DPERD
Regalerò Il Mio Tempo
My Kingdom Music – imp.
E tome banda italiana, pela italiana gravadora My Kingdom Music. E olhe que deve ser o país que mais lança bandas e disco de Rock do mundo todo, ao menos, é o que mais nos envia CDs para resenha. Que bom. Esta banda é indicada para fãs de Mitra Medusa, Inri, e Grabesmond. Regalerò Il Mio Tempo prova que a cena musical italiana é uma verdadeira caixinha de surpresas. Logo na estréia, o coletivo Dperd cria um álbum de verdadeiro escapismo da realidade, que nos permite perdermo-nos num Darkwave profundamente romântico, hipnótico e melódico. Especialmente aconselhado a fãs de Cocteau Twins, Canann, Mira, Lycia, This Mortal Coil e Cranes. Algo de Ethereal se faz presente. Claro que existem algumas passagens que estão na linha de gruas e de Mira, mas deve ser mais atraente, e eu também perder algumas profundidade ao longo de todo o comprimento do álbum. Não existem comentários acerca da qualidade do CD, mas todo o álbum é tão grande no mesmo nível. A canção que captura a minha atenção é Il Buono Il Butto E L’Oscuro (sim, Dark Goth Rock Ambient Wave Etheral em italiano!) porque tem alguns desafios; eletrônico é mais do que o resto do CD e da percussão é muito bombástica, o grande destaque de Regalerò Il Mio Tempo. PR – 8,0

Track list:

1. Cuore Malato
2. Come Sara
3. Per tutto quello
4. Ali(de)
5. Il Buono Il Butto E L’Oscuro
6. Sogni Persi
7. Dimerica
8. Chiudo Gli Occhi
9. Piango
10. Regalero Il Mio Tempo
11. Stropicciala
12. Sogni Persi (performed by Nen.T.e)

JESUS ON EXTASY
Beloved Enemy
Drakkar – imp.
Evolução é a palavra-chave, que parece ser a melhora quando se trata do segundo álbum de JOE. O cantor Dorian soa melhor em Inglês do que quando cantava em alemão, e Beloved Enemy soa melhor em muitos aspectos, em comparação com a estréia desta banda alemã. A faixa título foi lançada como uma única promoção, incluindo um remix com a banda do guitarrista Chai (que produziu recentemente um remix para a bandmate Ophelia 'Leandra' Dax), e teria sido uma excelente escolha única, mas, em vez da canção Stay With Me, co-escrito e produzido pelo alemão Chris Buseck, também cantor da banda Halogenpoeten e forte nome na Música Popular alemã. Seria MPA (Música Popular da Alemanha)? MPD (Música Popular Deutsch)? MPG (Música Popular Germany)? Foi caracterizado como primeira e única e este é mais um simples puro rock enquanto o álbum tem mais a oferecer. Ainda as letras de Dorian não são exatamente literatura e que parecem exprimir os pensamentos e sentimentos sobre o que está em si, entre jovens da multidão, e eu suponho que é lógica, mas há muito mais canções sobre este álbum como Change The World, Stuck, Lies, bem como a faixa título. A primeira impressão que esta banda era como lidar como ser um outro clone de Marilyn Manson, mas em Beloved Enemy eles estão deixando de ser uma caricatura, mas em ser sua própria banda, ainda em uma atmosfera que é filiado ao vampirismo freak e direcionada à adolescentes que tem trabalhar muito para que os seus pais não os condenem. Rock Gótico / Industrial com algumas influências Electro. PR – 8,0

Track list:
01 Beloved Enemy
02 Change The World
03 Direct Injection
04 Stay With Me
05 Break You Apart
06 Stuck
07 Lies
08 You Don't Know Anything
09 The Last day of My Life
10 Dead Presidents
11 Falling
12 Church of Extasy
13 Sometimes

