DESPAIRATION
A Requiem In Winter’s Hue
My Kingdom Music – imp.
Quinto disco desta promissora banda alemã de Dark Rock Gótico. Composições variadas, letras poéticas e ambientes melancólicos. A Requiem In Winter’s Hue parece ser já o quinto álbum deste quarteto alemão Despairation. Their previous album 'Music For The Night' was an extensive concept album with lashings of progressive rock influences, but now - three years later - these have disappeared and one can hear eleven melancholic rock songs that would perfectly fit on the radio. Seu anterior álbum Music For The Night foi um álbum com conceito extensivo açoites influências de Rock Progressivo, mas agora - três anos depois - estes tenham desaparecido e uma possível ouvir Rock Melancólico com onze canções que se encaixam perfeitamente no rádio. The poetic lyrics are all dealing with the farewell theme.Sinceramente, chegará o dia onde não saberemos mais onde começa o Dark e onde termina o Progressivo. Cativantes melodias Pop lembram-me de David Bowie. Sim, há um ar psicodélico, experimental e setentista, bem como Glam e Glitter. The album sounds like listening to one of a modern gothic rock band full of ballads.O álbum soa como uma banda de Rock Gótico moderno repleto de baladas. It is done pretty well, but also a bit too sophisticated.É muito bem feito, mas também um pouco sofisticado. Starting with 'Kiss Of Ashes' I got too much a feel of a charmer singer and when this song appears to be backed with female vocals it seems as if I am writing for a popmusic magazine.Eles têm o talento para escrever canções cativantes, apesar de ligeira mania de inserir influências de outros gêneros. Listen to the waltz rhythm in 'Musique De La Decadence' or the funky rhythms in 'Cathartic Revelation' in which a jazzy piano part passes into a dark spoken fragment.Ouça o ritmo de valsa Musique De La Decadenc 'ou os ritmos funky em Cathartic Revelation (lembra até Trapeze, banda dos anos 70 de Funk Rock que contava com Glenn Hughes) em que uma parte de piano em Jazz se faz presente. PR – 7,5

Track list:
1. Kiss Of Ashes (5:07)
2. A Lovelorn Requiem (6:27)
3. The One Who Ceased To Breathe (5:39)
4. Musique De La Decadence (4:56)
5. Farewell In Blue (5:40)
6. The Shallow Sea (3:07)
7. Letters From A Coffin (4:55)
8. Cathartic Revelation (5:04)
9. Humanity As A Child (4:47)
10. Lucid Lullaby (8:22)
11. Inner Peace (3:43)

BLOODY MARY
Dig Up For The Party
Valery – imp.
Mais uma boa banda italiana, desta feita de Gothic Metal, embora a capa e o visual dos caras remeta ao Gótico tradicional. Aldebran (vocals), Alessandro Stranieri (guitar), Simone Montagnani (guitar), Marco Russo (bass) e Giorgio Costa (drums) são estes bastardos que lançaram este excelente EP, que só peca por ser um EP. Dá água na boca de querer ouvir mais dos caras. A banda nasceu em Milão em 2000 e assinaram contrato com a Sixsixsix Records de Londres em 2004. O debut, Blood n' Roll veio em 2005. Agora eles vem com apenas quatro faixas e que o álbum completo não demore a sair e no meu entender, o que poderia ser o destaque do disco, a cover do Ramones para Pet Sematary, para mim, é o ponto mias fraco. A versão ficou bem abaixo da qualidade das boas outras músicas de Dig Up For The Party. JCB – 7,5

MJUR
Mjur
Dracma – imp.
Banda de Rock italiana bem peculiar. Impossível não comparar seu visual e música com o nosso setentista Secos & Molhados. Sim, a banda liderada por Ney Matogrosso foi o primeiro grupo a lançar mão de corpse paints no mundo da música, antes do Kiss, antes do Alice Cooper (a tia Alice já usava, mas não de forma tão carregada em seu começo de carreira), antes de King Diamond e todas as bandas de Black Metal e Gothic Rock. Mas a forma que o Mjur retrata sua música, de maneira mais retrô, faz com que eu relembre nosso orgulho nacional. Afinal, a música não é tão pesada assim, é mais Rock do que qualquer outra coisa, contando com elementos lisérgicos e psicodélicos, com ampla influência dos anos 70, aliadas a elementos noventistas como os das Guitar bands, resultando num bom Indie. Além, claro, de cantarem em sua língua nativa, o italiano, que para nós soa engraçado, por entendermos alguma coisa e pela dramaticidade natural que essa língua, que é a mais próxima do latim. Os vocais são femininos e o instrumental é bem feito. Interessante! JCB – 7,5

