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UDO
Mastercutor    
Rock Brigade / Laser Company – nac.
Uma coisa tem que ser dita. Apesar de nenhum disco solo de Udo chegar perto dos clássicos do Accept, ele tenta repetir a mesma fórmula, satisfazendo seus fãs e muitas vezes consegue. Se você pegar as melhores três ou quatro faixas de cada disco do Udo e montar uma coletânea, você conseguirá um bom disco de estúdio do Accept! E em Mastercutor ele tem essa vontade mais do que nunca, fazendo deste CD um dos melhores de sua carreira (solo). A faixa-título abre com uma narrativa de um locutor à moda antiga, para em seguida Udo despejar com fúria sem Heavy Metal seco e intrincado! Pesado, rápido pero no mucho, matador! As passagens lentas de sua banda são mortíferas também! Depois, a mais Accept de todas (que bom!), The Wrong Side Of Midnight. As guitarras são matadoras, naqueles riffs tipicamente alemães com influência do Metal inglês: secos, ácidos, marcantes, frios criando uma atmosfera perfeita para o banguing, anos 80 total! The Instigator é outro momento tipicamente teutônico, Speed Metal alemão na veia Accept! One Lone Voice é típica do Udo solo mesmo, mais lenta e mais climática, mas nem por isso menos sombria! Em Master Of Disaster, uns toques meio modernosos e quase Industriais, inclusive nos riffs, que chegam a assustar. Passado o surto, The Devil Walks Alone (que título!) o Accept volta para o encore, que faixa! Aqui, o baixo de faz mais presente ainda, com as guitarras ainda sendo a linha de frente. Finalizando a trinca, Dead Man's Eyes e Crash Bang Crash, esta última, uma das mais esquisitas feitas por ele, mas ainda assim, legal pra caramba, ainda que engraçada. A voz de Udo parece que não mudou ao longo do tempo e apesar do meio do CD ter um pique menos, só o seu começo e final, valem a aquisição desse CD. JCB – 8,0

BEAUTIFUL SIN
The Unexpected
Rock Brigade / Laser Company – nac.
Esta é a cisão da cisão! Sim, pois o grande Masterplan foi uma das cisões do Helloween, com Roland Grapow e Uli Kusch saindo dos abóboras. Depois de dois discos, mais uma cisão e Uli segue outros caminhos, agora com sua nova banda, o Beautiful Sin, que apesar de não mostrar muita originalidade, fez em The Unexpected um disco agradável. Afinal, o seu ponto forte é justamente juntar vários elementos em um só disco, uma só banda. E o sucesso para isso é o bom gosto com que isso foi feito. Lost, que abre o CD, assusta, pois seus riffs iniciais são idênticos ao de The Departed (The Sun Is Going Down) do álbum The Dark Ride do Helloween, o disco mais Dark e Gótico de sua carreira. Ao longo da faixa, esse riff se repete, como que um plágio quase, só não o sendo completamente pela voz de Magali Luyten quebrar o gelo. Aliás, a cantora belga é o destaque, num misto de Sinergy com Heart, e percebe-se que o instrumental da banda é que acompanha sua voz e maneira de cantar! Take Me Home é um misto de AOR dos anos 80 com o Power Metal atual do Stratovarius, com Uli mostrando que ainda é um grande baterista! A melodia dessa faixa lembra de leve Hunting High And Low.I’m Real lembra aquele som do final dos anos 90 na Alemanha de bandas como The Sygnet, um misto de Hard, AOR, Prog e Power Metal. O álbum, que abre de forma empolgante, cai um pouco de ritmo no sue meio, voltando com tudo com a dramática Give Up Once For All. Já Metalwaves, é clichê, mas surge como um novo hino do Heavy Metal da década de 00! Encerrando, a instrumental faixa que dá nome à banda, que, junto com a outra instrumental, a Brace For Impact (são faixas completas e não intros nem vinhetas), dão um ar mais Prog Metal ao Beautiful Sin. Aliás, a queixa dos caras que restaram no Helloween era que Roland e Uli estavam ouvindo muito bandas como Symphony-X e, se o Masterplan já seguia esse rumo, o Beautiful Sin está cada vez mais perto disso, ainda que tenha uma Russel Allen de saias nos vocais. De qualquer maneira, para um disco de estréia, The Unexpected é excelente! RS – 8,0