DE/VISION
Noob
Drakkar – imp.
A primeira audição de Noob soa como um tanto indistinta. A primorosa produção arredondou as arestas do material inicial de Thomas e Steffen, de forma que as canções se distinguem apenas pelas sutilezas. Subkutan, o álbum anterior, apresentava claramente as experimentações: trip hop, electrominimal, Kraftwerk tinham lugar próprio em faixas bem distintas. Em Noob os estilos se dissolvem, e possuem uma coloração ainda mais oitentista do que os discos anteriores. E é bom, muito bom. Em vários momentos é revisitada a depuração extrema de um som arquétipo do Depeche Mode, como na faixa de abertura, onde as guitarras intervêm de forma elegante e com timbres deliciosos. Tive receio, entretanto, de que What You Deserve fosse uma reedição de Digital Dream, dado que a batida é idêntica; felizmente, não era. O restante do álbum segue com outras pérolas sedutoras e grudentas. Os detalhes de produção não são exibicionistas, e vale a pena ouvir o álbum no fone de ouvido e nos alto-falantes: os caras fizeram um trabalho tão bom que os meios criam dois discos diferentes. Por exemplo: os detalhes de See What I See só tornam-se efetivamente salientes quando são ouvidos em alto-falantes. Segundo a banda, o formato de produção deste álbum foi distinto, tendo a interferência do produtor antes do que vinha sendo praticado nos discos anteriores. Houve maior espaço para a criação dos vocais, intrincados e cuidados. As letras continuam medianas, e só comprometem no começo de What It Feels Like, que traz do caixão a fase pueril dos garotos de Essex, remetendo a People Are People, que só era boa porque tinha sido feita por alguns moleques espinhentos em 1982, de tão boba que é essa música, mas que ficou clássica. PR – 8,0

Track list:
01. What You Deserve
02. Obsolete
03. Nine Lives
04. Life Is Suffering
05. Death Of Me
06. Flavour Of The Week
07. Deep Blue
08. See What I See
09. Living Fast, Dying Young
10. The Far Side Of The Moon
11. What It Feels Like
12. The Enemy Inside

NEON RAIN
We Are Meat The Vukltures
Steel Work Maschine – imp.
Entre o drone e o Power electronic, o Neon Rain caminha surfando com classe para uma estréia. Já em digipack, com uma bela e cristalina produção. Músicas bem lapidadas, atingem seu objetivo. Estilos como o Synth Pop, o Post Industrial aliados com Martial Dark, temos uma banda que de longe é original, mas de perto é bem legal e interessante de se ouvir. Em tempo, este disco homenageia Mathieu Charron, percursionista morto dia 20 de dezembro de 2007, com apenas 24 anos. RIP. ADL – 8,0

CD1 : We Are Meat
01_We Are Meat Part 1 = 8.52
02_We Are Meat Part 2 = 15.07
03_We Are Meat Part 3 = 5.47
04_We Are Meat Part 4 = 4.48
05_We Are Meat Part 5 = 4.48
06_We Are Meat Part 6 = 6.14
07_We Are Meat Part 7 = 10.38

CD2 : The Vultures
01_Not One Inch (Prelude) = 6.31
02_We Are Apart = 2.58
03_Not One Inch = 7.05
04_By The Hands Of = 6.26
05_We Are The Words = 5.55
06_Face The Wall/Hurt Our Fists = 5.34
07_Erase = 13.13
08_No Man's Land = 8.25

RAPOON
Time Frost
Glacial Moviments – imp.
Robin Storey está de volta com o seu enésimo disco, mas o primeiro de 2007 se descontar Palestine, editado em parceria com Pacific 231. Para este Time Frost, Robin Storey criou uma situação imaginária, decorrente de um dos efeitos possíveis do aquecimento global: uma nova glaciação da Europa. Depois, num futuro distante, os arqueólogos teriam acesso a fragmentos de uma cultura passada, preservados pelo gelo e, após a descoberta, seguir-se-ia a interpretação. Time Frost utiliza este conceito e recorre a pequenos fragmentos de "Danúbio Azul" - lock grooves mais concretamente, retirados da banda sonora de 2001, Odisseia no Espaço – como ponto de partida para as cinco composições que integram o álbum, decorrentes da sua manipulação e re-arranjo. Time Frost é então um documento imaginário do processo mutacional do som aprisionado em glaciares, da sua transformação fantasmagórica no decurso de longos milênios. O som, apesar dos samples de música clássica, nada tem a ver com British Council em 2005. A granulosidade, o ruído do vinilo gasto e os loops curtos desmaterializaram de tal forma o material original que dele não resta mais do que uma impressão difusa. Tudo quanto se abarca são drones sobre drones, vagas etéreas de melodia em fluxo e refluxo, revelando uma imensa paisagem Antárctica, imponente e hostil, marcada apenas pela ação da natureza – luz, sombra, ventos e neves. PR – 9,0

