LIVROS

RDP
Feijoada Acidente? Brasil 1995
Voice Music – nac.
Áureos tempos do Rock nacional, da MTV Brasil, das rádios Rock e da música em geral. Que banda nacional tem algum espaço hoje na mídia, seja Rock, seja geral? Virou tudo Underground. Tudo ficou reduzido. Mesmo o Underground, encolheu e ficou menos fiel. Parabéns ao Myspace. Parabéns ao Facebook. Parabéns ao moleque que criou o Napster, onde na época Lars Ulrich do Metallica o processou e tirou o Napster do ar e todos (inclusive eu) criticamos veementemente o baterista. Lars mais uma vez estava certo. Tudo isso acabou com tudo. Hoje, os fãs viraram estrelas de facebook, se achando mais estrelas que as bandas, fãs estes que nunca compraram disco, que baixam tudo de graça, e gastam seus salários com cerveja e visual. Vão se fuder! Aqui, o RDP estava no auge e nestes discos, Brasil e Internacional, a saga de Feijoada Acidente? é uma saga de covers respectivos, imitando o disco The Spaghetti Incident?, álbum de covers do Guns’n Roses, que também estava no auge. A Voice lançou e nos enviou o Brasil, ou seja, só com covers de bandas de Punk brasileiras. Precisa destacar alguma coisa daqui? Claro que não! Todas faixas são clássicos do Punk Brazuca, a maioria de SP, só que claro, todas contaram com uma gravação melhor que as originais, já que esta coletânea é de 1995 e as faixas todas do começo dos anos 1980, algumas regravações do próprio RDP. Esta edição em CD conta com 4 faixas bônus, ao vivo na Espanha. Obrigatório! LT – 10

Faixas:
1. Câncer (Hino Mortal)
2. Olho de Gato (Olho Seco)
3. Lobotomia (Lobotomia)
4. John Travolta (AI-5)
5. Não Podemos Falar (Ratos de Porão)
6. Desemprego (Fogo Cruzado)
7. Capitalismo (Psychic Possessor)
8. A Bomba (Ratos de Porão)
9. Falsa Liberdade (Olho Seco)
10. Tô Tenso (Patife Band)
11. Buracos Suburbanos (Psykóze)
12. Corrupção (Ratos de Porão)
13. Papai Noel (Garotos Podres)
14. Medo de Morrer (Inocentes)
15. O Dotadão Deve Morrer (Cascavelletes)
16. Só Pensa em Matar (Ratos de Porão)
17. Os Ratos (Anarkólatras) 
18. Classe Dominante (Restos de Nada)
19. Direito de Fumar (Ratos de Porão)
20. Nós Somos a Turma (Ratos de Porão)

Bonus Tracks:
Ao Vivo em Bilbao 1995:
21. Yeah Yeah Yeah
22. Catholic Boy
23. Sprackta Snutskallar/Raped Ass
24. Policy History

MISFITS
Dead Alive!
Misfits Records – imp.
Aqui um lançamento oportuno. Sim, os mais radicais podem reclamar, pois este disco ao vivo só contém músicas da era pós Danzig da banda, ou seja, dos anos 1990 para cá. A banda já havia lançado 2 discos ao vivo antes deste, que contém músicas da fase clássica da banda. Provavelmente devido ao fato de que a banda só controla o nome, mas não os direitos da canção para o material antigo. Ela é dominada por canções de 2011 de The Devil’s Rain, mas também inclui músicas dos Michale Graves álbuns da época, incluindo Famous Monsters (1999) e American Psycho (1997). Além disso tudo, como já havia dito na resenha de The Devil’s Rain, Jerry Only fica legal cantando músicas gravadas por ele mesmo nos vocais. E até as músicas da era Michale Graves  não ficaram ruins na sua fase. A pena que visualmente, como trio, a banda perde visualmente em performance, sem o vocalista solto, e sem o baixista Jerry Only solto para se mover no palco, pois ele tem que ficar preso ao pedestal do microfone. Dead Alive! É composto por 14 faixas, e metade delas é com Only nos vocais, metade de Dead Alive! É composto por The Devil’s Rain. A outra metade, pelos outros 2 discos com Graves que, aliás, não sei porque saiu da banda. A música não é tão rápida ao vivo como a banda sempre se caracterizou até mesmo por influir no Speed Metal, pela sua rapidez, normal em shows de Punk Rock (basta ver a loucura que era LocoLive dos Ramones). De qualquer forma, uma nova história sendo contada, com boas músicas para isso, então, recomendo! JCB – 8,5

Faixas:
01 – The Devil’s Rain
02 – Vivid Red
03 – Land of the Dead
04 – Curse of the Mummy’s Hand
05 – Cold in Hell
06 – Dark Shadows
07 – Death Ray
08 – Shining
09 – American Psycho
10 – Dig Up Her Bones
11 – Scream!
12 – Helena
13 – Science FictionDouble Feature
14 – Saturday Night