Track list:
1-TROPPO
2-GIOIA E ODIO
3-MAYBE
4-LIBERA
5-FRAMMENTI DI LOGICA
6-BEYOND SILENCE
7-INCHIOSTRO TRASPARENTE
8-MORE
9-AIR
10-JESTER'S WEEPIN'

BRAVE
Passages
Independente – imp
.
Sabe aquelas passagens que o Tristania fazia em seu começo de carreira, bem como o The Sins Of Thy Belowed? E até o Sirenia em seu primeiro disco, que muitos chamam de o terceiro disco do Tristania, já que foi o primeiro disco de Morten Veland fora de sua ex-banda, e na sua nova e atual banda? Então, esse disco emana esse tipo de clima. Guitarras vintage, baixo mórbido, teclados sombrios e violinos, onde todos esqueceram de usarem este instrumento que serve de comunicação entre os vivos e os mortos (para isso que ele foi criado – sua entonação consegue comunicação com o outro lado de lá) e vocais femininos corretos que não irritam e pronto. Que discão de Gothic Metal nós temos! Passagens tétricas, melodias idem, capa macabra e tudo o que nos gostamos feitos com bom gosto reunidos em um só CD. Fazia tempo que nenhuma banda lançasse um disco com um impacto como esse, já que todos querem hoje copiar o Epica e o Nightwish. Pena que é um MCD. Claro, alguns grooves são vistos aqui e momentos mais sublimes remetem a Within Temptation, inclusive no jeito de cantar da vocalista, embora ela não alcance as mesmas notas altas de Sharon. Só a bateria está muito mal gravada, mas como ela é discreta, não chega a comprometer. Words abre bem nesse clima, seguida de Broken, que poderia estar no Widow’s Weed ou em qualquer disco do The Sins Of Thy Belowed, onde o violino é a peça chave para o sucesso dessa música. Don’t Go Away vai na escola moderna e a faixa-título lembra o primeiro disco do Sirenia, naqueles momentos mais calmos, e com violinos claro! Encerrando Trapped Inside de 2004. Que venha um disco completo da próxima vez e com a mesma qualidade para quiçá, estarmos diante de um novo clássico! JCB – 9,0

PSYCHE
Unveiling The Secret 2.0
Deja-vu Music – imp.
E agora, é Prog Rock ou Dark Rock? Que nem o nosso Violeta de Outono, que é uma banda de Rock Progressivo, mas que por ser sombria, caiu nas graças do público gótico. Os Psique estão de volta ao futuro Electronic Corporation, juntamente com os seus 20 anos de idade no clássico The Secret Desvelar originalmente lançado em 1986. Agora eles estão de volta com este pedaço de futuro retrô remake por Rude 66, MAS 2008, Beta Evers, Interfunk e vocais de Darrin Huss pelo próprio autor. Também incluídos na presente especial coleção são as novas músicas Open The Sky e Wanting. A música My Preservation escrito por DJ Ram, em associação com Psique fecha o álbum com uma despedida a todos os que, logo que tenha sido. Na minha modesta opinião, 12 remixes da mesma música é um pouco demais para ouvir, mas sem sombra de dúvida Rude 66 da versão á o seu corpo. Este é um bom compilado para o die hard Psique fãs. Tenho dito. PR – 7,0

Track list:
01. Unveiling The Secret : Rename
02. Open The Sky : Psyche
03. Unveiling The Secret : Christian Piotrowski
04. Unveiling The Secret : Rude 66
05. Unveiling The Secret : The Rorschach Garden
06. Unveiling The Secret : People Theatre
07. Wanting : Bastards Of Love Vs. Psyche
08. Unveiling The Secret : Lounge
09. Unveiling The Secret : God's Bow
10. Unveiling The Secret : Chinese Theatre
11. Unveiling The Secret : MAS 2008
12. Unveiling The Secret : Cellmod
13. Unveiling The Secret : jenny.exe
14. Unveiling The Secret : Tapeworm
15. My Preservation : DJ RAM Vs. Psyche
08. Simplify Me
09. Electro Love
10. United Brands
11. Chemical Lingo
12. Shimmering Sun

