ALESTORM
Black Sails At Midnight Napalm – imp. Os Alestorm são um daqueles fenômenos que aparecem de tempos em tempos. Não existe mais ninguém que vai salvar o Rock e o Metal. O que vai salvar são as bandas covers, as rádios que tocam Classic Rock e as bandas antigas fazendo turnês de músicas de três década atrás. Ou seja, o que vai salvar e todo mundo tocando as mesmas músicas. Que saco! Mas aparecem coisas legais, que os surpreendem. Os Alestorm fazem Pirate Metal. Suas capas são nesse conceito, bem como nas suas letras e as melodias das músicas. São dois discos em um ano e Black Sails At Midnight já é o segundo, o debut, Captain Morgan's Revenge, saiu em 2008 (ainda fresco). Captain Morgan's Revenge foi uma grata surpresa, mas Black Sails At Midnight é absurdamente superior em tudo! A capa é uma das mais legais dos últimos tempos! Quem sabe, os órfãos da pirataria, com a aposentadoria do Running Wild, veja os Alestorm como um refúgio? O estilo é diferente. Mistura de Folk e Pagan Metal, com algo de Power Melódico, as vezes festivo como o Korpiklaani, as vezes melancólico como alguma banda de Viking Metal. O disco em geral é divertido, mas não enjoativo como muitas bandas pressupõe. Passagens rápidas que chegam a lembrar alguma Polka, aliada a temas lentos, cheios de maresia. O álbum não chega a ser conceitual, ainda que as letras só falem de pirataria, as faixas são independentes. Mas ouvindo o disco todo, é como se fosse uma continuação, uma obra só. Sem destaques individuais, para mim, os Alestorm são a grande revelação deste ano e eles têm que crescer muito! JCB - 10 Track list: |
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TYR
By The Light Of The Northern Star Napalm – imp. A banda passeia pelo Viking Metal com propriedade, claro, pelo nome de batismo, dispensa apresentações. Em sua discografia, só temos clássicos, e By The Light Of The Northern Star é mais um deles, embora pareça ser o mais leve, menos Black, mais Power, mais Heavy e Folk do que Viking e Pagan, mas ainda exala aquele ar nórdico. Gravação perfeita, pegada, bateria precisa, baixo empolgante, riffs ácidos, solos melindrados e vocais guturais, agressivos e ora limpos, mas agonizantes e macabros. Refrãos são para cantar juntos, mas a música não é tão feliz ou festiva como um Korpiklaani da vida, o TYR tem seu estilo. As músicas vão repetindo durante o disco, com pouca alternância entre as mesmas, mas ainda assim, By The Light Of The Northern Star é um grande disco. Hold The Heathen Hammer High abre, uma intro, para dar o clima gélido do que está por vir aqui! Tróndur Í Gøtu composta no dialeto pátrio das Ilhas Feroe, país de origem do Týr. Sim, isso mesmo, por isso a banda possa ser tão exótica e seu Folk, um pouco diferente dos das regiões que estamos acostumados a ouvir. Esta faixa é mais lenta, quase Doom, bem épica. Into The Storm é uma porrada sem precedentes, pesada, rápida e absurdamente bangueante, um show do guitarrista Terji Skibenæs. Northern Gate é bem melódica, enquanto em Turið Torkilsdóttir demonstra traços de Progressivo, remetendo um pouco ao Amorphis e ao Opeth. Mas por favor, Amorphis e Opeth são legais, pois soam como Amorphis e Opeth! Se outra banda começar a copiá-los, e isso já esta acontecendo aos borbotões, como diria João Gordo. Mas enquanto estiver em doses homeopáticas, como aqui ocorre, está ok. A faixa-título é interessante, mas não difere das antecessoras. Geralmente, as carro-chefe são uma das melhores, aqui ela passa batida. Ride fala de batalhas épicas (sério?) enquanto Hear The Heathen Call é uma das mais empolgantes, sem nada a diferenciar, mas uma grande faixa, até grudenta eu diria. Enfim, mais um grande disco desta banda, um orgulho de sua ilha! JCB – 8,5 Track list: |
