STUCK MOJO
The Great Revival Napalm Records – imp. A banda norte-americana já é veterana e uma legenda dentro do Crossover, as vezes esbarrando no New Metal, as vezes no Metalcore ou Thrashcore, e ainda em outros momento no HCNY pula-pula e arrastado. Enfim, um som totalmente urbano, suburbano e periférico! Eles sempre trouxeram influências do Heavy Metal tradicional e clássicos dos anos 80 da NWOBHM, com o melhor do Thrash Metal Bay Area. O líder e guitarrista Rich Ward, chamou o produtor Andy Sneap (Sabbat e um dos papas do Metla novo) e gravou o disco no Backstage Studio. Isso denota que a banda quer conquistar o mercado europeu, ao contrário de bandas européias, ainda mais suecas tipo In Flames, que dão tudo (ops) para ficarem cada vez menos européias e mais norte-americanas. Outra surpresa é a gravadora Napalm Records apostar nesta tendência. A Napalm, sempre primou por lançar bandas dos estilos mais clássicos e tipicamente europeus, como Heavy Melódico, Power Metal, Black Metal, Gothic Metal e Pagan Metal, e agora surpreende com o novo do Stuck Mojo, que um dia já foi da Century Media. A banda prometeu que este disco seria um retorno à fase de Declaration Of A Headhunter, disco mais bem vendido do grupo até hoje. Podemos ouvir algumas passagens setentistas que denunciam uma influência Stoner, ou seria uma saída para sair da saturação de seu estilo? A banda ainda sobrevive, enquanto muitas do estilo já são finadas e fazem parte de um passado que muitos de seus fãs, sequer vão lembrar. RC – 7,0 Track list: |
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CANOBLISS
Psychothermia Independente – imp. A banda é formada por Johan Maldonado (Vocals), Samson Pedroza (Lead Guitarist), Chenzo Vidalez (Bass), Jon Russo (Guitars) e Mike Russo (Drums). A banda já participou da coletânea Skratch Magazine de 2008, mais No Cover-Groupies Suck de 2007, e outros full length, como Liberation Of Dissonance de 2007, Demon Angel de 2004 e Wicked Necessary de 1998! Ou seja a banda já tem estrada! Psychothermia é um EP, meio estendido com 8 faixas, sendo uma com edição editada para as rádios. Powerful, eclectic, melodic. O estilo deles está perto do Progressive Alternative Hard Rock, vindos de San Diego. Eles mesclam Metal, Funk e Jazz. Eles as vezes soam como um Pain Of Salvation do começo de carreira (lembra como diziam que eles fazia Prog Metal com Grunge?). Noutros momentos, soam New Metal e as vezes Metalcore. Em alguns momentos mais inspirados e agressivos, eles chegam perto do Opeth, que seu Prog Death, pela agressividade. PR – 7,0 info@canobliss.com, mike@canobliss.com Track list: |
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SAUZE
Nada Tiene Sentido Avispa – imp. Se trata de uma elaboradíssima produção com um contundente som em 11 surpreendentes temas, todos carregados de sentimentos, emoções, melodias e uma força muito grande. Nada Tiene Sentido trás quatro músicos bem nutridos e direcionados do que querem fazer, cantando em espanhol, claro, como 90% das bandas de seus país, num som bem extremo que beira o Thrash Metal, algo Hardcore, algo Punk Rock, bem Crossover mesmo, ainda que caia as vezes no Metalcore moderno. Destaques para a faixa-título, mais Poco A Poço, Todo Lo Que Tengo, Abandonado A Su Encanto e Sé Que Esperas Más. Uma das melhores bandas espanholas surgidas ultimamente. RC – 8,0 Track list: |
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HORA ZULU
