, na cidade inglesa de mesmo nome, em 2002, e contém ainda uma entrevista com ele. Classic Rock total! Ou seja, o disco fala do passado distante e o DVD mostra um passado recente, como o verbo do past present, o have been. RS – 8,0

Track list:
DISC 1 for Family And Friends (The Best Of) Album
1   Burlesque
2   My Friend The Sun
3   Strange Band (live)
4   Weavers Answer
5   It's Only A Movie
6   Part Of The Load
7   In My Own Time
8   Ready To Go
9   No Mules Fool
10   Larf And Sing
11   Cat And The Rat
12   Song For Me
13   Spanish Tide (live/bonus track)
14   Part Of The Load (live/bonus track)

DISC 2 for Family And Friends (The Best Of) Album
1   Kiss My Soul (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
2   Down Bound Train (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
3   Habits Of A Lifetime (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
4   Midnite Child (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
5   Blind Willie McTell (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
6   18 Wheels And A Crowbar (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
7   X Town (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
8   Weavers Answer (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
9   My Friend The Sun (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
10   Holding The Compass (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
11   Shank (Shadow On The Wall) (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
12   Toe Nail Draggin' (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
13   Short List (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
14   Burlesque (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
15   Jesus And The Devil (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
16   In My Own Time (live at Newcastle Opera House 2002/DVD) - Chapman, Roger
17   Interview (DVD) - Chapman, Roger

DAVEY PATTISON
Mississippi Nights / Pictures
Angel Air – imp.
Davey Pattison é um vocalista com um currículo invejável: foi vocal por muitos anos de bandas como Gamma, Ronnie Montrose, Michael Schenker e Robin Trower, entre tantos outros. Sabe aqueles arrozes-de-festa que temos hoje, como Jorn Lande, Tony Martin, Joe Lynn Turner entre tantos? Então, a década de 70 teve os seus, que agora, a Angel Air está tentando resgatar. Nascido em Glasgow, Escócia, tocando em bares, de repente, e em 72 ele estava nos EUA como vocal da banda Gamma. Em 86, recebeu um telefonema de Robin Trower para ser vocalista no álbum Passion, depois, nos anos 90 ele retornou ao Gamma no álbum Diva Station e excursionou para promover Greatest Hits. Mississippi Nights, o primeiro de seus discos solo e foi gravado em 99 e o seguinte, Pictured foi gravado em 2003, para os quais ele convidou seus inúmeros amigos músicos para participar desses ótimos álbuns que jamais foram lançados fora dos EUA. Mas agora ganham o mundo com a Angel Air. O gozado é que apesar de recentes, estes discos parecem aqueles “cult’s” dos anos 70, com aquela cara de Classic Rock. RS – 8,5

DISC 1 Mississippi Nights
1   Have A Look At Yourself
2   Mississippi Nights
3   Daydreaming
4   Feel Like Screaming
5   I Got The Hots For You
6   Pretty One
7   Houston Street Blues
8   Slow Down
9   Too Hot To Sleep

DISC 2 Pictures
1   Waiting As Fast As I Can
2   Married To The Blues
3   Gypsy Woman's Got The Blues
4   Judas
5   I'm The Only One (For Valerie)
6   John Lee, Jimmy Reed & Mississippi Fred
7   Pictures
8   Born To The House Of Blues
9   Wish
10   Just Who You Are
11   Mr. Henpecked
12   Blues At My Window
13   Hollywood
14   Wild Mountain Thyme (For Nell)

ANCIENT GREASE
Woman And Children First
Angel Air – imp.
O Ancient Grease é uma banda galesa (do país de Gales, ou seja, britânica) que foi formada do fim do Strawberry Dust em 70. As idéias da banda veio do escritor John Weathers, a banda contava com Morty nos vocais e Graham Williams na guitarra solo, que fizeram sucesso com outra banda galesa, Racing Cars. Ou seja, os caras são os reis do Rock no país de Gales. Mais uma das bandas injustiçadas... A sonoridade psicodélica desse prospecto da Art Rock. Distorção, dos teclados sóbrios e datados, dando um charme para este disco, com um vocal por ora rasgado e relaxado, mostrando uma atitude Rocker totalmente despojada, fazem do Ancient Grease um grande representante do cenário underground britânico. O que hoje a cena britânica tem de medíocre (afinal se Amy Winehouse é o must, dá pra se imaginar o horror da cena inglesa de hoje – depois da cena Brit Pop, mais nada de bom aconteceu lá), os anos 70 tiveram em profusão. Alguns toques de violão dão um toque Folk, bem em evidência na época, para se ouvir “on the road”... RS – 9,0

Track list:
1   Freedom Train - Atomic Rooster
2   Don't Want - Atomic Rooster
3   Odd Song - Atomic Rooster
4   Eagle Song - Atomic Rooster
5   Where The Snow Lies Forever - Atomic Rooster
6   Mother Grease The Cat - Atomic Rooster
7   Time To Die - Atomic Rooster
8   Prelude To A Blind Man - Atomic Rooster
9   Mystic Mountain - Atomic Rooster
10   Women And Children First - Atomic Rooster
11   Freedom Train (alt. version/bonus track) - Atomic Rooster