YEARNING
Merging Into Landscapes
Holy – imp.
Por um tempo, parecia que poderíamos colocar a banda de Metal finlandês como desativada. Depois de quatro álbuns - o mais tardar um Evershade saiu em setembro de 2003, e naquela época ainda não recebíamos material importado - faltava à banda apoio e gravações de novo material, que foi adiada novamente e novamente. É uma pena, para os quatro trabalhos anteriores. De repente as coisas mudaram. A Holy Records estava disposta a emprestar a mão, e o resultado é o ultra-melancólico Merging Into Landscapes com uma clássica solenidade. Trata-se de uma peça de arte a partir de uma atormentada alma (já alguma vez recebi algo mais do Sr. Juhani?). Liricamente ele foi inspirado pelas obras de Sartre e Baudelaire, em suas próprias interpretações num resultado contemplativo com letras poéticas e uma boa montagem da música em uma majestosa forma. Depois de uma intro acústica, sons metálicos de Doom a prosperar por meio de riffs apertados guitarra, baixo e vocais melodiosos. Os vocais de Juhani são solenes e rígidos, que detêm a média entre Greg Lake ter um frio e as últimas do Funeral. No entanto, não apenas um desfile de inércia aqui, há momentos mais agitados. De alguma forma ouvimos um arremedo de vocais femininos. Esta é persistente, melancólica e ainda pesada! Mas o que um maravilhoso violão também durante Sphere Of Disgust, que inclui um misterioso versículo falado. O curto interlúdio galopante Datura Stramonium leva-nos a stabbing riffs de October Rain. Como me sinto um com as temporadas quando a ouvir este! Mais uma vez esta canção chama um esboço de folhas caducas cainda das árvores no delicioso outono. Na faixa-título temos teclados a assumir a liderança. O álbum foi gravado no estúdio em D-Klaukkala (Finlândia) com Olli Haaranen como engenheiro. O único "real" membro (exceto Juhani) neste novo álbum é novo baterista Aki Kuusinen. A mistura foi feita por Jarno Hänninnen e do álbum foi terminado na França. Felizmente, podemos apreciar este excepcional e contemplativo álbum agora, graças a Holy Records. E que o próximo disco não saia só em 2013! PR – 8,5

Track list:
1 - PROLOGUE : NASCENTES MORIMUR
2 - KALEIDOSCOPIC INSCAPE
3 - SPHERE OF DISGUST
4 - RETURN
5 - DATURA STRAMONIUM
6 - OCTOBER RAIN
7 - LETHEAN WATERS
8 - MERGING INTO LANDSCAPES
9 - DEAD
10 - THE DYING MORN
11 - EPILOGUE : NEMO ANTE MORTEM BEATUS

CELL DIVISION
Chymeia
Thunderdome – imp.
Para quem já está familiarizado com os suíços do Cell Division, o seu terceiro álbum não é grande, mas com algumas músicas de que elas poderiam realizar alcançar uma maior audiência. Ainda combinam Rock com influências novas, mas o Cell Division tem sons mais atualizados, em comparação com um lote de bandas que já soam démodé. E essa a diferença com um monte de outros lançamentos. Os quatro membros da Cell Division trouxeram uma série de diferentes influências para a banda, como punk, metal, mas também jazz e com o passar dos anos todas estas a derreter juntos em que a banda soa como esses dias. Sobre o álbum anterior Tsunami (2004 – nota, se foi lançado em 2004 mesmo, foi antes do Tsunami ter acontecido) eles conseguiram criar este primeiro resultado, que eles continuem sobre o novo álbum, um som melancólico, em que a voz de Gelgia é um elemento importante. Às vezes o Cell Division soa quase como uma média banda de Rock, mas com a maioria das músicas que eles conseguem criar uma espécie de misteriosa atmosfera que dá o material muito mais profundidade. Melhores exemplos são as canções Wasteland, Dreams, The Dead Rose e Überdimensional e seria bom ouvir Gelgia cantar em alemão com mais freqüência, enquanto ela traz algo extra ao som de Cell Division. RS – 8,0

Track list:
Jaded
White Pain
The Dead Rose
Should I
Shut Up
Wasteland
Dirge For The Doomed
Dreams
Überdimensional
Twilight
System Error
celldivision@celldivision.ch

HEXPERO
Garden Of The Hesperides
Independente – imp.
Este é o debut álbum desta banda de Gothic/Neo-Classical, projetado pela soprano Alessandra Santovito, fundadora do Gothica. A banda tem em sua música, e quer fazer isso, uma excêntrica influência mediterrânea, com uma percussão envolvente, junto com o baixo grooveado de Francesco, pondo a cereja no bolo com os violinistas Domenico Mancini e Alessandro Pensa, emprestando um ar mais melancólico e bucólico à música do grupo. Claro, não tem como você não lembrar do Gothica ao ouvir Garden Of The Hesperides, ainda mais quando Alessandra abre a boca, mas aos poucos dá par diferenciar os dois projetos. Ainda temos uma aura céltica, cortesia da harpa de Francesca Romana Di Nicola. E sem dúvida, eles não deixam de ter aquele ar que as bandas Góticas da Itália tem um lado mais latino, ou seja, sombrio, mas não muito. Um toque de Ethereal e pronto, nós estamos diante de um disco que tenta ser diferenciado dentre tantos outros. Indicado para fãs de Arcana, Ophelia's Dream e Sopor Aeternus. Obscuro mas nem tanto, uma obscuridade de primavera em vez de outono ou inverno, mas sem ser verão. Assim espero, ou melhor, assim Hexpero. Morou? JCB – 8,0