Track list:
1. Glacial Danube (06:08)
2. Thin Light (06:13)
3. A Darkness of Snow (06:51)
4. Horizon discrete (05:36)
5. Ice Whispers (34:18)

NETHERWORLD
Morketid
Glacial Moviments – imp.
Abastecida a partir de fragmentos de som do Ártico, esta versão movimenta semelhante terreno para a Orb, Biosfera, ou, mais recentemente, Sleep Mecanismo de Investigação. Este balanço é em camadas gasosas com tons escuros que dissipam lentamente em quase silêncio, apenas com misteriosa de circulação de alguns desconhecidos de entidade, a mudança nas profundezas do cavernoso. A maioria das faixas são entre 8 e 12 minutos, em média, bastante tempo para chutar para trás temas envolventes, soporíficas estirpes de Netherworld. Bem vale a pena ouvir Morketid grande composição Ambient sem surpresas, embora competentemente manipulados. Expect dark expanses of looped tones and samples, choreographed into a compulsive mixture of otherworldly voice-overs, and dreamy rivulets. Esperamos extensões de tons escuros e de amostras, coreografada em uma mistura de compulsivo com over voices, e sonhadoras.Morketid paira meio caminho entre o Dark Ambient, e as puramente Abstracto, como looped tons estão recheados de nuances Industrial. raspadas, clanks inchamentos rítmica e expansiva. North Pole, um épico atmosférico, outro destaque. Indicados para fãs de Svartsinn, Sleep Research Facility. PR – 8,0

Track list:
1 Dreaming Arctic Expanses
2 New Horizons
3 Morketid
4 Jokul
5 North Pole
6 Virgin Lands

OOPHOI
An Aerial View
Glacial Moviments – imp.
Isso mesmo, para quem ainda não conhece, existe um movimento que adora a música Glacial, ártica, polar, névica, e iceberguica. Sim, a gravadora Glacial Moviments só lança músicas neste estilo, onde confesso ser muito difícil de se resenhar. Primeiro, por ser um estilo desconhecido para mim. Segundo, por ser música inteiramente instrumental. Terceiro, por não entender nada de musical polar e glacial, por mais que eu goste de frio, inverno e tal. Afinal, o clima polar é inimaginável para nós. Assim, há pouca diferenciação entre as bandas desta gravadora. Aqui temos um projeto meio esquimó, para fãs de Steve Roach, Alio Die e Mathias Grassow. Outra coisa, An Aerial View é composto de uma faixa só, a própria An Aerial View, com mais de 65 minutos de duração. Além disso, dentro deste movimento, An Aerial View é o CD inaugural das Würm Series, uma sequência paralela que a Glacial Movements vai dedicar a álbuns compostos por uma única faixa, tematicamente inspirados pela última glaciação européia. Para te situar, fãs de Progressivo, Ethereal, Dark Ambient e Dark Wave e só Ambient podem gostar, embora o estilo seja totalmente diferente, estando mais para o clássico do que para o Rock e Dark. Indicados para pessoas que tenham paciência para ouvir uma só música com mais de uma hora de duração. O termo "Würm" é a designação dessa glaciação, que terminou há cerca de 10 mil anos, e tem origem num rio dos Alpes onde ela foi primeiramente identificada. No ponto máximo dessa Idade do Gelo a maior parte da Europa era estepe-tundra, com a Escandinávia e Ilhas Britânicas sob uma camada de gelo, tal como a cordilheira dos Alpes, também sob campos de gelo e glaciares. PR – 7,5