THUNDERSTONE
Evolution 4.0
Nuclear Blast – nac.
A banda finlandesa também muda, assim como o Sonata Arctica e quase todos contemporâneos conterrâneos seus. A banda soa mais pesada, menos melódica. Claro, as melodias, ainda são o seu forte. Aliás, todas estas bandas finlandesas, que começaram fazendo Power Speed Melodic Metal à lá Helloween e várias bandas alemãs, com bumbos mil, vocais agudos, guitarras à Fórmula 1 e melodias felizes, agora cadenciaram sua música, baixaram o tom na voz, quase não se ouve bumbos e as guitarras tem mais feeling e menos velocidade e letras e melodias mais frias, sombrias e introspectivas. Estaria se criando uma NWOFHM (New Wave Of Finnish Heavy Metal)? Apesar de que essa Wave não tem tanto de New. Mas assim vai a cena e o Thunderstone, que sempre foi a mais Power e menos Melodic de todas estas (Stratovarius, Sonata Arctica, etc.). A banda aqui mostra momentos mais acessíveis dignos do Hard Rock e riffs dignos do Heavy Tradicional. Melodias agradáveis e cativantes, guitarras certeiras e cozinha sem exagero. Neste disco, a palavra Evolution nunca foi empregada com tanto senso de justiça! Destaques para as ótimas Swirled, Solid Ground e The Source, além da faixa-título (em quase qualquer disco, a carro-chefe sempre se destaca e geralmente, batiza a obra). RS – 8,0

THRESHOLD
Dead Reckoning
Nuclear Blast – nac.
A banda que foi um dos baluartes do Prog Metal na Inglaterra, seu país natal (ou seja, totalmente Undeground na ilha britânica), chega com mais um grande disco. Sim, eles fizeram (e fazem) mais sucesso em outros países com mais tradição no estilo como Itália, França, Alemanha, Portugal, e até os Estados Unidos e Brasil que em seu país de origem. E em Dead Reckoning eles vêm com algumas mudanças em sua música. Seus fãs e os de Prog podem ficar tranqüilos, pois eles continuam na mesma linha, só que desta feita, mais voltados um pouco para o Hard Rock e o Heavy Metal tradicional. Assim, Dead Reckoning vai atrair fãs fora do estilo e a banda pode crescer ainda mais. Até porque, agora com o apoio e força da Nuclear Blast, isso está mais perto de acontecer. Dead Reckoning tem belas melodias e cadência neste que é o oitavo álbum deles, abrindo com Slipstream, com um refrão grudante. Outros destaques vão para Fighting For Breath e Pilot In The Sky Of Dreams, ambas com mais de oito minutos, e forte influência em seus andamentos de Dream Theater. Vale lembrar que a banda continua soando cada vez mais sombria, apesar de estar mais Hard agora. Confira! RS – 8,0

SONATA ARCTICA
Unia
Nuclear Blast – nac.
Seguindo o que foi falado já, as bandas de Power Metal da Finlândia mudaram de direcionamento musical e apostam mais no Heavy Metal cada vez mais próximo do tradicional. Sim, fãs de Melódico, a banda ainda executa algo do estilo, como na gostosa Paid In Fuel (sem os exageros e clichês do estilo) e na cadenciada e também agradável For The Sake Of Revenge. In Black And White, que abre o CD, já mostra essa nova direção, que vai no disco quase que inteiro, excetuando as duas faixas já citadas. It Won’d Fade é gélida, fria, climática, envolvente e contagiante. Aliás, hoje, coloco o Sonata Arctica ao lado do Edguy em termos de qualidade de composições, seja em refrãos marcantes, riffs inspirados, vocalizações surpreendentes e melodias que você ouve uma vez e não se esquece jamais! Ok, o lado tradicional do SA aparece na faixa de abertura com In Black And White, seguida da “Stratovárica” Paid In Fuel, mas, assim como a nave mãe finlandesa (o Stratovarius, sob o capitão Timmo Tolki), sem gritinhos histéricos agudos, bumbos em excesso, e toda aquela corrida maluca de instrumentos disputando para ver quem chega mais rápido. It Won’t Fade é dramática e cheia de feeling, que música! Curiosidade: as antigas capas da banda eram gélidas, sempre com gelo, neve e em tom azul e sua música era “alegre” voltada para o Funny Metal (ao menos no instrumental). Agora, suas capas abusam das cores e tons quentes (vermelho, amarelo, laranja e etc.) e sua música ficou mais introspectiva e sóbria. The Vice é outro momento empolgante, onde definitivamente, a banda mostra que já tem seu caminho próprio. A segunda metade do disco dá uma descida no ritmo, com algumas baladas, mas termina com a épica Fly With The Black Swan, bem barbárica e Good Enough Is Good Enough, lembrando e parecendo trilha sonora de algum filme mágico. Enfim, para os não fãs da banda, este é seu melhor disco e vai conquistá-los. Já os fãs antigos vão se dividir, mas nenhum vai deixar de tê-lo em coleção! RS – 8,5

