MYLAND
No Man's Land
Valery – imp.
Excelente banda italiana de Hard/Prog/AOR! Que classe, que talento, que sutileza para forjar temas sensíveis, funcionais, pegajosos, acessíveis! Neste seu segundo CD, eles fizeram um disco perfeito. Os vocais de Guido Priori são puro Steve Perry do Journey! Se a banda um dia quiser chamá-lo para cantar, vai cair como uma luva. Seu timbre é maravilhoso! E a música instrumental da Myland segue essa linha do Journey. Chega a quase soar como um cover (hoje há muitas bandas “cover”, que fazem a perfeita continuação de outras mais antigas, ou que estão paradas, ou que não fazem mais a música que fizeram outrora). A banda vem da cidade de Milão e o fundador é Paolo Morbini, que fez um nome para si próprio como baterista em bandas como Exilia, Eva e Brunorock. Anytime abre bem estilo Journey, sendo The Wind Of Late September é mais comercial, mais lenta e emotiva. (Someday) Love Leaves You Lonely abre de forma bem AOR, de forma bem bombástica, tendo mais uma grande performance do versátil Guido Priori (que até participou em tributos ao Journey). Esta música tem uma coisa muito simples, que todas as outras bandas de hoje em dia esquecem. Fazer aquelas paradinhas. Sim, aqui, depois do refrão, o instrumental pára sincronizado enquanto Guido continua cantando, depois entram todos juntos. E no refrão, com Guido cantando pequenos ôôô? Quer coisa mais simples e funcional do que isso? A capa de No Man's Land é Linda e instiga ainda mais você ouvir sua música. Enfim, No Man's Land ainda conta com participações especiais que só vem a abrilhantar este especial disco, como Kee Marcello (ex-Europe), Tommy Denander (Radioactive, Prisoner, Rainmaker, Talk Of The Town, Sayit, Deacon Street, AOR), Alex Del Vecchio (Edge Of Forever, outra banda que se assemelha com o Journey) e Steve Angarthal (Fire Trails, Dragon's Cave). Não vou me alongar mais, ouça esta verdadeira pérola! JCB – 10

Track list:
Anytime
The Wind Of Late September
(Someday) Love Leaves You Lonely
Heat of Emotion
How Much Love
Age Of Dreams
Voices
Step Closer
Running In The Night
Prisoner Of Love

RENEGADE
Back From The Dead
Renegade – imp.
O Canadá nos dá o que a cana dá. Brincadeiras a parte, mais uma banda de Hard Rock que nos trouxe muitos grandes age como Honeymoon Suite, Loverboy, Boulevard, Harem Scarem, Triumph e Haywire para mencionar alguns apenas, agora nos dá o Renegade, não confundir este com a banda sueca com o mesmo nome, porque esses caras são do Canadá e tem registrado um estilo até mais AOR do que Hard. As músicas contidas neste álbum foram gravadas entre 87-89, mas foi liberada apenas em 2001. Até hoje esse álbum foi difícil de obter, mas agora eles estão disponíveis para todos. Este álbum vai no clássico 80’s AOR veia, que soa como Haywire que reúne Boulevard com um toque de Glasstiger nos seus melhores dias. TA produção é muito boa manipulada por Mike Fraser. O cantor Marty Sippola é brilhante e soa como uma mistura de Alan Frew (Glasstiger) e David Forbes (Boulevard). Existem apenas 8 faixas sobre este álbum e que é uma pena, porque eu teria adorado ouvir algumas a mais, mas essas 8 são de nível elevado. Basta ouvir Standing Out Int The Rain com os teclados que atravessam toda a canção. Se você é fã de Boulevard, cheque Sign Of The Time, e Big City Nights (não tem nada a ver com a homônima do Scorpions) é puro AOR dos 80’s. Apesar de antigo e unreleased até 2000, confira estas grandes canções que, se não foram executadas e não estavam disponíveis quando deviam estar, que era nos 80’s, ao menos você pode curtir na sua casa agora. RS – 8,0       

