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JOE LYNN TURNER
Second Hand Life
Frontiers – imp.
Mr. Tuner volta com mais um bom disco em sua carreira solo pra lá de bem sucedida, afora suas contribuições ao Rainbow, Deep Purple, Brazen Abbot e tantos outros projetos e participações especiais. No entanto, Second Hand Life é inferior ao antecessor The Usual Suspects, bem como ao último disco lançado por ele no projeto Sunstorm, ao lado de Dennis Ward (B/Pink Cream 69). Ainda assim, grandes momentos como Love Is Life que abre o CD numa melodia gostosa de se ouvir. A faixa-título é mais cadenciada e maliciosa, bem ao seu estilo, num quase AOR oitentista. Blood Red Sky é puro Rainbow, bem setentona (até parece o Blackmore tocando a guitarra, com seus riffs tipicamente épicos). Stroke Of Midnight e Cruel são aquele Hard quebrado, cadenciado típico dos anos 80, enquanto Over The Top você pula para os anos 90 (ainda dentro do estilo) cheia de sujeira, com guitarras com afinação mais grave e baixo mais em evidência. De bônus, Two Lights, encerrando este bom disco. JCB – 8,0

DOKKEN
From Concepction - Live 1981
Frontiers – imp.
Veja bem, o título é explícito: se trata de um Live, ou seja, ou disco ao vivo. A ordem das faixas é entremeadas por previously unreleased tracks. Então é um show só, ou apanhados de faixas? E estas, foram tocadas ao vivo neste ano de 81? Enfim, vamos lá. Aqui temos parte dos clássicos da banda até então, como Paris Burning, In The Middle, Breakin’ The Chains e Nightrider, mostrando aquele som típico dos anos 80: aquele Hard’n Heavy americano, pesado, melódico, com refrãos épicos e marcantes, solos estonteantes criados por George Linch, baixo cheio de pegada e feeling de Jeff Pilson e a voz anasalada e inconfundível de Don Dokken, um grande frontman e detentor de grande carisma também. Destas faixas “previously unreleased”, Goin’ Down, Hit And Run e You’re a Liar são os momentos. Nos trechos em que dá para se perceber algo que seja ao vivo de fato, a banda improvisa, manda ver nos solos de guitarra e mostra interação com a audiência. Enfim, um disco meio esquisito, mas que vale sim, a sua aquisição. RS – 8,5

WINGER
Demo Anthology
Frontiers – imp.
Coletânea dupla da fase de ouro do Winger. Só que esta aqui, como fala o nome, é uma antologia de faixas e versões demo. Portanto, temos todos os principais clássicos e hits da banda de Kip Winger na versão original e crua, sem a produção final em que as mesmas foram prensadas em disco. Não sei qual a necessidade de um disco assim, a não ser para os fãs die hard da banda. De algumas faixas estão com a qualidade quase idêntica como a clássica Madalaine. Outras, como o mega-multiplatinado-hit Miles Away está quase irreconhecível. Num CD como este, vale mais você ir atrás do que citar as faixas aqui contidas, para você mesmo tirar suas próprias conclusões. O bom é que a banda voltou com tudo e Kip Winger, que antes de montar sua banda tocava com Alice Cooper e que teve seu guitarrista Reb Beach cedido ao Whitesnake nestes últimos anos. Confira! RS – 8,0

NIGHT RANGER
Holy In The Sun
Frontiers – imp.
A banda assina com a Frontiers e lança seu mais recente álbum. Mas esqueça o Night Ranger dos tempos antigos. Sim, ainda está presente sua raiz tradicional, mas totalmente renovada, revigorada e moderna, o que por um lado é bom, mas por outro a banda acaba indo num caminho perigoso e mais modernoso do que moderno de fato. A banda oscila grandes momentos com outros medianos, fazendo de Holy In The Sun um disco irregular, com algumas batidinhas eletrônicas e guitarras minimalistas em Tell Your Vision, que abre o CD. Ainda assim, temos bons momentos, como Drama Queen (quase Punk, soando meio Backyard Babies). Outras faixas, como Rockstar tem uns groove’s e swingue’s esquisitos, descanbando para o peso depois, mas com uns falatórios meio rapeados. O Night Ranger já foi melhor. RS – 7,5

