NOX ARCANA
Grim Tales Blackthorn Asylum Monolith Graphics – imp. Estamos diante de uma preciosidade. Sim. A banda (ou duo) Nox Arcana tem vindo a lançar discos originais desde 2003 e todos os álbuns têm como temática a anciã literatura gótica e os clássicos do horror. Os dois mentores desta banda Joseph Vargo e William Piotrowski estão unidos pelo gosto do dramático e da escuridão. Discos que poderiam ser trilha sonora de qualquer filme de terror. Também é, para você se situar, algo como o Midnight Syndicate. Mas a coisa é mais a fundo, pois se o MS faz trilhas sonoras fictícias de filmes que não existe, o Nox Arcana não tem nada de fictício. As músicas são trilhas sonoras de rituais religiosas, prestados por eles próprios. Nox Arcana é uma expressão em latim que pode ser traduzida como Mistérios da Noite ou Mistério das Trevas. Seu estilo? Dark Ambient seria o que mais encaixa, pois é mais instrumental, com poucos vocais, as vezes sussurrados, as vezes em forma de prece. A música deste duo é composta por melodias clássicas, orquestrais e utilizam para isso múltiplos instrumentos como o piano, órgão de tubos, harpa, guitarra acústica e outros instrumentos de percussão. Além da parte musical, Vargo também tem projetos literários que completam a componente musical e William é um compositor que participou na elaboração de bandas sonoras de diferentes filmes. A arte circula nas suas veias! Vargo tem até tarot! Entre outras obras além música, porém linkadas com a banda e seu conceito. O novo álbum desta banda tem o nome de "Blackthorn Asylum e é uma composição de 21 músicas assombradas, com grande composições orquestrais e excelentes efeitos especiais. Aqui, músicas Góticas, vampyricas e assombradas. Também poderiam servir de fundo, cama e trilha para algo de horror, pois o negócio é assustador! Blackthorn Asylum vai além do limiar da loucura ... O edifício oco de Blackthorn Asylum(o lugar onde acontece a história) é um monumento sinistro para os horrores que uma vez que se escondia dentro de suas salas desoladoras. Nox Arcana se atreve a explorar as sombras de um sanatório abandonado, que é assombrado pelas almas dos mortos e atormentada pela essência do lado Dark do mal. Esta paisagem sonora sinistra contém 21 faixas de melodias fantasmagóricas, pulso-batendo orquestrações e assustadores efeitos sonoros para criar um ambiente escuro, de pesadelo. A capa é uma das mais belas e assustadoras de todos os tempos, dá vontade de comprar, só por causa da capa! Já em Grim Tales rola o reino da fantasia, onde duendes, elfos e espíritos silvestres habitam as mais profundas sombras da floresta sob o feitiço de Wicked Witch, rainha da escuridão eterna. Se em Blackthorn Asylum, o NA fala de acontecimentos sobrenaturais, mas reais, em Grim Tales o temas é fantasioso (mas de elementais reais, verdadeiros e que existem sim!). A Nox Arcana convida você a mergulhar em uma paisagem sonora assombrada de melodias de encantar, efeitos sonoros e orquestrações como você explora uma terra encantada dos contos de fadas escuras e os pesadelos da infância. Por aí, pode se ver a versatilidade da dupla em compor temas reais, temas fantasiosos, verdadeiros, fictícios e por aí vai. E eles tem muito mais discos em sua discografia! Confira todos e esperamos poder publicar mais materiais e quiçá, outros materiais deles além dos CDs musicais! ADL – 10 NOX ARCANA Blackthorn Asylum NOX ARCANA Grim Tales |
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INFESTATION