CIRCLE II CIRCLE
Burden Of Truth
Rock Brigade/Laser Company – nac.
Bom, o Código Da Vinci gerou polêmica, celeumas, controvérsias e mal-estar em diversos grupos da sociedade. E apesar da visão cética científica contra a religiosa cristã, nenhum das duas agradarem os fãs de Rock e Metal em geral, ela invadiu a área headbanguer em discussões e salas de cinema e locações de DVD. Sendo assim, Zak Stevens fez um disco conceitual baseado nisso. Se você não concorda, não acredita e/ou não aceita (ou não agüenta) mais ouvir algo a respeito, ao menos na parte musical, podemos dizer que Burden Of Truth já é o melhor disco do Circle II Circle! Aliás, se Maniacal Renderings do projeto solo de Jon Oliva remete ao Savatage antigo, mais Power e mais pesado, o Burden Of Truth remete ao Savatage moderno, época onde ele cantou. Who Am I To Be? abre em forma de suspense o disco, sendo A Matter Of Time uma das mais savatágicas do CD. Heal You é uma das melhores músicas e composições da carreira de Zak Stevens, pesada, rápida e marcante. Evermore é outra épica, mas moderna e afinações mais graves, fora dos moldes tradicionais. The Black em seu começo e em sua levada de guitarra ao longo da música lembra Black Sabbath da fase Tony Martin, a mais sombria e tétrica sem dúvida, começando poderosa e depois ficando mais climática e densa. Aliás, você jura que é Tony Iommi que está riffando aqui! Outras faixas como Messiah, Sentenced e a carro-chefe são destaques também, menos pela parte melódica e mais por ajudar no todo desta obra conceitual. Enfim, enquanto Zak e Jon continuarem com suas bandas solos fazendo discos que nem estes, os fãs de Savatage não ficarão órfãos! JCB – 9,0

PAINMUSEUM
Metal For Life
Rock Machine – nac.  
Trata-se de um poderoso Heavy Metal com piques de Power Metal dos anos 80 (quase Thrash) e o Power Metal moldado nos anos 00 (insano, pesado, grave, baixo e quase Thrash – dos anos 00 também!) pulando o Power Melódico dos anos 90. Essa nova safra de bandas como Painmuseum, Metalucifer entre tantas, gera uma nova geração e do futuro do Heavy Metal. Então se quiser saber como será o Heavy Metal daqui em diante, ouça Metal For Life. The Divine Birth Of Tragedy abre o petardo insane, quase Thrash Metal! Speak The Name é mais cadenciada e mais gutural também, mais moderna (no bom sentido), Words Kill Everything é uma das mais matadoras, com riffs insanos, caoticidade sonora em alta profusão e elemento metal em seu mais alto grau! Já America Metalhead quer resgatar o Heavy Metal nos Estados Unidos, com Dogs In A Cage sendo a mais metalizada de todas! Já Live And Lie é uma das músicas mais pesadas e mais legais dos últimos tempos! Puta Metalzão! Coincidência um não, a próxima faixa, Burn Flash Burn parece continuação de Live And Lie, com uns dos riffs de guitarra mais poderosos que meus ouvidos puderam presenciar. Que sonzeira! Bloody Wings é absurdamente oitentista! Cara, que disco esse! Não tem como ouvir uma vez só nem deixar de ficar empolgado! Se você realmente curte METAL na verdadeira acepção da palavra, não pode ficar sem este disco, que como diz, Metal (é vital) para a vida! O que Metal Mike (Halford, Sebastian Bach e Testament), dono do negócio aqui, aprontará na próxima vez? JCB – 10

BLOODBOUND
Nosferatu
Rock Machine – nac.
O visual dos caras é brutal! A capa, seu desenho, logotipo e os corpse-paints remetem ao Black Metal, certo? Sim, mas aí você ouve Nosferatu, e não tem nada a ver! O Bloodbound vem da Suécia e tem muito de Heavy Tradicional, de NWOBHM e até algo de Iron Maiden e Judas Priest nas guitarras dobradas! Essa mescla toda resulta em um bom disco. Inclusive, quem canta aqui é Urban Breed, ex-Tad Morose. Que é engraçado vê-lo todo pintado é... Apesar do mesmo já ter saído, mais inusitado ainda é a entrada de Michael Bormann (ex-Jaded Heart, Bonfire, Zeno, Rain e outros), ou seja, um cara da escola do Hard Rock! Bem, voltando a Nosferatu, que foi gravado ainda com Urban, tem uma história conceitual de um cara que luta contra o demônio homônimo, com direito até a acontecimentos fantasmagóricos quando na gravação do CD. Destaques para a melodiosa Into The Dark, que soa como um Satan ou Demon mais renovados, Crucified (outro momento Iron na época Somewhere In Time e The Seventh Son... nas guitarras – tem horas que você pensa que é o Adrian Smith que está solando aqui). Screams In The Night também faz jus a isso com baixo e riffs de guitarra calvagados, já momentos como For The Rising lembram Hammerfall, ou seja, o Power Metal melódico sueco. Ao ouvir os fraseados iniciais de guitarra dobrada de Midnight Sun, você acha que está ouvindo o disco errado, que se enganou e pegou Somewhere In Time do Maiden! Mas ao longo da faixa, volta aquele estilo meio Hammerfall, voltando o Iron nos solos. Ah, e qualquer semelhança entre a capa de Nosferatu e algum filme de terror B ou o Abominog do Uriah Heep é mera semelhança! JCB – 8,5