Track list:
1 Standing Out Int The Rain
2 The Best of Me
3 Sign of the Times
4 Prisoner of Your Heart
5 Big City Nights
6 After the Smoke Clears
7 Don't Be Afraid of the Dark
8 Betrayal

RENEGADE
On The Edge
Renegade – imp.
On The Edge é o segundo álbum de estes canadenses AORsters este ano. Este novo álbum é uma coleção de canções escritas e gravadas em meados dos anos 80’s exceto por duas faixas que foram concluídas em 2004. Ou seja, é mais recente, tanto as composições originais como o lançamento e sua libertação (no sentido literal – imagine um punhado de boas faixas ficarem aprisionadas por quase duas décadas?). Também eles têm um novo vocalista neste álbum e seu nome é Steve Foster. Ele tem uma grande voz AOR que lembra um pouco de um jovem Mike Reno (Loverboy) misturado com Paul MacAusland (Haywire) e Alan Frew (Glasstiger). Mesmo neste momento age como Haywire, Boulevard, Glasstiger e Loverboy pode ser ouvido sobre nestas nove faixas incluídas neste novo álbum. Outra coisa que é muito legal é que você vai achar Darby Mills (Headpins) cantando vocais de fundo. Ambas são realmente muito boas. "Angel Of Love" is a nice slice of AOR where Glasstiger meets Haywire with great sound and harmony voclas.Angel Of Love é uma boa fatia da AOR onde Glasstiger reúne Haywire com muito som e harmonia vocais. On The Edge é mais AOR nas veias do que o Loverboy. Outros destaques são It’s My Life, em Take A Chance On Romance o Loverboy vem em mente e Kids Runnin' Wild um puro 80s canadense AOR! RS – 8,0

Track list:
1 Angel of Love
2 It's My Life
3 Friends and Lovers
4 On the Edge
5 Call to Glory
6 Testify
7 It's Only Make Believe
8 Take A Chance On Romance
9 Kids Runnin' Wild

DOKKEN
Lightning Strikes Again
Frontiers – imp.
Vou ser sincero. Sempre respeitei muito o Dokken, sempre achei a voz de Don Dokken uma das mais legais da cena Hard e Heavy dos EUA, as guitarras de George Lynch uma das mais inspiradas, o baixo de Jeff Pilson um dos mais competentes e blab la bla. Mas nunca fui tão fã assim. Mesmo os discos clássicos dos anos 80, têm muita coisa abaixo da média. O disco de “retorno” o antecessor Hell To Pay, que saiu no Brasil, é bem desconexo. Só que Lightning Strikes Again supera todas as expectativas e para mim, é um dos melhores discos de 2008 até agora neste 1/4 de ano! O disco abre com a trinca matadora Standing On The Outside, Give Me A Reason e Heart Of Stone, ambas trazendo o melhor do que a banda sabe fazer: refrão emotivos que vibram, fazendo você cantar junto, a voz doce, aveludada e suave de Don Dokken e as guitarras inspiradíssimas, ainda que não seja mais de Mr. Lynch. Em Disease o ritmo cai, característica de discos de Don Dokken, que nem sempre consegue manter a regularidade o tempo todo. Mas em Oasis, um tema mais cadenciado, nos faz lembrar o tipo de Hard Rock que o Europe vem fazendo hoje em dia, bem interessante. Judgment Day e This Fire são bem pesadas, poderosas, explosivas e com a cara do Hrad’n Heavu do começo dos 80’s e lembram os melhores momentos de Breaking The Chains, Tooth And Nail e Under Lock And Key, a trinca de ouro da banda, me arrisco a dizer que Lightning Strikes Again é o quarto melhor disco do grupo até hoje! JCB – 8,5

Track list:
1. Standing On The Outside
2. Give Me A Reason
3. Heart Of Stone
4. Disease
5. How I Miss Your Smile
6. Oasis
7. Point Of No Return
8. I Remember
9. Judgment Day
10. It Means
11. Release Me
12. This Fire