Bastion Intouchable Rage In Eden – imp. Com uma bela capa e uma belíssima embalagem digipack, a Rage In Eden cometeu mais um capricho. Além da música lançada pelo selo polonês ser de alta qualidade e um tipo de música especificamente Underground, eles têm um grande zelo com o material gráfico e embalagens. Curioso que o Infestation é o projeto solo de Louis Carrier, um canadense que luta pela defesa da sua cultura e contra o genocídio cultural que a globalização acarreta. Edita o seu primeiro disco, Bastion Intouchable, pela Rage In Eden, uma editora polaca. Combater a globalização com as suas próprias armas, não há dúvidas. Mas politiquices a parte, o que interessa mesmo é a música. E o que aqui temos é um Industrial Marcial repleto de texturas orquestrais, percussões alinhadas com o estilo praticado e clamores da batalha descrita anteriormente. Defendendo o Québec, uma minoria sempre menosprezada e afetada por séculos de tentativas de assimilação, é apenas natural que Louis tenha escolhido o Francês para se expressar. Interessante. Primeiro, pelo Canadá ser um dos únicos países a ter duas línguas oficiais forasteiras. Apesar de todos no Canadá aprenderem desde criança as duas línguas e falarem com fluidez ambas, o inglês prevalece, seja pela globalização, já que o inglês é uma língua internacional e comercial, e também pelas fronteiras que a terra do South Park tem ao sul, seus vizinhos Ianques. É nessa luta e ideal que Louis faz questão de cantar em francês, pois 99 entre 100 bandas e artistas canadenses, cantam em inglês. Sonoramente, é um projeto que tem referências noutros nomes mais conhecidos, como Triarii, Puissance ou Rome, ou os colegas de editora Across The Rubicon. Um disco que esteve cerca de 4 anos a ser preparado, é apresentado num digipack de 3 painéis. Demorou, mas saiu. Antes tarde do que nunca. Demorou e valeu a pena, do que terem lançado independente ou por outro selo que não faria promoção como a RIE faz. Aliás, o que tem de bandas de Rock, Dark e Metal do mundo todo sendo contratadas por selos poloneses, por não conseguirem gravadoras em seus países de origem. Que beneficio faz a Polônia ao mundo! PR – 8,5 Track list: |
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RUKKANOR
Despartica - Face Two Rage In Eden – imp. O projeto Rukkanor está ativo desde 2004, vê agora o seu epílogo com Despartica - Face Two, a continuação do trabalho editado no ano passado também pela Rage In Eden. Apesar desta notícia algo decepcionante para quem apreciava o projeto polaco, pelo menos a saída é em grande estilo, nestes novos 44 minutos de música, Robert Marciniak apresenta-nos a sua mistura de sonoridades marciais, ritmos industriais, arranjos eletrônicos e sublime poesia, numa visão sobre o mundo atual que se revela bastante pertinente e relevante. Com uma composição ainda mais dinâmica e um som mais claro e seletivo do que a primeira parte, este segundo tomo de Despartica é apresentado num digipack desenhado por Michal Karcz contendo o último ato em 11 faixas deste projeto que vai deixar saudade. Mas é apenas na mudança e no deixar para trás aquilo que já foi conseguido, que se consegue encontrar espaço para que algo novo seja criado. A mistura de estilos, texturas e épocas, ouvimos os primórdios do Eletrônico dos anos 70 (aquele mais rudimentar, e por isso, mais legal), o New Romantic dos anos 80 à lá Visage, uma pitada de Industrial dos 80 e 90, algo de EBM bem homeopático, Synth Pop e etc. O que eles querem representar é a poesia do final do século 19 e começo do século 20. Um projeto que chega ao fim, mas com certeza seus mentores farão outras coisas de qualidade adjuntas num futuro próximo. PR – 9,0 Track list: |
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COMPULSIVE SHOPPING DISORDER
