ROB ROCK
Garden Of Chaos
Independente – imp.
Esse cara é bom! Rob Rock tem grande aceitação no meio secular. Também, pudera, sua música além de não ser pregadora (ele é religioso, mas não é um pregador), o cara canta pra cacete e é talentoso pra caralho! Sim, estes palavrões são pra quebrar o gelo e nos fazer entender que é a MÚSICA que prevalece em vez de qualquer outra coisa. Entre os M.A.R.S., Impelliteri ou Avantasia, ele já está nos anais da história do Hard Rock e Heavy Metal. Apesar destes projetos reluzentes, a sua carreira solo é sólida e concreta. Garden Of Chaos é o quinto CD desta saga, sucedendo Holly Hell de 2005. De regresso está a equipe de luxo composta por Grimmark (Narnia, Beautiful Sin, etc.) na guitarra, Andreas Olsson (Narnia, DivineFire, Stormwind) no baixo e Andreas Johansson (Narnia, Wisdom Call) na bateria. Surgem ainda Roy Z, um dos melhores produtores que já trabalhou com Bruce Dickinson, Judas Priest, Helloween, Sebastian Bach e Andre Matos, além de um exímio guitarrista, mais o multi-bandas Gus G. (Firewind, Dream Evil entre tantas outras), que além do mais compõe a música que dá nome ao álbum, mais Bobby Jarzombek (Halford, Iced Earth, Pain Museum, Mistheria, Demons & Wizards, Sebastian Bach) e etc. Com produção a cargo de Grimmark e Roy Z, e a mistura nas mãos de Jacob Hansen, o excepcional resultado ouve-se desde o início com Garden Of Chãos (a faixa), demolidora nos riffs de Grimmark, um suntuoso pedal duplo de Johansson fazendo este um petardo. Desta feita, este quinto CD de Rob Rock soa mais pesado, denso, moderno, quase Thrash, bem menos leve e bem menos Hard do que seus quatro primeiros discos. Um Power mais viciante como com Milenial Reign e um coro memorável, podendo-se destacar ainda Metal Breed, outro petardo. RS – 8,5

Track list;
01. Garden of Chaos
02. Satan’’s Playground
03. Savior’’s Call
04. This Time Is the Last Time
05. Only a Matter of Time
06. Spirit in the Sky
07. Metal Breed
08. Millennial Reign
09. Unconditional
10. Ride the Wind
11. Ode to Alexander

KHYMERA
The Greatest Wonder
Frontiers – imp.

Criatividade de Daniele Liverani continua e, com o som da mesma, não parece vir à resto.  Este garoto tem um dom, o que não é tão comum atualmente. E a cada novo projeto de sua carreira tem sempre algo novo para apresentar e isto é mais do que óbvio que a qualidade continua a passo com quantidade. Neste terceiro álbum, Liverani prova mais uma vez que ele é o mais talentoso tecladista do nosso tempo.  Só o tempo dirá se ele nunca vai ser classificado entre o hall da fama “keyboardists”, mas as chances são grandes, em minha modesta opinião. Com a valiosa contribuição de um outro líder de muita personalidade, Dennis Ward (Pink Cream 69), e, naturalmente, a ajuda de Dario Ciccioni e Tommy Ermolli., The Greatest Wonder causas sensação, enquanto mergulho em AOR como nenhuma outra das suas versões anteriores nunca fez. O som tem uma clara ênfase nos teclados em suas camadas, volta à glória dias de bandas como Giuffria, Signal e FM.  Com efeito, as canções em sua maioria são adequadas o suficiente para arranjos, mas estão cheios de guitarra, baixo, bateria e vocais com muita energia também. Além disso, o songwriting (Martin Bros, que tinham muitas de suas canções gravadas pela House dos Lordes e Ted Poley), é simplesmente maravilhoso, com instinto vida, cheio de traço e cativante ganchos em suas linhas. Pelo menos 5 das 13 faixas merecem a 10!  Burn Out é uma dessas músicas que você simplesmente não pode obter suficiente de que, enquanto Love & Gone é a grande balada que muitos tentaram, mas poucos foram atingidos. Além disso, Def Leppard é outra influência bem-vinda, dos tempos de Hysteria, quando em Borderline (Newman & Giuffria todos os lados), No Sacrifice, Beautiful Life, Stay Forever (Khymera a satisfazer fãs de Tyketto), são tão ricas e maduras quanto os maiores AOR assassinos. Enfim, o melhor disco da carreira e que precisa sair no Brasil. PR – 8,5 

