PERSEPHONE'S DREAM
Moonspell
Opposition
Pyre Of Dreams
Independente – imp.
Boa banda de música Gótica e Progressiva. Indo Gothic Rock até o Metal, passando pelo Prog e demais estilos, a banda encanta com os vocais femininos operísticos.
-
Evening Mirage, que foi o debut da banda, é de 97 e contava então com Judilyn Neidercorn nos vocais. A banda começava a fazer Rock Pesado meio progressivo e mostra que foram uma das protagonistas do estilo.
- Moonspell é o segundo petardo de 99, combinando elementos de Gothic, Celtic and Progressive Rock/Metal. Aqui, Karin Niceli passou a ser a vocalista. Há uma nítida evolução entre o primeiro e o segundo disco do Persephone’s Dream. A mudança de vocalista fez bem à banda e Moonspell, apesar de ser nome de outra banda de Gothic Metal (muitos vão pensar, ou podem pensar que Persephone’s Dream é um disco do Moonspell), a capa é pouco chamativa. Aliás, nenhuma capa de algum disco do Persephone’s Dream faz jus à música da banda, pois, além de feias, não refletem a sobriedade, sutileza e seu lado sombrio, além de terem sido feitas em computador, dando um toque amador e de CD demo. Mas tudo bem, o que vale é a música. As passagens celtas vão fazer fãs do estilo delirarem por esse toque mais medieval e pagã à sua música. Que o brilho da lua os proteja!
Em Opposition, terceiro disco da banda, é de 2001 e possui menos peso, sendo o CD mais bem produzido e polido da banda. A capa é a mais feia de todas, disparada, lembrando aquelas bandas iniciantes de Prog Metal, sendo seu encarte quase ilegível. Neste disco, tocaram umas oito pessoas, com instrumentos peculiares, como sinos, flautas, percussão, entre outros. Mesmo apesar de ser a melhor produção da banda, porque as primeiras foram abaixo da média e do que a banda merecia, Opposition não vingou e a banda permaneceu no Underground. Faixas mais contundentes como Endymion seriam o caminho da banda, que se perde entre o Folk de raiz e passagens meio futuristas, meio Future Pop, meio Ambient.
Encerrando, Pyre Of Dreams, em uma mudança radical. A banda ainda não acerta na produção e muda mais uma vez de vocalista. Agora são duas, Heidi Engel, a principal, e a secundária Kelly Fletcher, ambas inferiores à Karin Niceli. O restante, permanecem Rowen Poole (6, 7, and 12 String Electric & Acoustic Guitars, Synths, Keyboards, Lyrics), John "JT" Tallent (Percussion, Bells, Whistles, Noises, Chimes, Birds, Odd Sounds), Chuck Alary (4 and 5 String Fretted and Fretless Basses), Jim Waugaman (Keyboards, Pianos, Organs, Backing Vocals), Scot Harvey (Drums), Jonathan "Strobe" Fleischman (Lighting, visual effects, costumes, props, performance art design) e John Lally (4 and 5 String Bass). Vai tudo em inglês mesmo, pois os caras fazem questão de especificar que tocam guitarra de 6, 7, 8 e 12 cordas e etc.). Embora tecnicamente melhor, Pyre Of Dreams perde um pouco a magia e a identidade da banda talvez pela mesma ter dado uma pausa por alguns anos (Pyre Of Dreams veio sendo composto desde 2002 e têm músicas de todos estes anos: 2002, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007). Recomendado para aficionados por anos 70, Progressive Rock, vocais femininos e alguma aura mais Dark. JCB – 8,0
persephone1@mindspring.com |