MISFITS
The Devil’s Rain
Misfits Records – imp.
Glenn Danzig é um cusão. E se quiser, falo na frente dele. Sei lá o que houve entre eles para ele ter saído da banda e por motivos como este a banda ter ficado impedida de usar o nome Misfits, além de brochar a ideia de uma suposta volta com ele nos vocais, o que seria incrível. Esta é uma das bandas mais originais, influentes e legais que já surgiram nesse planeta, praticando seu Punk Horror, sempre com temas macabros e musicalmente em essência Punk Rock (surgiram nos EUA em meados dos anos 1970 - não é mais década de 70 e sim de 1970 que se fala, que chique!). Mas suas influências vão de Hardcore, Hard Rock, Metal e são um dos pais do Speed Metal, sim senhor! Basta ver a gama de bandas que fizeram cover do Misfits ao longo destes anos todos, desde Metallica até Guns’n Roses (ouça Attitude com o Guns e fala se não é Hard Rock aquilo) passando por centenas de bandas de Punk/HC. Na política, costuma-se usar o termo “supra-partidário” para aqueles políticos (cada vez mais raros hoje em dia) que são respeitados em todos os partidos. O Misfits e das poucas bandas supra-estilos, meio que nem o Ramones, pois o público da trupe de Jerry Only tem fãs de Punk, HC, Hard, Metal (desde Heavy até Thrash, Death e Black), Góticos, Rockabilly, Psychoabilly e por aí vai. Depois da saída de Danzig, que migrou mais para o Metal na sua música e visual, a banda ficou inativa por 12 anos, até que se reuniram em 1995 e lançaram em 1997 o aclamado American Psycho com Michale Graves nos vocais, que em nada lembra Danzig e essa era a ideia, nascendo uma nova fase no grupo, diferente, mas com a mesma essência (como em toda troca de vocalista), a sua música se adaptou ao novo vocal. A banda veio ao Brasil pela primeira vez em 1998, mas sem Graves, em seu lugar veio Myke Hideous, de estilo semelhante e que não decepcionou. Em 1999, novo disco, Famous Monsters, com Graves de volta. Mas ele saiu novamente e daí pra frente o líder e baixista Jerry Only se irritou e eles mesmo passou a ser o vocalista, afinal, ele não iria sair da banda, pois ele É a banda, que de quarteto passou a um trio. E aí veio o dilema. No palco, o vocalista solo faz falta, pra interagir, gesticular, interpretar nesse tipo de estilo. Quem viu o show deles em 1998, mesmo que sem Graves e com Hideous em seu lugar, viu a diferença. Segundo, Jerry Only não é um bom cantor. Terceiro, as músicas antigas não ficam legais. Eles vieram várias vezes ao Brasil depois disso, em 2001, 2003 e várias outras, até na Virada Cultural em SP. Só tocando músicas antigas (pois até asd de 97 viraram antigas), covers e quando Mark Ramone estava na banda, muitas dos Ramones. Virou algo meio auto-tributo, meio caça-níquel. Agora, é o primeiro disco em 12 anos e o primeiro com Jerry Only como vocalista. E as músicas dele ficaram legais, pois tanto afinação como composição foi adaptada a sua voz. The Devil's Rain abre mais cadenciada, fugindo do “Speed Metal” que a banda sempre executou em estúdio e principalmente ao vivo. Abre com trovejadas e bem sinistra. Vivid Red tem uma pegada que mistura HC, Metal e algo de Rock’n Roll, só que mais pesada. Land of the Dead que já tinha saído como single, é quase um Hardcore Melódico. Sim, é bem melódica e ao vivo tem um impacto legal. The Black Hole é bubblegum demais, passo, mas já Twilight of the Dead vem moderna, revigorada, associada á voz de Jerry Only. Já Curse of the Mummy's Hand é a melhor e mais marcante do disco, com seu começo com “vozes e gemidos de múmia” saídos de alguma catacumba, descambando num puta HC lento e assustador, típico da banda, com um refrão marcante, rápido e grudento. Ao vivo, causa furor! E assim vai o disco nesta toada. Imperdível! JCB – 9,0

Track list:

01. The Devil's Rain (3:23)
02. Vivid Red (1:55)
03. Land of the Dead (2:13)
04. The Black Hole (1:50)
05. Twilight of the Dead (2:34)
06. Curse of the Mummy's Hand (3:49)
07. Cold in Hell (2:50)
08. Unexplained (3:04)
09. Dark Shadows (3:40)
10. Father (3:40)
11. Jack the Ripper (3:49)
12. Monkey's Paw (2:47)
13. Where Do They Go? (2:39)
14. Sleepwalkin' (4:14)
15. Ghost of Frankenstein (2:55)
16. Death Ray (4:59)
CONFRONTO
Imortal
Urubuz Records – nac.
Banda carioca de Crossover, um misto de Hardcore e Metal, geralmente resultando em Thrash Metal, pois vem com a velocidade e sujeira do HC com o peso e agressividade do Metal. A banda, como 90% das brasileiras de HC, canta em português e está galgando seu espaço no cenário brasileiro. As cinco primeiras são rápidas, velozes e ultra pesadas, na setxa faixa 1h, conta com a participação de João Gordo (Ratos de Porão), tornando o som da banda cada dia mais sujo e agressivo (sacou?). Na sexta faixa, Rosaly, é instrumental, com violão e percussão, quase atmosférica. Depois, a porradaria volta com tudo. As palhetadas rápidas de Max Moraes, as linhas de baixo de Eduardo Moratori e o braço pesado de Felipe Ribeiro na bateria, e o Felipe Chehuan, com vocais agressivos e precisos destaques para Imortal, Meu Inferno, Aos Dragões, Levante e Mariah. Compre, pule, pogue, ouça alto. RC – 8,0