STAN BUSH
In This Life
Frontiers – imp.
Bom disco de AOR desta lenda do estilo. In This Life é seu décimo disco de estúdio, e quase nada conhecido aqui no Brasil. Ele nunca teve uma banda só sua de peso, mas participou e compôs com feras do naipe de Alice Cooper e Jefferson Starship. Ele co-escreveu músicas com Jonathan Cain (Journey), Jim Vallance (Bryan Adams; Aerosmith), e Paul Stanley do Kiss, além de ter trabalhado com produtores do calibre de Ron Nevison, Giorgio Moroder, Andy Johns, Mick Jones, Desmond Child, Peter Frampton, Paul Stanley, Richie Zito, entre tantos outros. In This Life apresentamúsicas belas, suaves e sublimes, típicas da década retrasada (tocariam nas FM’s naquela época). Destaques para as cativantes I’ll Never Fall, e as quase setentistas e Progressivas Long, Long Way, lembrando de leve bandas como Ásia e Over You (com um quê de Yes no instrumental em sua fase mais comercial). Take It All The Way deve ter sido escrita para as propagandas de cigarro Hollywood (este cigarro é horrível, mas suas propagandas eram soberbas) e a faixa-título é a mais climática, fria e animada ao mesmo tempo. Enfim, música de alta qualidade! RS – 8,0

ALABAMA THUNDERPUSSY
Open Fire
Relapse – imp.
Mais uma banda clássica do estreito e difícil estilo chamado Stoner Rock. Eles são um dos maiores, ou o maior representante do estilo. Desde 98, foram vários álbuns de estúdio, numa produção de quase um disco por ano (recorde hoje em dia). Apesar dessa estabilidade na carreira, sua formação nunca o foi, tanto que em Open Fire, eles estréiam o terceiro vocalista da história do grupo, Kyle Thomas. Aqui, a banda está menos Stoner e mais Hard Rock. Está menos 70 e está mais 80. Está menos nostálgica e mais atual e moderna. A banda perde o vozeirão gritado e rouco beberrão de Johnny Weils e ganhou mais melodia. Destaque para Whyskey War, a melhor do CD disparada, já que as demais faixas, apesar de muito boas, não há um destaque muito grande entre elas. RS – 8,5

SOUTHERN GENTLEMEN
Third Time Is The Charm
Leviathan Records – imp.
Mais um disco de mais uma banda de David T. Chastain, guitarrista, compositor, dono de várias bandas e proprietário do selo Leviathan Records. Esta banda, quando surgiu, tinha uma proposta mais Southern (como o nome entrega) e mais Bluesy, tudo com uma roupagem Rocker, esquecendo seu passado com várias bandas de Heavy e Power Metal. A idéia era essa. A banda teve um disco lançado, Exotic Dancer Blues de 2000, que saiu aqui no Brasil via Rock Brigade Records, e depois, Double Your Pleasure, em 2003. Agora em Third Time Is The Charm, a banda está mais Rock, mais Hard, quase nada de Bluesy nem se música sulista. Faixas como Love Train, Broken Man, Even Now e I’m Down. Pode não ser o melhor disco desta banda e muito menos da carreira de Chastain, mas é um bom disco de Rock pesado, e o estilo de Third Time Is The Charm é mais para o meu gosto e dos brasileiros do que os anteriores. RS – 8,0

OBSESSION
Carnival Of Lies
Metal Mayhem – imp.
Mais uma banda de Michael Vescera (Loudness, Yngwie Malmsteen, MVP), aliás, a banda que o projetou. O “espanhol” Mr. Vescera (sim, ele merece o título de Mr., pois é um dos senhores do Rock pesado, seja por sua voz característica, por sua extensa biografia, e pela qualidade de seus trabalhos em suas diversas bandas e projetos (até fez parte no nosso Dr Sin por um tempo). Ele reformulou o Obsession e apesar de lembrar muito o Michael Vescera Project (o MVP), a banda mostra seu som original e seu estilo próprio, e nos brinda com novas canções. O lúdico que, apesar da banda e da musicalidade de tudo o que Vescera fez até hoje ser Hard Rock, assim como o seu timbre de voz, quase tudo que ele faz tem um pé no Heavy Metal. Faixas bombásticas como Playing Dead, a faixa-título, o Heavy de Pure Evil atestam isso. Vale citar que pela capa e o título da maioria das músicas aqui contidas, fazem referências direto ao Heavy Metal. Written In Blood e Marshall Law remetem à NWOBHMe bandas como Judas Priest por exemplo. Já The Offering, I Don’t Belong e Imagining são mais intensas e modernas. Enfim, mais um grande disco deste grande cara e que tem que sair no Brasil, pelo amor dos Deuses do Metal! Em tempo, para não perder a piada (infame) mais uma vez: Michael Vescera é visceral! JCB – 9,0