SHANNON
Angel In Disguise
Artist Service – imp.
Grande banda francesa de Hard Rock. O seu país é um dos maiores mercados do estilo, seja para venda de discos e shows de bandas de outros países, seja de gerar grandes nomes locais e o Shannon é um destes. Eles debutaram em 2003 pela hoje falida Anvil Corp com o debut homônimo, e causaram certo furor na cena, pois trazia música que todos nos gostaríamos de estar ouvindo. Do You Know? abre bem pesada, enquanto Hungry For Love é bem melodiosa. Para te situar que tipo de Hard a banda faz, imagine uma mistura daquele som sóbrio do Pink Cream 69 com as partes mais sérias do norte-americano dos anos 80 e aí você terá uma noção exata. Se o Shannon não é tão festeiro, também não é tão sombrio quanto o Hard alemão, que está em vigência no momento. Keep On Rolling é anos 80 total, seja em seu refrão, seja em seus backing vocals. Já No Better Times é um Hard’n Heavy gostoso de se ouvir, grudento, lembrando em sua melodia muito de Firehouse em algumas músicas bombásticas como Overnight Sensation e Helpless. Em Love In Your Eyes, começa bem pesada, parecendo Prog Metal, seguindo com uma linha melódica bem caótica, ainda que emotiva. Ficou estranha, mas bem diferente, com um refrão bem sacado. Long Gone é outro momento que beira o Hard alemão ou o Prog europeu, com cadências, riffs densos, andamentos quebrados e todo tipo de virtuose. Em Winter Night volta o lado explosivo e é esse lado que queremos ouvir do Shannon! Coming Back To You é bem parecida com a que a precede, Hang On e assim vai. Enfim, segundo disco excelente, melhor que o primeiro e uma das bandas de ponta do Hard Rock! E que não demorem mais quatro anos para lançar o terceiro disco! JCB – 9,0

Track list:
Do You Know?
Hungry For Love
No More Lies
Keep On Rolling
No Better Times
On And On
Love In Your Eyes
Long Gone
Winter Night
Coming Back To You
Hang On
Change Your Heart
Road Of Desire

CIRCULAR LOGIK
One
Artist Service – imp.
Altamente respeitado no meio AOR, o vocalista e multi instrumentista Phil Vincent está de volta com sua nova banda Circular Logik, disposta a mostrar para todos como o Melodic Hard Rock deve soar em 2008! Começando sua carreira como Música Popular para a indústria da música, o feedback sobre o seu material entre o AOR / rock na comunidade foi tão esmagadora que ele decidiu a libertação de um posterior fluxo de bem recebido álbum solo. Phil Vincent também começou a trabalhar como convidado e músico de estúdio. Para 2002 no seu álbum solo Slow Burn, recrutou o guitarrista do What Matters, Billy Roux, o baixista Zychek David dos Airborne, Night Ranger e Dead Heart Beating e o baterista Tane DeAngelis. Em 2004 fundou o Tragik com o comguitarrista e baixista Damien D'Ercole e o baterista Dirk Phillips. Agora, com o Circular Logik, com Tane DeAngelis na bateria e Billy Roux nas guitarras mais William Arnold (baixo), Steve Albanese (guitarras) e Paul Colombo (led guitars). Ou seja, ele é uma espécie de David T. Chastain: monta várias bandas e nunca pára. Como convidados: Carsten 'Lizard' Schulz (Evidence One, Roger Staffelbach, ex-Domain), Renee Walker (Renee-Walker-Band), Connie 'Conor' Andreszka (Cabal, Circle Of Pain, Crystal Ball) and Boban Milojevic (Snake Eye, Wicked Sensation)O disco em si é um bom Melodic Hard sem novidades, mas muito bom. Confira!
PR – 7,0