Banda:
Felipe Chehuan (vocal)
Max Moraes (guitarra)
Eduardo Moratori (baixo)
Felipe Ribeiro (bateria)

Faixas:
01. Imortal
02. Flores da Guerra (part. Carlos “Vândalo” Lopes)
03. Meu Inferno
04. Eu sou a Revolução
05. Aos Dragões
06. 1h (part. João Gordo)
07. Rosaly (Instrumental)
08. Sangria (part. Felipe Eregion)
09. Levante
10. Mariah
11. Emissarium

BALZAC
Deep Blue: Chaos From Darkism
Misfits Records – imp.
Banda nipônica de Hardcore, Punk Rock, Speed Metal, Horror Rock. Sim, qualquer semelhança com o Misfits não é mera coincidência, afinal, na verdade, o CD saiu pela Misfits Records. Eles são as meninas dos olhos de Jerry Only, pois graças ao Balzac, o próprio Misfits, sua história, sua atual formação reformada, seu merchandising e produtos de sua banda têm crescido muito no Japão e por conseqüência em outros países asiáticos. Pois, no Japã, a onda J-Rock está se disseminando e levando junto o Emo, o Gótico e o Punk. E todas estas tribos vêem com bons olhos e ouvidos não só o próprio Balzac, que é orgulho nacional em terras nipônicas e gigantes em seu país. Mas também outras formações japonesas de Punk Horror ou Horror Rock, e também bandas de outros países. E o Misfits têm se dado muito bem na terra do Sol nascente, em questão de produtos e popularidade, como já tínhamos falado antes. Não obstante, um super-grupo foi formado com o nome Osaka Popstars. Voltando ao Balzac de fato, a semelhança com o Misfits é tremenda, embora tenha o seu estilo próprio. Os temas são os mesmos, o visual com aqueles topetes à lá Jerry Only, no palco algumas performances toscas, os famigerados ôôô nos refrãos. Ou seja, cópia mesmo, e com o consentimento dos originais! E o pior é que a banda é boa e funciona! É até algo engraçada, portanto, diversão garantida! Garantido, né? O CD vem com um DVD bônus, com três clipes tétricos, um curta-metragem de terror e um show! Diversão do começo ao fim, para fanáticos por Misfits (como eu) e boa música! JCB – 8,0

Track list:
1. Death and Confrontation
2. Godless
3. The Scare
4. In Those Days
5. D.A.R.K. (Deep Blue Version)
6. Horrorock
7. Ziggy Stardust
8. The Gaze
9. Rain
10. #1
11. Deep Blue
12. Japanese Chaos
13. XXXxxx
14. #2
15. Japanese Trash
16. I Can’t Stand It Anymore
17. Alone
Exclusive CD Bonus Tracks:
18. D.A.R.K.
(demo Non Digital Ver.)
19. Came Out of the Grave
(Alternate Unreleased Ver.)
20. Gyakusatsu-No Mukou-Gawa
(Demo Ver.)
21. I Can’t Stand It Anymore
(Demo Ver.)
22. Zetsubou-No Ano Basho-E
(Alternate Unreleased Ver.)

DVD:
Balzac Live at Liquid Room, April 3rd. 2005
Complete concert recorded live in Japan includes the songs:
Beyond Evil 308 Pt.1
D.A.R.K
Blood Inside'68
Into the Light of the 13 Dark Night
Gyakusatsu no Mukou Gawa
XXXxxx
Zennnounaru Musuu No Me Wa Shi Wo Yubi Sasu
Inside My Eyes
Came Out of the Grave
Yami-No-Hikari-e
Beyond Evil 308 Pt.2
Day the Earth Caught Fire
Art of Dying
The World without End
I can't Stand it Anymore
In Your Face
The Silence of Crows
The End of Century
Nowhere #13
Violent Paradise
The Grave-Dreizehn
The Human Blood
Monster I
No Resistance 1968
Unvarnished Facts
USA Tour Documentaries:
Fall 2005 USA Tour Documentary
USA Tour Documentary: Night the Fiendish Ghoul Came Out of the Grave (Redux Version)
Shocker promotional trailer
Rare Live Footage:
Gimme Some Truth (Osaka,2004)
XXXxxx (Yami Bandana Live,Tokyo 2004)
Promotional Music Videos:
In Those Days
D.A.R.K (Deep Blue Version)
Gyakusatsu no Mukou Gawa
Yami no Hikari e
Deep Blue