ATOMIC ROOSTER
Homework
Angel Air – imp.
John Du Cann, é o vocalista e compositor do Atomic Rooster, sendo seu natural líder. Ele e o tecladista Vincent Crane haviam acabado de reformar a banda e assinado contrato com a EMI para lançar um novo álbum, portanto a expectativa deles era grande para a entrada da nova década. Após seu lançamento em 80, eles se mudaram para a Polydor, que lançou dois singles de três faixas (incluídos todos aqui) em 81 e 82. Era hora de gravar um álbum full. Eles passaram 9 meses compondo e gravando as músicas desse álbum, que infelizmente a Polydor colocou na geladeira. Portantos meus amigos, este Homework é um “unreleased album”. Mais raro, clássico e cult do que isso, impossível. Como é a música do Atomic Rooster? Difícil classificar, então, compre o seu e tire suas próprias conclusões, só para deixar tudo mais obscuro ainda, inclusive essa resenha. RS – 9,0

Track list:
1   Dukes Theme
2   Make Me Strong
3   Devil In Me
4   Fool
5   It Can Wait Another Day
6   COD
7   Mind Over Matter
8   Matter Of Time
9   Cut The Wire
10   X Mass
11   Open Up The Sky
12   City Boy
13   Band Played On
14   Different Words
15   Leopard's Skin
16   Buck Stops Here
17   Somebody's Looking After You
18   Play It Again (bonus track)
19   Rebel With A Cause (bonus track)
20   Devils Answer (live/bonus track)
21   End Of The Day (bonus track)
22   Night Living (bonus track)
23   Tomorrow Night (live/bonus track)

GILLAN
Live At The Marquee 1978
Angel Air – imp.
O Marquee Club de Londres foi a efervescência em pessoa, ou melhor, em clube. Quantos shows, clipes e vídeos você não viu extraídos de lá? Neste final dos anos 70, a música inglesa pegava fogo e apesar do final do Deep Purple, um de seus maiores nomes, seu fim pariu o grande Whitesnake, o grandioso Rainbow e a boa banda Gillan. Neste ponto, o Marquee ressuscitou a carreira de Gillan, imerso em dívidas e bebidas. Dizem as boas línguas que este show serviu aquecimento para a participação de Ian Gillan no festival de Reading dois meses depois, até então, o festival mais festejado da Inglaterra. A performance da banda soava ainda desentrosada e realmente não estavam no seu auge técnico e de energia, mas vale como um grande registro. Destaque para a participação de John McCoy na banda. O cara e barbudo é um canastrão, tocou em tantas bandas da época que lançaram uma coletânea de todas elas que ele tocou! RS – 8,0

Track list:
1   Secret Of The Dance
2   I Am Your Man
3   Child In Time
4   Message In A Bottle
5   So Low
6   Dead Of Night
7   Back In The Game
8   Tokyo Flight
9   Smoke On The Water
10   Woman From Tokyo
11   Lucille

STRAPPS
Live At The Rainbow 1977
Angel Air – imp.
O legendário Mick Underwood começou a sua carreira tocando com Ritchie Blackmore, antes do mesmo entrar para o Deep Purple, quando ambos eram adolescentes. Após uma breve passagem pelo The Herd, Mick entrou para o Episode Six, ao lado de Ian Gillan e Roger Glover, banda antes deles dois entrarem para o Deep Purple. Ou seja, o cara bateu na trave e foi um quase Deep Purple. Depois formou o Quatermass, o que o levou a formar, em 74, do Strapps uma banda sem igual. A banda se desfez em 79, após lançar quatro álbuns e gravar um concerto no Rainbow em 77, objeto deste CD, cujas fitas ficaram engavetadas no arquivo de Mick esses anos todos. Mick se juntou a Gillan após o fim do Strapps e alcançou o sucesso mundial com a banda dele. Se ele continuasse no Strapps, com a chegada da NWOBHM alguns anos mais tarde, poderiam ter um novo fôlego, já que nem todas as bandas da New Wave Of British Heavy Metal surgiram fazendo Heavy Metal apenas: muitas eram dos anos 70 e faziam Hard ou Rock Pauleira e ajustaram seu som à nova onda. Judas Priest, Demon e Geordgie que o digam. Confira um pedaço da história do Rock inglês aqui, no período mais fértil da história da música em geral: afinal em 77 o Progressivo ainda estava em evidência, o Punk Rock explodia, trazendo já bandas Dark, o Hard Rock ainda tinha algum respaldo e o Heavy Metal começava a se formar e o Corinthians (que foi inspirado no grupo homônimo bretão) saía de 23 anos de fila contra a Ponte Preta, num jogo roubado, para variar, com a expulsão do Ruy Rey. RS – 8,5

Track list:
1   Pain Of Love
2   Understand It
3   Soft Touch
4   Child Of The City
5   Violent Love/Secret Damage
6   Down To You
7   I Wanna Know
8   School Girl Funk
9   Rikki (studio recording/alt. mix)
10   Suffer (studio recording/alt. mix)
11   Rita B (studio recording/alt. mix)


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