MISS KITTIN
BatBox CD
BatBox LP duplo
Grace LP
Kittin Is High LP Picture disc
Nobody Bizzness – imp.
Miss Kittin ficou famosa pelo hit Frank Sinatra e corre o risco de ser conhecida por ser uma cantora de um hit só. Batbox vem em dois formatos, em CD convencional, num belo digipack, e em vinil 12’ duplo. Todas as faixas de Batbox possuem a voz de Kittin cantando letras inteiras e não frases feitas, características da música eletrônica. As músicas são mais Synth Pop, com influências de Miami Bass e até Hip Hop. Metalhead e Batbox são mais Dark Electro e Techno. Play Me A Tape tem uma raiz Electroclash, fazem deste disco bem diversificado da DJ francesa Caroline Hervé (seu nome verdadeiro). Batbox é pura dança, pra pista mesmo e só, e me parece lançar o vinil 12’ mais para DJ’s vintage do que para se ouvir em casa. Já em Kittin Is High é o single, relembrando o Electro do começo da década. Apesar de bonito e artigo de colecionador, duas músicas, 9/11 Mix By Black Labelle e Fofo De Freq’s Beauty Is Terror Remix são muito poucas. Já Grace, o outro single (em vinil também), trás três versoes da música, a original que está em BatBox, mais a versão cortesia de Martinez Bass In Your Face Mix é o remix Sleeparchive. Miss Kittin soa estranha, excêntrica, pitoresca ou apenas quer dar uma de In ou de inovadora. Vale para colecionadores. PR – 8,0

BatBox CD
01. Kittin Is High
02. BatBox
03. Grace
04. Solid As A Rockstar
05. Barefoot Tonight
06. Play Me A Tape
07. Pollution Of The Mind
08. Wash’n’Dry
09. Metalhead
10. Machine Joy
11. Sunset Strip
12. Playmate Of The Century
13. Lightmaker

BatBox LP
SIDE 1
01. Kittin Is High
02. BatBox
03. Solid As A Rockstar

SIDE 2
04. Grace
05. Barefoot Tonight
06.  Wash?n?Dry

SIDE 3
07. Pollution Of The Mind
08. Machine Joy
09. Play Me A Tape

SIDE 4
10. Metalhead
11. Sunset Strip
12. Playmate Of The Century

Grace LP
Lado A:
1- Grace – Sleeparchive Remix
2- Grace – Original
Lado B:
1- Grace – Martinez Bass In Your Face Mix

Kittin Is High LP Picture Disc
Lado A:
9/11 Mix By Black Labelle
Lado B:
Fofo De Freq’s Beauty Is Terror Remix

FREDRIK KLINGWALL
Chronicles In Decay
Last Entertainment Productions – imp.
Este é o projeto solo de Fredrik Klingwall, tecladista de várias bandas e projetos, como Machinery, Loch Vostok, Flagellation, Anima Morte, Rising Shadows, etc. este disco é como se fosse uma coletânea dele, pois Chronicles In Decay contém faixas raras, nunca lançadas e até pedaços de músicas que Fredrik compôs ao longo de 10 anos, de 97 até 2007, cujas faixas e idéias não foram aproveitadas por suas bandas. Fredrik Klingwall começava com música logo em 1995, quando um amigo de seu lhe ensinou como usar o computador como ferramenta de criação de música. Through the years he created music under various monikers, as well as contributing to a few different bands.Através dos anos, ele criou música sob vários aspectos, bem como contribuir para algumas bandas diferentes, como as já citadas. The Chronicles Of Decay release spans about a decade of Fredrik Klingwall's personal activities, and is filled with rare and unreleased tracks. Chronicles In Decay abrange cerca de uma década de atividades pessoais de Fredrik Klingwall. A primeira faixa é uma bela introdução que começa com algumas atmosferas góticas e integra martial baterias. Ele acumula-se rapidamente rumo a um clímax no final que é um pouco mais de um minuto. A segunda faixa tem um pouco de um Senhor dos Anéis como trilha sonora, que é uma coisa boa verdade. Mas o que irrita é sobre este ponto já é o comprimento, ou falta dele, das faixas, é tudo muito curto, na hora que você começa a curtir, ela acaba! Eu sabia que eram pedaços de músicas, mas não imaginava que seria tão ao pé da letra assim. A música é boa, mas só quando você chegar na atmosfera da pista, já que é mais. Apenas nove faixas com mais de dois minutos e apenas duas têm mais do que três minutos. É evidente que certamente Fredrik Klingwall tem competência em fazer boa música, mas com essas faixas curtas, é difícil chegar realmente conectado com a música. Poderia ter sido muito melhor se as faixas fundissem uma na outra, em vez de serem separados por segundos de silêncio. As possibilidades são certamente existentes, mas a forma como este álbum foi concebido não é apenas completamente em preenchimento. Eu gostaria em especial de uma faixa como Rendering The Apocalypse a existência de uma forma muito mais tempo, mesmo que este já era em dois minutos. PR – 7,5