DARK EMPIRE
Distant Tides
Rock Machine – nac.
A banda dá a entender ser alguma tendência de Gothic, Dark, Doom ou ainda Black Metal. Realmente a música do Dark Empire é fria e sombria, assombrosa e densa, pesada e melódica, melancólica e bombástica! Entretanto, Distant Tides é um disco de Power Metal melódico. Mas esqueça melodias felizes e todos os clichês e estereótipos do Funny Metal. Eles têm teclado, mas são densos e fazem camas para momentos mais sombrios, como em A Soul Divided. Este Distant Tides tem apenas seis faixas, mas não sei se dá para classificá-lo como EP, pois a duração das músicas é longa (média entre seis e sete minutos). A faixa-título tem uma veia Progressiva, sendo mais virtuosa e cadenciada, enquanto a porradaria volta e rola solta em Northern Sky, que música, de levantar até defunto! Rápida, pesada, melodiosa, mas ainda sombria. Aí estão diferencial do Dark Empire, que os faz fugir do marasmo que o Power Melódico anda ultimamente. Aqui, eles têm um “segundo” refrão, que é repetido uma vez só, coisa comum nos anos 80, onde se muda toda a linha da música, coisa que os anos 90 sepultaram. Encerrando, a fria e obscura The Final Vision, cujos teclados remetem ao que o Dimmu Borgir fez em Enthrone Darkness Triumphant, com guitarras de Heavy Tradicional, uma faixa única, em seus longos quase oito minutos e toda instrumental! Além das seis faixas, tem um bônus, Eternal Light, a mais curta, a única com menos de cinco minutos e também toda instrumental, uma viagem densa e melódica lembrando momentos introspectivos de Joe Satriani (quando este estava inspirada em forjar temas para todos ouvirem e não só músicos – até no timbre isso pode ser sentido). Enfim, para mim, Distant Tides é uma grande surpresa! Ainda tem bandas querendo fazer algo diferente em cima de propostas já existentes! JCB – 9,0

GEORDIE
No Sweat
MNF – nac.
Esta é uma das maiores injustiças da história do Heavy Metal! Surgida antes até da famosa NWOBHM, o Geordie foi uma das maiores bandas do movimento, até porque, quando aquela geração de bandas como Samson, Saxon, Tygers Of Pan Tang, Def Leppard, Iron Maiden entre tantas estavam fazendo barulho, o Geordie já tinha tarimba e experiência. Este magnânimo No Sweat é de 83 e foi o disco derradeiro, o White Album da banda (depois só saíram coletâneas). Nele, mostra de onde muitas destas bandas beberam, principalmente o grande Saxon, do qual sou fã! É aquilo que se convencionou a se chamar de Metal inglês: riffs cortantes, andamentos rápidos, mas com cadência, vocais altos, mas sem exageros, letras as vezes bestas, as vezes históricas, as vezes satânicas, as vezes de farra, as vezes do mundo que os músicos vivenciavam, cozinha discreta, refrãos marcantes, introduções reconhecíveis em qualquer lugar do planeta e diversidade de melodias e elementos entre as faixas. Ufa! Tudo aquilo que a gente gosta de ouvir! Até a águia se faz presente na capa do disco, mascote maior do Heavy Metal (e das escolas de samba também. Por que tinha que lembrar isso justo agora?). Relançado em 2002 pela Sanctuary, só agora o sai no Brasil via MNF. Outra característica da NWOBHM é o visual de bancário em final de semana: bigodes e barbas por fazer, cabelos desleixados, e combinação de roupas onde nenhuma peça se combina. Ou seja, música era a única coisa que importava para os caras! O nome da banda é um dialeto do nordeste da Inglaterra! Outro fato obscuro é que o Geordie foi a banda que revelou ao mundo Brian Johnson, que substituiu o falecido Bon Scott no AC/DC. No Sweat é o único com Terry Schlesser nos vocais, com um timbre mais para Biff Byfford, fazendo deste CD único em sua discografia, único na NWOBHM e único do Heavy Metal e Heavy Rock. Clássicos (e não destaques): This Time, Move Away, Time To Run (esta você nunca mais esquecerá depois de ouvi-la), Oh No! e We Make It Rock. Como bônus, quatro faixas ao vivo na histórica BBC Sessions (esta data de sete de setembro de 84): No Sweat, So You Lose Again e Move Away. Depois disso, a banda mudou de nome para Powerhouse e lançou um homônimo no mesmo ano e encerraram as atividades. Obrigatório! JCB – 10