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GLITTERTIND
Landkjenning Napalm – imp. Mais uma grande banda de Folk Pagan Viking, como queira, mais um que se entrelaça nestes três estilos. Glittertind é a segunda montanha mais alta na Noruega, incluindo uma geleira no pico. Localizada na região de Lom, Glittertind é nomeado após o rio Glitra. Thus by Latin derivation, both are rooted and associated with "glitter," as in sparkling and effervescent.Assim, por derivação latim, ambos estão enraizadas e associada com "Glitter", como espumante e efervescente.Torbjorn Sandvik é a força motriz por trás Glittertind, a entidade folk metal norueguês, que como muitos de seus pares enamorados Viking como Tyr, utiliza seus talentos para criar agitação de odes de metal sobre a canibalização cristã dos territórios escandinavos, nos tempos antigos. Eles orgulham seus antepassados. Como os Vikings são normalmente retratados como disseminadores de guerra sanguinária, parte da doutrina pode ser verdade, mas Sandvik, seu parceiro de-final no caos Geirmund Simonsen e seus companheiros metallers Viking, que pode ser encontrado dando uma mão na Glittertind gostaria que você soubesse há uma história para trás. Desta vez, Landkjenning não possuem alguns riffs punk, mas é decididamente metal, tanto mais e mais popular orientado para o ponto Glittertind. A faixa Glittertind é representativa de todos os três aspectos para os processos do pensamento de Sandvik. Varder I Brann é melodiosa, regional, local e os efeitos vão se sentir como se os Vikings imitadores de ter saqueado a sua Renaissance Festival em busca das cervejas mais caras no local. Jeg Snører Min Sekk é uma ode às florestas. Não é tanto o mesmo que Flogging Molly faz desde que você está falando Escandinávia contra a Irlanda, mas a abordagem é semelhante, embora Flogging Molly (Korpiklanni e, para essa matéria) se move em um ritmo vigoroso. A faixa-título abre Landkjenning com passo triunfal metálico completo com vibrantes corais masculinos parecido com Tyr e musicalidade esmaga-crânios. Quase como uma marcha fúnebre em ordem seqüencial, as questões emocionais Glittertind um interlúdio acústico com Mot Myrke Vetteren, seguida de indução da forca peso de Brede Seil Over Nordsjø Går e arredondada, com uma tristeza arrastada iniciada através do violino e órgão sussurrando fuga através de Overmåte Full Av Nade. Enfim, no entanto, do ponto de vista musical, não há como negar influências de bandas como TYR, Finntroll, Amon Amarth, Korpiklaani, Eluveitie, e agora o Glittertind são todos divertidos como o inferno. Certo ou errado na sua selvageria, você tem que admitir os Vikings são a melhor coisa que aconteceu ao Metal desde a invenção do Black Metal! PR – 9,0 Track list: |
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METAL MESSAGE
Volume 5 Metal Message - imp. Temos aqui mais uma espetacular compilação do selo, site e zine Metal Message. Desta feita, em Box e encarte tamanho DVD pra enaltecer a qualidade do trabalho da gravadora e das bandas aqui contidas! Até banda do Brasil tem! Parabéns à Markus Eck, da região da Bavaria! A coletânea tem tudo o que a gente gosta, desde Viking, Pagan e Folk Metal! Sim, a maioria das coletâneas são verdadeiros paus de sebo, caça-níqueis e hoje com a internet, e downloads ilegais, perderam até a função, já que a molecada de hoje, ouve as músicas “soltas”, “avulsas” e nem sempre discos inteiros! Mas a série Metal Message é uma das poucas que valem a pena! Dos cinco volumes, cada um tendo um tema, o V disparado é o melhor! Supera os quatro anteriores, e quase todas as coletâneas do gênero. Vamos um faixa a faixa? Vamos lá! 1. FIMBULVET [] "Helias Bann" (Alemanha): Estes Vikings germânico, destroem tudo por onde passam! Vocais limpos e uam certe melodia, estilo Thyrfing do disco Urkraft, o mais melódico. Track list |