STEVE LUKATHER
Ever Changing Times
Frontiers – imp.
A gravadora italiana Frontiers Records anunciou o lançamento do novo álbum de Steve Lukather, o homem por trás do Toto, chamado Ever Changing Times. O álbum chega agora em fevereiro, e promete causar furor nos fãs de Steve, fãs de Toto, de AOR, Art Pol e etc. Já fazem dez anos desde o último álbum com vocais de Mr. Lukhater, e agora, depois de tanto compor com o Toto e demais projetos, ele quer voltar a cantar novamente. O álbum teve a produção do companheiro de longa data Randy Goodrum, que, de acordo com Lukather, foi quem o convenceu a gravar vocais para esse disco. Mas a lista de gente boa envolvida nesse projeto é bem maior...Trevor Lukather (filhote de Steve) é co-autor em duas canções. Temos os belíssimos backing vocals de Joseph Williams e Bill Champlin, além do barbudaço e feioso (mas talentosíssimo) Leland Sklar no baixo. Os teclados ficaram a cargo de Steve Weingart, Jeff Babko e Randy Goodrum (que também assumiu os sintetizadores). O grande Steve Porcaro aparece em uma das faixas com seus sintetizadores, e a batera ficou pro conta de Abe Laboriel Jr. Enfim, os fãs em geral não vão morrer de amores por Ever Changing Times, mas este é um disco que vai dar gabarito e mais pedigree ainda para Steve Lukather. RS – 8,0

WORK OF ART
Art Work
Frontiers – imp.

Seriamente influenciados pela música da Costa Oeste, estes músicos suecos são suficientemente ambiciosos para tentar ressuscitar o AOR em suas terras, subgênero, o que, infelizmente, tem sido posto de lado desde que o Toto javia saído de cena. West Coast significa uma suave, mais estabelecidas voltar espécie de AOR feitas para preguiçosas tardes de Verão, mesmo antes de se perder na cidade noites. A banda já tinha atraído o interesse da comunidade Melodic Rock e, felizmente, o álbum chegou-se a todas as expectativas. Robert Sall como o principal compositor, Lars Salfsund sobre vocais (basta lembrar o seu desempenho em Lec Zorn Project) e Herman Furin são os riscos não tê-lo em sua direção musical ou as suas canções estrutura, que mantém a forma tradicional de substância e West Coast AOR. Mas, principalmente, porque o que optaram por esta exata forma musical. Pode ser uma coincidência, mas o meu instinto me diz AOR está a voltar à boa através de todos os seus subgêneros. Confiança e maturidade são duas das evidentes virtudes da banda e, juntamente com os sólidos songwriting levam à conclusão de que algo de extraordinário se passa aqui. Work Of Art tem influências bem definidas em sua homepage; Toto, Toto e Toto! Bem, ok, também desfrutar ouvindo seguintes bandas; Journey, Giant, Mr. Mister, Chicago, Maxus, Pages, Jeff Paris, Saga, Pride Of Lions, Survivor, Winger, Mr. Big, etc. Lars Salfsund, em grande forma, possui uma rica e melódica voz, que satisfaça os requisitos canções. Mais uma bomba no estilo, a avalanchar a cena AOR. PR – 7,5