In The Cube Rage In Eden – imp. Uma sonoridade densa e opressiva, baseada em na música Eletrônica, mas com incursões freqüentes no domínio do Industrial, melodias melancólicas e uma voz fria podem ser uma boa caracterização do que fazem os Compulsive Shopping Disorder. O nome pode soar esdrúxulo, embora tenha uma crítica à sociedade aí. Depois de se terem formado em 2004, este trio polaco passou os anos seguintes a criar paisagens sonoras desoladoras e depressivas, tendo editado algum material em CDr até assinar contrato com a Rage In Eden e editar este ano o seu registro oficial de estréia, denominado In The Cube. São 7 faixas de sensibilidade e fraqueza, depressão e ansiedade, envoltas numa aura de medo que caracteriza a existência no mundo tal como hoje o conhecemos. Para ouvir à noite, preferencialmente sozinho. Editado num digipack de 3 painéis, os 52 minutos de música são divididos em apenas sete faixas longas, média acima dos sete minutos. Destaques imediatos para as urgentes In Confidence, Attraction Of Pain e Mind-soul. Dark Ambiente de primeira! PR – 7,5 Track list: |
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METUS Vale Of Tears Rage In Eden – imp. Esta é a parte um desta vindoura trilogia. A parte 2 já saiu, mas ainda não recebemos, então não podemos comentar a trilogia como um todo, mas apenas esta parte de um todo. A história remete ao Deus da criação do ponto de vista do homem, como conhecemos da ciência, religião e filosofia (o que não significa que seja verdadeira). Com seus medos, desejos, esperanças. E sua sombria solitude e sotunidade. O debut release de Marek Juza, o homem por trás de Metus, combina Darkwave, Gothic, elementos Neoclássicos, Darkfolk, Neofolk, e etc. Indicado para fãs de todas as bandas da Rage In Eden, e ainda os influentes Arcana, This Mortal Coil entre outros. Vocais relembram algo de Nick Cave, ou seja, é bem soturno e macabrão. Mas como falta a segunda e a terceira parte, sabemos apenas parte desta obra e não ela como um todo. Seria mais ideal se tivermos a trilogia completa, aí faremos uma matéria bem mais inteira, pois a segunda parte da trilogia intitula-se New Dawn. Para descrever este álbum poder-se-ia utilizar apenas uma palavra: Voz! Há melodia, teclados, batidas fortes, mas longínquas, pois são apenas acessórios para músicas que mais parece falado e narrado do que cantado. PR – 7,5 Tracklist: Apeiron Rebel Adam's Grief Faith Comforter? Depth Suffering Perseverance Hope Decision Silence |
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DER BLUTHARSCH
Everything Is Alright Tesco – imp. Esta é uma antologia de raridades e remixadas gravadas entre 2002 e 2008. Temas de compilações, edições limitadas em vinil e outros similares compõem o alinhamento desta nova proposta dos Der Blutharsch. Everything Is Alright! abrange todas as facetas do grupo Austríaco, desde o Dark Folk ao Martial, passando pelo Gothic Rock ou Industrial, e até uns pós de Punk e Rock. Mas, mesmo tendo em conta essa heterogeneidade musical e o fato de as faixas pertencerem a variadas edições e períodos de tempo, não é por isso que o disco soa desconexo, muito pelo contrário, a identidade Der Blutharsch já está bem definida há muitos anos. As 17 faixas (cerca de 58 minutos) que compõem o disco podem agradar tanto aos fãs de longa data que pretendem completar a discografia como, ao contrário do que este tipo de edições pode sugerir, atrair novos fãs. Recomendo vivamente. Claro, um disco irregular, pois abrange várias fases do grupo, e por pertencer à lados B em geral. Albin Julius é o mentor aqui. Sombrio, atmosférico, gélido e aterrorizador! Interessante, que as faixas aqui não tem títulos, mas citamos de onde elas foram retiradas! PR – 9,0 Track list: |