Track list:
1. The Seventh Gate
2. Look Beyond The Concealed
3. Awakening
4. The Old Asylum
5. Premonition For piano
6. Ballad Of The Ghost
7. The Ritual
8. Hel\'s Theme
9. Before The Grave
10. Transcending Madness
11. The Poet\'s Adoration
12. Schemes And Mortal Sins
13. Seemingly Lost
14. Death
15. The End
16. Memories Passed
17. Ghastly Dreams
18. Threshold To Another World
19. The Mars Momentum
20. Walking At Midnight
21. In A Darker Place
22. Time Is Running Out
23. Herz
24. Redemption
25. Contemplation
26. Rendering The Apocalypse
27. Chronicles Decayed

WHISPERS OF GHOSTS
The Coldest Place
Omeyacan Productions – imp.
Fantasmagórico, é o mínimo que se pode dizer destes suspiros de fantasmas. Esta manhã me abriu os olhos, ,o meu pensamento fantasmas ainda estavam dormindo. Eu despertar e aguarde até ouço os seus sussurros, que me faz olhar para o lugar mais frio. Dark Ambient de primeira! Totalmente instrumental, só há algumas citações de vocais femininos em uma faixa apenas. The Coldest Place é o álbum de estréia do novo ato Whispers Of Ghosts. Eles vêem do México, e nem só de Brutal Death Black Metal vive o país asteca. Aqui, a banda executa um Gótico Ethereal Neoclássico, com um som novo, fresco e revigorado. Algumas faixas soam inocentes, como se fossem feitas em computador de criança, mas são poucos momentos ingênuos assim, o restante, eles realmente conseguiram fazer um som soturno, frio, denso, macabro, melodicamente caótico, friamente calculado, algo como Sopor Aeternus. Música para se dançar nas pistas, para se ouvir em casa, para se ouvir dormindo e fazer uma viagem a outro mundo, ou melhor, a um lugar mais frio desta esfera mesmo. ADL – 9,0

Track list:

1- Intro - Opening
2- The Dark Fair
3- Undead
4- The three Ghosts
5- Hand-Over
6- Eternal Excuses
7- The Coldest Place
8- The Forest Of Shadows

MEMORIOQUIA
Auradeutung
Prime Cuts – imp.
Álbum de estréia desta australiana banda de Dark Ambient. Auradeutung foi escrito por um conjunto audiovisual em exposição do fotógrafo Sarah Ward, cujas peças formam o álbum para o lançamento desta versão. Nem a arte nem as músicas são quase tão horríveis ou aflitas como o material promocional torna-se, principalmente captar humores de ameaça subestimados e sombria melancolia, com o violento poder ocasional de intrusão eletrônica. Cada faixa tem um acompanhamento a uma das fotografias, muitas vezes diretamente o cenário sonoro refletindo os elementos físicos que compõem as obras de arte, por exemplo, The Light é uma peça muito agradável a tomar um trem de dentro do túnel, e adequadamente a faixa começa com campo gravações de comboios que vão passando; Last Stop é baseado em torno de uma noite em tempo com uma cena mostrando um carro estacionado fora de uma casa a ruir, abre com o som abafado de um frenético velho homem gritando e murros em uma porta, antes de passar em uma engrenagem relativamente acessível Moody em um acústico segmento. Esta variedade é a narrativa apresentada nesta sensibilidade imediatamente para além de outras obras neste gênero, e é algo que eu preferiria e gostaria de ver isso acontecer mais vezes. Isto não é Metal em qualquer trecho da imaginação, mas de espírito aberto a leitores com um gosto para o exterior e chegar a música Ambient e Industrial deverá encontrar muito a desejar neste lançamento. Mais uma vez tentaram fazer em música o que se vê em imagens, assim como o Collection D’Arnell Andrea fez em Expositon (nome sugestivo) recentemente, fazendo músicas e tons para obras do século 19. Aqui, fizeram música para uma obra de um conceituado fotógrafo. O que mais virá pela frente? ADL – 8,0