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NO REMORSE, NO RETREAT To Glory We Ride Iron Age – imp. Numa belíssima arte em digipack, a cargo de Jan "Darkgrove", a gravadora os rotula como Viking Hard Rock UK. De novo, muito pomposo ou ambicioso. Mas é verdade. Seu som é épico e frio como o Viking, além de bem agressivo, bem como seu nome. Antes, se chamava No Remorse apenas, mas com tantas bandas assim chamadas, incluíram o No Retreat a mais (seria o Of Fire do atual Rhapsody). O logotipo remete a bandas de Black ou Viking Metal. Mas o som, além destas características, é mais Heavy com muitas passagens regadas a Hard Rock. Frio e sombrio. Imagine qualquer banda de Hard tocando epicamente e com baluartes de peso. Mais ou menos o que sai aqui, o que estraga um pouco é o vocal. Não é limpo, tão pouco gutural, tem uns efeitos estranhos que mantém o mesmo timbre de forma reta o disco todo, cansando um pouco. O instrumental é interessante, cae no Hard’n Heavy muitas vezes, noutras no NWOBHM. Este quinteto vem do improvável País de Gales, aliás, não conheço nehuma banda galesa. Talvez por isso soe um pouco diferente das demais, mas muitas coisas diferentes juntas não dão certo (que nem eu fazia antes de ir pra escola, que batia leite com achocolatado, café, aveia, babana, mamão, baunilha e qualquer outra coisa que achasse na geladeira – é forte, mas não fica legal. Até que um dia o liquidificador quebrou, nunca mais fiz isso). Por que a citação nonsense? Porque sim, é o que rola aqui. Bem, Jan "Darkgrove" já fez capas de Elvenking e Manowar, e mais uma vez deu uma ótima impressão. Só pela capa, vale a pena a compra. A excentricidade não pára. Não há fotos da banda e os membros da banda são um segredo bem guardado, a única coisa que sabemos, é que um dos membros atualmente mora no Japão (!). No mais é isso: uma banda de NWOBHM que soa meio Hard as vezes e que usa temática Viking e também em algumas passagens. E outra: to cheio de moleques que ficam visitando o site, e em vez de comprarem o disco, ficam baixando gratuitamente como verdadeiros marginais e depois nos escrevem contestando as nossas resenhas. Tipo, eles baixam só pra ouvir e discordar do que a gente resenhou. Vão te catar! JCB – 8,0 Track list: 01. Victory Or Valhalla 02. Invade 03. To Glory We Ride 04. Pride 05. Hail The New Sunrise 06. Warriors Call 07. Warrior Queen 08. Hammer Of Thor 09. We Are The Werewolves 10. Your Kingdoms Will Fall 11. Pride [Instrumenal version] |
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LOST LEGION
Glory Or Death Iron Age – imp. Segundo a gravadora inglesa Iron Age, o Lost Legion toca Epic Power Metal Epic Stirring Warrior Metal. E o pior que é, por mais exagerado que seja. Não é uma maravilha que as vezes o True Metal no revela, mas a banda é boa no que faz. O grupo outrora chamado The Clan Of Steel, segue a linha entre Manowar e Blind Guardian. Temas épicos, letras de batalhas medievais e tudo o mais que o clichê pede. Mas a banda não tenta ser um novo Hammerfall, eles tentam soar como eles próprios, com inclursões e influências que vão desde o Hard Rock até o Thrash e o Death Metal. A banda é inglesa e espanta. Pois seu selo também é bretão. A Inglaterra geralmente cria bandas Tradicionais, Clássicas ou ne Doom ou Goth. Este estilo, mais saudado nos EUA, na Alemanha e nos