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CON-DOM The Eighth Pillar - A Confession Of Faith Tesco – imp. The Eight Pillar foi a estréia em disco dos Britânicos Con-Dom (abreviatura para Control Domination), a qual teve edição em vinil, em1991, através da Tesco. Esta foi a segunda edição da mítica editora Germânica e teve uma tiragem de apenas 300 exemplares. Aqui estão disponíveis pela primeira vez em CD os 5 temas (41m30s), acompanhados por uma reprodução do livrete original (que tinha de ser encomendado em separado) e embalados em formato digipack. O livrete inclui as letras, que foram baseadas na vida e obra do Britânico Thomas Edward Lawrence (o título do disco é derivado da sua obra The Seven Pillars Of Wisdom), imagens e um pequeno texto introdutório a Lawrence e a temática geral do disco. O tipo de sonoridade apresentada em The Eight Pillar é já comum hoje em dia, mas nos idos de 1991, nos inícios da cena Power Electronics, isto era algo de inovador. A audição deste disco não é nada fácil, isso é certo e, no final da audição ficamos algo confusos e nem sabemos bem onde estamos, de tão extrema que foi a experiência. Apenas para fãs “diehard” de Power Electronics e Industrial. O nome do grupo com certeza, não atrai muitos fãs a mais, não ajuda. E que venham trabalhos novos, ao invés de relançarem o mesmo disco, da mesma banda. PR – 8,5 Track list: 1- Seven Pillars Of Wisdom (5:55) 2- Credo (5:53) 3- Triumph (6:03) 4- Confession Of Faith (17:02) 5- The Eighth Pillar (6:34) 6- Untitled (0:05) |
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BAIN WOLFKIND
The Swamp Angel Tesco – imp. O músico Austríaco, também membro dos Der Blutarsch, regressa com um novo título, depois do fantástico aperitivo Wasteland em 2007. Desta feita é um longa-duração composto por 15 temas em cerca de 52 minutos. Entre a Folk de ambiências negras e sinistras, o Rock cru e sujo, a orientação psicodélica de alguns temas e as obrigatórias influências Dark Folk do seu projeto de origem, Bain Wolfkind oferece a sua visão obscura e depressiva do trabalho de songwriters como Johnny Cash, Johnny Thunders ou até Nick Cave. Um rol de convidados ajudam o músico a dar “vida” aos seus temas, através do uso de instrumentos como violino, piano, slide guitar, trompete, entre outros. O som lo-fi a dar a sensação de ter sido gravado num qualquer pub clandestino situado numa cave, decadente, cheio de fumo, whisky e vultos vestidos de negro ajuda ao clima geral de The Swamp Angel. Para fãs dos nomes já citados ou outros como Bauhaus, Death In June, Current 93 e In Gowan Ring. Não recomendado a pessoas com tendências suicidas devido ao caráter negro e depressivo do conteúdo musical. Ficam desde já avisados! Bem profundo, direto dos subsolos da sua mente dos andares de baixo do Underground! PR – 8,0 Track list: |
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NAEVUS
Relatively Close To The Sea Tesco – imp. O disco anterior da banda, Silent Life em 2007, já me havia chamado a atenção e, quando vi este CD no pacote que a Tesco me enviou fiquei logo impaciente para o colocar no leitor. Aos mentores do projecto Lloyd James (voz, guitarra acústica, teclas) e Joanne Owen (baixo, acordeão, teclas) junta-se o baterista habitual John Murphy (Knifeladder, Shining Vril). Como convidados especiais temos ainda Matt Howden (Sieben) no violino, Greg Ferrari (Womb) na guitarra eléctrica, Joanna Quail (SonVer) no violoncelo e Arthur Shaw (Cutty Sark) nas teclas. O ex-companheiro de armas Dominic O’Connor também está presente em espírito, pois uma das suas composições, The Troubadour, nunca antes editada em qualquer forma, foi gravada para este disco. Esta constelação de estrelas reúne-se para construir o melhor álbum do coletivo britânico até à data. Diversidade que vai desde os elementos mais acessíveis na sonoridade dos Naevus, passando por baladas assassinas e elementos eletrônicos, até aos trejeitos Folk naturais e essenciais. Mas talvez a peça central do disco seja "Go Grow", um épico de cerca de 18 minutos em que as influências de Rock Progressivo que sempre estiveram presentes na sua sonoridade são exacerbadas com a ajuda dos proeminentes convidados que tornam este trabalho em algo verdadeiramente especial. Neste, a sonoridade Naevus é acrescida de toques progressivos e psicodélicos de descendência Pink Floyd ou Hawkwind. Fecha-se com um curto tema Folk de 43 segundos. A apresentação geral, como é regra no gênero, é extremamente cuidada, sendo-nos servido o disco num belo digipack, acompanhado de livrete com 12 páginas com as letras. A capa é duvidosa, mas a música é sublime! Close To The Sea é já o 6º trabalho de originais dos Naevus, novamente editado pela Hau Ruck! PR – 7,5 Track list: |