WAVEFALL
Heartstarter
Advoxya Records – imp.
Saiu em março deste ano pela Advoxya Records, gravadora russa especializada em música eletrônica, e a maior de todos os ex-países soviéticos e de leste europeu inteiro – o Electro está invadindo o lado esquerdo da Europa. A banda é formada por Slava (programming e voz) and Tat'yana (reclado e segunda voz) e eles fazem Industrial puro e simples, com influências notórias de Force Dimension e Insekt. Este é o segundo disco deste duo moscovita (quem nasce em Moscou, capital da Rússia e ex-capital da ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a antiga URSS, para eles, CCCP). O primeiro, o debut, saiu em 2006 e se chama Huge Frustration. Destaques para Unbelievable Mess e as duas partes de Freedom. PR – 7,5

Track list:
1. The Beginning.
2. Invasion.
3. Childish Story.
4. Dance With Me
5. Life In Extreme.
6. Outsider.
7. Its My Life.
8. Freedom Car.
9. Anxienty.
10. Tribal Body.
11. Unbelievable Mess.
12. Get On Fire.
13. Tuty F. Fruity.
14. What Is True Love...
15. Freedom (part 1).
16. Freedom (part 2).

COLD FUSION AND RUKKANOR
Wunderwaffe
Rage In Eden – imp.
A War Office Propaganda gravadora, apesar de uma empresa relativamente jovem, apenas mantém para fora alguns dos melhores discos dentro da música Industrial Militar, Dark Ambient, Martial, Neo-Folk, gêneros que você nunca encontrou antes. Aqueles de nós que tem o privilégio de ter ouvido a sua produção total, tornaram-se converte a sua causa e cumprimentar cada lançamento com uma mistura de antecipação e paixão passional (por mais pleonasmo que isso seja). Cold Fusion, cuja música apenas continue a aumentar em termos de maturidade e cujos trabalhos anteriores, você encontrará revistos noutros locais, e os Rukkanor, coma total liberdade requintada, que só fica melhor com cada ouvida. As faixas são untitled (não tituladas, está virando praxe – música agora é o número da faixa). O Cold Fusion está convenientemente numa impressionante Martial Beats, acompanha mexendo com a música melódica e o alemão falado, em amostras que é um reflexo dos artistas deste trabalho e como ele combina todos esses elementos elegantemente e com grande êxito. O Rukkanor tem uma abordagem mais abrandada com o tambor padrão, mais sombria e as cordas assombrosas acrescentando apenas a quantidade de deferência direito ao assunto.,Embora o tempo em apenas 14 minutos, esta gravação põe ambos grupos no que é um maravilhoso exemplo de Industrial Militar, uma vez que devem ser ouvidas e tocadas hoje. Eu suponho que se eu era o de pegar uma falha com este lançamento que seria que eu teria gostado mais das faixas, para mim, teria que ter uma duração maior ainda. Os caras são tão bélicos que usaram o título Wunderwaffen, que foi um termo usado durante a Segunda Guerra Mundial pelo Ministério da Propaganda do Terceiro Reich para se referir as “superarmas” criadas e/ou planejadas pela indústria bélica alemã. Para além do aspecto egoísta, Wunderwaffe é uma versão irrepreensível com edição limitada a 500 cópias. Eu tenho a minha, e você? PR – 8,5

Track list:
1- Wunderwaffe I
2- Wunderwaffe II
3- Wunderwaffe III
4- Wunderwaffe IV
5- Wunderwaffe V
6- Wunderwaffe VI
7- Wunderwaffe VII
8- Wunderwaffe VIII

COLD FUSION AND RUKKANOR
Silk Road
Rage In Eden – imp.