greeneyes2@alice.it
Track list:
01. Walking Roots
02. Hesperos
03. The Garden of the Hesperides
04. The Magnificence of the night
05. Rime Glitters in the Sun
06. The Warm Whisper of the Wind
07. Artemisia
08. The Call of the Ibis
09. Ritual
10. Loto Nero
11. Nana
12. Winter Rhymes
13. Ave Maria
14. Walking Roots II

KINGFISHER SKY
Hallway Of Dreams
Suburban – imp.
Eu sou um apaixonado por Gothic Metal, mas devo confessar que o estilo anda desgastado. Qualquer banda agora põe uma mina para cantar, dar uma de lírica, coloca uns tecladinhos sombrios e pronto, acha que vai fazer sucesso. Aqui temos um caso mais ou menos assim, embora a banda ainda empolgue em alguns momentos. Kingfisher Sky (ô nomezinho ruim) foi formada em 2001 em The Hague, Holanda (terra que mais exportou banda do estilo, como The Gathering, Within Temptation, After Forever, Epica, entre outros). Inclusive, a banda é do e-xbaterista Ivar De Graaf, que decidiu sair do Within Temptation, na época que a banda estava em sua primeira tour internacional, ou seja, bem no comecinho. Confesso que tomei conta disso depois de ter ouvido o CD, pois já pensava em citar na resenha que a banda tem grande influência de WT, e do começo de sua carreira, quando era bem mais legal, era bem mais sombria, mais Doom e menos Melódica, ainda que bem Melancólica. Junto com a vocalista Judith Rijnveld, Ivar começou a escrever novas músicas e o resultado foi o debut Hallway Of Dreams. A banda quer ser chamada de Progressive Myth Rock, e o pior que é. Pois estas bandas Gothic Metal são mais Progressivas do que outra coisa, apenas a estética visual e sonora desenrola no Goth. E o Myth, porque a banda fala do lado místico e mítico da vida, assim como o WT. As faixas alternam o atmosférico, com o brutal. Enfim, nada que vá salvar a pátria, mas tem cacife para melhorarem ainda mais! JCB – 8,0

Track list:
1. The Craving
2. Hallway of Dreams
3. Balance of Power
4. November
5. Big Fish
6. Through My Eyes
7. Seven Feet
8. Persephone
9. Her White Dress
10. Brody
11. Sempre Fedele

SUBQTANEOUS
Some Still Despair In A Prozac Nation
Mythos Media – imp.
Este é um arquétipo, um equívoco, com uma proposta legal e uma concepção cool. A banda é uma espécie de seleção de craques. Sente só quem participa aqui. P. Emerson (Choronzon, Veil of Thorns), Sean Marsden e Gaetan Sputnik (Elektroworx), Scott Landes (Collide, Babalon), Zac Shaw e Paul Heath (Dead Unicorn), Rob Banks, Jesse DeSanto (ATWG), Insanity, Aric Viecek (subNatural) e muitos outros. Sabe aqueles projetos de Progessivo ou de Òpera Rock como Danieli Liverani do Khymera faz em Genius e o holandes Arjen Anthony Lucassen fez no Ayeron e outros projetos, cheios de arroz-de-festa? Então, aqui é a mesma coisa e o resultado é bem cool. Aqui é um sampler de 17 bandas. Um dos capitães do mesmo é Scott Landes (Collide), e menciona todos os envolvidos no encarte do CD. O som é bem Psicodélico, com toques de New Wave e todo o que deriva dentro da cena Dark. Recomendo! PR – 8,0
jamescurcio@gmail.com
www.jamescurcio.net

GOTHicAntheM
Vol. 1
Syborg Music – imp.
Coletânea da Syborg Music, reunindo várias bandas e vários atos da mesma e de outras. Da Syborg temos Tors of Dartmoor, Wolf, Sillan. Outros atos franceses temos Collection D'Arnell Andrea, Violet Stigmata. E embora essencialmente seja uma coletânea francesa, na maioria e em espécie, temos artistas vindos de outros cantos, como Ucrânia (KOMU VNYZ), Inglaterra (Inkubus Sukkubus e Monica Richards – esses quem não conhece?) e Alemanha (Dronning Maud Land, In My Rosary, Love Is Colder Than Death, Another Tale, Printed At Bismarck's Death). Como em vários compilados, todos têm os seus altos e baixos. Aqui não serie diferente, embora tenha mais altos do que baixos. Entretanto, segue o track list abaixo para que você possa conferir! ADL – 8,5