SAINT
Too Late For Living
Avantage – nac.
Esta banda oitentista faz jus a ter seu disco lançado por aqui, talvez, Too Late For Living seja o melhor trabalho da carreira deles e de seus integrantes individualmente, seja o que tenham feito antes e depois desta obra. Too Late For Living abre com o petardo que é a faixa-título, com um refrão dos mais inesquecíveis da história da música pesada! Seguindo, a incandescente Star Pilot, onde a influência de Judas Priest é absurda! The Rock também poderia estar em qualquer da banda de Halford: vocais agudos, com alguns poucos tons mais altos e gritos, alternados com outros mais graves, guitarras flamejantes ao melhor estilo inglês, baixo marcante e pulsantes e bateria seca e reta! A e refrãos, solos e estrofes que grudam na sua cabeça e nela, tem vem a imagem de um monte de cabeludos bangueando, cheio de luzes piscando e muita fumaça e gelo seco! Through The Sky é outra cacetada, enquanto The War Is Over é mais cadenciada, com uma melodia altamente assoviável também e encerra o CD. Enfim, relançamento mais do que justo! RS – 9,0

MASTERPLAN
MK II
Rock Brigade/Laser Company – nac.
Mais mudanças de formação, mais cisões e mais bandas novas em função disso. Neste terceiro full da banda, Roland Grapow mais uma vez muda de banda. Antes, ele deixou o Helloween para trás, para formar o Masterplan junto com Uli Kusch ao lado de Jorn Lande. Dessa vez, Uli e Jorn deixam Roland. Uli fabricou o Beautiful Sin e Jorn seguiu em forte carreira solo. MK II, talvez por conta dessa conturbação, soa inferior aos seus dois antecessores. Praticamente soa outra banda, pois sem os vocais de Jorn, o Masterplan soa diferente. Por outro lado, Roland “apelou” e para o lugar de Uli na bateria, ninguém menos do que o gigante Mike Terrana, recentemente egresso do Rage. E para os vocais, uma surpresa: Mike DiMeo, do Riot! Descaradamente, Roland disse que nunca tinha ouvido o Riot (que fã de Heavy Metal não conhece Riot?), mas que importa? Seu vocal é menos melódico do que Jorn e mais agressivo e rasgado também. E as músicas soam mais “duras”, menos Hard, mais Power do que Melodic, mas ainda com acentos de Prog. A Progressiva intro Phoenix Rising (que não é instrumental) abre o CD, para entrar a paulada de Warrior’s Cry, que conta com um dos melhores trabalhos de guitarras já feitos por Roland com algum parceiro seu. Keeps Me Burning mostra classe e pompa num Heavy tipicamente alemão. Aliás, Mike Terrana derruba tudo, debulhando o seu kit! Destaques também para Lost And Gone, primeiro single do álbum, I’m Gonna Win e Call The Gypsy ambas mais para o lado do Hard Rock (como sempre o Masterplan fez e como sempre Roland tentou colocar em sua banda anterior – aliás, o Helloween ficou mais Hard não só por Andi Deris, mas graças a Roland, desde que ele entrou – tanto que, desde que ele saiu, a banda voltou a Heavy Melódico puro e simples), e para Heart Of Darkness, faixa que encerra o CD. MK II não bate o grande debut homônimo da banda, mas é bem superior ao mediano Aeronautics. JCB – 8,0

NIGHTWISH
End Of An Era
Universal – nac.
Este é o show fatídico de despedida da Tarja Turunen da banda. Aqui, em CD, não temos a real emoção que temos ao assistir o DVD desde show, onde o estádio inteiro chorou ao final do show, já pressentindo (inconscientemente) que tudo mudaria dali em diante. Como só temos o áudio aqui, vale destacar as mesmas faixas destaques de sempre, que os brasileiros viram no final de 2004 e em outubro de 2005 no Live’n Louder, um dos últimos shows da banda: The Kinslayer, Sleeping Sun, Bless The Child, Wishmaster, Nemo, Wish I Had An Angel e afins. Realmente, a banda descarta Oceanborn, inadvertidamente, pois este disco é um marco na carreira da banda e de todo este tipo de Metal Sinfônico (ás vezes Gótico) e operístico. No lugar, a banda enche o seu set de covers, sem necessidade, pois tem repertório suficiente para só tocarem músicas suas. Aqui temos três covers, por que então, não tocar três do Oceanborn? E quase todas estas covers são dispensáveis. O clássico The Phantom Of The Opera, o Nightwish comete a pior versão de todas as milhares que já ouvi até hoje. Ouça a versão do finado Dreams Of Sanity e se arrepie! A cover do Pink Floyd, High Hopes, até hoje não entendi porque a banda a gravou. Salva-se apenas Over The Hill And Far Away, do Gary Moore, essa sim, pertinente. Bem, essa fase da banda já era, agora bola pra frente que atrás vem Anette Olzo, nova cantora da banda! ADL – 8,5