Mais um trabalho dos dois. Também em digipack, como tudo o que é lançado pela War Office Propaganda, que também se chama, oficialmente, devido a problemas em seu país, a Polônia, como Rage In Eden, a banda vem com uma capa, embalagem e pacote menos bonito do que Wunderwaffe. Musicalmente, ainda, é ligeiramente inferior. Entende-se esse cuidado de seus governantes, já que seu povo e os políticos de oposição sofreram muito com o regime ditatorial soviético e comunista. Qualquer coisa que eles possa fazer pra não deixar a imagem genocida é válido. Assim como o é na Alemanha, por outros motivos. Em Silk Road há uma série de trocas comerciais e culturais e transmissão de rotas ligando o Leste e o Ocidente, ligando os comerciantes, mercadores, peregrinos, monges, soldados, nômades e populações urbanas da China para o Mar Mediterrâneo durante vários períodos das diversas eras. Muitas influências artísticas ao longo da translado Silk Road, especialmente através da Ásia Central e antiga Indochina, onde helenos, iranianos, indianos e chineses foram capazes de influenciar a humanidade até os tempos de hoje. E neste flanco que estes disco fala, antiguidade geral. Silk Road é um bom álbum, conectando o passado com o presente, o Leste e o Oeste, música clássica oriental e suas melodias com mecanismos modernos. Nove faixas, 43 minutos, CD em digipack, Limited edition of 500 handnumbered copies.edição limitada em 500 exemplares e numerada. PR – 7,5

Track list:
Akhmim
Yarkand
Saphar
Gades
Horaia
Kandahar
Charax
Berenica
Thaton

HAVEN
A2982
Rage In Eden – imp.
Overtuno, obscuro, dalmato. Este é A2982, do Haven, um dos conjuntos mais apáticos e tímidos do Rage In Eden. Com mais de 40 minutos, embalagem digipack é uma capa celestial, como pelo nome não poderia deixar de ser, a banda vem com um brilho bombástico que impressiona mais na produção do que na execução. Sons auspiciosos, batidas dançantes, melodias taciturnas e passagens notívagas, onde eles dizem ter influências de Hard Pop, AOR e Prog Pop, como Toto, Kansas, Mister Mister e etc. tudo num abalanço tecnológico, atual, frio e dançante. Ambient? Também. Mas uma música que não entendi, o que eles quiseram fazer. Outrossim, a banda tem lá seus méritos. PR – 6,5

Track list:
Aniladam
Predestination
Resonance
Reminiscence
Seven: A2982 part I
Vacuum
Pulsar: A2982 part II
The Longest Journey
Broken
Face in the Mirror

LYSERGENE
Critical Mass
Aesthetic Death – imp.
Projeto paralelo de um dos fundadores do Esoteric, que é Gordon Bicknell em questão. Manifestações eletrônicas, de muitos anos de uso e abuso no Esoteric, resultando numa música decadente. Critical Mass demorou uma década de criação, e é uma obra-prima de Dark Techno Industrial com Ambient Noise. Para fãs de Velvet Acid Christ, Skinny Puppy, Orb, TAGC, Pierrepoint e tudo o mais. Destaques para as dançantes Twisted And Evil, Network TV, The Becoming e Shock Treatment. Ok, está longe da maestria do Esoteric, mas é mais um bom nome do estilo. LT – 7,0

Track list:
1- Critical Mass
2- Twisted And Evil
3- Monolith
4- L.S.D.
5- Neon Flow
6- Network TV
7- The Groke
8- The Becoming
9- Shock Treatment

DEAD BEAT PROJECT
Breaking The Shell
Aesthetic Death – imp.
A banda faz o que pode ser chamado (pela gravadora ao menos) como Neo Classical Industrial Dark Ambient Trip Hop. A música expressa a certeza de beleza e tristeza em forma de melancolia. Um momento de reflexão consigo mesmo, para se fechar os olhos e relaxar. Outro projeto solo de outro cara do britânico Esoteric, mas agora é a vez de Olivier Goyet, tecladista do referido grupo. Breaking The Shell foi idealizado nos momentos de folga no verão europeu de 2005, nas pausas da turnê do Esoteric. Na verdade, Olivier Goyet estava compondo para o Esoteric, mas viu que as músicas estavam diferentes do que o grupo podia fazer, então criou o DBP. Batidas dançantes,para Dark Ambient fanáticos, com influências de sintetizadores do Prog Rock, mais algo de Space Rock dos anos 70 e ainda, o lado Old School da música eletrônica. LT – 7,0