Tracklisting:
1. Dronning Maud Land - Alpha Omega
2. Violet Stigmata - Absolute Oblivion
3. Monica Richards - We Are The One
4. In My Rosary - Tiny Black Birds
5. Collection D’Arnell Andrea - I Cant See Your Face
6. Tors of Dartmoor - Scottish Rain
7. Komu Vnyz – Lyras
8. Glas – Wolf
9. Love Is colder Than Death – Wanabi
10. Printed At Bismark’s Death - Chamber Musik V1
11. Inkubus Sukkubus - The Beast With Two Backs
12. Another Tale - Nothing Changes
13. Sillan – Oisin
14. Iceberg Model - We Take All

URBAN TALES
Diary Of A No 
Esta banda é uma das expoentes de Portugal, gigantes dentro do meio Gótico. Demorou, mas chegou. Esta estréia (tirando a demo de 2006) deixará a muitos boquiabertos, tamanha potência e energia da banda, com uma música bombástica. É incrível como Portugal tem facilidade para germinar bandas Góticas (seja elas Dark, Gothic Metal ou Rock) em qualidade. A tristeza e melancolia de seu povo ajudam a criar uma aura Gótica para a música de qualquer coisa gerada no país, desde o Punk até o Black Metal. A banda sem dúvida, estréia com gabarito, como poucas fizeram até hoje. As harmonias melódicas e melancólicas das guitarras são o destaque. Os vocais de Marcos César é um caso a parte, como o povo português “pari” cantores em vez de vocalistas. Marcos César não foge a regra e é um grande interprete. Seu timbre chega a lembrar Fernando Ribeiro, do maior nome gótico da história de Portugal, vocal do Moonspell. Destaques para Prison Inside, In Purity e Crawl. Merecido! JCB – 8,0

Tracklist:
1.Prison Inside
2.In Purity
3.The Rise
4.You’ll never know
5.Fade Away
6.Stronger
7.Fall
8.Crawl
9.Until I Died
10.Farewell

IM MY ROSARY
15
Syborg Music – imp.
Impressionante é como podemos definir a banda In My Rosary. Pode parecer uma banda nova para você que está conhecendo essa banda agora, mas eles iniciaram em 93. O 7'' EP Flood & Dust e o primeiro longa duração Those Silent Years, numa carreira de longos 14 anos o colectivo alemão chega ao 15º registro de originais, apropriadamente intitulado quinzenalmente de 15. A produção da banda é extensa. A dupla Ralf Jesek e Dirk Lakomy fizeram 16 novas músicas (por que não 15?), com 3 mais faixas bônus. Aqui temos um bom Dark Folk com melodias melancólicas (ou seja, nem tão alegres quando muitas bandas, as vezes celtas ou latinas fazem) com as vocalizações profundas e etéreas. Se as formações latinas e celtas falam do lado alegre dos camponeses que esquecem e enfrentam tudo sempre com muita festa e enaltecem o lado lírico da natureza, as bandas alemãs (como o “Em meu rosário”), austríacas e nórdicas, falam do lado triste, difícil dos problemas e do lado mais rústico da natureza. Destaques para as módicas Believe Because, Bitter Fall e A Waste Of Pain (até nos títulos eles mostram o lado negro da era das trevas). ADL – 8,0

Track list:
In2
Bitter Fall
You Know Nothing
Believe Because
Soultide
Just Like You
Up
Uniforms
A Waste Of Pain
Hypocrazy
G T
Demo
Dire Birth
Counting Clouds
Gezeiten
Soultide ( Core Version )
Satin Sheets ( Remix )
Short Dancer ( Remix )
There’s No Light ( Remix )