Track list:
1 Welcome Home
2 Killing Me Inside
3 Hard to Find
4 Right Here
5 Led Wait
6 You Make Me Weak
7 Your Time Will Come
8 Since You've Been Gone
9 What We're Looking For
10 Time Killer
11 See Me Through
12 Won't Let You Go/Lost Without You
13 It's All Over

HOUSE OF LORDS
Come To My Kingdom
Frontiers – imp.
Formado em 1987 pelo tecladista Gregg Giuffria, eles iveram um rodízio de músicos convidados e mudanças de formação, e alguns álbuns lançados, até que encerraram suas atividades em 92. Em 2000 retornam com The Power And The Myth, sem Gregg e Simmons, mas com convidados do nível de Derek Sherinian (ex-Dream Theater e Yngwie Malmsteen) e Pat Torpey (ex-Mr. Big). Chegam agora com o excelente Come To My Kingdom. Para te situar o som da banda, caso você não conheça, imagine um Royal Haunt mais Hard, ou um Pink Cream 69 mais climático. Seu Hard é tipicamente europeu, sem aquela festa ensolarada do norte-americano. Eles são mais sérios, sóbrios e sombrios, tornando sua música mais empática ainda, mais introspectiva, mesmo nos momentos mais pesados (a maioria do disco). O CD abre com uma inusitada intro, Purgatorio Overtoure, bem sombria, seguida da pomposa faixa-título. Já I Need To Fly é lenta e cadenciada, bem maliciosa, sem ser balada no entanto. I Don't Wanna Wait All Night é mais bombástica, com grandes backing vocals não só no refrão, mas na música inteira. Aí você pula a balada Another Day From Heaven, que aliás, não entendo: se este tipo de disco e música hoje, não vai tocar em rádio, não vai tocar na TV nem na MTV, nem vai ter vídeo-clipe, pra que fazer baladas comerciais? Deixa o Rock’n rollar solto no disco todo! Seguindo, In A Perfect World, um Hard’n Heavy que faria muito sucesso na década retrasada. A banda também é daqueles que gosta de caprichar no refrão fazendo musicalidades vocais inesquecíveis! Embora a banda date da década de 80, não tem como não lembrar de Royal Hunt em Dream, principalmente nos teclados e isso não é ruim, pois além de ser uma baita banda, eles captam esse tipo de som para a modernidade dos aparelhos disponíveis hoje para gravar e produzir. Já Your Every Move é o momento mais comercial do disco e mais certeiro, uma canção quase perfeita em todos os quesitos: potencial comercial, refrão bem sacado, solo inspirado, melodias grudentas, riffs ganchudos, cozinha correta, e vocal poderoso, sem abusar de seus dotes. Enfim, agora é só pegar estrada e assisti-los no Rio de Janeiro esse mês! JCB – 8,5

Track list:
1   Purgatorio Overtoure
2   Come To My Kingdom
3   I Need To Fly
4   I Don't Wanna Wait All Night
5   Another Day From Heaven
6   In A Perfect World
7   Dream
8   One Foot In The Dark
9   Your Every Move
10   I Believe
11   One Touch
12   Even Love Can Save Us
13   In The Light
14   Another Day From Heaven (acoustic version)

WHITE LION
The Return Of The Pride
Frontiers – imp.
Com dezessete anos após Mane Attraction, o White Lion está de volta e traz nesse regresso um baita ndisco! Return Of The Pride tem canções "épicas" (dentro do que se pode ser épico no Hard Rock) que merecem ser ouvidas muitas vezes, sendo as tradicionais Dream e Let Me Be Me remetem aos anos dourados dos anos 80. Seu líder, Mike Tramp, lançou um disco meio solo, meio do White Lion (aqueles lances do tipo Ritchie Blackmore’s Rainbow, David Coverdale’s Whitesnake, Tony Iommi featurin Black Sabbath) com o título Mike Tramp’s White Lion. E o resultado foi um soporífero de proporções mórficas para deixar Morpheus com inveja. Outra coisa que remete ao passado é uma alusão ao maior clássico da banda, Pride, tentando pegar uma onda (assim como as partes II de diversos clássicos lançados por muitas bandas). Mas o que interesse é que esse disco é muito bom. Mike tentou voltar com a formação original do grupo, sem sucesso, então ele deu uma de David Coverdale com o atual Whitesnake e reformulou a banda. Sim Vito Bratta faz falta, assim como Chris DeGarmo para o Queensrÿche, mas como no caso da banda de Geoff Tate, o resultado atual foi funcional. Destaques para Set Me Free, I Will e Dream lembram os velhos tempos, bem como Sangue de Cristo, mais histórica e épica impossível! PR – 8,0