GRAVE DIGGER
Liberty Or Death
Hellion – nac.
O Grave Digger parece ter virado o historiador principal do Heavy Metal. Ou Chris Boltendahl está dando mais atenção para as letras em detrimento da música, ou o Grave Digger vai virar apenas Epic Metal e trilha sonora de filmes de época, gêneros de batalhas, Épicos e guerras antigas. Isso é ruim? Mas de jeito maneira! Só que os fãs de discos como Heavy Metal Breakdown estão cada vez mais distantes. E se você gozou com a trilogia Tunes Of War, Knights Of Cross e Excalibur, e ainda curtiu o na minha opinião, melhor disco individual (sem os conceituais) da banda, The Grave Digger, esqueça. Agora, se você apreciou The Last Supper e Rheingold, Liberty Or Death cairá como uma “luva” em seus ouvidos. A formação é a mesma, Chris Boltendahl (V), Manni Schmidt (G), Hans Peter Katzenburg (K), Jens Becker (B) e Stefan Arnold (D). O tema de Liberty Or Death são as guerras (de novo), batalhas e conflitos em nome da liberdade. Se o instrumental e a parte musical não é a melhor fase da banda, as letras e parte lírica em geral, em compensação, é uma das mais marcantes no Heavy Metal. Destaques para a faixa-título, Highland Tears e suas belas gaitas de fole (relembrando Tunes Of War, nesta faixa), Silent Revolution e Masada. Como bônus, Ship Of Hope. A edição nacional vem com o single Yesterday, com duas versões da faixa-título (uma delas orquestrada), além de The Reapers Dance e No Quarter. JCB – 8,0

SINNER
Mask Of Sanity
Hellion – nac.
Não é segredo para ninguém que, desde que Mat Sinner visionou montar o Primal Fear com Ralph Scheepers (ex-Gamma Ray e quase Judas Priest), sua bandas original, o Sinner, ficaria um pouco de lado. O Primal Fear cresceu cada vez mais, e o Sinner começou a ficar um pouco para trás, como algo secundário. Não em termos de atenção, mas mais em termos de qualidade musical. Mesmo assim, Sinner tem produzido bons discos. E sem comparação ao PF, pois ambos fazem Metal alemão, mas com estilos distintos. Apesar de algumas resenhas da mídia brasileira a respeito deste Mask Of Sanity não serem das melhores, eu discordo, pois pode não ser o melhor disco, mas também está muito longe de ser ruim. Em Mask Of Sanity as influências de Hard Rock são mais visíveis e que bom que seja assim, pois diferencia ainda mais de seu trabalho com o PF, temo assim, duas bandas distintas. Matt Sinner continua com suas vocalizações mais graves, baixas e sombrias. Seu baixo pulsa, cavalga e é um dos instrumentos principais. As guitarras de Tom Naumann e Christof Leim acompanham essa levada musical, aliás, poucas bandas no Rock pesado e Metal compõem músicas com as linhas de baixo, sendo as guitarras vindo depois, complementando. Destaques para a sombria, cadenciada e fria Badlands, uma das melhores composições da carreira de Sinner em tudo o que já fez até hoje, além de The Other Side e Diary Of Devil, que também abrem o disco. No final, Baby Please Don’t Go, cover do Thin Lizzy. Fãs de Heavy’n Hard (diferente de Hard’n Heavy), podem ouvir Mask Of Sanity sem medo! RS – 8,0

VIRGIN STEELE
Visions Of Eden
Dynamo – nac.
Mais um álbum na numerosa discografia da banda. Nesta vez, David DeFeis, viajou até o Jardim do Éden e conta a história de Lilith, segundo a mitologia, a primeira esposa de Adão (e segundo estudos não cristãos, não históricos e não bíblicos, a primeira entidade feminina criada pelo Cosmos, tão erroneamente interpretada pelos homens). Musicalmente, Visions Of Eden é de longe, o melhor disco da banda. Nesta vez, a história é mais interessante do que a música, embora seja um bom álbum (David DeFeis nunca se atreveria a fazer algo sem qualidade). Visions Of Eden é o disco mais Progressivo da carreira da banda. Não é Prog Metal, as levadas que são mais longas, demoradas, viajantes e lisérgicas até. As faixas são longas e menos pesadas, apesar do gritinho marca registrada de DeFeis estar presente. A faixa de maior destaque e a que vai marcar o disco é Childslayer, a mais típica do VS. De qualquer jeito, se você é aficionado pela banda, não vai deixar de conferir, ler (e ouvir) mais esta história de DeFeis, concorda? Também as faixas que abrem o disco, formam uma matadora trinca: Immortal I Stand (The Birth Of Adam), Adorned With The Rising Cobra e The Ineffable Name! E concorde ou discorde da visão do Éden de DeFeis! RS – 8,0