INKUBUS SUKKUBUS
Science & Nature
Independente – imp.
È com muito orgulho que recebemos o disco (em uma luxuosa versão digipack, com um belo livreto) da própria banda, que é uma dos ícones da cena Dark e sucesso no Brasil em nossos pubs e pistas. O disco abre com a faixa-título, Science & Nature mais dura, mais Hard, mais pesada, bem pista mesmo. Já Messalina é sublime, quase épica em seus coros e bem dramática, bem sombria. Em Nightwing, vem uma melodia bem Sisters Of Mercy, apesar das guitarras estarem baixas e o vocal mais alto do que a média. Sanctuary tem um apelo mais Pop, com vocais líricos femininos nos coros. Lie With Me é lenta, balada, só com violão e voz, com uma melodia bem Folk, para se cantar em uma roda, enquanto Inner Demon é mais Gothic Rock puro. Three Women & The Sea tem melodies bem pagãs também, e Aryan Adrian é Gothic Dark Rock puro, com riffs de guitarra bem afiados e hipnóticos, e teclado fazendo contra-ponto ao vocal, dando um ar diferenciado à esta música. Já Fool atende ao lado oitentista do negócio, com coros, riffs bem acertados, bem Rock está canção, com uma melodia de teclado/violino dando um ar mais melancólico e frio. E embora até se encaixe com a banda, a Sympathy For The Devil, cover do Rolling Stones, ficou legal, mas a escolha foi manjada. De qualquer jeito vai fazer sucesso nas pistas, mas do que a banda já faz por aqui! ADL – 9,0

Track list:
1-Science & Nature (Pump It Up)
2-Messalina
3-Nightwing
4-Sanctuary
5-Lie With Me
6-Catholic Taste
7-Inner Demon
8-Aryan Adrian
9-Three Women & The Sea
10-Fool
11-The Fallen
12-Sympathy For The Devil (Rolling Stones Cover)
info@sabrina.inkubussukkubus.com

DEATHLIKE SILENCE
Vigor Mortis
Dethrone Music – imp.
Mais uma ótima revelação advinda da cena finlandesa. Que tem mais bandas na Finlândia do que a própria população. O país já pariu (só para ficar nas mais famosas): Nightwish, Lordi, Amorphis, Sentenced, Stratovarius e tantos outros. O novato Deathlike Silence pode entrar nesse seleto grupo. Apesar de a banda fazer um Gothic Metal com vocais femininos, e ter algum peso, eles soam bem acessíveis e Pop em muitas vezes. Aliás, muitas destas bandas com mulheres no vocal, estão soando assim. Nos teclados, a experiência de Ms. Erna, que já trabalhou com Lordi e Sinergy, trás experiência e jeito para fazer a música, que parece ser baseada em cima de seu teclado, por isso o acento mais Pop. Por isso mesmo, poderia soar mais clássico, mas soa mais comercial. Os refrãos são o forte de Vigor Mortis, que embora funcione muito na primeira metade do CD, em sua metade final, fica um tanto assaz cansativo e repetitivo. Um tanto assaz é puro pleonasmo, mas a música da banda acaba soando assim. Tanto que temas como House On Haunted Hill, Six Feet Under The Ground, que se não fosse pela letra Dark, bem obscura e tétrica, seria indicada para ser executada facilmente em todas as FMs mundo afora e Let The Sleeping Corpses Be são os destaques imediatos. As letras em geral falam de horror, terror, com um instrumental bem melódico. Seria uma resposta comercial ao Lordi? Seria um Lordi com mais elegância e menos grosseiro? Seria um Lordi mais sofisticado musicalmente e visualmente e mais tenebroso nas letras? Be, de qualquer jeito temos mais uma formação da Finlândia a devastar o mundo! ADL – 8,0

Track list:
01. House On Haunted Hill
02. Face Your Death
03. Six Feet Under The Ground
04. Let The Sleeping Corpses Be
05. Bite Me
06. Before The Dawn
07. You Cannot Kill The Boogyman
08. Next To Your Grave
09. One Thousand Deaths
10. Nosferatu

PSYCHO LUNA
Göttin
Black Bards – imp.
Com o atual e este Göttin, a banda chega a atingir o Eis-Welt a trilogia que teve início em 2000 com a Eis-Mann-Welt que é um CD seguido em 2005 por Nackt e que se completa agora. This new opus has been inspired by the split of a relationship because of war troubles.Esta nova obra foi inspirada pelo split de um relacionamento por causa da guerra troubles. This subject quite fits into the darker and more gothic style of the band. Este tema insere-se perfeitamente no mais sombrio e mais estilo gótico da banda. PL isn’t exactly playing the typical gothic style, but flavoured it with other elements like rock and even a few punk parts.O Psycho Luna não é exatamente a julgar o típico estilo gótico, mas é aromatizado com outros elementos como o Rock e até mesmo algumas peças punk. I personally like the gothic part in a song like “Herrin Vom See” or the more melodious touch they bring to “Beltane”. Eu, pessoalmente, como o gótico, em parte, como uma canção Herrin Vom ou o mais melodious toque para que elas trazem Beltane. The global feeling is however less optimistic as this band doesn’t bring any real innovation and the more I walk through their news opus, the more I get the feeling like I’ve been heard this kind of stuff one hundred times before.O sentimento global é contudo menos otimista quanto esta banda, pois a mesma não traz qualquer inovação real e quanto mais eu caminhe através das suas notícias opus, mais tenho a sensação de como eu tenho ouvido este tipo de coisas cem vezes antes. Being the support act of the latest Birthday Massacre tour, it will be an opportunity for them to gain more international recognition. www.black-bards.de (DP:5/6)DP.Sendo o ato de apoio a última Birthday Massacre tour, que será uma oportunidade para se ganhar mais reconhecimento internacional. De quaisquer maneira, está finda a trilogia. Ousada e ao menos, tenta apimentar a cena Goth. PR – 7,0