Track list:
1. Sangre De Cristo
2. Dream
3. Live Your Life
4. Set Me Free
5. I Will
6. Battle At Little Big Horn
7. Never Let You Go
8. Gonna Do It My Way
9. Finally See The Light
10. Let Me Be Me
11. Take Me Home [Bonus Track]

SIN
The 13th Apostle
Artist Service – imp.
Surgido a partir das cinzas da Forever, o Somewhere Into Nowhere (SIN), foi fundada no final de Julho de 2002 por Deddy Andler (guitarras), Wolfgang Frank (guitarras e baixo), Alex Hlousek (bateria) e o cantor Jason Marks. Depois de ter lançado dois álbuns bem sucedidos com alta classificação na Burrn Magazine e vários álbuns do mês em avaliações da mídia européia, a banda finalmente teve de sofrer algumas alterações em seu line up. Wolfgang Frank decidiu concentrar totalmente em sua guitarra. Jan Ebert, ex-baixista do Scenes, Pump e Saidian, foi introduzido como o novo homem para o período de quatro cordas. .Em Setembro de 2006, a longa busca por um novo vocal foi finalmente terminada. Para o posto, o vocalista do Hush, Patrick Simonsen aderiu à banda. É importante citar essa ciranda de músicos em bandas pouco conhecidas no Brasil, para se ter uma idéia da música do grupo em questão, e também, mostrar porque as vezes certos disco soam tão irregulares, afinal, um cara compõe uma música, aí sai e entra outro que termina, aí ficam estes altos e baixos nos discos me geral. Enquanto Patrick assumiu o principal parte de Julian, ninguém menos do que Carsten 'Lizard' Schulz (Roger Staffelbach, ex-Domain, Evidence One) poderá ser adquirida para o papel central de Jesus, já que é meio que uma ópera-Metal Hard. As outras partes são Renee Walker e Connie Andreszka (Cabal, Circle Of Pain, Crystal Ball). O cantor francês Boban Milojevic (Wicked Sensation, Snake Eye) também contribuíram alguns apoio vocais. Enfim, esta banda alemã-norueguesa agradará fãs de todas as bandas citadas, que calcam seu som em um Hard moderno, atual e revigorado. PR – 7,5           

Track List:
01. prelude
02. signs of doubt
03. awakening
04. junia's eyes
05. chosen are few
06. in your darkest hour
07. the faithful offer
08. sealed with a kiss
09. tears of gethsemane
10. failure
11. for eternity and beyond
12. his 13th apostle
13. circuit
14. are we still one (bonustrack for japan)

NAUGHTY BOYS
R U Naughty Enough?
Artist Service – imp.
Pois bem, há pelo menos uma coisa que você pode dizer sobre Naugthy Boys: eles têm longevidade. A banda começou em 89, uma réplica Def Leppard e não parou até hoje. Através de muitas mudanças de line-up ao longo dos anos, a banda ainda gerida uma cultura de músicas e demo lançamentos, mesmo um Anthology com 18 faixas, lançado em 2001. E a banda finalmente lançou um disco cheio de inéditas em 2007. Um dos orgulhos do Metal e Hard sueco (há quem diga que no começo de carreira eles rivalizavam com o Europe, que deu mais sorte e eles, ficaram mais cult), continuam fazendo jus e precisa assinar com uma major e ter suas músicas tocadas nas rádios e nas TVs de UHF espalhados pelo mundo. Eles ainda lembram algo de White Lion, e até os vocais de Mikael Sandvik lembram os de Mike Tramp. Com mais melodia e mais teclados. Embora não traga nenhuma faixa realmente marcante, este CD pode marcar sua carreira como a retomada e a guinada em seu sucesso. RS – 8,0