Track list:
1. Last Faith 7:14
2. Silent Stream 8:18
3. Split in the Shell (Haunting Fluid) 3:41
4. This Feeling 5:48
5. Alive and Living 4:32
6. In Vitam Aeternam 9:30
7. Projection of the Mind 8:13
8. The Reason of My Soul 12:45
9. Moon Eclipse 14:10

DARK SANCTUARY
Exaudi Vocem Meam Part 1
Peaceville – imp.
A banda francesa Dark Sanctuary foi fundada em fevereiro de 1996, já trazia a combinação de elementos Folk, Medieval e Neoclássico. A formação inicial contava apenas com Arkdae (teclados) e Marquise Ermia (vocais). Debutaram em com o mini CD intitulado Funeral Cry, com apenas uma faixa de quase 20 minutos de duração, lançado em 97 com uma tiragem limitada de 500 cópias. Em 98 Arkdae e Marquise convidaram Hylgaryss (teclado), Sombre Cÿr (percussão) e Eliane (violino) e passaram a integrar o Dark Sanctuary. Em seguida, veio o álbum Royaume Mélancolique lançado em abril de 1999 com nove faixas. E assim evoluiu a carreira da banda até chegar em Exaudi Vocem Meam Part 1. Mantendo a tradição das bandas Dark francesas, que tem elementos eletrônicos, Folk, medievais, as vezes celtas, gauleses e tudo o mais, o Dark Sanctuary, para quem ainda não os conhece, é um prato cheio para fãs de Opera Multi Steel, O Quam Tritis, Collection D’Arnell Andrea e tantos outros. Exaudi Vocem Meam - Part 1 tem onze faixas que deixam evidente o amadurecimento musical obtido ao longo dos anos, sendo sem dúvida, o melhor disco do grupo até hoje. As músicas estão mais extensas e trabalhadas. Exaudi Vocem Meam - Part 1 (assim como a parte 2 que foi gravada simultaneamente), trás o melhor do Dark Atmospheric. As letras são parte em inglês e parte em francês, dando mais classe à sua obra. A capa é um show a parte, lindamente sombria. O pessoal associa o termo tonalidade às várias nuances musicais de bandas deste estilo, então, temos várias tonalidades aqui. Desde vocais sussurrados até passagens melancólicas, violinos frios e guitarras celestiais, com vários toques sinfônicos e orquestrados. Sua música é cheia, dando-se a impressão de ser uma orquestra completa tocando. Ao contrario de bandas que cantam em alemão, como o Lacrimosa, o que deixa a sua música mais forte e agressiva, a suavidade da língua francesa é uma acalanto para os ouvidos. Mais do que recomendado, é obrigatório! ADL – 9,5

Track list:
1. Ouverture
2. Elle et l'Aube
3. Dein Kalter Stein - Dark Sanctuary, Schwadorf
4. Memento Mei
5. Garden of Jane Delawney
6. Cristal
7. Mon Errance...
8. Mes Ennemis
9. Sortie du Cloitre
10. Des Illusions
11. Je M'En Irai

ROMA AMOR
Roma Amor
Old Europa Cafe – imp.
A Itália é um país peculiar, pois a boemia está em, suas músicas inclusive. Ao ouvir Roma Amor cheira cigarro, álcool, diretamente de um cabaré do século passado. Podemos enquadrar a banda num Cabaret'n'Folk, com a intensidade na voz feminina, acordeão onipresente, guitarra acústica e percussão. Ou seja, quase nada de Folk e para colocar em nossas páginas, colocamos na seção de Folk, pois tem muito disso no disco. Quem ainda curte músicas exóticas, Dark Ambient, NeoFolk, Dark Folk, Ambient entre outros, vai curtir este som do Roma Amor, que de eletrônico não tem nada, pois as suas viagens são inteiramente acústicas. Claro, influências da música italiana são mais do que presentes. Conheça o lado Dark do Folk Cararet! ADL – 7,5        

Track list:
1. A Cosa Pensi
2. Mother Fist
3. Next (raw)
4. La Nave dei miei Sogni
5. You Haven’t Changed
6. Les Amants de Saint Jean
7. Your Kiss
8. Ferro e Fuoco
9. La Follia
10. Next
11. My Shadow in the Dark