Creer Querer - Querer Creer Avispa – imp. No final de 2007, a banda assinou contrato com a gigante espanhol Avispa (ou vespa em português mesmo). Logl, já gravaram o disco e já está aqui posto para você conhecer essa banda. Creer Querer - Querer Creer superou as expectativas locais, com músicas cheias, com muito punch, atitude, peso, groove, harmonias e melodias. Quesito zero originalidade, mas nota 7 em termos de qualidade. Para uma debutante, está muito bom. O disco foi gravado nos Estudios M20 de Madrid, sob a batuta de David Martínez. Power Metal, Thrash, Hardcore, Heavy, um mpouco de tudo você ouve aqui. Algo flamenco e uns raps ali não estragam, apenas dão um molho a esse grupo cosmopolita. Sim, aquele tipo de banda que pode tocar em qualquer lugar que se dá bem com todo mundo, sem se ater a um estilo específico. RS – 7,0 Track list: |
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FRANKENBOK
The Last Ditch Redemption Prime Cuts – imp. Banda de Metal vinda de Melbourne, Austrália, como quase todas as bandas do selo Prime Cuts e como o próprio selo. A ilha sempre fui meio nula em termo de Metal. No Rock, eles até tiveram grandes nomes, desde o Pop do Bee Gees, o Hard’n Roll do AC/DC e várias Surf Music bands, além de outros nomes mais Rock mesmo, como Midnight Oil, cujo vocalista e líder Peter Garet virou ministro do meio-ambiente de lá, além de Men At Work entre tantos outros. No Metal, o maior nome que me vem a cabeça é o Pegazus, que até teve disco lançado pela Nuclear Blast na época de estouro do Hammerfall e só. Aqui, o Frankenbok (que tipo de nome que é assim?) tem estado na ativa desde 97 lançando quatro registros até agora. Eles são os tipos de caras com longas barbas, alguns deles com shaved chefes. Sabem o mesmo velho thrash / hardcore na história… Querendo passar a imagem de Old Schooler men. …Ainda esta parece ter um final feliz, pois sua música é bem construído e firme o suficiente para manter seus ouvidos ao lado do alto-falantes. Tenho que admitir que ele não teve em mim desde a primeira audição, mas uma vez ele me deu uma segunda chance, não deixe-me. The Last Ditch Redemption é uma mistura de thrash / thrashcore / metalcore que nem sempre é agressivo to the bone, mas nunca carece de energia. As canções mover a partir de mid tempo total de músicas Thrashcore com blast beats sem perder sua nitidez e uma sensação de peso. Algumas passagens de Pantera-como fazer seu aparecimento aqui e ali, embora entre as suas influências Slayer ou mesmo Thin Lizzy (ouça Triumph que mistura de tudo o que precede estar e é facilmente uma das melhores canções do álbum) pode ser contado tornando o resultado mais Interessante. Os vocais são principalmente agressivos nos gritos da escola de Phil Anselmo. PR – 8,0 Track list (é esse mesmo abaixo, as faixas tem títulos desnecessariamente quilométricos): |
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DYSCORD
Dakota Prime Cuts – imp. Quinteto baseado em Perth fazendo um nome na cena local e agora em seu país, ou melhor, ilha. Querem alçar o mundo a sua esquerda no mapa mundi (Japão, China e leste europeu) e a direita (Américas – olha nós aqui ‘travez” – e Europa ocidental). Já fizeram vários shows como banda suporte local, e o nome do disco dá a deixa, homenageando o Estado homônimo do Sul dos Estados Unidos. Dá a deixa, pois o estilo dos caras é o mais norte-americano possível, discorde do Dyscord você ou não. Até o nome do grupo remete a essa nova safra Metal Bladeana. Logo eles contratam o Dyscord e os tiram da Prime Cuts. Em 2006 com o EP Arming Within eles estremeceram as bases do Metalcore local, mas com o atual debut Dakota se firmarão de vez. Noble On Paper abre arrepiando fazendo a todos pularem que ouvirem este CD. Inacreditavelmente a faixa-título é a segunda do disco, não é a primeira, nem a última. Os vocais de Herbert vem com o melhor e o mais forte da direção Death Metal/Metalcore. A banda tem muito ainda a amadurecer, mas a fúria não pode ser perdida aqui, de uma banda com uma urgência sonora que nem um Biohazard já foi um dia, a manter esta fúria em estado bruto. PR – 8,5 Track list: |
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IBOGAINE