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WERTHAM
Memories From The Pigsty Tesco – imp. Wertham é um projeto paralelo do Italiano Marco Deplano, líder dos Foresta Di Ferro. Após 10 anos de existência do projeto e alguns lançamentos menores, eis que surge o primeiro longa-duração sob o título Memories From The Pigsty. São 8 temas, em cerca de 41 minutos, de fusão Power Electronics e Industrial. Em termos sonoros, Deplano e companhia sabem o que estão a fazer, disso não haja dúvida. A maioria dos projetos do gênero que tenho ouvido parece ser resultado de frouxas experiências com a sonoridade industrial / power electronics levadas a cabo por pessoas inexperientes na manipulação da maquinaria. Mero ruído com som lo-fi para abafar a inexperiência e falta de idéias, é esse o resultado. Não é o que acontece em Wertham. Isto sim é o que se supõe ser Industrial. Som alto e distinto, frio, intenso, experimental, vocalizações agressivas. No campo lírico deparamo-nos com temas como a violência doméstica, mentalidade do chamado “lixo branco”, cultura do gueto e vida nas ruas em geral. As letras parecem-me algo simplistas e mais descargas puras de ódio que propriamente de intervenção ou cariz sócio-político. Enquadram-se bem no estilo do projeto? Talvez. Mas não são o meu tipo de escolha (já o foram). Fora isso, Wertham é um projeto sólido e que eu recomendo a fãs do gênero. PR – 8,55 Track list: |
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NEON ELECTRONICS
Ever After Monkey Le Maquis – imp.* Depois de ter passado pelo Brasil em 2005, se apresentando com sua banda Neon Judgement no Machina Festival, e de um set pra lá de inspirado no D-Edge, Dirk Da Davo retoma com um novo álbum-solo de seu projeto Neon Electronics, “Monkey Ever After”. Eu já tinha recebido uma prévia no ano passado, o que já apontava para um mix interessante entre o som do Neon Judgement com ecos electro. A participação de The Hacker em “Better Way” já mostra isso. É claro que o disco de remixes do Neon Judgement influenciou muito Da Davo na composição deste álbum, Os remixes foram assinados por nome como Terence Fixxmer, Tiga, Vive La Fete, entre outros e colaboraram para uma amplitude musical na sonoridade de “Mokey..” Aliás, colaborações é o que mais rolam no álbum, Parece mesmo uma grande jam entre várias gerações da música eletrônica européia, como a já citada pareceria com The Hacker, o remix da garotada do Implant (“ Shadowplayer”) e a dupla italiana Franz & Shape. O álbum ainda é extremamente hermético. Não espere por grooves e atmosfera de club colorido. A herança industrial é forte. Os timbres analógicos trazem uma aura retro/synth bem interessante como em “”Sweet and Vicious”. Versões de clássicos do Neon Judgement também estão presentes como “Miss Brown” (bem “pista” como diríamos por aqui, mas que deixará alguns fãs assustados) e “The Fashion Party”, mais fiel ao som da sua banda-mãe. Sinto falta apenas de álbuns remixes em versões estendidas, o que as ótimas “Sparking Clean” (comum quê de Vitalic) e “My Gun” pedem .está última é a pérola do álbum, com baixão EBM, oitavadas synths e vocal a la Douglas McCarthy contido. É um álbum de transição que precisa ser ouvido com calma, coisa que os dias atuais infelizmente não permitem que a gente faça isso com freqüência, dado o volume de música que recebemos todos os dias. Mas o lado positivo é que “Money..” é um trabalho conciso. Não atira para todos os lados preferindo receber influências diferentes e processá-la em busca de uma sonoridade própria. O que é mais do que válido. PR – 7,5 1. Les Enfants Du Paradis (Edit) |