OSAKA POPSTAR
And The America Legends Of Punk
Misfits Records – imp.
Um time de super-heróis do Punk, formado por  Jerry Only (The Misfits), Mark Ramone (ex-Ramones), Dez Caneda (Black Flag), Ivan Julian (Richard Hell & The Voidoids), liderado por John Cafiera (The Misfits). Jerry Only (The Misfits), Marky Ramone (ex-Ramones), Dez Cadena (Black Flag) e Ivan Julian (Richard Hell & The Voidoids) se reuniram para um novo projeto, intitulado Osaka Popstar. John Cafiero, colaborador de longa data do The Misfits, é a força criativa por traz do grupo e gravou os vocais do primeiro álbum. O primeiro CD do Osaka Popstar será auto-intitulado e chega às lojas no dia 22 de Maio na Europa e 23 nos EUA, pelo selo Misfits/Rykodisc Records. Uma edição especial do CD será composta por um DVD bônus contando com o vídeo do primeiro single do álbum, Wicked World, feito em animação pelo designer japonês Mari-Chan, e o vídeo clip de Insects (escrita e gravada originalmente por Kids of Widney High), dirigido por Joel Veitch, renomado diretor de comerciais para a TV norte-americana que possui também um programa de TV chamado Rather Good Videos, na Inglaterra, além de artwork produzidas por Butch Lukic, John Pound, Dalek, Mari-Chan e Tragnark. A faixa Wicked World foi composta por Daniel Johnston, conceituado músico de folk, que participou também do álbum de estréia do Osaka Popstars gravando os vocais para a versão de um tradicional bluegrass dos EUA, chamado Constant Sorrow. FSS – 9,0

Track list:
1. Wicked World [ real ]
2. Astro Boy
3. Sailor Moon
4. Man Of Constant Sorrow
5. Insects
6. I Live Off You
7. Xmas Intro (That Almost Wasn't)
8. The Christmas That Almost Wasn't
9. Love Comes In Spurts
10. Blank generation
11. Monsters
12. Where's The Cap'n?
13. Shaolin Monkeys

DVD
1. Wicked World
2. Insects

JUICEHEAD
The Devil Made Me Do It
Misfits Records – imp.
Outra aposta de Jerry Only e companhia. Seguindo o estilo do Balzac, mas na linha mais Hardcore normal, sem tanto Horror, o Juicehead vai agradar mais a fãs de Hardcore e Punk Rock tradicional do que o estilo Horror Punk. Quer dizer, a banda executa esta proposta, que está mais ligada a capa, a mascote, ao nome da banda (cabeça de suco), logotipo e as letras do que na parte musical e instrumental. A produção sonora deixou um pouco a desejar, mas a sonoridade caótica e energética compensa qualquer coisa. Apesar de ter 16 faixas, o disco é curto, pois a duração das faixas chega perto dos 2 minutos na média. O título The Devil Made Me Do It já foi usado por diversas bandas para nome de disco e principalmente de música, mas cai como uma luva de ferro no som do grupo. Em certos momentos, o Punk Rock cede para o Poppy Punk ou onda Emonew, por perder um pouco o peso, ter melodia, sendo assim, a gravadora tem uma banda que pode abranger um público maior ainda! A banda de Chicago pode estourar (além da cabeça de suco da capa do disco).

Track list:
1. Open Sore
2. Going Under
3. Long Way Down
4. Covered in Blood
5. Past Repeats Itself
6. Intermission
7. Same Old Song
8. Weapons of Mass Destruction
9. Internal Bleeding
10. Black Cats and Broken Mirrors
11. Lazy
12. Break of Day
13. Never Say Goodbye
14. Stray
15. Nothing Unusual
16. Shades of Grey