BASSINVADERS
Hellbassbeaters by Markus Grosskopf
Frontiers – imp.
O baixista do Helloween, Markus Grosskopf, assinou um contrato com a gravadora Frontiers Records para o lançamento do primeiro álbum de seu projeto solo, sob o nome de Bassinvaders. O disco se chama Hellbassbeaters, e a versão européia tem 14 faixas. Parte do disco pode ser chamada de música de músico para músico, afinal, a técnica e a virtuose, que nem sempre podem ser conferidas em sua banda principal,por outro lado, as músicas são legais e efetivas. Me arrisco a dizer que, este é o melhor disco solo de alguém que já tenha sido do Helloween!. Sim, pegue os discos solos (solos, não bandas paralelas ou bandas montadas posteriores, como o Masterplan e o Gamma Ray) de Roland Grapow, Andi Deris, Michael Kiske entre outros, e verá como Hellbassbeaters é muito mais legal de se ouvir. Nas partes vocais, estas são revezadas com os vocalistas Apollo Papathanasio (Firewind, Evil Masquerade, Majestic) e Jesper Binzer (D.A.D. – para mim a surpresa, pois esta banda, a dinamarquesa D.A.D. não teve até hoje o seu devido reconhecimento). Quem toca bateria ao longo do disco são os bateristas André Hilgers (Rage, Axxis, Silent Force) e Stefan Arnold (Grave Digger). Fora isso, temos os músicos convidados, sente só a lista: Billy Sheehan (Steve Vai, Mr. Big, David Lee Roth), Rudy Sarzo (Dio, Ozzy Osbourne, Whitesnake, Quiet Riot), Lee Rocker (Stray Cats), Marco Mendoza (Thin Lizzy, Whitesnake, Ted Nugent), Dirk Schlächter (Gamma Ray), Joey Vera (Armored Saint, Fates Warning, Anthrax), Tobias Exxel (Edguy), Jens Becker (Grave Digger, Running Wild), Dennis Ward (Pink Cream 69), Peter Baltes (Accept) e Jan S. Eckert (Masterplan), e etc. Você pode estranhar a falta de guitarristas e sim, a idéia é essa mesmo. PR – 8,0

V/A
American ‘80s Hair Metal

Cleopatra Records – imp.
Mais uma coletânea do selo Cleópatra Records, um dos mais tradicionais de todo o mundo em se tratando de todos os estilos do Rock, do Hard ao Gótico, passando pelo Metal e pelo punk (na minha opinião, os quatro estilos mais estabelecidos e fiéis, junto com o Rock Progressivo). Aqui, eles fizeram uma coletânea dupla de Hard Rock (ou como chamado hoje em dia, Hair Metal, em alusão aos cabelos exagerados cheios de laquê) em Slipcase e box duplo, ou seja, matador. Ideal para colecionadores do estilo ou para quem está começando agora e quer saber ao menos quais as principais bandas que marcaram época e quais os principais hits, sucessos e clássicos, desta banda e de toda uma época. Também poderia ser uma coletânea das propagandas do cigarro Hollywood nos anos 80, onde marcou época e inclusive, comecei a curtir Rock (e a fumar de tabela...) por causa delas. Confira! Impossível citar destaques né? Aqui estão os clássicos dos clássicos e as bandas das bandas!

Track List:
DISC 1
1. Quiet Riot - Bang Your Head (Metal Health)
2. Britny Fox - Girlschool
3. Cinderella - Shake Me
4. Dangerous Toys - Pissed
5. Vince Neil & Mick Mars - Cold Ethyl
6. Ratt - Round & Round
7. Warrant - Cherry Pie
8. Quiet Riot - Cum On Feel The Noize
9. L.A. Guns - Rip N’ Tear
10. Love/Hate - Black Out (In The Red Room)
11. Great White - Once Bitten, Twice Shy
12. Enuff Z'Nuff - Fly High Michelle
13. Pretty Boy Floyd - Set The Night On Fire
14. Autograph - Turn Up The Radio
15. Hollywood Rose - Reckless Life

DISC 2
1. Winger - Seventeen
2. Black N' Blue - Hold On To 18
3. Xciter feat. George Lynch - Paris Is Burning
4. White Lion - Wait
5. Bret Michaels (of Poison) - Nothin’ But A Good Time
6. Junkyard - Hollywood
7. Jetboy - You Shook Me All Night Long
8. Axl, Slash, Izzy, Duff & Steven - Nice Boys
9. Night Ranger - Don’t Tell Me You Love Me
10. Bullet Boys - Smooth Up In Ya
11. Bang Tango - Someone Like You
12. Crash Kelly - Shot Down In Flames
13. Britny Fox - Long Way To Love
14. Lita Ford - Kiss Me Deadly
15. Warrant - Down Boys