XHOHX
Karyotypexplosion
Independente – imp.
Xhohx são um duo belga que tocam guitarra, baixo e bateria e programação e influenciados pela onda e no Rock em oposição as bandas de hoje. E isso é uma combinação que está claramente refletida na música. Os elementos de Punky Wave e Power Pop são visíveis durante o tempo todo, embora Xhohx é mais forte em Avant-rock Progressivo. Misturaram tudo! A música é brutal, insana, movimentada e caótica, apesar de os músicos estão totalmente no controle. Selvagens maníacos ainda fortemente compostos. Os vocais são uma combinação de Rob Zombie com Guigou Chenevier, se você puder imaginar que, apesar de Roger Trigaux da adição de canto com os álbuns mais tarde vem à mente tão bem. O álbum é implacável, sendo um non-stop de assalto dementes sessões Prog-Jazz-Metal. É demoníaco e impiedoso, e ainda as composições estão jogando no bonito e sofisticado e criativamente maldita mente a soprar, com o piano que surge ocasionalmente. A maior parte das faixas estão no intervalo de 2 a 4 minutos, para fazer uma série de relâmpagos gravemente ofensivos. Inovador, questionador, afrontador. ADL – 8,0

Track list:
01. PRIMAT 0'07
02. DZAHINDZO 03'09
03. BLAX BLOX 02'09
04. KOHLERIO NEANDERTHAL 01'28
05. GEGEN 03'38
06. ZUTHRUZNAS 02'51
07. TURMENZA (METASTABILIS) 03'47
08. NERAFEBRAMATA 02'32
09. LEGHIO 03'29
10. SILEX 03'56
11. TELLUS REZISTANZIK 04'22
12. NUKLEARK 14'40

ASK HEROIN SALLY
Vein
Este é o seu debut, desta banda que apresenta 9 poderosas canções angustiantes, experimentais, bem ao estilo Industrial, com muito Noise, inovação, Eletrônico, que cai na graça do estilo Dark. Batidas hipnóticas, soundscapes horríveis, freqüências altamente cardíacas, samples fasntasmagóricos, clima Ambient, surrealismo, idéias abstratas e estranhas ao Electro até, combinado com um estado sinistro de climas, atmosferas e auras. Perturbador, retorcido, Mindcore e Dark Industrial! ADL – 7,0

Track list:
Ill Quiver
Cradle Wire
Anorexia Bloom
The Cripple Effect
A Ribcage Summer
Presents From Her Face
Railway Ash Mirror
Sick Eats Sex
Cataract Lace

MARK XIII
10 Years Of Eventful Parties
Independente – imp.
Coletânea bem transada e sacada, reunindo os grandes nomes do Underground francês, bem como das pistas de lá. Sejam DJs, duos, projetos, one-man-bands, ou grupos de fato. Vale a pena você conhecer! ADL

TRACKLISTING :
- TERENCE FIXMER Mental Science ( inédit )
- POLYGAMY BOYS Captains Hearse ( inédit )
- I'AMX Spit it Out ( dirk technics rmx )
- VITALIC Versus THE HACKER Workers ( inédit )
- ARNAUD REBOTINI Blackdeath ( inédit )
- TEAM SKEME Skeme of the Century - remix - ( inédit )
- HYSTERIK POP Ragin'trib
- DAVID CARRETTA the Source ( inédit )
- HEMATOME Smacks
- CRASH COURSE IN SCIENCE Card Board Lamb
( david carretta remix )
- CORPS ETRANGER Soldate Kino ( inédit )
- SULPHURIC SALIVA Condominion ( root édit / inédit )
- CHRISTOPHER KAH Natural Born Killer
( sulphuric saliva remix / inédit )
- NEW DAYS DELAY Stereokatastrophe ( inédit )
- TRIATOMA the Offspring
- SINDROME Clair Obscur