THE DEEP EYNDE
Shadowland
Disaster – imp.
Cara, que banda é essa? Que estilos eles tocam? De onde surgiu? Como uma banda dessas pode passar desapercebido aqui no Brasil? Então aí vai mais um puta-que-o-pariu não só pra esse disco, mas para a discografia completa deles! Eles vêm de Los Angeles, sendo conhecido no Underground de Hollywood. Sua música? Imagina você colocar num liquidificador estilos como Gothic Rock, Dark Music, Punk Rock, Hardcore, Punk Horror, algo de Metal ainda com Rockabilly e Psychoabilly? Imagina que os ingredientes a serem misturados venham de The Damned, Misfits, Lords Of The New Church, The Cramps, Stray Cats, Sisters Of Mercy, Iggy Pop, MC5, Danzig, Ramones, etc. Só podia dar nisso, uma puta banda! Ok, existem milhares de grupos que usam estas mesmas influências, mas poucos funcionam como o The Deep Eynde. Talvez, ninguém funcione como eles! Sinceramente, dentro do Rock, não lembro de outro grupo que tenha me chamado tanto a atenção quanto estes malucos aqui! A horda é liderada pelo vocalista Joel Fatal Fatal (ex-Kittens For Christian), que é o mentor aqui, que cuidadosamente criou essa musicalidade, além de talento para compor, gravar, produzir e fazer faixas que rememore o que de melhor já teve o Rock, sem soar clichê. Suicide Drive é bem Misfits com vocais que lembram Danzig, nos momentos mais graves, bem como no refrão pegajoso. Aí já está o talento do cara. Sabe fazer refrãos e o instrumental é diversificado, não ficando na mesma seqüência como quase todas as bandas de hoje. Vale lembrar que apesar da influência de Danzig e Misfits nessa faixa (e ser a maior em todos os discos, embora não seja a única) ele lança mão daqueles ôôô característicos. Space Invaders ainda lembra Misfits, seja no tema e musicalidade, um pouco mais para o Punk Rock. She Likes Skulls (que título singelo) é puro Hardcore e me atrevo a dizer que se o brasileiro Zumbis do Espaço tivesse evoluído, mas seguido o caminho iniciado em A Invasão poderia estar soando como o The Deep Eynde. Mas a banda preferiu ouvir a panelinha predominante na cena e ouvir o pessoalzinho da Tchurma e perderam a graça e viraram mais uma banda, sem ter o diferencial que anteriormente tinham. Society’s Parasite é outro Punk Rock, e mostra que além das letras de horror, tão usadas pela banda citada tantas vezes aqui e pelo psychoabilly em geral, eles também apostam nas críticas sociais e políticas. Devilchild tem aquela pegada fácil, gostosa, que lembra muito o Hardcore Melódico californiano de Bad Religion, Pennywise, Agent Orange, com algumas partes sombrias de TSOL. Tenha em mente que, aqui são influências, para você se situar quanta coisa a banda sabe tocar, sem se descaracterizar ou apenas fazer covers. Pois mesmo com tanta musicalidade distinta entre sim, ela soa sempre como The Deep Eynde. 9th Day é mais sombria, tem um baixo mais em evidência, uma pegada mais qualquer coisa a Billy, só que com guitarras que beiram o Metal. Também pode ser ouvida a exaustão nas pistas. Nuthin To Do é um misto de Misfits com Ramones, fácil, mas sem ser apelativa nem vulgar. Hoodoo é mais sombria ainda, Gótica, lembrando os primórdios do Post Punk, com solos oitentistas. Don’t Walk Away é outro momento Pós Punk / Dark do começo dos anos 80. encerrando essa porrada, vem a meio Bluesy, bem Rockabilly Mr. Guilt, na veia de Stray Cats. Bem maliciosa. Acompanhe as outras resenhas abaixo! Aqui é nota dez! Shadowland foi produzido por Mike Rozon (Beck, Melvins). JCB – 10

Track list:
1. Suicide Drive
2. Space Invaders
3. She Likes Skulls
4. Society’s Parasite
5. Devilchild
6. 9th Day
7. Nuthin To Do
8. Killing Time
9. Let Me Go!
10. Hoodoo
11.Don’t Walk Away
12. Mr. Guilt

THE DEEP EYNDE
Bad Blood
People Like You Records – imp.
Este é o mais recente de estúdio e a coisa começa mais rápida e pesada, ainda na veia Misfits com Kiss Of Violence. Na seqüência, mais na veia Misfits, com aquele Speedy Metal na linha deles, We Don´t Care About You, uma das músicas mais porradas que já ouvi na minha vida! Se Jerry Only tivesse continuado com o Misfits de forma decente, como fez enquanto Michael Graves, estaria soando dessa forma! O vocal de Joel Fatal Fatal aqui atinge o timbre de Michael Graves, inclusive, eu ouvi este disco aqui antes do Shadowland e pensei que se tratava de uma banda de Michael Graves. Vai ser versátil assim esse Joel Fatal Fatal! O lado Michael Graves (seja no Misfits ou na sua banda solo) volta em Date From Hell, um puta Rockão! Casuality Of Love é mais fria, densa e Gótica, enquanto Teenage Rejected é puro Punk Rock californiano. Lonely Wolves tem muito de Rockabilly, e The Calling é bem pegajosa, quase Poppy Punk, mais comercial mesmo até, mas sem sair da característica básica da banda. Christfuck é bem Darkona, bem sombria, bem Gótica, bebe na fonte do The Damned. E assim vai. Bad Blood é mais bem produzido e mais original, mas menos bombástico que Shadowland. Mesmo assim, obrigatório! JCB – 9,0

Track list:
1. Kiss Of Violence
2. We Don´t Care About You
3. Date From Hell
4. Casuality Of Love
5. Teenage Rejected
6. Divide The Day
7. Lonely Wolves
8. The Calling
9. Christfuck
10. Under The Knife
11. Sik Of You
12. Songs For Sinners
13. Zombie Kids