PAIN OF SALVATION
Scarsick
Hellion – nac.
Mais um bom trabalho destes suecos que, apesar de terem tantas nuances em sua música e terem passado por tantos rótulos, se estabilizaram no Prog Metal, pois na verdade, fazem música Progressiva mesmo, seja Rock, seja Metal. Scarsick é o sétimo CD da banda, com capa agozinante e música sombria, densa e pesada, repleta de variações e elementos diversos. Bom gosto, primazia e refinado, assim é o trabalho da banda. Daniel Gildenlöw, vocalista, guitarrista e dono do negócio, é um obstinado por ampliar seus limites. Suas letras são perturbadoras, pois questiona tudo: política, filosofia, religião, espiritualidade, mas esse campo não nos metemos, você deve tirar suas próprias conclusões indo direto na fonte, falamos aqui apenas da parte musical.  Músicas como Mrs Modern Mother Mary e a faixa título, são inquietantes no ponto de vista lírico e Daniel consegue passar isso para o lado musical também. Scarsick é menos complexo que seu antecessor, Be, e por isso pode ser mais fácil assimilá-la desta feita. Só para te deixar confuso, aí seguem alguns destaques, com títulos como Disco Queen, Cribcaged, Idiocracy e Spitfall. E ainda, America, mais uma banda a reclamar contra o Tio-Sam, cujo representante mor da destruição do planeta em todos os sentidos esteve recentemente no Brasil visitar o “companheiro” Lula. Enfim, em Scarsick, você decide. RS – 8,5

SAEKO
Life
Dynamo – nac.
Saeko Kitamae é desconhecida no Brasil. Life é o segundo álbum dessa vocalista japonesa. A sua primeira banda, o Insania (não confundir com o Insania da Finlândia), foi formada em 95 mudando de nome para Fairy Mirror.
Na Alemanha em 2002, conheceu o baixista e dono do Metalium, Lars Ratz. Daí surgiu o primeiro álbum solo, Above Heaven, Below Heaven, de 2003, com colaboração de Hermann Frank, ex-guitarrista do Accept. Com o primeiro CD ela abriu shows da Doro na Alemanha, e participou do Wacken Open Air em 2005. Como Saeko ainda é uma forasteira no Brasi, necessário se fez essa introdução sobre quem ela é e de onde veio. Life, seu segundo CD, teve como baterista Michael Ehré (Metalium), e a produção de Lars Ratz. O som é um Power Metal Melódico feminino. Impossível não lembrar de Sinergy e outras bandas com mulheres nos vocais. Nada que seja muito original, mas ainda assim, um bom Metal. Como ela ainda está maturando sua carreira solo, o disco ainda soa meio verde, sem tantos destaques imediatos, mas para ajudar a divulgar o trabalho dela, vai aqui o set list do disco então:
1. Leaving          
2. Wings Of Broken Dreams       
3. Tears Of Life   
4. Sa-Ku-Ra
 5. The Wold Of Pain      
6. Sky
7. The Calls In Us           
8. Wanna Be Free          
9. Identity
10. Eternal Destiny
11. My Way     
12. Live Video from Docks, Hambur 2004 - Bonus          
Caso tenha curiosidade, ouça primeiro e depois, você mesmo decide. RS – 7,0

JON OLIVA´S PAIN
Maniacal Renderings
Rock Brigade/Laser Company – nac.
Bom todos já sabem que um retorno com o Savatage está cada vez mais difícil, tanto pelos trabalhos paralelos de seus músicos com a Trans-Siberian Orchestra, tanto como por seus trabalhos solos e em outras bandas mesmo. Sendo assim, Jon Oliva manda bronca com sua banda solo, que é a continuação do Sava, em alguns momentos, até melhor que sua banda principal. Ou seja, isso é muita coisa! Este Maniacal Renderings é soberbo! Remete ao clássico Hall Of The Mountain King! Também é sabido de todos que Jon achou fitas antigas de composições e riffs de seu falecido irmão em seu porão e que usou algumas dessas fitas neste CD. Quando ouvi Maniacal Renderings pela primeira vez, sem saber disso, pensei “nossa, parece que o Chris Oliva está tocado aqui”. Dito e feito! Este milagre de juntar a guitarra de Chris com a voz de Jon fez deste um dos melhores discos do ano passado! Abrindo, Through The Eyes Of The King, que é a continuação de Hall Of The Mountain King mesmo, épica, monstruosa! Seguindo, a faixa-título, outra que faz jus ao Savatage de sua época áurea, bem como a pesada, densa, intensa e dramática Time To Die! Push It To The Limit é rápida, estilo Power Speed Metal, quase na velocidade da luz, enquanto Who´s Playing God é pesadíssima, épica, portentosa, com um Jon mais agressivo como nunca, corais no refrão, teclado sobressaindo, intensa, enfim, mais savatágica impossível! A linda Timeles Flight é meio balada, meio porrada, tendo num liquidificador só o próprio som do Savatage, mas a veia própria do Jon Oliva, com algo de Beatles (influência que Oliva nunca escondeu, esta da fase Sargent Pepper’s) e até algo de Queen e aqueles Rockões clássicos, cheios, marcantes e vigorosos da década de 70! Resumo da ópera? Uma reunião do Savatage está cada vez mais longe; uma volta da banda aos seus momentos áureos então mais ainda; e uma volta à fase do Chris Oliva e com suas guitarras, pela lei da vida, impossível. E de repente, tudo isso se concretiza em Maniacal Renderings meio que por acaso! Impressionante! JCB – 10