PEPPERMINT CREEPS
Cover Up
Cleopatra Records – imp.
Banda de Glam Glitter Hard que vai agradar em muito os fãs de Dark, Gótico e anos 80, visto que, as bandas que eles coverizam neste CD, seu visual, sua estética e sua música abrangem esse público em cheio. Uma deliciosa mistura de MC5, New York Dolls, The Damned, The Cult e diversos, que deu certo. Este CD que é moderno e retro ao mesmo tempo, com uma produção moderna e limpa, com covers de clássicos do Rock feitos de uma forma setentista e oitentista ao mesmo tempo. A maioria das faixas ficou legal, então fica difícil dar destaque para alguma, então abaixo segue a relação e de quem são as respectivas covers. JCB – 8,5

Track list:
1. Malibu Beach Nightmare – Hanói
2. Planet Earth – Duran Duran (uma das melhores do disco)
3. Walk – Pantera (confesso que ficou esquista)
4. Bastard – Brides Of Destruction (uma banda “nova”, formada por Tracii Guns do L.A. Guns e Nikki Sixx do Mötley Crüe, fazendo um híbrido entre Punk Rock e Hard Rock, mostra que já é influente e marcará época)
5. Talk To Me – Kiss
6. Cherish
7. Bodies – Sex Pistols (que ficou quase tão visceral quanto a original)
8. From Despair To Where – Manic Street Preachers
9. Our Lips Are Sealed
10. She Loves You – Beatles (ficou meio fraquinha)
11. Danger
12. Rock And Roll Love Letter – Bay City Rollers
13. If You Don’t Start Drinkin’ – do improvável George Thorogood & The Destroyers

MONICA RICHARDS
InfraWarrior
The Mercyground – imp.

Ótimo para ver e ouvir o seu regresso com um forte conceito e um sólido álbum. Solo album indeed some tend to be weaker that what the band offers and this is not the case with Monica Richards. Solo álbum, aliás, alguns tendem a ser mais fraco que o que a banda oferece e este não é o caso com Monica Richards. Of course she cannot deny her origins and the fact that William Faith (her partner in crime) did a lot on this first solo attempt makes it easier for Faith And The Muse fans to immediately appreciate and acknowledge the quality of her work.Claro que ela não pode negar sua origem e do fato de William Faith (seu parceiro no Faith And The Muse) tê-la ajudado. E para uma estréia solo, ela se faz bem sucedida. Também é a primeira vez que Mônica Richards exprime sozinha toda a sua forma de compor, musicalmente e liricamente. As influências são variadas, o que não é surpresa para quem conhece a sua banda original. Aqui, você ouvirá várias étnica e oriental atmosferas (a peças rítmicas são interessantes) pendendo para um lado mais celta e gótico. There are some gothic anthems (like on “We Are The Ones” or “Into My Own”) but also some more soundtracks kind of songs (“The Hunt” for which the soundtrack is provided by no one else than Lustmord is a good example of it) on which we get spoken words and incantations (a bit like Mother Destruction by the way).Existem alguns hinos Darks, como em We Are The One e Into My Own, mas também mais algumas trilhas sonoras como The Hunt, e momentos onde são apenas algumas palavras “faladas” como se fazendo um encantamento ou invocação (a lá Mother Destruction). Outros temas mais belos quase líricos são The Turnaway e A Good Thing. Além de Lustmord (que participa de The hunt) outros convidados se fazem presente, como Chad Blinman, Jarboe ou Karin do Collide. Grande disco de uma grande cantora de um grande ícone da cena Goth, Dark em que se mescla com outras tendências étnicas. Que bom que é mais um trabalho a louvar a mãe Gaia! ADL – 8,0

Track list:
1. Gaia - Introduction
2. I Am Warrior
3. Fell To Regret
4. In Answer
5. Into My Own
6. The Antler King
7. Sedna
8. The Hunt
9. This Is Not A Dream
10. Death Is the Ultimate Woman
11. We Are the One
12. Like Animals
13. The Turnaway
14. A Good Thing