THE DEEP EYNDE
Blackout – The Dark Years
People Like You Records – imp.
Este é o quinto disco da banda, e soa um pouco menos bombástico e contundente do que os anteriores. Ainda assim, música de qualidade é garantida. Mesmo sendo uma coletânea, que trás faixas que a banda gravou em coletâneas, bônus tracks e singles, entre outras não lançadas (que foram sobras de discos passados). Então, não trás o grandes clássicos de Bad Blood e Shadowland. Mas trás bons momentos, como Red Necklace, bem sombria, Gótica, bem The Cure do começo ou algo de Damned junto. Lembra muito o começo do Rock nacional dos anos 80, pela produção e pelas guitarras simples, mas marcantes e definitivas. Já 13th Floor é puro Rockabilly, mas puro mesmo, assim como Swingtime, bem cinquentista e sessentista. Sandman é uma porrada que já começava a lembrar Misfits. A maioria das faixas aqui são do primeiro e segundo discos da banda, Suicide Drive (cuja sua faixa-título saiu só depois no Shadowland). A estranha Tongues parece aquelas músicas de filmes de monstros dos anos 80. Strangewalk é quase uma trilha Sonora de Horror, com orgãos tétricos ao fundo. The Feast tem toda aquela aura de Família Adams, num som Rockabilly bem na manha, com algo dos 50’s e 60’s, bem mostruosa daquela época, com classe e categoria, ainda que rudimentar, e até por isso mesmo. Deep Dark Secret é Post Punk puro, como Bauhaus e The Cure de começo de carreira, com algo de Joy Division e por isso, a banda também é rotulada como Gothabilly. Parfumery é puro terror, tipo Contos da Cripta, envolvente, como trilha de um filme do gênero mesmo. Encerrando, a soturna 444, caótica, cheia de barulhos, efeitos, dissonâncias, desafinações e conturbação musical, totalmente instrumental, só com vocais no seu meio em diante, ao estilo grave e soturno de Peter Murphy. A música mais recente é My Darkest Hour, gravada em abril de 2008, mas não tão boa. A banda esta época já tocava nos principais bares, clubes e pubs dos EUA, como os lendários CBGB’s e Whiskey. O deleite desse combo é o disco 2, um DVD com cenas de shows, backstage, entrevistas e alguns videoclipes, que torna este Blackout – The Dark Years obrigatório para colecionadores da banda e do estilo e imperdível para quem gosta de um bom e verdadeiro Rock Underground! JCB – 8,5


CD Track list:
1. My Darkest Hour 4:44
2. Scream 4:09
3. Red Necklace 4:43
4. Voodoo Baby 3:08
5. 13th Floor 4:02
6. Swingtime 5:25
7. Transformation 4:15
8. Sandman 4:01
9. Road Rash 5:01
10. Animal Garden 4:19
11. Ignite 5:03
12. Tongues 5:15
13. Strangewalk 2:31
14. Magic Man 3:10
15. The Feast 3:18
16. Deep Dark Secret 4:14
17. Parfumery 6:54
18. 444 4:05

DVD Track list:
1. Introduction 00:14
2. Live at CBGB’s 08:09
3. Intro by Stress 00:16
4. Music Video “We Don’t Care About You” 03:52
5. Cemetery walk 00:52
6. Live at The Bad Boys Tour 01:52
7. Intro to Fox News 00:05
8. Fox News (part 1) Gothic Los Angeles 03:16
9. How long have I been here? 00:14
10. Music Video “Space Invaders” 02:50
11. In old LA Zoo 00:16
12. Live in San Francisco 01:49
13. That fucking camera 00:12
14. Live in North Carolina (Halloween) 02:27
15. Grave Reading 01:07
16. Gothic Special (part 2) on Fox News, LA 02:31
17. Carnival of Death 00:18
18. Music Video “Baboo” 04:45
19. Afraid of falling? 00:18
20. Music Video “Suicide Drive” 02:58
21. In the recording studio 01:04
22. Music Video “She Likes skulls” 03:03
23. Gimme out of here 00:02
24. Music Video “four four four” 04:05
25. It’s tough being evil 01:20
26. Music Video “Devilchild” 03:52
27. The accidental actor 00:20
28. Student film “Feathers” 03:34
29. Cemetery Man 00:07
30. Worms 00:34
31. Intro to “Sik of You” by Rob and Dar 00:17
32. Music Video “Sik of You” 02:42
TWOPOINTEIGHT
Twopointeight
Threeman Recordings – imp.
O Twopointeight e o produtor Johan Gustafsson (The Hives, Entombed, Status Quo e Fireside) criaram um álbum cheio de peso, muito rasante, feito com o coração e a alma, energia e dinâmica, habilidade e estupidez, escolher entre uma grande variedade de influências na sua terra e as raízes Punk Rock. Sim, eles são suecos, e são influenciados pelo Punk de seu país, um dos mais profícuos na cena, talvez o segundo maior estilo de bandas e público do gênero, só ficando atrás dos Estados Unidos. Twopointeight (o disco auto-intitulado) é provavelmente a mais genuína e a maior banda sueca para fora agora. Para chamar-lhes apenas uma banda de Punk Rock realmente não fazer-lhes justiça. O inferno está cheio de música e tem a ponta que tinha antes da música Punk Eock de televisão e designer de jeans rasgadas, de grupelhos e bandecas como Blink 182, Fall Out Boys, etc. Tem tido uma longa estrada com bastante tempo de experiência, encontrar o próprio… O primeiro e único vídeo é Red Eye, e o segundo é Lay Down On The Ground. Destaques para estas duas faixas mais One Foor In The Grave, 555 e Head First. LT – 8,0