PRIMAL FEAR
Metal Is Forever - The Very Best Of Primal Fear
Nuclear Blast – nac.
A banda, ao findar seu contrato vitorioso com a Nuclear Blast, lança esta coletânea dupla imperdível. Ok que, seus fãs são um dos mais Die Hard que existem e já tem todos os discos da banda. Até por isso mesmo, vão querer ter esse também. Como é uma coletânea e em seu CD1 não tem novidades, segue o track list:
01. Metal Is Forever
02. Chainbreaker
03. Seven Seals
04. Nuclear Fire
05. Final Embrace
06. The Healer
07. Rollercoaster
08. Armageddon
09. Angel In Black
10. Under Your Spell
11. Evil Spell
12. Running In The Dust
13. Suicide And Mania
14. Iron Fist In A Velvet Glove
15. Fear
16. Tears Of Rage
No entanto, no CD2, vem a grande surpresa: são nove faixas, nove covers, todas elas saídas em coletâneas locais, tributos, bônus no Japão, faixas extras, etc! Abrindo, a excelente Out In The Fields (Gary Moore & Philip Lynott), excelente versão, devidamente metalizada no padrão Primal Fear de ser! Depois, a estonteante Kill The King do Rainbow. Essa música original é tão forte, que qualquer um que a coverizasse ficaria poderosa, pelas suas linhas portentosas de guitarras e vocais definitivos de Dio. A versão do Primal Fear é matadora! Depois, um bom momento com Speed King (Deep Purple). Seguindo, Die Young (Black Sabbath), mostrando que, embora Ralph Scheepers seja quase clone de Rob Halford, também tem forte influência do Dio. Indo, Metal Gods do Judas Priest, claro, e também Breaker (Accept), também manjada. Seek And Destroy (Metallica) surpreende e Two Minutes To Midnight (Iron Maiden), menos legal. Encerrando, The Rover (Led Zeppelin). Imperdível. JCB – 9,0

ANTESTOR
The Forsaken
Silent Music – nac.
A banda de Un-Black Metal norueguesa que já possui mais de 15 anos de estrada, lançou duas demos e dois álbuns, mas nunca alcançou popularidade e teve problemas com gravadoras. Este disco The Forsaken é de 2005, que saiu agora no Brasil. Pode se discutir as questões religiosas, mas se você é neutro, vai curtir o instrumental, e com os vocais urrados, você não vai entender as letras mesmo. A capa mostra o Arcano 13 do Tarot, só que, em vez das duas mulheres, que faz o papel da mulher “atirada” é o anjo da morte, do qual o menino está virado e propenso a decidir, e quem faz o papel da recatada, é um anjo celestial. O inusitado é que este disco conta com o baterista Hellhammer (Mayhem, Dimmu Borgir), e aí, ideologicamente, não entendi mais nada. Os vocais são vociferados e o clima melancólico se faz presente o tempo todo. Destaques para Old Times Cruelty, Via Dolorosa e As I Die. A trabalhada arte gráfica foi feita por Necrolord (Marduk e Dissection). PR – 7,0

COLDSEED
Completion Makes The Tragedy
Nuclear Blast – nac.
A maior peculiaridade da banda em Completion Makes The Tragedy está na sua formação, com o vocalista Björn “Speed” Strid, do Soilwork, e de Thomen Stauch, ex-baterista do Blind Guardian. Nesse híbrido, temos um bom disco. Em Completion Makes The Tragedy a banda segue uma linha quase New Metal, hoje, mais pesado e mais Metal e chamado de Metalcore. Faixas como Burning With A Shade, Nothing But A Loser e Hatchet poderiam estar em discos gravados por muitas bandas norte-americanas deste estilo. Outras faixas como My Affiction, Five More To Fix e Low são mais originais, com um pouco de Blind Guardian e Soilwork, mas sem invocar momentos inspirados de ambas bandas. De tantas bandas da NB, esta é uma das mais derivativas, embora irá agradar aos fãs da nova leva da Metal Blade. RC – 7,0


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