O QUAM TRISTIS
Funérailles Des Petits Enfants (2000)
Le Rituel Sacré (2002)
Meditations Ultimes (2005)
Palace Of Worms – imp.
A banda francesa é umas maiores representantes de um estilo levado a cabo por bandas como Dead Can Dance e Opéra Multi Steel, por exemplo. Folk, Medieval Neofolk, Dark Folk, Dark Music, Ambient, New Age, Ethereal e tudo o mais que for sombrio de forma sutil e radicado na Europa. O grupo trás o multi-bandas Hugues Dammarie. O cara é a história em pessoal do Dark francês (e de todos os estilos citados). Afinal Hugues Dammarie toca no O Quam Tristis e ainda no Thy Violent Vanities. Além destas bandas, ele atende pela alcunha do Franz Torres-Quevedo no Collection d'Arnell- Andrea e como Franck Lopez nos Bleeding Like Mine, Opéra Multi Steel e 3 Cold Men. Sim, é ele mesmo e por mais diversos fatores, o O Quam Tristis é considerado o sucessor natural Opéra Multi Steel, e de todas as bandas posteriores, o O Quam Tristis é a que mais se assemelha com o OMS. Em alguns lugares, o O Quam Tristis é sua banda mais bem sucedida depois do OMS, já em outros, é o Collection d'Arnell- Andrea. Aqui no Brasil, todas elas são Underground, mas as mais conhecidas das pistas daqui são Opéra Multi Steel, e depois, O Quam Tristis. A sonoridade do OQT (posso abreviar para fica mais fácil todas as citações daqui em diante?) lembra ainda muito a do Ataraxia. Instrumental Folk com alguns vocais gregorianos, com as doces e sutis melodias de Anna e Katrina, com alguns raros eletrônicos masculinos, remetem ainda a Rosa Crux. As letras em francês dão um toque mais suave ainda, mais pagão ao mesmo tempo que mais sacro, com aquela cara cosmopolita de World Music. Funérailles Des Petits Enfants é o debut do OQT e é de 2000, época que este estilo estava estourando no mundo todo, ainda que num nível mais Underground. As vozes de Anna e Katrina beiram o celestial, enquanto os masculinos fazem a parte “burtal” (dentro deste conceito de música) muitas vezes em latim. Além de instrumentos alienígenas ao Rock convencional, como baterias tribais, gaitas de fole, flautas, dulcimer, e vários outros instrumentos naturais e acústicos dão o molho especial. Aqui, em Funérailles Des Petits Enfants, a banda ainda tinha muito de Opéra Multi Steel e ainda soava menos inspirado, menos criativo e mais cru, ainda que genial, mas na cola da sua antiga banda. Já Le Rituel Sacre, de 2002, é mais uma interpretação moderna da música antiga e medieval, mais lapidada, já dando uma cara de banda ao grupo de fato e de direito. Ainda assim, as influências de OMS perseguem o grupo, mas já antenando com o novo tipo de sonoridade que ainda estaria sendo formulada neste novo século, milênio e década. Mas o melhor de todos é Meditations Ultimes de 2005, o terceiro, mais maduro e mais certeiro disco do grupo, com uma cara mais nova e com um estilo mais próprio, deixando de lado de vez a sombra do OMS e do DCD. Relançamentos históricos, para quem quer ser profundo conhecer da música Dark e suas profundas subdivisões. ADL – 9,0
Funérailles Des Petits Enfants (2000)
Omnes Generationes (Real audio)
Gloria Patri (Real audio)
Ad Te Ad Altare
Oremus (Real audio)
Sit Nomen Domini
Benedicite
A Deo Salutari (Real audio)
Ultima Confessio
Hic Accipiet
Deum est Tu Phantu
E lucis Ante
Kyrios
Prudens
Beati Immaculati
Dirigatur Domine (Real audio)
Le Rituel Sacré (2002)
Offerimus tibi (Real audio)
Separari permitas
Venerabiles manus suas
Simili modo
Domini Nostri Jesu Christi (Real audio)
Gratias Agimus Tibi (Real audio)
Per Christum
Credo
Suscipe sancte pater (Real audio)
Perceptio Corporis Tuis
Apostolis tuis
Placeat Tibi
Et incarnatus est (Real audio)
Meditations Ultimes (2005)
Benedicimus te (Real audio)
O langueo (Real audio)
Non eripit mortalia
Anno, mense, die
Et in spiritum Cubum
Ipsa vivere
Quoniam tu solus
Terrae
Jube Domine Benedicere
In senectute querula (Real audio)
Confiteor
Philistei
Ad esse infernum
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