Track list:
1. Red Eye
2. Cop Kids
3. Head First
4. 555
5. Ticket
6. One Foor In The Grave
7. Rlrcstr
8. Get Up/Stand Up
9. Lay Down On The Ground
10. Wild & Wicked
11. Your Screaming Aphrodite
12. Where I Go
13. Tpe Vs Elektroid

MC5
Anthology 1965-1971
Cleopatra Records – imp.
A banda, que foi uma das fundadoras do Punk, sendo o que chamamos hoje de pré-Punk, escandalizou os Estados Unidos nos anos 70. Advindos de Detroit “Rock City”, que tinha esse apelido de tantas bandas que surgiam ali, e uma das mais seminais foi o MC5. O nome faz alusão a Motor City 5, ou seja, cinco caras que vinham da cidade motor, a capital mundial do automóvel e sede da Ford. Sua música era pesada, agressiva, suja, e suas letras idem. Em pouco tempo, lideravam uma legião de fãs dos subterrâneos americanos, junto com os Glam e vestidos de mulheres New York Dolls (do qual, já morreram quase todos, assim como dois terços do MC5, mas bem depois) e o Stooges, liderados por Iggy Stooge (depois, Iggy Pop). Anthology 1965-1971 é um box numa Linda caixa preta, contendo 2 discos numa compilação que tentou trazer o melhor da carreira do grupo, bem como faixas raras, como quase toda compilação. A urgência da música deste quinteto de Proto-Punk (outro rótulo para quem veio antes do Punk) é influente até hoje esta caixa deveria ser obrigatória para todos aqueles que se intitulam Punks, Hardcores, Alternativos, Garageiros e Guitars. O caixa preta (black box) tem sua arte feita pelo próprio baixista da banda, Michael Davis. Imperdível! LT – 10

DISC 1
1. Kick Out The Jams (Original Uncensored Version 1968)
2. Shakin’ Street (1969)
3. The American Ruse (1969)
4. Skunk (Sonically Speaking) (1970)
5. Tutti Frutti (1969)
6. Poison (1970)
7. Gotta Keep Moving  (1970)
8. Tonight (1969)
9. Sister Anne (1970)
10. Future/Now (1970)
11. Gold (1971)
12. I Can Only Give You Everything (1966)

DISC 2
1. One Of The Guys (1967)
2. I Just Don’t Know (1966)
3. Looking At You (Original “A-Square” Single Version 1968)
4. Black To Comm (1965)
5. I Don’t Mind (1965)
6. High School (Instrumental 1970)
7. Come Together (Live 1968)
8. Baby Please Don’t Go (Live 1966)
9. I’m A Man (Live 1966)
10. Look What You’ve Done Done (Live 1966)
11. Rocket Reducer No.62 (Rama Lama Fa Fa Fa) (Live 1968)
12. Ramblin’ Rose (Live 1970)
BONUS TRACK
13. Sister Anne (Live with Lemmy 2003)

AGENT ORANGE
Surfing To Some Fucked Up Shit
Cleopatra Records – imp.
Surfing To Some Fucked Up Shit éa compilação dos maiores hits da banda, lançadas já em CD e desde os 12" de vinil, para os verdadeiros autores da cena Punk Rock / Hardcore / Surf da Costa Ocidental dos Estados Unidos. A banda, que também já foi enquadrada na cena do Hardcore Melódico, pois a sua música é melódica e pegajosa, bem californiana. Eles lembrar-me de forma tão clara no momento em um momento musical, o vestuário e os grandes espaços foram irrevogavelmente ligados. As a youth I was a huge fan of skateboarding but I was more of a watcher than a doer.Eu era um jovem como um enorme fã de skateboarding, mas eu era mais de um watcher do que um maker. I wasn’t interested in actually skating.Eu não estava realmente interessado em patins. Instead I was influenced by the fashion, the music, the Betties and the rebellious vibe to some degree.Em vez fui influenciado pela moda, a música, as Betties e os rebeldes vibe até certo ponto. Of course, these days you’re a rebel if you have a skateboard - and now every kid in the world dresses in black. É claro que, nestes dias que você está um rebelde se você não tem um skate - e agora cada criança no mundo todos vestidos de preto. Sua música pede isso e neste best of, temos os melhores temas da banda. Covardia citar destaques, mas de boa, me faz lembrar os áureos tempos do Rock Alternativo, do Hardcore Melódico e do Punk Rock, aqui no Brasil em 96. Bandas como Green Day e Offspring fez a molecada se voltar para Bad Religion, NOFX e Circle Jerks, e bandas como TSOL e Agent Orange caíram nas graças do pessoal daqui também. Desde que a Epitaph teve por dois anos licenciamento pela Paradoxx e depois mais dois anos pela Sum Records, pérolas foram lançadas, estas bandas tocavam nas rádios e seus clipes rodavam direto na MTV. Tínhamos o Underguide, um guia da cena independente e a ROCK UNDERGROUND era apenas um zine. Apesar da evolução, tenho saudades deste tempo. PR – 9,0
• Includes all of the band’s best loved compositions such as “Bloodstains,” “Bite The Hand That Feeds,” “Everything Turns Grey,” “I Kill Spies” and many more!
Track list:
1. It’s All A Blur
2. Say It Isn’t True
3. Breakdown
4. Wouldn’t Last A Day
5. Everything Turns Grey
6. Message From The Underworld
7. El Dorado
8. Tearing Me Apart
9. Cry For Help In A World Gone Mad
10. I Kill Spies
11. Bloodstains
12. What’s The Combination?
13. Bite The Hand That Feeds (Instrumental)
14. Seek And Destroy