Track list:
1- An Aerial View 65:07

ROME
Masse Mensch Material
Cold Meat Industry – imp.
Os Rome, banda da Cold Meat Industry, tem prevista a apresentação do seu novo trabalho, Masse Mensch Material é o nome do mais recente álbum de originais e que tem uma apresentação num digipack com 4 painéis, juntamente com um booklet. Na sonoridade da banda pode ser apreciado o Neo-clássico e Folk com letras de Nw-wave. Um bom arranjo neste novos temas que levam a algo inesperado! Este trabalho é composto por 12 temas de muita intensidade: Após os dois lançamentos bem sucedidos Nera e Confessions d'un Voleur d'Ames, Rome está de volta ao estúdio Frontlines com seu terceiro álbum. Normalmente um terceiro álbum da banda é uma das mais importantes para a orientação e desenvolvimento de suas músicas. O som desta crescente popularidade marcial Folk sobre o novo álbum é mais acessível do que nunca. As canções de Jerome Reuter sempre tiveram ao lado do marcial Industrial, Neofolk, Neoclássico Ambient Dark e influências de um certo toque que lembra uma nova onda de Darkwave e música Pop, e é exatamente este elemento que tem aperfeiçoado ainda mais em Masse Mensch Material. As músicas próprias, no entanto ter muita profundidade para classificá-los como simples canções pop. A abordagem é um pouco mais sutil do que antes desde a Bombastic Marcial Industrial tem sido quase que completamente removidos em favor dos mais pensadas sonoridade melancólica canções como Wir Gotter der Stadt, Die Nelke e Der Erscheinungen Flucht; que demonstram um mundo fascinante contradizendo emoções como crueldade e afeto, refletida musicalmente com belas melodias e um excelente som. Além disso, quando o clima é que vá no sentido marcial mais Pop, como na faixa esplêndida Der Brandtaucher, é de referir que a instrumentação é muito variada, com a utilização eficaz de percussão e robalo que criam um ritmo quase danceable. PR – 8,5

Track list:
01 - SONNENGÖTTER (4:18)
02 - DER BRANDTAUCHER (4:17)
03 - DAS FEUERORDAL (3:09)
04 - DER TOTE SPIELMANN (1:49)
05 - WIR GÖTTER DER STADT (5:05)
06 - DIE NELKE (4:07)
07 - DER ERSCHEINUNGEN FLUCHT (3:30)
08 - DIE BRANDSTIFTER (3:33)
09 - KRIEGSGÖTTER (3:09)
10 - WIR MOORSOLDATEN (4:24)
11 - NEUE ERINNERUNG (3:55)
12 - NACHKLANG (5:06)

CAMP Z
Violent Memories
Manic Depression Records – imp.

O selo francês Manic Depression Records está lançando o segundo álbum do Camp Z, intitulado Violent Memories. O trabalho é uma combinação de Punk, Post-punk, Industrial, Dark, Rock, Coldwave, Gothic e o que quiser mais. Praticamente na mesma linha do disco de estréia lançado em maio de 2006 pela Fake Record. Agora, numa gravadora maior, está a lançar vôos mais altos. Este primeiro álbum do Camp Z, atualmente fora de catálogo, pode agora ser baixado gratuitamente no website oficial da banda, www.camp-z.com. Já no site da banda no MySpace você pode conferir todas as faixas de Violent Memories. Mas compra o seu em vez de ouvir e simplesmente baixar. Vale a pena este resgate deste caldeirão de estilos dos anos 80.    RS – 8,0           

Track list:
01 - Intro
02 - Fight (Lethal Reaction)
03 - The Casualty
04 - Lonesome Road to Nowhere
05 - Stay Free (Psalm I)
06 - Terror
07 - Sacrifice
08 - Walked in Line (Warsaw cover)
09 - Rupture (Psalm II)
10 - Primitive Rebirth
11 - Whats this World (II)
12 - River End Village
13 - Unforgiven (II)
14 - Innocence Regained(Psalm III)

DEADCHOVSKY
Spiritus Sancti Bizarre
Depression Records – imp.
Spiritus Sancti Bizarre é o nome do novo álbum de originais desta banda boa francesa. Com uma sonoridade bem Batcave e Deathrock, este trabalho terá o selo da Manic Depression Records e chegou as lojas em Fevereiro. O sucessor de Decadence Revolution tem 10 músicas, das quais uma, I Wanna Look Like The New Dark Age Model, está disponível para ouvir no myspace da banda. Mas compra e confira esta boa banda deste estilo que é um dos mais interessantes da atualidade. RS – 7,0

Track list:
01.-Cosmic Sight
02.-La Pythie Démente
03.-IWLLTNDAM
04.-Le Frère du Sandwichier (or brotherhood...)
05.-Le Cirque Vicieux
06.-Les dédales hermétiques
07.-Butterfly Psyko Effekt
08.-Children of Tomorrow
09.-A Nightride with the Moon
10.-Génération Tchernobyl
11.-Ite missa est