GEORGE LYNCH
The Lost Anthology
Cleopatra Records – imp.
O lendário guitarrista norte-americano George Lynch, fez história noDokkennos anos 80, e depois de várias saídas e voltas, montou a sua própria banda, o Lynch Mob. Além disso, o músico já participou de dezenas de projetos ao lado de inúmeros outros musicistas e tributos a vários outros grupos. O cara é respeitado, requisitado e um ícone do instrumento e de todo um estilo também, que envolve o Hard Rock, AOR e Heavy Metal, além de reputação entre o meio dos músicos e instrumentistas. Sendo assim, torna-se obrigatória esta coletânea em sua discografia. Este compilado mostra e demonstra realmente quase tudo o que o músico fez até hoje. No disco 1 deste CD duplo faz um apanhado geral da carreira do guitar-heronas bandas em que passou, exceto em carreira. Encontramos Think About You, da primeira banda de George, intitulada simplesmente de A), e a música foi gravada em 77,  e Night Boyz do The Boyz, primeira banda de Hard Rockde Lynch. Estão presentes composições da fase pré-Dokken, já com o Xciter, e do próprio Dokken, respondendo pelos maiores hits e sucessos desta coletânea, mas claro, o néctar dos Deuses está nas outras faixas mais obscuras. O disco 2 apresenta a fase da carreira solo do músico com a sua banda, o Lynch Mob, com mais alguma coisa do ainda Dokken como Tooth And Nail só que ao vivo. Além disso, temos músicas em parceria com outras legendas do Hard Rock norte-americano, como Vince Neil (Mötley Crüe), John Corabi (Mötley Crüe, Union), Phil Lewis e Stephen Pearcy (Ratt). Encerrando, um cover de S.A.T.O., do Black Sabbath, com George tocando junto do grupo norte-americano de Heavy Metal Icarus Witch. Enfim, uma coletânea não menos do que excelente! RS – 9,0  

CD 1
1. Thinking About You
2. Nite Boy (The Boyz)
3. Sleepless Night (Xciter)
4. It's Alive (Xciter)
5. Paris Is Burning (Xciter)
6. Heartless Heart(Live)(Xciter)
7. Jailhouse Rock (Live)(Xciter)
8. House On Fire (Live)(Xciter)
9. I'Been Waiting Feat
10. Going Under(Unreleased)
(Dokken)
11. In The Middle (Live)(Dokken)
12. Cry Again(Instrumental Version)(Dokken)
13. Lost Behind The Wall (Live)
(Dokken)
14. Turn On The Action(Live)
(Dokken)
15. When The Good Die Young
(Dokken)

CD 2
1. Candy Coated Sin(Lynch Mob)
2. Invitation(Lynch Mob)
3. Tooth And Nail(Live)(Lynch Mob)
4. Closer (Stonehouse)
5. Deepen(Stonehouse)
6. If God Could Hear Me Now
(Stonehouse)
7. Nothing(Stonehouse)
8 . Dust(Instrumental)
9. Bruising Me(Michelle Joan Smith)
10. Bulldog Tyranny(Microdot)

Bonus Tracks:

11. Paranoid
(Vince Neil/George Lynch)
12. He's A Women,She's A Man
(John Coradi/George Lynch)
13. Billion Dollar Babies
(Phil Lewis/George Lynch)
14. Round And Round
(Stephen Pearcy/George Lynch)
15. S.A.T.O.
(Icarus Witch/George Lynch)