países latinos, são feitos por ingleses. A Iron Age é um achado! Sim, existem bandas épicas no Reino Unido! Momentos bárbaros e bestiais, embora sua música não chegue a ser bombástica nem chegue a deslanchar. Eles fazem tudo certinho com todos clichês, mas tentando achar um caminho próprio. O diferencial talvez por serem ingleses, é que a banda soa mais sombria, mais densa e sóbria, não tao alegre nem carregada com tanta emoção quanto Manowar, Hammerfall e Blind Guardian. Realmente, não tem tanta paixão e parte emocional na música. Bem, eles são ingleses, né? E fazem isso da melhor maneira que os ingleses sabem fazer, bem polidos e blase. A aura Dark é iminente. A batida tribal de i e o épico Carnage On The Walls Of Delnoch são alguns destaques. RS – 8,0 Track list: |
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IRON AGE Volume 1 Iron Age – imp. Iron Age Records é um selo recém-formado no Reino Unido (a famoso UK), promovendo Folk, Pagan e Viking Metal, bem ora muitas vezes a música seja plenamente NWOBHM com roupagens pagãs. Embora fino no terreno, em termos de biografia profissional, eles afirmam que eles são geridos "de músicos para músicos", e eles são os culpados por detrás desta agradàvel compilação que abrange os seus gêneros escolhidos em termos de estilo e geografia. O Oakenshield é realmente Viking, já conhecidos nossos. Wolves of Hate é dos EUA e logo você verá a resenha do disco cheio deles: é um Doom Viking! Alba Gu Brath com Dupplin Moo é uma atração pessoal, falando dos campos de batalhas escoceses. A banda não falhar para transmitir o espírito e a agressividade das Guerras de Independência, com selvageria e sentido de atmosfera. O sueco Wulfgar é outro conhecido nosso, já o resenhamos. O Natan você verá daqui a pouco. O russo Alkonost eu desconhecia, com vocais femininos e melodias pagãs e folk. O Northern Oak é inglês e faz Pagan com desenvoltura. E segue por aí, algumas bandas já resenhadas pela gente e outras do cast da Iron Age. Confira você mesmo! Abaixo o track list completo com todas as bandas, respectivas faixas e países de origem. Algumas bandas já não achei tão legais, mas você quem decide. Viaje aos tempos antigos! RC – 8,5 Track list: 1. Dead Rival (UK) – 300 2. Wulfgar (SWE) – Valkyria 3. Wolves of Hate (USA) – Spoils of War 4. No Remorse No Retreat (UK/JPN) – Victory or Valhalla 5. Shieldwall (UK) – The Sword 6. Alba Gu Brath (SCO) – Dupplin Moor 7. Black Tartan Clan (B) – White Crosses 8. Ragnaröek (DE) – Küss Mich 9. Wulfgar (SWE) – Valhalla Reborn 10. Alkonost (RU) – Cold Shining of the Night 11. Natan (VL/B) – Velden van Bloed 12. Oakenshield (UK) – Utgarda Loki 13. Askur Yggdrasils (ICE) – Surviving the Resistance 14. Nemean (VL/B) – Old Jock 15. Alkonost (RU) - Indiscribable Light 16. Northern Oak (UK) – Madness of the Feral Moon 17. Vinternatt (VL/B)– De Zwarte Mis |
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WOLVES OF HATE
Battle Hyms And War Songs Iron Age – imp. A banda é norte-americana, por isso algo de Death e Thrash aqui. Mas o que prevalece de forma equitativa, é o Doom e o Viking. Sim. Enslaved veem à mente, sem dúvida, e algo dos Thyrfing, Einherjer, Manegarm e Kampfar. Eles soam totalmente europeus. A capa arte, o logotipo e as músicas e títulos fazem em todos termos um olhar promissor para este artefato. Mas nem sempre convence. A produção poderia ser melhor, pois o grupo tem muitas idéias e texturas. Felizmente, eles colocaram um pouco de eco no vocal, um leve efeito que nos questiona como seriam ao vivo, sem isso. Esta, pelo menos, torna o som um pouco sujo com alguns gritos e melodia atmosférica. No entanto, têm utilizado