AH CAMA-SOTZ
Dead Cities
Bats & Cats – imp.
Muitaos formas de descrever o som sombrio desta banda. A primeira é que é sombrio mesmo. Mas sua música tem de tudo. Electronic, Ambient, Atmospheric, Experimental, Dark Ambient, que mais? Vai nessa linha, sem inovar em nada, sem trazer nenhum atrativo a mais, mas fazendo um som legal, tanto para se dançar, como para curtir nas trevas do seu quarto. Várias passagens também de Ritualistic Ambient se fazem presentes, de forma Doomy e assustadora. As letras abordam o lado negro das religiões, da morte, das guerras e de todo o sobrenatural. Ouça Dead Cities e espere que algo sinistro esteja esperando por você. PR – 8,0

1- Deceitful Ghosts
2- When The Devil Comes To You
3- Damascus "Dar Meshq"
4- Thermonuclear
5- Enuma Elish
6- Ereshkigal
7- Rites Ov Dub |Qal'at Sim'an|
8- Ganzir [Black Earth Version]
9- Dead Cities (Bulika Mix)
10- Naj' Hammadi <Theme>
bats.cats@skynet.be
info@ahcama-sotz.com

LIGHT?
Light?
Debemur Morte – imp.
A banda proveniente da Rússia, que é o mesmo país da gravadora e questão, e faz um som bem Ambient e Acoustic, ou seja, bem europeu, mas com as nuances de seu país, dando um molho diferente. Remontando. A banda faz um estilo tipicamente europeu como as alemãs, francesas e nórdicas. Mas apresenta elementos, instrumentos e melodias tipicamente russas e leste européias. Mostra um trabalho interessante, pitoresco e para ser apreciado. Ainda assim, um pouco difícil de se assimilar logo de cara. As letras são em russo assim como os caracteres dos títulos de suas música, ver abaixo. Então, do que eles estão falando? PR – 7,0

Tracklist:
1. Свет ?
2. Уходи…
3. Помни обо мне
4. За вуалью времен
5. Мир в глазах
6. Бесконечно один
7. Разрывая небо
8. В коридорах дождя (Bonus)

CYCLOTIMIA
Algorithms
Rage In Eden – imp.
Visões de futuro nas proximidades com um sistema tecnocrático. Tecnologia tomou o controle sobre os poucos humanos que sobreviveram a última série de catástrofes da natureza. O céu é ensombrecida por uma espessa camada de smog, que torna muito difícil respirar. Homens são números para o trabalho árduo, trabalho este enquanto dura com robóticas vozes, comandando através de instalações de rádio em toda esta cidade decadente. Algorithms foi originalmente lançado em 2005 para a Rússia, mas só agora está disponível com três faixas extras para o mundo ocidental através Rage In Eden, selo cult polaco, liberando trilhas sonoras de Dark Apocalyptic para um mundo em decadência. O Cyclotimia está em funcionamento desde 98 e tem lançado vários lançamentos através dos diversos outros selos. Algorithms é obscure e Dark, coo relata a sua história a ser contada aqui no começo desta resenha. Denso, espesso, dicotômico, caótico, confuso, desmentido de qualquer noção que conheçamos como ordem. Assim é narrado o futuro pelos Cyclotimia (e estamos cada vez mais perto disso). Cyclotimia cria uma mistura de sons ambientes obscuros e inativos com ritmos diversos religiosos e políticos com amostras à intensificar o opressor e o sentimento nessas gravações. Desnecessário citar destaques, pois Algorithms é uma obra completa. Não tem como se ouvir uma faixa apenas ou deixar de ouvir outra. Matematicamente, os algaritimos mostram como será nosso futuro.
PR – 8,5

Track list:
Algorithms
Leviathan sea power
Immersion
Messe
Trade Network
Wasteland silentium
Dakota
Radio Pentagon
Epsilon
Doctrine
Alpha Omega