FUORIUSO
Black Signs
A única coisa que você precisa é esperança, uma luz no horizonte que vai dividir o céu nublado e uma loteria prêmio enviado do céu acima. A última coisa que você não precisa mais se desastres como os italianos da Fuoriuso que sonha em ser um membro de bandas como Poison, Ratt. É seu primeiro álbum intitulado "O inferno é melhor do que todos", mas gostaria de levá-la um pouco mais longe, dizendo "Qualquer coisa é melhor do que isso", nem mesmo o diabo gostaria de gastar seus dias no inferno a ouvir este lixo. Pobres vocais e letras e clichê feita em riffs torna Black Signs o pior álbum de 2007. Eu não poderia mesmo dizer que foi Sex Pistols que salvou o disco de um desastre total, com o cover deles para Liar, mas de forma irreconhecível e sem compreensão. O que dizer sobre a frase "Sexy teens dos meus sonhos"? Apesar da baixaria que permeia a cena musical mundial, inclusive dentro do Rock, mesmo assim tem coisas que são pra lá de démodé. Ninguém precisa de outro Poison nem outro Mötley Crüe. RS

Track list:
01 - Intro
02 - Sexy teens (the ecstasy)
03 - Danger in the city
04 - F.t.w.
05 - My sweet witch
06 - Are you alright
07 - Liar
08 - Decadence dream
09 - Love desire
10 - Solid guy
11 - Sexy teens (the dream)

SEBASTIAN BACH
Angel Down
Merovigian Music – imp.
Angel Down abre bem pesada, arrastada, meio Crossover, beirando o Thrash e o Hardcore nova-iorquino, quebrando o gelo os berros agudos de Sebastian. Já You Don’t Understand é um belo de um Heavy Metal tradicional com nuances de Melódico. Uma faixa de perder o fôlego, que ainda conta com belos solos de “twin”guitars (ou guitarras dobradas). Definitivamente, uma faixa que instrumentalmente poderia estar em qualquer disco do Judas Priest, Iron Maiden ou Helloween. Que pena que estas três bandas não saibam mais compor uma música como esta. Na seqüência, uma “trilogia”: três faixas seguidas com os vocais de Axl Rose. Em Back In The Saddle eles fazem um dos melhores duetos da história do Hard Rock, tornando pesada essa cover do Aerosmith. (Love Is) A Bitchslap tem uma levada bem Guns’n Roses e você jura que o Slash vai entrar solando a qualquer momento! Rápida e cativante. Em Stuck Inside soa moderna, contemporânea, mas ainda Hard Rock, alternando momentos ríspidos com outros mais clean e climáticos. Em suma, Sebastian e Axl conseguiram fazer três músicas que soam como uma mistura perfeita entre Skid Row e Guns’n Roses. Imaginou isso tivesse ocorrido no começo dos anos 90, se o ego dos dois e dos que os acompanhavam fossem menores? Aliás, infelizmente, Axl também não consegue mais compor canções como esta, prova da eternidade em sair o “novo” disco do Guns (sim até porque, foi Sebastian quem compôs tudo em Angel Down). Me arrisco a dizer que Angel Down seria o terceiro verdadeiro disco do Skid Row, pois depois de Slave To The Grind, a banda não produziu nada de excepcional. Seguindo, American Metalhead é um típico US Metal, enquanto Negative Light num vocal que mistura os agudos e berros de Robert Plant, aliados a um instrumental mais moderno, atual e com afinação mais grave, cortesia da produção e da guitarra de Roy Z, fazendo duetos sensacionais com “Metal” Mike, daqueles que o Iron Maiden e o Judas Priest não sabem (ou não quererem) mais fazer nem criar. Live & Die é melodiosa apesar de pesada e arrastada, com riffs que chegam a lembrar Thrash Metal. Já em By Your Side é a balada típica que Sebastian também sabe fazer, voltando com a “Skidrowiana” Our Love Is A Lie, essa é bem oitentona! Enfim, um grande disco e poderia ser o terceiro disco do Skid Row de fato e de direito, pela qualidade que Angel Down assiste. JCB – 9,5

Track list:
Angel Down
You Don't Understand
Back In The Saddle (featuring Axl Rose)
(Love Is) A Bitchslap (featuring Axl Rose)
Stuck Inside (featuring Axl Rose)
American Metalhead
Negative Light
Live & Die
By Your Side
Our Love Is A Lie
Take You Down With Me
Stabbin' Daggers
You Bring Me Down