React 666 Production – imp. Portanto, Ibogaïne estréia com um full lenght, trazendo um nome de uma erva alucinógena, como a nossa Ayahuasca, só que utilizada em outras paragens. A primeira coisa que me surpreendeu quando eu coloquei React foi que o Ibogaïne, é o francês caminho para soar como Mastodon. No entanto, devido ao fato de que não sou um fã da banda, realmente não estou certo de que a minha referência é exata. Dito isto, penso que uma banda soa como Mastodon e, possivelmente, melhores vocais. Em outros momentos, a xaropice soa como um Dillinger Escape Plan mais descontraído, mais descolado, não tão tenso. Muito barulho, mas nada a dizer. PR – 5,0 Track list: |
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SPARKLE OF HOPE
Light The Torches Fun Time Records – imp. De todas as bandas daqui, a mais experiente e a com mais potencial, isso mesmo. Mais uma banda belga, mas esta aqui pode render maiores frutos no futuro. A capa é belíssima, que na verdade é quase um pôster, já criando uma tradição em sua carreira, já que o seu antecessor seguia esta mesma linha. A banda faz até Hardcore, mas com nuances de Metal, Thrash, Metalcore, Crossover. O que peca é que, apesar de bem feito e bem produzido, falta punch. É muito límpido e cristalino e polido, muito certinho e bem tocado, falta alguma sujeira, e peso, e as músicas soam muito iguais uma às outras. A banda é indicada para fãs de Campus, Liar, Morda, The Violet, Ashema e Hopsfall. LT – 7,5 Track list: |
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CAMPUS
We Are The Silence Fun Time Records – imp. Banda de Melodicore (nova tag para o Hardcore Melódico, só que mais Melódico, Emotional, quase Emo, mas com vergonha de assumir). A banda vai agradar o público guitar, pelas letras choronas, melodias emotivas e surreais e pela estética Punk, comportadamente rebelde. Mais uma banda belga, com grande potencial comercial, ainda que em um estilo que beire a saturação. São cinco caras que fazem uma barulheira organizada. Banda com grande público no oeste da Europa e grande base de fãs na Holanda também, país melódico por essência. Agora querem devastar o resto da Europa e o Brasil também! LT – 7,5 Track list: |
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BEFORE THE FALL
From Mutism To Riddance Twilight Vertrieb – imp. A capa do álbum, o nome da banda e de toda a atmosfera era muito Hardcore e eu estava disposta a rever este álbum, uma vez que este "moderno" som é algo que por muito tempo torturou minhas oradoras. A cena está cheia de bandas de Hardcore e "Hardcore", mas alguns deles têm este distintivo de abordagem que os torna especiais. O austríaco Before The Fall foi formado em 2005 e esta é apenas a sua estréia. A banda assinou um contrato com Zone Records e apresenta neste álbum, um lançamento cheio de boa música e apaixonadas a sua cabeça para o seu banguing. Estes rapazes conseguiram ganhar a minha atenção com um som clássico que ainda cobrem grande trabalho artístico e para ver o que esta banda pode fazer em 33 minutos. From Mutism To Riddance é um álbum cheio de brutal Hardcore composições, que foram enriquecidas com o "necessário" na atual cenário metal Metalcore melódico, com pausas e alguns retoques Deathcore que às vezes fazer-lhes chegar realmente a fechar o som do brutal Hardcore de bandas como Hatebreed e Devildriver. Os vocais de Mike são do clássico brutal Hardcore e vai esperar de tal libertação, a guitarra e seu trabalho é realmente muito bom adicionando algum peso. E em uma já pesada banda, o ritmo e a sua seção é definitivamente algo que irá soprar seus cérebros para a parede, com a sua precisão e sólido desempenho. A perfeita fusão entre o Thrash Metal e o Hardcore. Antigamente chamavam isso de Crossover, não é? PR – 8,0 Track list: |