ATTRITION
At The Fiftieth Gale
Projekt / 2 Gods – imp.
Que bom que aos poucos, vamos tendo disponíveis em CD todos os discos lançados dos britânicos do Attrition. Agora temos o grande At The Fiftieth Gale de 88, auge do estilo Dark e quando começava a se chamar de Gótico, além do auge das bandas que começavam a misturar elementos eletrônicos em sua música, de forma sombria, a partir daí então, atraindo o público Dark para a sua apreciação. Aqui, em At The Fiftieth Gale temos elementos eletrônicos sim, mas nunca deixando o peso e a sujeira do Rock de lado. Aliás, o título deste CD é sugestivo, sombrio e funéreo: “para o Qüinquagésimo portão”. Tenso e agressivo, dando a menor importância para os detratores do Dance Rock com espessos synths, violões crus, elementos Dark misteriosos vocais. Sim, eles também soam celestiais as vezes. O sólido e multi-dimensional ritmo das faixas nunca lhe permitem capturar a respiração, exceto durante as duas passagens quase-synth orquestrais a abrir e (quase) fechar este álbum. A mesma banda foi responsável pela clássico Shrinkwrap há alguns anos atrás antes do “Qüinquagésimo portão”. Seu sentimento de tensão, dinâmica, está a definir esse disco. PR – 9,0
info@attrition.co.uk

Track list:
Theme 1
Haydn (Or Mine)
My Friend Is Golden
Death Truck
Peacemaker
Two Miles Up
Milano (Auto-Italian)
Interlude
The History Man
Theme 2
The Fiftieth Gate
Haydn (remix)
Lady look now
Haydn (Biding Time)
Sideways glance
To the devil
Take Five
Shotgun Dream
Haydn (final session)

ATTRITION
3 Arms & A Dead Cert
Projekt – imp.
Nesse álbum, originalmente lançado em 96, o líder Martin Bowes e seu grupo Attrition dão uma visão nova para o Techno sombrio ao reforçar o mix entre os ingredientes digitais e analógicos, guitarras sutis e brilhantes violinos. Mais um caso: é Progressivo sombrio, por isso os Góticos gostam, ou é um Dark com elementos de Prog, por isso os “progressistas” apreciam? Os Attrition retornam com mais material de Darkwave, com ênfase nos instrumentos reais, o que enriquece mais o álbum. A voz de Julia Waller se faz presente, e esse disco marca o início da colaboração com Franck Dematties, da Ópera de Paris, na viola, dando um toque clássico e erudito ao negócio aqui. Desnecessário citar destaques, uma por se tratar de um relançamento, e outra por se um disco excelente e ainda, como todo clássico, a cada ano que passa, se torna mais perfeito e suas músicas se tornam mais cheias, trazendo cada vez mais admiração por seus fãs, mostrando que a década de 90 não foi tão perdida assim. PR – 9,0

Track list:
Tune In
White Men Talk
Cosmetic Citizen
Slice Of Life
Acid Tongue
One Of These Mornings...
The Second Hand
Demi-God
Predicament?
Red Eye
Three Arms And A Dead Cert
Prelude

ATTRITION
In The Realm Of The Hungry Ghosts
Projekt – imp.
Originalmente lançado no Reino Unido em 86, pelo selo industrial Third Mind, o álbum é um apanhado de faixas raras de coletâneas e material inédito do período entre 82 e 84 e ainda inclui 4 faixas bônus da coletânea Future Tense, de 86. Ou seja, é uma coletânea daquele tipo Rarities, lado-B, singles e etc. Dentre os destaques estão In Your Hand (da coletânea Bullshit Detector), Dreamsleep (do lendário álbum de 83, Elephant Table, que definiu o gênero industrial), entre outras. Isso mesmo, a banda foi uma das percussoras do estilo Industrial, tão em voga no começo dos 90. A banda sempre esteve a frente de seu tempo. Músicas caóticas, densas, Industriais, pesadas, sombrias e marciais. Vocais com transe e abusos de sintetizadores que criam um clima adequado a esse tipo de música. É interessante ouvir a barulheira, o noise, a intensidade com sintetizadores analógicos e elementos eletrônicos da época. Era muito mais difícil e tinha que ter muito talento para fazer isso. Hoje, qualquer besta faz isso no computador, por isso, soam tão sintéticos. Até as baterias eletrônicas da época tinha punch! Outro destaque é Marianne's Dream que tem uma sonoridade sombria que remonta à música incidental da versão de 79 do filme Nosferatu. Assustador! PR – 9,5
sam@projekt.com

Track list:
Vigil
Into The Waves
In Your Hand
Surge And Run
Marianne's Dream
Dreamsleep
The Last Refuge
The Beginning Of The End
Bônus:
Questions
Which Hand?
A forgotten Dream
A'dam & Eva