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THE NEON JUDGEMENT
A Fashion Party Le Maquis – imp. Este CD contém as performances ao vivo em 2007, da legendaria banda THE NEON JUDGEMENT numa mítica avenida em Bruxelas, Bélgica. Sim, lá tem muito Dark! Artistas famosos, como DAVE CLARKE, THE HACKER, BLACK STROBE, TIGA e JUNIOR JACK organizaram o The Neon Judgement, e suas maiores influências vêm de clássicos como David Carretta, Lifelike, Terence Fixmer, Tiga, Vive la fête, Implant, Headman, entre tantos outros. Músicas para as pistas, para dançar e se deliciar. Quando o disco é muito eletrônico, a gente não resenha muito não. Sabe por que? Por que esse tipo de música ninguém presta muita atenção nem ouve em casa, mas só nos clubes e festas. Então, pense, dance, pense... Pense, dance! PR – 7,0 INTRO |
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KADAVER
The Moon Bares Teeth Paranoise – imp A banda vem da improvável, apoteótica, guerreira, histórica, imortal e religiosa e bombástica (nos dois sentidos) Israel. Eles fazem o que se chamam de Apocalyptic Doom Noise. As luas estão nos bares dos dentes. A música é apocalíptica, parece que o mundo vai acabar. Peraí. Apocalipse é um capitulo da bíblia, correto? Se é um capítulo cristão, porque satanistas e pagãos usam este termo? Que horror! A narração da primeira faixa ou prólogo (pra ficar mais chique) é do capítulo bíblico. E o final (epílogo, pra ficar mais chique ainda) também, falando de toda a sorte de infortúnios. Este disco é um infortúnio, diria Funérea. Minimalismos, barulho, com supturas Noise, freqüência diabólica, clima Dark, gritos de desesperança, destruição e misantropia. O fim já chegou, tudo acabou. É só questão de tempo. PR – 7,0 Track list: |
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AUDIOTROP
Compilation Paranoise – imp Esta é uma compilação de várias bandas do selo em questão e outras não, trazendo o subterrâneo do Pop Underground. Colaboraram com a gravadora os selos Satori Hype, Drittland, além da Paranoise. Claro. Não gosto de ser injusto quando o assunto é coletânea, falando quais são a melhores. Afinal, uma coletânea é para se divulgar todas as bandas, ora pois! Pois todas pagam por igual, ou as gravadoras o fazem. Estão, nesse caso, que é um dos poucos, devemos ser socialistas e comunistas, e ser igualitários. Mas só nestes casos. Afinal tem um monte de gente metida a assistencialista e que só faz demagogia, pois ninguém põe mendigo, criança de rua e ladrão dentro de casa. No track list tem as músicas e as bandas que compõe este combo. PR – 8,0 Track list: |
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Z'EV
Past Life Paranoise – imp. A banda é meio etérea. Sim, algo esotérica, mística e espiritualista, já que tem batidas xamânicas (sera que os Words da vida são cristãos? Pois não aceitam nenhuma palavra quase que signifique outra religião! Quando você digita Wicca, satanista, xamanico (som X, SH e CH, não tem jeito, não aceita nenhum) entre outros, aparece aquele sublinhado vermelho indicando que a palavra esta errada. Isso irrita! Ué, voce achou que eu escrevia os textos onde? Na maquina de escrever, depois passo no Mimeógrafo? Bem voltando aqui, não tem muito o que falar, pois apesar da boa intenção e de boas idéias, o som é bem estranho, com umas passagens de Industrial. PR – 7,0 Track list: |
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PARANOISE ONE