BUZZCOCKS
Orgasm Addict Live
Cleopatra Records – imp.
Uma das lendas do Punk britânico, tem mais um disco em edição especial, em CD e em vinil também, via Cleopatra Records. Sua música era tocante como o Sex Pistols, melódica como o Punk de NY, e este disco ao vivo remete ao seu tempo áureo. Apesar do ar vintage, o show ocorreu em Paris, França no dia12 de abril de 1995, na onda onde resgatavam o Punk, seja pelo sucesso de Green Day e Offspring, que chamaram a atenção para o estilo, seja pela volta dos Sex Pistols. Este disco saiu na França em 96 e agora ganha o mundo. Mas nem tudo era flores, várias brigas dentro da banda, inclusive nesta época, em que integrantes não queriam só ficar lançando discos ao vivo com músicas antigas, fez com que esta versão de Orgasm Addict Live tivesse apenas 10 músicas e míseros 28 minutos. O áudio deixa a desejar e apesar do disco ser até recente, parece que tudo foi feito nas coxas. De qualquer forma, este disco é um clássico, pela qualidade, pelo momento, pela época e pela época conturbada, quando todas as bandas antigas era revisitadas e saudadas. LT – 8,0

Track list:
1. I Don’t Know What To Do With My Life
2. Love You More
3. Autonomy
4. Orgasm Addict
5. Promises
6. When Love Turns Around
7. Ever Fallen In Love (With Someone You Shouldn’t Have Fallen In Love With)
8. What Do I Get
9. Oh Shit!
10. Fast Cars

T.S.O.L.
F#*k You Tough Guy
Cleopatra Records – imp.
A antologia definitiva de uma dos maiores, mais sombrias e mais brutais bandas de Punk Rock. Todos os três membros originais tocam neste compilado recém-gravado, com versões atualizadas de seus maiores sucessos. Virou moda regravar discos clássicos e também virou moda regravar várias faixas para uma coletânea. E ei-lo mais um aqui. Vindo da regiao de Orange County, eles são os avós do Hardcore de sua região, sempre estiveram entre os maiores do Southern California Punk, mas com um pé na música Dark (muitos Darks e Góticos apreciam sua musicalidade sombria e oitentista, que esbarra muitas vezes no Post Punk) e numa quase New Wave, nos momentos mais Pop’s. Muitas das faixas aqui perderam o brilho e a graça que tinham das gravações originais. As vezes, as gravações antigas em vinil, do qual muitos músicos nunca ficam satisfeitos, mas são estes vintages que fazem a alegria dos fãs. Parece que os músicos de hoje estão mais preocupados com a qualidade da gravação do que com a qualidade da composição. O TSOL criou um estilo a parte dentro do Punk e F#*k You Tough Guy foi produzido, artisticamente e musicalmente, pelo seu líder e vocalista, Jack Grisham. A banda esteve recentemente no Brasil, tocando no festival da Kiss FM ao lado de Gene Loves Jezebel e Echo & The Bunnymen e seu set foi baseado neste disco. Se você não foi no show, compre F#*k You Tough Guy, pois vai ser como se estivesse lá! E se voc efoi ao show, compre F#*k You Tough Guy para relembrar aquela grande noite. LT – 9,0

Track list:
1. The Sounds Of Laughter
2. World War III
3. Terrible People
4. I’m Tired Of Life
5. Superficial Love
6. Dance With Me
7. Wash Away
8. Man And Machine
9. Fuck You Tough Guy
10. The Triangle
11. 80 Times
12. In My Head
13. Sodomy
14. Abolish Government / Silent Majority
15. Serious
16. Silent Scream
17. Code Blue

PAIN REMAINS
Identity
Bullroser – imp.
Mais uma banda finlandesa a inundar o mundo em todos os estilos. Além do país exportar pilotos de automobilismo e celulares, o que mais tem exportado e aumentado o seu PIB (produto interno bruto) e seu superávit comercial é a arte da música. Ainda mais dentro do Rock. Aqui, o caso é o Hardcore, daqueles bem da escola finlandesa mesmo. Rápido e furioso Hardcore na veia, bem ao estilo de seu país, que é influenciado pelo Hardcore brasileiro, por sua vez, de bandas como Ratos de Porão, Cólera e Olho Seco. Destaques para Forthcoming Threat, Nowhere, Rising, Never Forget, My Anxiety e On My Grave. LT – 7,5

Track list:
01 Drown
02 Nowhere
03 Rising
04 Tuli On…
05 Forthcoming Threat
06 Circle
07 Never Forget
08 Sick Of You
09 My Anxiety
10 Air
11 On My Grave


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