ANDERS MANGA
Blood Lush
Vampture Records – imp.
O bem recebido Anders Manga continua sua surpreendente libertação na seqüência de consecutivos álbns com Blood Lush, o mais bem produzido de sua carreira, bem como o mais bem acabado, onde ele pára de oscilar entre tantos gêneros e escolhe um em definitivo. Podemos encontrar influências desde Front 242 na parte mais EBM Old School (que é onde Anders Manga mais bebe), até o lado mais Industrial de Nine Inch Nails (de começo de carreira), Prong e Killing Joke (sem guitarras) com algo ainda de Ministry dos primórdios, soando mais melódico no entanto. A faixa-título é um delicioso tema dançante e pegajoso, nascida para ser um clássico. Outros temas acabam derivando, esquecendo de vez as guitarras e até senti uma pontinha do frio Kraftwerk em Taste Of Euphoria, me remeteu ao clássico Music Non Stop do disco Electric Cafe, numa versão mais moderna, atualizada, melódica e vocais que me lembram um misto de Marylin Manson com os de Ville Hermanni Valo do H.I.M. ADL – 8,0

Track list:
1- Blood Lush
2- Taste Of Euphoria
3- At Dawn they Sleep
4- Tolerate
5- Sleeping (In the Fire)
6- Night of the Long Knives
7- Public Service Announcement
8- Science Fiction
9- I Cast You Out
10- 49 Snakes

ANDERS MANGA
Welcome To The Horror Show (2006)
Vampture Records – imp.
Bem vindo ao Horror Show" marca o terceiro álbum e por Anders Manga é destinado a tornar-se um grampo no segmento Dark história da música alternativa. His debut, "One Up for the Dying", arrived in 2005 with a sound and style that was distinctly gothic, yet painted upon a canvas of electronic dance instrumentation and arrangements.desculpe, mas não tenho como ler este título e não lembrar daquele disco do Kiss quando do retorno das máscaras, o Psycho Circus, onde no refrão de sua faixa-título se fala a marcante frase “welcome to the show”. Aqui você acrescenta a palavra horror à isso. Welcome To The Horror Show é mais melódico do que seu antecessor, Left Of An All-Time Low e pega mais pesado na parte eletrônica do que os demais também. Cadê as guitarras? Sendo assim, porque insistem em dizer que ele faz Dark e Goth Rock? Realmente em seu começo de carreira com o disco One Up For The Dying ele o fazia, junto com estes elementos cibernéticos e robóticos. Mas não faz mais não. A capa de Welcome To The Horror Show remete ao vampirismo e ao Gótico de fato, mas não se engane. De qualquer jeito, um bom disco de Dark Electro para sua coleção. ADL – 8,0

Track list:
1- The Shrine
2- Welcome to the Horror Show
3- Beautiful
4- Them
5- Residual Fear
6- 5150
7- Here
8- Lovely Sort of Death
9- The Mercy Seat
10- You Should Be Dead By

ANDERS MANGA
One Up For The Dying
Vampture Records – imp.
Álbum de estréia de Anders Manga, One Up For The Dying, é uma mistura de vários gêneros diferentes, a partir de Darkwave / Gótico / Electro / Synth / Dancefloor / Dark / Industrial / Ambient e por aí vai. Impossível classificar a sua música, que é sempre dançante. Imagine um “ponto G” entre Sisters Of Mercy, Depeche Mode, Marylin Manson, e tantas outras formações mais dançantes. Todas as músicas aqui apresentadas são melódicas e enérgicas, bem como bem escuras. Faixas como Solitary Heaven eShiver vão se tornar preferidas dos DJ’s de tão instantâneas que são, enquanto We Won't Stay Dead  está mais para um Gótico / Industrial. Eu primeiro ouvi falar de Anders Manga em vários sites gringos e não o conhecia, e é um imenso prazer por ter sua discografia em mãos agora. Em outros momentos sua música está Darkwave, mas é diferente da maioria das Darkwave comuns que já ouvi. One Up For The Dying soa cru se comparado com os seus sucessores, dos quais já ouvi e estou resenhando também. Mas ele é um dos mais Rockers de sua carreira, com muitas guitarras ainda.
ADL – 8,0

Track list:
1- We Won't Stay Dead
2- Solitary Heaven
3- Shiver
4- The Source
5- One Up for the Dying
6- Burn
7- Heart of Black
8- See Me in the Mirror
9- Processing A Monster
10- In the Open, In the Crowd

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