SUNSHINE BLIND
Rewind
Dancing Ferret Discs – imp.
O Sunshine Blind é uma banda de Rock Gótico dos Estados Unidos que existiu entre 91 e 97, fazendo ainda algumas digressões com diferentes membros entre 97 e 98, gravando um terceiro disco em 2003, acabando a sua carreira definitivamente em 2004. Rewind um 2 em 2, relançamento dos dois primeiros discos, Love The Sky To Death de 95 e Liquid de 97 em um só pacote, gerando um CD duplo. Além dos álbuns originais incluem-se aqui algumas faixas bônus tais como sobras de estúdio, temas ao vivo e temas de coletâneas, assim como um vídeo. Aqui temos uma banda que infelizmente acabou, pois trazia o melhor do Gothic Rock dos anos 90, década onde muita coisa boa foi produzida também, não tendo apenas o respaldo das grandes gravadoras (Majors) como nos anos 80. Em Liquid, temos faixas excelentes como a sinsitra, Neon, a “Sisters Of Mercyriana” Release e This Loging e as funéreas mais ainda dançantes Child e Undercurrent. Aliás, os vocais de Caroline seriam um mix perfeito de ser uma Andrew Eldritch de saias, com a visceralidade e tons médios e anasalados lembrando os momentos mais Góticos de Anne Marie Hurst (ex-Skeletal Family e Ghost Dance, bandas cult do Post Punk oitentista). Inclusive, as guitarras também têm influência de Ghost Dance, onde muito foi produzido por Gary Marx, quando o mesmo deixou o Sisters Of Mercy e trouxe essa sonoridade para sua nova banda. Já Love The Sky To Death, que é o debut da banda, a mesma soa mais crua, densa, pesada e com suas idéias em estado mais bruto, mas não menos do que legais, dançantes e Dark’s. São 30 faixas em mais 2 horas e 20 minutos de pura negridão, nostalgia e melancolia. JCB – 9,0         

SUPREMACY
Vicious Circle
Independente – imp.
Banda australiana de Neo Classical com Gothic Rock. Depois de uma jornada de 15 anos atrás nos subúrbios de Melbourne, a banda criada por duas irmãs, Jadi-Anne e Monika Dee. A paixão delas pela arte as norteou por diversas mudanças ao longo dos anos de formação e de direção musical, até resultar em como elas soam hoje. Elas têm um estilo bem particular e bem peculiar, com algum sendo de sentimento e originalidade. Pegaram os melhores músicos e produtores australianos. Agora chegam com Vicious Circle. Que mistura o Heavy Power Melódico, hoje chamado de Neo Classical com Gothic Rock/Metal. Este é o segundo disco, sendo que seu debut já saiu no Brasil, sem tanto entusiasmo. Vocais femininos, passagens ultra melosas alternadas com outras mais melancólicas, soando um misto de Sonata Arctica com Sentenced cantado pelo Sinergy. Vicious Circle é legal, mas muito pouco ainda em meio a tantas bandas legais surgindo por aí hoje em dia. RS

Track list:
01. Angel
02. Lost
03. Mesmerized
04. Salted Wounds
05. Fading To Nothing
06. Fate
07. Dreams Of Destiny
08. Dee Classical
09. Inner Truth
10. We're Not Gonna Take It
11. Serene
What makes the pop elements so tolerable is how well they’re employed.www.supremacy.com.au

CARFAX ABBEY
It Screams Disease
Dancing Ferret Discs – imp.   
Mais um projeto norte-americano, na verdade, destes veteranos da Filadélfia (vai em português mesmo). A capa é logo a primeira cosia que chama a atenção. OK, o que é que vai sair daqui? Os Carfax Abbey são uma fusão de Rock Industrial com Gótico e Metal (pelo menos em algum do peso que marca a sonoridade banda). Apesar de Rock ser predominante, vários toques de Electro / Industrial, além de Ambient fazem parte de seu som demarcadamente negro e denso. Quase todas as bandas que tentam fazer este tipo de sonoridade, falham redondamente nos seus intentos. Não é este o caso, conseguindo os Carfax Abbey criar um disco forte, coeso, negro e agressivo. Não é uma obra-prima do estilo, é até algo clichê, mas está muito, mas muito acima da média do estilo. Ao todo são 13 temas em cerca de 55 minutos que irão agradar a fãs de nomes como Ministry, Front Line Assembly, Killing Joke, Revolting Cocks, KMFDM, Die Krupps ou Das Ich. It Screams Disease é o primeiro disco comercial distribuído deste grupo, depois de bem sucedidos auto lançamentos de forma independente. It Screams Disease  é altamente recomendado! PR – 8,0


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