Songs For A Paranoid Society Paranoise – imp. Mesma situação, outra coletânea, só que agora da própria Paranoise. Recomendo mais essa aqui do que a Audiotrop, pois tem quase o dobro de faixas e quase o dobro de bandas, e na media, eles são melhores, além de serem de estilos mais diversificados, com o melhor do Ambient, Experimental e Industrial. Mais importante do que citar as melhores, é citar TODAS as bandas com o nome de TODAS as faixas. Coisa que quase ninguém faz. PR – 9,0 Track list: |
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LOSTHEIM
Ilusion Of Progress Paranoise – imp. Numa profunda drilhante de barulhos de construção como numa verdadeira maquinaria, num bairro fabril ou ainda dentro de um Tatuzão (aquela máquina que escava túneis em montanhas e debaixo da terra, fazendo metrôs). È assim que você se sente ouvindo Ilusion Of Progress, que quer por que quer ter um lado mais político, a começar pelo titulo do CD, a ilusão do progresso. Normalmente, as bandas Dark’s são bem streets e das cidades, e adoram prédios e fábricas abandonadas. Mas aqui eles mostram o outro lado da história. O clima Electro aparece, e alguns surtos fantasmagóricos ainda trazem um clima tétrico. Tentariam eles dizer que os fantasmas dos operários mortos nas construções (quase toda tem um, pelo menos, mesmo em prédios residenciais, principalmente) estão nos assombrando, ainda mais aqueles que caem quando a laje está sendo feita e tem seu corpo acimentado? Você está assustado? Então o Lostheim (olha o nome dos caras) está aqui para abrir os seus olhos. Não digam depois que eles não avisaram. PR – 7,5 Track list: |
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TWZ
Evolution Advoxya Records – imp. A russa Advoxya registros não deve queixar-se de forma desnecessária para a ausência do sangue fresco de infusão de talento, em 2008. Só há dois meses foi lançado o álbum de estréia dos jovens Denergized, e aqui vem o tempo para a estréia com o novo selo, para eles. True, for the Swedish trio TWZ the release of Evolution its not a debut in the musical plan, but after some experiments with short-lived labels and self-released materials, the group has come to the constantly growing Advoxya label bringing a well thought-out and rigid material.É verdade, para o trio sueco TWZ a libertação de seu Evolution não de uma estréia no plano musical, mas, após alguns experimentos com gravadoras de curta duração e auto-financiados materiais, o grupo tem vindo a crescer constantemente com a Advoxya, trazendo um pensamento bem entrosado. A banda sueca, regida por Richard K., apresenta um poderoso e impactante EBM, implementado na melhor tradição do primeiro time. É aparafusamento de unhas dos ouvintes em cabeça, dentro de toneladas de Electro Terror, rompendo contato de proteção e tendo o seu corpo fora de controle, forçando-nos a avançar com o tato de rajadas de metralhadoras. Dançante, inebriante e assustador. PR – 7,5 Track list: |
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IMPACT PULSE
Optimal Contrast Advoxya Records – imp. Cipree e Gunhead da Impacto Pulse estão de volta com um novo ataque pesado de pesadelos Dark eletrônicos misturados com outras influências como EBM e Body Pop. Interessante como estilos como o Body Pop e a EBM, que significa Electronic Body Music, tem a palavra “body” que significa corpo, sendo que estes estilos não tem emoção nenhuma, são mecânicos, frios e computadorizados. Esta húngara banda criada em 2004 já tem introduzido alguns lançamentos, enquanto o número de ex-membros também estão envolvidos em soar mais pop-Nada Nada. Optimal Contrast é uma versão bastante meritória. Em primeiro lugar, penso que não é fácil para uma banda húngara a surgir a partir das profundidades, mas segundo e mais artisticamente falando Optimal Contrast revela algumas boas surpresas. .A música de abertura I Want You foi impulsionada pelo baixisto, numa linha enquanto a potência mundial da música é realmente eficaz. Em um corpo mais o estilo pop I See Your Love (featuring Serena Gruß) com