KIDD BLUE
Big Trouble
Metal Mayhem – imp.
Não parece, mas este é o debut desta boa banda! Para você que ainda não conhece o Kidd Blue, tanto faz, mas para quem teve a oportunidade de ouvir Big Trouble, se assusta com este fato, tamanha qualidade emanada das faixas deste CD. A banda remete às Hair Bands, ou Rock de Arena dos anos 80, com competência e elegância. Abrindo com a faixa-título, a banda te ganha logo nos primeiros solos, riffs e refrãos. A faixa Big Trouble é feita para se tocar em arenas sim senhor! Na seqüência, Crimes Of The Heart, que rememora a década de ouro deste estilo, quando os EUA produziam bandas e música de verdade (pois hoje, eles têm a pior música já produzida em sua história). Até o visual do Kidd Blue remete à época. Crystal Tears é climática e tem aquela atmosfera que tanto gostamos. Restless Eyes tem aquela pegada à Firehouse, enquanto Hold Me é mais festeira, bem como Rocket Roulette. Midnight Train você até imagina como seria o vídeo-clipe dela. A primeira balada (e única, ainda bem!), aparece só na faixa 8, aumentando ainda mais a qualidade de Big Trouble, para pessoas como eu, que curtem Rock de verdade e não canções mela-cueca. Em Fell Your Touch você jura que a ouviu em algum disco do Dokken! Encerrando, Fatal Attraction que é um puro clichê das Hair Metal bands daquela época, mas que delícia de se ouvir! Cara, um dos melhores discos de Hard Rock que já ouvi nos últimos tempos! JCB – 10

MISS CRAZY
Miss Crazy
Metal Mayhem – imp.
Mais uma boa banda de Hard Rock à lá anos 80. Eles abrem o CD com No Compromise, ao bom estilo Firehouse. Billie segue mais ou menos essa toada, enquanto Inside Island lembra o Def Leppard em sua fase mais Hard e mais voltada ao mercado norte-americano (Hysteria e Adrenalize), com seu refrão portando aqueles coros típicos do leopardo cinzento. No entanto, essa empolgação é mais inicial e também mais no “lado A” do CD, caindo um pouco na segunda metade. De específico em tempo ainda, os vocais lembram bastante Cynderella. Nesta segunda parte, destaque para Now. Enfim, nada de novo nem de tão bombástico, mas legal de se ouvir.
RS – 8,0

TRIXIE
Shelter
Metal Mayhem – imp.
Ronnie Borchert esta de volta com o seu terceiro CD, tentando fazer uma mistura de Mötley Crüe e Def Leppard. Em Shelter, o Trixie conseguiu a sua melhor produção, a cargo de Ronnie, que também produziu o bom Miss Crazy. Ou seja, o cara entende de Hard Rock! Shelter trás um bom Rock’n Roll, com muitos solos de guitarra, aliando feeling e técnica e uma alma Old School, a banda atinge o Hair Metal, Hair Bands, Arena Rock e Melodic Rock com felicidade, no entanto, sem faixas que marquem o disco e que grudem em sua cabeça. Mesmo assim, confira! RS – 7,5

CANNON
Back In Business
Metal Mayhem – imp.
A banda alemão quer trilhar o caminho de sucesso de outras formações teutônicas também, e assinaram com norte-americana Record Label Metal Mayhem. Num misto do Metal alemão de Accept e Victory com o bom Hard e Wicked Sensation, o Cannon (que não é nenhuma máquina fotográfica) representam fielmente o estilo Hard’n Heavy ou Heavy Rock de seu país. A devastação destes Godos na América já começou, esperamos apenas que dê resultado agora! RS – 7,0

BLIND ALLEY
Destination Destiny
Perris – imp.
Mais uma boa banda de Hard Rock na área, lançada por um dos mais tradicionais selos especializados no estilo. A capa dá a entender que é uma banda de Prog Metal, e o Blind Alley (o nome também remete ao Progressivo) tem algo de Prog em seu som, sim senhor (a). A banda vem da Suécia e o seu Melodic Rock e Melodic Metal não trás nada demais, mas até convence. A gravadora Perris tem bandas melhores. RS – 7,0

ADRENALINE FACTOR
Adrenaline Factor
Perris – imp.
Boa banda de Hard Rock malicioso, lembrando muito AC/DC e Krokus, principalmente esta última. O vocal de Lee Scott (que deve ser “parente” de Bom Scott, tamanha semelhança) lembra muito o de Marc Storace, do Krokus, e o instrumental do AF lembra também muito este ícone do Rock suíço. A semelhança é tanta que, algumas vezes você acha legal pra caramba, mas em outras irrita, de tão chupado que é. Mas Adrenaline Factor é um bom disco, recheado de boas músicas nesta veia, como Ride, Wrong Number, Boozin’ Suzan, Bad Habit (essa remete àquelas baladinhas canastronas do AC/DC), Seven Beer Bitch (a mais Rock’n Roller do disco). Depois disso, lá pela sétima faixa, o disco cai de produção e de qualidade musical. Ainda assim, boa pedida para sua diversão. RS – 8,0