LILIAN AXE
Water Rising
Locomotive – imp.
Water Rising é um Heavy’n Hard (mais Hard do que Heavy). Já Antarctica é mais cadenciada, mais climática, nebulosa, pegajosa, melancólica e com forte apelo em seus solos e sua melodia, muito boa, lembrando alguns momentos mais Rocker de bandas como Extreme e Mr. Big e até o nosso Dr. Sin. Quarantine é bem setentista, cheia de swingue, melódica, acessível e sutil. Só que o restante do disco, o nível cai, sendo que o “lado B” ou o “lado 2” (ou seja, a segunda metade do CD) é feita quase que exclusivamente de baladas e músicas lentas, meio Hard, mieo Southern, a calmaria rola solta. A banda é clássica e é bom termos este disco entre nós, mas poderia ter mais punch, ou ao menos, continuar com o pique das cinco primeiras faixas. RS – 7,0

Track list:
1. Water Rising
2. Antarctica
3. Become a Monster
4. Quarantine
5. I Have to Die, Goodbye
6. Fear of Time
7. Until the End of the World
8. Fields of Yesterday
9. Thirst
10. 2nd of May
11. Deep in the Black
12. 5

VERTIGO
Takes Me Back
Renegade – imp.
Mais uma boa banda canadense do chamado Melodic Rock, ou de AOR, ou de Art Rock, ou de Hard Pop, etc. O Canadá começa a mostrar que consegue parir bandas de todos os estilos e elas conseguem sair de seu underground local para ganhar o mundo e esperamos que também, a ganhar o Brasil. A gravadora, também local, a Renegade, lança esta boa banda do estilo que conta com uma capa meio feinha, mas o som é melhor. Poderia ser melhor ainda, pois sua música é bem soft, leve, com pouco peso e as vezes falta punch. Até nas baladas falta uma densidade musical maior, mas ainda assim temos bons momentos. Takes Me Back nos leva de volta ao final dos anos 80, quando o ex-Matrex, o baixista Rob Begg se reuniu com o batera Rick Spolar e o vocalista Cam van As e fizeram algumas boas canções, nitidamente com um direcionamento mais Pop. Eles se inspiraram em bandas como The Raspberries e The Outfield. Estas canções ficaram congeladas no tempo, sendo resgatadas e descongeladas agora pelo boss da Renegade, Jim Buckshon. Apesar de duas décadas depois, as canções até soam um pouco datadas, mas nem tanto quanto poderia ser, pela sua alta qualidade. Confira você mesmo. RS – 7,0

Track list:
1. Freedom
2. Go All The Way
3. Takes Me Back
4. If I Give You My Heart
5. Enough Is Enough
6. Me Into You
7. Hold On
8. Someone Like You
9. Girls Alright
10. Turn Me On
11. Nobody’s Girl

MATREX
I'll Always Remember
Renegade – imp.

A exemplo do falado acima, temos a banda deste mesmo músico, Rob Begg, que era a sua banda principal. Neste caso, temos um outro direcionamento. Se no seu projeto Vertigo tínhamos uma orientação mais Pop, agora com a banda principal, Matrex, a proposta é bem mais pesada, mais crua e agressiva, ou seja, mais Rock’n Roll, mais Hard Rock. Até nas baladas, a banda soa mais certeira. O Matrex (que quase sempre vai ser confundido com a palavra “matrix”) é menos FM que o Vertigo, mas mais consistente. Sua música faria muito sucesso na metade da década de 80, mas agora está disponível em CD para todos os fãs do estilo. Destaques para I Don't Want Anybody e Move Too Fast. Mas faixas com títulos do tipo Broken Hearted Man, são de doer. Esqueça as letras (se conseguir) e curta o instrumental, que é bom. RS – 8,0

Track list:
1- I Don't Want Anybody
2- You Won't See Tears
3- Broken Hearted Man
4- Long Distance Kiss
5- Move Too Fast
6- I'll Always Remember
7- She's a Stranger
8- Looking For Number One
9- Love Me Through the Night
10- Nothing is Real


Próxima Página