HARVEST RAIN
Night's Glow
Rage In Eden – imp.
Harvest Rain é uma banda de Dark Folk sulista, bem Southern (seria Southern Dark?), que já tem uma série de registros para o seu nome. Harvest Rain consiste no momento em Jason e Jamey Thompkins, relacionados por sangue. Axel Frank (de Werkraum) e Tor Lundvall, porém, não tiveram parte neste CD, o que torna este um dos poucos lançamentos criada quase exclusivamente por Jason Thompkins (com exceção da cooperação com Jamey em três canções e a convidada cantora Hilary Stout) Night Glow foi liberada pela War Office Propaganda (na época do lançamento o selo polonês se chamava assim, depois mudou de nome para Rage In Eden). Esta versão atual tem 11 músicas, com um total de 42 minutos de escuridão do folk. I Call Her Cloudgirl abre de forma assustadora e fantasmagórica. Before Evening, a segunda faixa, continua na mesma veia, que serve de abertura para Strange Evening Glow. Já 13 Years Of Memory tme uma outra atmosfera, não diferindo muito do que foi feito até agora. A faixa-título vem só na quinta faixa, um Death Rock de respeito, onde as guitarras aparecem mais. Corpse Candle é mais melódica e bem Folk, enquanto as mais Folk Flight e Shadow March são mais intimistas onde os violões dão um tom mais atmosférico, celestial e campestre. Enfim, grande banda! JCB – 8,5

Track list:
01. I Call Her Cloudgirl
02. Before Evening
03. Strange Evening Glow
04. 13 Years Of Memory
05. Night's Gown
06. Corpse Candle
07. Flight
08. Shadow March
09. White Clouds
10. Drowsy Stare
11. Lantern

LINGUA FUNGI
Flowery Dreams
Rage In Eden – imp.  
Lingua Fungi é um novo projeto do finlandês Jaakko Padatsu. O Lingua Fungi não tem nenhuma ligação com o mais obscuro do mundo, como a guerra, ao contrário de muitos outros projetos da gravadora War Office Propaganda (hoje chamada Rage In Eden). O projeto preocupa-se muito mais com o discurso de cogumelos, de acordo com o nome do projeto, bem como o mundo da natureza. Bem, cogumelo é uma coisa bem dúbia. Afinal, você lembra de natureza, de gnomos, de duendes, de Smurfs, de chás alucinógenos, de comidas finas, de São Tomé das Letras e etc. As canções têm um toque de folk, combinado com o aspecto ambiental. Enquanto For You, Little Seed tem muito de Ambient, Branches e Nightly Gardens tem instrumental na sua maior parte. A Finlândia invade o Dark, o Ambient e o Eco agora, além do Hardcore, Gothic, Goth Metal, Melódico e etc. Mr. Padatsu é o faz tudo e tem talento e gabarito para isso mesmo. No entanto, obviamente faz uma performance ao vivo impossível do Lingua Fungi. Vision Quest é um ritual nativo americano de auto-exploração. Lucid Dreams é Ambient, enquanto Bloom é mais sombria e obscura. Apesar de ser interessante, só mesmo usando algum aditivo ou um chá de cogumelo para poder entender tudo o que o malucão Jaakko Padatsu quis fazer. PR – 8,5

Track list:
01. For You, Little Seed
02. Branches
03. Nightly Gardens
04. Her Leaves In Gold And Silver
05. Vision Quest
06. Lucid Dreams
07. Bloom
08. Hope You Won't Wither

THE FOUR HORSEMEN
Of The Apocalypse
Rage In Eden – imp.

Aqui temos um split com quatro bandas, tidas como os quatro cavaleiros do apocalipse do Dark! O álbum abre com Pestillence por Melek-Tha. Logo de cara, o tanto que se fala dos quatro cavaleiros do apocalipse, então, tome! Ela começa com uma amostra de alguém me dizendo que ele tenha visto o futuro do horror. Sombrio, iniciar-se sons no fundo e alguns zangões a formar um forte ritmo mecânico.Pinhead also comes along, once again announcing that he’ll tear our souls apart, which makes me wonder if sampling the Hellraiser movies is ever going to stop, because it’s starting to get really, really lame now. Depois de alguns minutos a música ainda é exatamente o mesmo que quando ele começou. O ritmo continua em looping e nada realmente acontece. Este curso mantém até ao fim e com um comprimento de mais de dez minutos, ele faz de uma faixa muito aborrecida. Ou seja, minimalismo assim é exagero. A não ser que ela seja um mantra espiritual. Relativamente à segunda canção, desta vez é feito por Insuffer e novamente temos um som escuro e mecânico a formar um profundo ritmo no fundo. Ruídos e strings são feitos em diferentes camadas no topo desta para criar algumas texturas e uma atmosfera ignóbeis. Esta é mais uma vez, praticamente resume-se aquilo que a canção é sobre todos, mas há uma série de pequenas alterações sutis e durante os quase dez minutos para mantê-la muito mais interessante do que a contribuição da Melek-Tha. Although I still have my doubts about the length I enjoyed this track a lot more then the first.Já não gosto do Melek-Tha em sua carreira singular, quanto mais nesta coletânea, ficaram para trás de forma feia. Já o Paranoia Inducta tem a duração ainda mais longa e traz-nos uma canção que dura treze minutos. O tema principal é uma vibrante soundscap, e completado com screechings, efeitos diferentes e coros vocais. A faixa move-se muito lentamente com os sons alternando-se mutuamente para manter a atenção, mas mais uma vez, eu realmente não ver a ponto de tornar esta última para treze minutos. Todos os elementos da canção facilmente caberiam em seis ou sete minutos que resultaria em muito melhor e mais agradável canção. Para que então fazer uma olimpíada para ver quem faz a música maior do que o outro. Virou Rock Progressivo agora? A quarta e última faixa é feito por Leiche Rustikal. Ela começa com um som muito mal jogado em muito notas baixas combinada com uma mulher falando em segundo plano. Esta prolonga-se por alguns minutos e então eu estou surpreso com a introdução de um Industrial que batia lentamente dirigida por um diferente ritmo, mas depois de um tempo a bater lentamente Industrial. Os dois combinados dão um resultado caótico, sendo o melhor momento deste split. Vale a penha conhecer. PR – 7,5