Track list:
1. Only God
2. I Will
3. After The Rain
4. Trail Of Tears
5. Last Man Standing
6. Stay
7. Close My Eyes
8. Bitter Tears
9. Is This Love
10. Learn To Fly
11. Nothing Can Bring Me Down
12. 2 Worlds Collide
13. Something To Believe In

BOLAND
I’m My Corner

Artist Service – imp.
O guitarrista canadense de Música Popular de seu país, Dean Boland (Random Damage, Doomsayer) liberada seu primeiro disco solo, juntamente Human Flytrap de sua outra ex-banda. Aqui, o lance é mais comercial e acessível, mais Hard Rock, mais Hard Pop até e as vezes. São apenas cinco faixas e todas elas melosas, mas da metade são baladas. Aqui ele toca todos os instrumentos e é uma amostra de que ele este disco foi uma masturbação para o mesmo! Nada muito atrativo, prefira o Random Damage que é muito melhor. RS

Track list:
1- In My Corner
2- Too late
3- So Hard
4- Divine Or Evil
5- Only You

MAIN LINE RIDERS
Shot In The Dark
Artist Service – imp.
Banda texana que debuta com o bom Shot In The Dark. Este título já nomeou tantos discos e músicas, a mais famosa e a homônima clássica de Ozzy Osbourne. A banda faz um bom Hard Rock, bem calcado na cena norte-americana. Eles mesclam o Hard 70’s do AC/DC, com o Hard’n Roll dos 80’s de um Guns n’ Roses e ainda algo de Punk Rock de um Ramones, passando pela sobriedade do Hard dos 90’s e soando ainda atual, moderno e contemporâneo dos 00’s de um Brides OF Destruction. Alguns dos destaques podem ser Ride The Main Line e One Way Ticket To Love e a balada à Poison com Here I Am, lembrando Every Rose Has Its Thorn, bela balada, bem powerful. Shot In The Dark é um sólido debut, e fará a banda fazer muitos shows no verão desse ano. É a volta do Rock de arena! RS – 8,0

Track list:
1. Ride The Main Line
2. One Way Ticket To Love
3. Throwin' Bones To The Wolves
4. Here I Am
5. Speed Queen
6. Pack Up Your Blues
7. I Walk Alone
8. Put The Hammer Down
9. We Are The Ready Ones

KING’S CALL
No Alibi
Artist Service – imp.
Bem, creio sinceramente que este mister deverá verificar-se fora muito cuidadosamente, porque aquilo que ele criou, juntamente com seus colegas de banda. As únicas partes das dez canções em oferecer aqui, que são um pouco agradável é uma abertura riff aqui e ali uma guitarra solo, mas o resto é definitivamente destinado à Thrash possível. Não que Thrash seja ruim, claro que não, mas eles são vendidos como Hard e realmente tentam soar nessa linha, mas sem a ginga e a malícia, muito menos sem o feeling e a sensibilidade para fazer do estilo. Os vocais de Alex são sem o poder necessário, as dez canções são muito simples e os chorosas e são repetidas uma e outra vez (basta ouvir a Caught In A Lie como exemplo). Além disso, a produção do conhecido e experiente Chris Tsangarides não melhorou em nada. Aliás, Chris tem mais nome do que outra coisa, pois tem vários trabalhos confusos sob sua égide. Bem e a gravadora diz sobre a banda: Classic Rock no seu melhor. Será? RS

Track list:
1- Shaking
2- Caught In A Lie
3- Never Be Alone
4- Crying Shame
5- All You Can Do
6- Crank Me Up
7- Shining
8- Rock & Roll All Star
9- Destiny
10- To The Limit


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