alguns teclados para algumas intro's e dentro de algumas das canções e desprezam os riffing, e mesmo assim, eles conseguem som convincente. É simplesmente uma vergonha que estas faixas duram só por alguns segundos, após o que as canções podem ser classificadas em embotamento novamente. Sim, pois estas partes são realmente mórbidas, sombrias e tétricas. Fazia tempo que não ouvia algo novo tão tétrico, mas estes climas poderiam ser extendidos para as faixas completas. Também me pergunto por que eles não fazem mais uso do teclado, porque ele só teria feito mais tétrico na sua música, aqui funciona. Agora Battle Hyms And War Songs não é mais do que um médio álbum, que não vale o seu preço. Parece que a banda está trabalhando em um novo álbum supostamenet a ser liberada em 2009 ainda. Vamos esperar pra ouvir e que venham mais tecladeiras! RC – 7,0 Track list: |
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ELIWAGAR Memories Of The Warriors Will Iron Age – imp. Ms. Runahild Thrumublom vem com um projeto chamado Eliwagar, com o disco Memories Of The Warriors Will. O significado da banda é o caminho dos antigos deuses e guerreiros estudados. Ou seja, Paganismo total, não só na letra e na música, mas em sua filosofia de vida. Ela dama move tematicamente em paganismo e é inteiramente dedicado à música popular. Por isso, abundam passagens Folk à beça. Ela é calma e as performances são, na acepção, Folk nos atos. Assim, a orientação principal, talvez não para todos, mas não necessariamente um problema, é menos para fãs de Metal e mais para fãs de Folk, Celtic e etc. Finalmente, este tipo de música é muito temperamental e toda atmosférica em seu ser. Apesar de algumas irregularidades na execução, das 15 faixas, quase todas se destacam, ainda que soem muito cruas, puras e brutas. Brutas não na agressividade, mas sim no estado bruto das músicas, fazendo de Memories Of The Warriors Will uma demo um pouco melhor acabada. Em certos momentos, a cantora francesa parece ter feito isso de propósito, algo bem cru mesmo. Para soar Old School ou soar o mais acústico possível e o menos virtuoso possível para saudar os anciãos? Aqui a música foi feita com feeling, para saudar os guerreiros de guerras de outrora, e para isso, o sentimento falou mais alto nos instrumentos muitas vezes acústicos do que a tecnologia, deixando o lado digital de escanteio. RS – 7,0 Track list: 01. On The Path To War 02. Heathen Heritage 03. Eternal Proud Spirits 04. When The Fog Whispers The Old Tales 05. Ice And Fire 06. Myth From The Mountains 07. The Leaves Of Autumn 08. Rise Of The Pagan Folk 09. Hail And Glory 10. Silented Legends 11. Into The Storm Of Wyrd 12. To My Ancestors 13. Warrior Fate 14. Nordic Hymn 15. Thunderstorm |
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HEINRICHREICH – TIRANIS
Ancient Will Iron Age – imp. Um split da Iron Age. O estilo predominante é o Old School (Pagan) Black Metal. Ou seja, Black em essência, com aura pagã. O Heinrichreich é um duo que vem da Irlanda e da Eslováquia. Os eslavos e os celtas se uniram contra o cristianismo e a favor dos ritos antigos. Eles fazem Melodic Pagan Black Metal. O Taranis veio da Bélgica, conhecida como West Flanders. E toca Old School Black Metal, e é mais uma one-man-band. A introdução ao álbum dura perto de dois minutos, e é bela. Não da maneira que eu esperava para iniciar o álbum, de modo que é um bônus a partir do ponto vão chegar. Bela melancolia, teclados a definir o tom para uma fácil música Folk. Enquanto define o humor para o resto das pistas a seguir, também é bastante previsível exatamente o que você vai ser ouvido próximo. Forward To