KELDIAN
Heaven's Gate
Perris – imp.
Banda da Noruega que executa um Hard Pop, Hard Rock, Heavy Rock e principalmente, AOR. Com uma pitadinha de Metal e de Prog, a banda até esbarra na sonoridade de seus patrícios do Conception, que segui essa minha pesada mais Progressiva, banda esta que revelou ao mundo, Roy Khan, atual e já faz tempo Kamelot. Apesar desse apelo mais atual, a banda tem um pé nos anos 80 e das grandes bandas do estilo da época. Faixas como Crusader, Sundancer e Heart Of The Sun (os caras gostam de Sol mesmo, talvez por viverem no meio das geleiras), não me deixam mentir. Se você é um dos admiradores desta nova safra de bandas do New AOR, o Keldian tem que fazer parte de sua coleção. RS – 7,5

SWITCHBLADE
Rock N Roll 4ever
Perris – imp.
Segundo CD da banda pela Perris Records, que bombardeia o mercado com boas bandas de Hard Rock. A banda não apresenta, mais uma vez, nada de novo. Um bom Hard Glam na linha de Circus Of Power, The Four Horsemen e Junkyard, sem faixas à se destacar, nem destaques individuais, com relação aos músicos também, a não ser vocalista Ken Anthony, que é um falastrão. RS – 7,0

BLACKLIST UNION
After The Mourning
Independente – imp.
Grande banda no New Hard Rock. Ok, muitas pessoas não curtem essa vertente por ser perigosa (vide a resenha do Zero Down abaixo). Mas em alguns casos e dependendo de como o sujeito faz isso, fica legal, como este Blacklist Union. Seguindo o caminho de Backyard Babies e Brides Of Destruction, eles fazem um Hard moderno, atual e com frescor. Tem peso, tem melodia, algumas afinações mais graves, algum groove, algo meio Melodic HC Emo sim, mas o resultado fica legal. Pois, no bojo, quando você ouve After The Mourning e imaginar a banda ao vivo, verá que é puro Rock’n Roll! E esse é o verdadeiro Hard! Nem alegre, nem triste, a música de After The Mourning vai fazer você mexer seu esqueleto que anda muito sedentário, pois hoje, ninguém mais quase pára para ouvir música, nem dança nem agita: a pessoa ouve olhando o monitor, ou em algum maldito aparelho digital de MP3 player ou IPod, mostrando como o ser humano é comprável! Voltando à After The Mourning, destaques para a arrasa-quarteirão Beauty In Desguise, a porrada de Everything You Need e assim vai. Boa banda! JCB – 8,0
info@blacklistunion.com

ZERO DOWN
Old Time Revival
Perris – imp.
A banda a princípio faz Hard Rock. Mas seu som é tão sujo, tão pesado, arrastado, distorcido, que de Hard não tem quase nada. Algo de HC Melódico, algo de Nu Metal, de HCNY, até de Emo. O engraçado que o resultado final cai no Hard mesmo, mas esqueça as fórmulas consagradas e estamentadas do estilo. Se esse for o futuro do Hard Rock, estamos perdidos. Não há nenhuma faixa que eu tenha gostado. Vai nota seis por educação e por não poder dar menos devido o autoritarismo do nosso editor, que não deixa dar nota menor que essa, em respeito às bandas, que a menos, são de Rock e lutam por um espaço ao Sol e um dia podem melhorar, acertar e nos convencer. Mas o Zero Down está ainda longe disso. Ta bom, a embalagem digipack ajudou na nota, vai. RS – 6,0

SPIDER ROCKETS
Ever After
Independente – imp.
Banda fraquinha de ser metida a Hard Rock. Mas de Hard, apesar de estar nessa seção, visual e todos os conformes comerciais e mercadológicos, eles não tem nada. E olha que eles são de New Jersey, terra do Bon Jovi e estão no terceiro disco. Ou seja, tinham tudo para fazer algo mediano, mas nem isso conseguiram. Os vocais femininos são horríveis e irritam. Passo. RS
leadpipecinch@hotmail.com
info@screamferret.com