Track list:
Melek-Tha,
Insuffer,
Paranoia Inducta,
Leiche Rustikal.

NATURE MORTE
Nature Morte (Original Score) Arban & Steven Severin
Subconscious Music – imp.
Este CD é a última gravação de Steven Severin, famoso por sua passagem na lendária banda Post Punk Siouxsie & The Banshees, feito em colaboração com Arban. Nature Morte é a soundtrack do filme homônimo de Paul Burrows, apresentando música incidental, instrumental, climática e fazendo cama para as cenas do filme. A Subconscious Music é a gravadora criada pelo próprio Steven Severin e tem lançado vários trabalhos de sua esposa Arban Severin, as vezes solo (de ambos), as vezes em parceria. Realmente, quem acha que Steven Severin se limitava ao Punk, Post Punk e o Dark, vai se surpreender em sua capacidade de compor temas para trilhas sonoras, sonho de 90% dos principais compositores de Rock. Mesmo assim, se percebe aquele jeitão inglês de compor. Depois de duas décadas trabalhando com as gravadoras Majors, ele decide fazer tudo de maneira independente. Lançou 3 discos solo: Visions (98), Maldoror (99) e The Woman In The Dunes (2000). E o resto é história. Acompanhe a resenha e aguarde entrevista exclusiva com ele! Quanto a Nature Morte, muito difícil de se resenhar, não só pela alta qualidade, mas por ser música instrumental quase em instrumentos. JCB – 8,0
sev@btinternet.com

AD OMBRA
Rites Of Genesis (Euqinox Tremendum)
Rage In Eden – imp.
Rites Of Genesis (Euqinox Tremendum) é o novíssimo álbum do Ad Ombra.Na verdade se trata de uma composição apenas, dividida em 15 partes por George D. Stanciulesco, o mentor, compositor e responsável pelos arranjos orquestrais deste projeto. Será que este pessoal será lembrado ao menos no Post Mortem, como tantos compositores nos séculos renascentistas e barrocos? Este CD conta com cantos fúnebres, cantos femininos, elementos teatrais, e elementos industriais, trazendo numa máquina do tempo, o antigo junto com o atual. Muito profundo e ritualista trazido por vozes femininas que animam o conjunto instrumental sinfônico, dando um ar de elegância e pompa. Para utilizar na comemoração do próximo equinócio, que é... hoje! A música lembra outros grupos mais conhecidos como Elend, Stoa, entre outros. A Rage In Eden traz-nos este trabalho de 42 minutos numa composição em digipackem 3 painéis (3 aberturas, 3 dobraduras, um luxo!) e com um trabalho original de Luna. PR – 9,0