Immortality possue belos, melódicos e melancólicos riffs, com vocais de Jörg fazendo um bom trabalho. Lembra algo de Abigor. A guitarra é simples e monocórdica as vezes. Possui um agradável interlúdio baixo e, em seguida, lança de novo para o mesmo riff que ouvimos anteriormente. Daí pra frente, a coisa quase não muda. Quando vem o Taranis, é mais Black Metal tradicional, mais tosco, cru, ríspido, frio, gélido e virulento. Sem novidades. O Taranis desempenha um estilo de Rock’n Roll Black Metal, ou Black’n Roll, tão em voga nos últimos anos, como o Mucupurulent, por exemplo. Você pode ouvir os traços de bandas como Venom nestas faixas, mas há ainda um lote de originalidade na rifferama e acima de tudo nos vocais, que estão entre os melhores que eu ouvi em um longo tempo. Apesar de não ser muita novidade. RC – 8,0 Track list: |
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ASMEGIN
Arv Napalm Records – imp. Aqui temos mais uma excelente banda dentro da veia Pagan Folk Metal. Sim, eles mixam os dois estilos, misturando a sutileza do Folk com a agressividade do Pagan, com vocais guturais limpos e urrados e vocais femininos bruxísticos, como se fosse uma bruxa mesmo. Apesar de ser um disco para qualquer pagão, headbanguer ou Paganmetaller ou ainda qualquer Folker ouvir, Arv é um disco até ritualístico. A banda é da Noruega e isso explica as raízes Black e até algumas passagens chegam a ter melodias e lembranças do Viking, mas não é. Pois as letras não falam de guerras e batalhas antigas, nem de enfrentamentos nos oceanos ou a melancolia e angústia de viajar em alto mar, a espreita de que apareça qualquer inimigo. Os temas são sobre a natureza mesmo e cantados em norueguês, dão um toque ainda mais frio e singelo à Arv. O grupo trás riffs na escola do Thrash Metal até, violinos singelos e frágeis, assim como vocais femininos delicados, contrastando com os blast beats da bateria e a agressão e maledicência do Black Metal, alternando com o clima bucólico em algumas passagens e o camponês em outras. Realmente, o Asmegin é uma banda única! Por mesclar tudo isso, fica até difícil uma assimilação de primeira, mas depois da terceira ou qaurto ouvida, você vicia e todas as outras bandas de Pagan e Folk soaram fichinha perto de Arv! Impressiona uma banda da Noruega ter um som menos nórdico e mais setentrional e as vezes, até mediterrânico! RS – 8,5 Track list: |
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FOLKEARTH
Stygian Crypt – imp. O Folk Metal é um estilo apaixonante e tem crescido muito na Europa e só o Brasil está vacilando. Drakkars In The Mist é mais um trabalho do Folkearth, que reúne músicos do mundo todo, todos tocando Folk Metal e resgatando as lendas da Europa. Drakkars In The Mist conta com mais de 30 músicos participando. Seria uma Ópera Folk? Drakkars In The Mist oscila entre sons mais violentos, como Before Battle I Embrace, lembrando o Wintersun até momentos mais calmos com partes acústicas, como When Long Ships Arrive. Drakkar era uma embarcação usada pelos Vikings e as letras e a sonoridade é levada para esse lado épico. Mist significa brumas. Musicalmente, as vezes temos um Death Melódico. Realmente, não há uma linha sonora do começo ao fim, há muitas mudanças entre as faixas. As vezes, parece uma coletânea de varas bandas, tamanha variação rítmica, estilística e musical. E as vezes parece, pois com 30 músicos reunidos, nunca as faixas vão soar iguais. O projeto conta com mais de 10 nacionalidades diferentes e integra elementos de várias bandas dentro do Folk e do Viking Metal. Os FOLKEARTH surgiram em 2003 e contava com 20 músicos de bandas como Yggdrasil, Forefather, Uruk