JORN
Unlocking The Past
Frontiers – imp.
O multi-bandas Jorn Lande vem crescendo eu sua carreira solo e alcançando fatias maiores do mercado. Agora, ele ousa e lança dois discos simultaneamente pela Frontiers. Unlocking The Past é um disco de covers de bandas e músicas que são referência para Jorn. Aqui se fazem presentes: Burn (Deep Purple) e Fool For Your Loving (Whitesnake), ambas com vocal de David Coverdale, sua maior influência; Lonely Is The World (Black Sabbath) e Kill The King (Rainbow), ambas com vocal de Dio, segunda influência. Além de outras, como Perfect Strangers do Deep Purple, On And On (MSG), Feel Like Making Love (Bad Company), Naked City (Kiss) e encerrando, The Day The Earth Caught Fire (City Boy). As melhores performances foram acometidas nas faixas citadas em que são as reais influências de Jorn, Dio e Coverdale. As demais são “apenas” boas. Fica implícito que a fonte onde Jorn bebe é o final da década de 70 e começo da de 80, pelas músicas aqui apresentadas em suas respectivas épocas. Discaço! JCB – 9,0

JORN
The Gathering
Frontiers – imp.
Disco de músicas inéditas, um pouco abaixo de seus últimos trabalhos. Claro, aqui se faz presente seu Hard’Heavy característico de sempre, as composições são boas, mas no geral o disco deixa a desejar. Jorn também deixa de ser um clone de Coverdale, seja no vocal, seja nas músicas não parecerem tanto Whitesnake, talvez ele mesmo tenha tentado seguir uma linha mais original possível. Bridges Will Burn segue a linha da cobra-branca, maliciosa, gostosa, cadenciada, quase lenta, um dos melhores momentos de The Gathering. Young Forever também segue essa linha, ficando Christine e Big, a duas últimas, como destaques ainda neste CD que tem nada mais, nada menos, do que 16 faixas. Detalhe: neste dois CDs simultâneos, um de inéditas e outro de covers, ambos surgem corvos como uma mascote de Jorn Lande. Sombrio! JCB – 8,0

HOUSE OF LORDS
Live In The UK
Frontiers – imp.
Mais um ao vivo, agora destes remanescentes do Hard Rock inglês. Mais inglês que seu brasão e mais britânico do que a capa de Live In The UK impossível! A performance da banda ao vivo é boa e a recepção do público é até calorosa para gente britânica. São treze faixas, com destaques para as clássicas Sahara, Love Don’t Lie, Mind Trip, All Is Gone e The Rapture. Que venham mais discos desta banda que nunca passou de ter um sucesso mediano, mas nunca foi mediana em sua criatividade! RS – 8,5

HARTMANN
Home
Frontiers – imp.
Cansei de quebrar o pau com um monte de gente a respeito da ex-banda de Hartmann, o bom At Vance. Enquanto todos, inclusive a mídia especializada, cansavam de falar que eles eram Heavy Melódico com algo de Hard, pelo estilo ser moda na época, sempre falei que a banda era Hard Rock com algumas pegadas de Power Metal. A resposta veio quando Oliver Hartmann saiu do At Vance e iniciou sua carreira solo. Neste novo disco, este elementos abundam, pois Home e a banda Hartmann são Hard sim senhor! Sua voz rouca e rasgada é peculiar ao estilo. Suas músicas aqui também, como Coming Home To You, que abre o CD numa música calma que depois vira um petardo. Somewhere Somebody e Just For You são outros dois petardos. Millionaire tem aqueles backing vocals de mulheres negras, meio Pop, mas uma grande canção que também poderia tocar nas rádios, com solos e riffs pesados. As demais entremeiam-se em baladas e temas mais cadenciados e lentos. Aqui nota-se também muito influência da música negra, com um swingue a mais e uma malícia na forma de compor. Enfim, inferior aos seus CDs no At Vance, mas ainda assim, um bom disco! JCB – 8,0

KELLY KEAGY
I'm Alive
Frontiers – imp.
Este é o CD solo do vocalista do Night Ranger. Mas esqueça sua banda principal ao ouvir I'm Alive, pois é bem diferente. Esqueça aquele Hard poderoso, estrondoso, e melodioso (não melódico). Aqui, seu CD solo cai mais para as baladas, com um ou outro tema mais pesado e arrojado. Dá um tempero à I'm Alive as participações especiais de Reb Beach (Winger, Whitesnake) e o arroz-de-festa que está em quase tudo que a Frontiers lança, Jim Peterik (Survivor, Pride Of Lions). Destaques para Stolen, Re-Imagine e a faixa-título. RS – 7,0


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