MARCH OF HEROES
March For Glory
Rage In Eden – imp.
A Rage In Eden apresenta o único trabalho dos March of Heroes. A banda do mentor e instrumentista é Romain L., teve o seu início em 2006 e só agora o seu primeiro álbum é lançado. March For Glory é um lançamento em digipack, como são quase todos os discos da gravadora, antes chamada de War Office Propaganda. Aqui temos nove faixas inspiradas em acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, principalmente na guerra em particular, dentro da Segunda Guerra, entre a Rússia e a Alemanha. Todos sabem que a Rússia foi fundamental para vencer a Alemanha, e com isso, se apropriou de quase todo o Leste Europeu, implantando o bloco comunista e socialista (Polônia, Hungria, Bulgária, a Rússia agregando vários países criando a União Soviética, juntaram outros vários que virou a Iugoslávia – um pouco antes – Albânia, Romênia, etc.). O CD, Dark Ambient, toma proporções bélicas, com batidas militaristas, sons de marchas, hinos, gritos de guerra, palavras de ordem, enfim. Um trabalho perfeito, histórico, pontual e magnânimo! JCB – 9,0

Track list:
Prolog
March for Glory
MotherLand Calls
Among Ashes of Ruins
The Last Strike of Heroes
Wind of Destruction
The Enemy Must Fall
Victory is our Fate
In Memory of the Fallens Ones

ACROSS THE RUBICON
Elegy
Rage In Eden – imp.
A Polônia mostra que está com tudo e não ta prosa. Outra banda Dark Ambient interessante, em um lindo digipack, com uma capa linda e um artwork mais ainda. A música, um luxo. Realmente, a gravadora Rage In Eden capricha! E como! Eles estão na Martial Industrial, Neoclassical vein, e outros adjetivos, como bombastic, orchestral e etc. Este ambicioso e egocêntrico projeto é consistido por Marcin Bachtiak (Cold Fusion), Robert Marciniak (Rukkanor) e Radoslaw Kaminski (Ab Intra). Elegy é o debut desta empreitada e chega sem originalidade, apesar da pompa, e que vai agradar a fãs do estilo e das bandas citadas. No entanto, não há como ficar indiferente as ambiências e aclimatações de sua música. Ainda há falas e narrativas históricas e ritmos de marcha. Não menos do que imperdível! PR – 9,0

Track list:
Soldat Inconnu
Shadows and Dust
Dogs of War
State of Fear
The World In Flames
Strenght and Honour
The Rage
Death Smiles to Us All
The Culture War
We Shall Remember

ELEKTRISCH
2
Major Records – imp.
Mais uma coletânea, agora do selo Major Records, sob a égide Elektrish, que chega já em seu volume 2, e desta feita, eletrônica, com artistas de EBM, Industrial, Dark Electro e etc. Você já viu esse filme antes, ou seja, já leu essa resenha antes? Pois é. Esse deja-vu com cara de cópia faz jus a este tipo de coletânea, que coloca vários artistas diferentes, mas se você não soubesse disso, pensaria que era de uma banda só. Quase tudo igual. Mais do mesmo de sempre. Em vez de comentar as faixas e bandas, segue o fabuloso e complexo track list dos mesmos. O diferencial é que a coletânea é dupla. Então tome mais do mesmo. E como o pessoal que ouve esse tipo de música está mais preocupado em dançar do que perceber a musicalidade do que está ouvindo (as vezes, estas pessoas tem musicalidade nula – se não for pra dançar, nem querem ouvir nada, muito menos reparara no que está ouvindo). Então, milhares de DJ’s espalhados pelo Brasil, comprem este 2 e continuem se achando os fodões ao tocarem algo do que está aqui. No Brasil, DJ tem mais ego do que bandas propriamente ditas. PR – 7,0

INERTIA
Inertia
Cryonica – imp.
Este é o novo álbum desta banda britânica de EBM e Industrial. Bem de inércia o som do grupo não tem nada.  Aqui, é o resultado das experiências musicais de Reza com Killing Joke, que compôs a maioria das faixas aqui contidas. Claro, com um approach diferente, com bem menos guitarras. Batidas dançantes, atmosfera sombria e sinistra, levada de Electroclash, e destaques para Preacher, Follow Me e Sister’s Moment, que conta com a participação especial de Alexys do Client E no baixo. Ele ainda canta na EBMica Pressure. A faixa mais pesada é Higher e a mais dançante é Repent. Em Lost as influências de Depeche Mode são nítidas, líquidas, certeiras e notórias, num momento Electro Pop (ou o bom e velho Synth Pop dos anos 80). Perfeito para sua balada. ADL – 7,5

Track list:
The Preacher
Paralyzed
Pressure
Lost
Follow Me
Sisters Moment
Higher
Le Cirque Noir
Repent
Finale

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