Hai e The Soil Bleeds Black. O primeiro álbum A Nordic Poem saiu em 2004, com By The Sword Of My Father em 2006 já com 31 músicos. E agora, a obra Drakkars In The Mist. Quem participa desta vez são membros de Cruachan, Finntroll, Falkenbach, Thryfing, Otyg, Vintersorg, Eluveitie, Korpiklaani, Turisas, Ensiferum, Moonsorrow, Wintersun e Amon Amarth entre muitas outras. Ou seja, reuniram toda a Folkaiada, a Paganada e Vikingzada! Por isso ao longo de Drakkars In The Mist sentimos malhas mais rasgadas de Ensiferum e Finntroll até mais melódicas e suaves Eluveitie e Korplikaani. Este épico começa com Before Battle I Embrace, com vocalizações rasgadas a Finntroll, onde sentimos uma certa Polka. Aliás, quem inventou o Punk foi quem inventou a Polka! É a mesma coisa! Hoplites Awaiting Command poderia ter sido tirada dum qualquer filme épico, com direito a piano. Hugin & Munin é mais pesada e voltamos a ter vozes mais rasgadas, com outras femininas. Grimnismol é mais rápida quase Power Metal, com teclados, e instrumentos mais clássicos, como o piano e a flauta. Hogtyd é viajante. Sworn To The Raven tem coros femininos e Great God Pan a flauta mais uma vez se faz presente. A faixa-título tem vozes limpas, vozes agressivas e coros femininos. Midgard Farewell tem vocalizações femininas constantes e o instrumental um pouco progressivo. De Tause Fjell é Folk Metal mais tradicional, lembrando Turisas. If I Should Fall e Thunders Of War vêem com vocais femininos e piano. When Long Ships Arrive com flauta e guitarra acústica. Chega a lembrar algo dos anos 70 no Progressivo, onde o mais conhecido seria Jethro Tull. On Wings Divine tem vozes femininas e com um instrumental mais clássico. The Bane Of Giants alterna vocais femininos e masculinos, algo como Therion mais antigo. Kingdom Of The Shades é um épico, trilha sonora de filme também! Fechando, The Riding Of The Queen Boudiccea, lembra Corvus Corax. Ou seja, obrigatório! Completando a coleção, seguem as faixas de outros discos desta seleção de craques, ou “We are the world” do Pagan Folk Viking Metal. JCB – 10 Drakkars In The Mist A Nordic Poem By the Sword of My Father |
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HEOROT
Ragnarok Stygian Crypt – imp. A capa é meio esquisita. Primeiro, as bandas de Viking usam capas em tons frios e escuros, muito verde, azul, vermelho em cenas de guerra e laranja mostrando céus sinistros, fogo e guerras. Aqui não. A capa de Ragnarok chega a ser até caricata, para não dizer ingênua. Nesse ponto, a banda larga atrás. Este é o primeiro álbum da jovem banda finlandesa de Viking Metal, após algumas demos. A música do Heorot é algo que lembra o desempenhado de seus companheiros e conterrâneos do Moonsorrow, ou seja, os rapazes não vão cuspir em hooking melodias, épico teclados e instrumentos geralmente associados a música popular: aqui, será sobretudo um grande apreço à flauta, assim como alguns acordeões.No entanto, embora o Moonsorrow desenvolve uma megalomania bombástica, o Heorot ao invés disso é mais simples e direto, do que estar à procura de alguma conquistando eficiência com uma duração média de cada canção com cerca de cinco minutos (normalmente, muitos temas épicos e viajantes passam dos oito). Heorot ainda não abusa do contrabaixo, Heorot não abusa dos blastbeats, Heorot não abusa das pausas acústicas. Heorot é uma banda de Viking, mas também uma banda inteligente, fazendo sua música ancestral mais no feeling, letras e climas do que a encher muito sua musicalidade. O disco é bom e coeso por inteiro. Sem muitos destaques sensacionais, mas sem eprder a qualidade também. RC – 8,0 Track list: |