Serena Gruß figurando como líder vocalista e também é bastante bem-feita. Minha favorita intitulada Mad Hunt que encontrou o equilíbrio certo entre poderosos e o bom som EBM Old School (que é insuperável) em esculturas lembrando-me de o pó de um porão. A combinação dos dois ingredientes é simplesmente irresistível. Impact Pulse também tras as experiências de alguns pedaços mais lentos, que são agora e até um pouco mais influenciados pelo Pop, mas estas não são suas melhores canções. Acho que eles acharam melhor deixar a sua inspiração para o lado mais Pop. Algumas canções mais difíceis como The Blinds Prayer e The Flame Of Passion tem como o Impacto Pulsea provar que é definitivamente mais chutar e convincente nesta forma. Sobre a última canção eu particularmente gosto de sussurradas vozes masculinas, que são raras, pois a maioria nesse jeito são femininas. A partir do canto lírico está a cair no conteúdo deste álbum, que é definitivamente pouco inspirada. Essa é talvez porque o Impact Pulse que não se sinta confortável cantando em Inglês. Mas eu não estou reclamando como este álbum mostra algumas peças interessantes real. Muito bom, por sinal! PR – 8,5 Tracklist: |
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DEADJUMP
Post Immortal Advoxya Records – imp. O músico brasileiro Alexandre Ramos volta com um novo álbum de sua DeadJump. Ele começa com o "inter vivos" em cinco partes apresentando canções originalmente lançadas no disco Immortal, e remixadas para o fim deste álbum. Remixes são bastante eficientes no Dark Electro. A música é dura, bem Hardy, distorcida, fundidas com furiosos ritmos bem artesanais, resultando em algumas faixas legais, bem ao estilo da velha guarda. Quando você ir acima do clichê você terá que admitir que há alguns com eficientes idéias em diferentes seqüências nas canções. A "post mortem" parte conta com cinco temas remasterizados a partir de canções do álbum Post Mortem, álbum lançado originalmente em 2000. Estas canções são menos inspiradas e pertencem definitivamente os primeiros anos da banda. Há menos inspiração, enquanto aqui não é uma falta significativa para que os ouvintes. A exceção à regra é a "versão alargada" do "post mortem" trazendo uma canção com resultados atingidos em alguns bons sons. A parte final intitulada Injection consiste em três remixes feitos por Die Braut, Controlled Collapsed e Iambia. Todas essas bandas fizeram um trabalho notável aqui e o reforço do potencial club nas versões originais. Especialmente o remix de Burnout por Iambia é particularmente bem feita. Se você prefere o estilo típico Dark e obscuro EBM do Controlled Collapse fez um bom trabalho em Burnout. É estranho dizer isso, mas este álbum oferece nada de verdadeiramente novo e ainda é provavelmente a melhor para a libertação de DeadJump de tão longe! Aos menos, remixaram e refizeram para melhor! PR – 9,0 Track list: |
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DENERGIZED
VHS Recall Advoxya Records – imp. Denergized é um duo russo liberando aqui seu primeiro lançamento oficial. Denergized encontra o seu lugar à Lua (por que lugar ao Sol ninguém merece) com esse registro eletrônico está a me lembrar um pouco dos últimos anos de Wumpscut. Há uma espécie de Dark semelhante em atmosféricas composições. O foco principal não tem sido o poder das composições, mas definitivamente o clima em torno das músicas. O humor tem sido preenchido com as trevas, melancolia e tristeza. Denergized teve o cuidado de reforçar este expressivo lado com alguns sedutores vocais e seções rítmicas e vocais. Eu realmente não esperava ver este tipo de produtos eletrônicos invadirem os Dark Dancefloors, mas este estilo de música que não tem de ser dançante. As canções DNA (Dead Code), VHS Autumn (Rainbow Hunt) e Empty Cell "Morgue) são os destaques. PR – 8,5 Track list: |