ANDRAS
Iron Way

Einheit Produktionen – imp.
Banda alemã que já era conceituada nas antigas. A banda data da década de 80 e já fazia Black metal, mas nunca foi reconhecida nem teve uma gravadora de suporte para colocar sue nome ao lado de gigantes do Metal Extremo da época de seu país, como Sodom e Destruction (que no começo eram Black Metal também) e do Kreator. O tempo se passou e por seu som Black Metal, agora está inovando com um Metal Pagão puxado para o épico, chegando quase a ser Viking! Ok que dentro do quesito Pagan Epic Metal, eles não são os melhores (dentro do próprio selo Einheit há bandas melhores, como o recém resenhado Oakenshield), mas dá para se ver a honestidade do grupo, além do mais, a capa já vale a aquisição do CD. Aliás, para os idiotas de plantão que gostam de fazer download e ouvir tudo em MP3, como vocês vão obter um trabalho gráfico destes? Imprimindo a capa com cartucho remanufaturado de sua impressora HP, que é uma porcaria? Voltando ao disco, Iron Way é bem melhor do que o antecessor ...Of Old Wisdom, que já seguia essa linha. As músicas são variadas, feitas com emoção, coração e alma. A opulência de sua música, aliada há várias possibilidades dentro do aspecto Pagan, com alternâncias de velocidade, ora rápido, ora mais cadenciado, como toda banda épica, faz deste um bom disco. Tudo muito bem feito, mas ainda falta punch, para fazer músicas realmente marcantes, como os Thyrfing entre outros. Destaques para Spellbreaker, Across Those Highlands e Return To Black Hill. Aqui está um disco que ao menos, é muito sombrio! RC – 7,5

Track list:
01. Intro
02. Miasma Track
03. Spellbreaker
04. Across Those Highlands
05. Return To Black Hill
06. Infested
07. Dunkelwald
08. Pagan Path
09. Kreuzweg
10. Outro

OAKENSHIELD
Gylfaginning
Einheit Produktionen – imp.
Mais uma maravilhosa banda de Viking Metal. Ben Corkhill, o dono do negócio, um verdadeiro bardo, compositor e multi-instrumentista, fez várias fitas demos sob sua alcunha. Depois disso, rebatizou seu projeto para Oakenshield, foram criadas novas faixas, que saiu com um som muito mais poderoso, épico e, finalmente, mais heróico e melódico ao ambiente inglês. Talvez por isso, a gente sinta um ar celta na coisa aqui. Em termos de letras, Corkhill já tinha coberto temas antigos como lendas, batalhas e imaginativas viagens para o passado, tudo acondicionado a um conceito no álbum. Assim, o a multi-instrumentista expandiu o seu conhecimento sobre antigas tradições e mitologia Norse - especialmente os famosos Edda, entregues com muitos impulsos e inspirações. Rapidamente o primeiro grande épico foi escrito, completo e compatível com uma forte parte lírica e em breve totalmente composto onze faixas foram concluídas. Agora, o álbum debut Gylfaginning oferece o melhor do Epic Pagan Viking Melodic Metal (sim, é mais melódico, na veia dos Falkenbach, do que Brutal, embora o vocal seja gutural). Felizmente a frenética velocidade e muitos excessos comuns em bandas de Pagan hoje em dia (quando surgiu esse tal de Pagan Metal, era para ser também extremo e sombrio, frio, gélido nada de alegre – depois descambou para o Funny Pagan). Aqui, apesar da música não ser brutal, não tem nada festivo. Muita melancolia e intimismo nas músicas. O comandante não usa flautas e fiddles em uma animação. Com o seu teclado e as suas possibilidades verdadeiramente talentosas, dá um colorido a sua música viajante. A capa é fria, gélida e refrescante. Que delícia! Que vontade de estar ali! A música consegue capturar a essência da capa e do imaginário lugar. Excelente, soberbo. Bravo! JCB – 9,0

Track list:
Ginnungagap
The Sons of Bor
Idavoll
Yggdrasil
The Aesir
Fenris
Valhalla
Utgarda-Loki
Hymir
The Death of Baldr
Vigrid

HERALDER
Twilight Kingdom
Independente – imp.
Banda de Pagan Metal absurdamente Folk, Epic e algo Celtic. Sim, pois além dos vocais masculinos agressivos e muitas vezes guturais, há muitas vozes femininas limpas. Ou seja, sem quererem ser operísticas. A intro é instrumental, viajante. Abrindo para Twilight Entrance, que tem momentos até de Power Metal melódico, mas Pagan Metal, seja por alguns growls, seja por piques de Metal Extremo. Para uma banda debutante, realmente é estarrecedor o nível e a qualidade apresentada, ainda que a produção tenha deixado um pouco a desejar. Continuando com esta jóia bruta, Cold Dark Walls, que vem com momentos celtas quando se prevalece as vozes femininas, em partes mais melódicas, indo para o Pagan Metal, com vozes masculinas limpas (uns urrinhos aqui e acolá somente). Já Queen Of Snowfall tem um começo bem Folk, bem cantante e até algo dançante, mas de forma bem sombria e Dark, se ser alegremente gratuito como muitos por aí. Apesar da banda ser alemã, tem um pique nórdico inacreditável, vindos de Losheim, município de Saarland. Eles ainda remetem a bandas como Suidakra, Black Messiah, Cruachan e Falkenbach. Embora o lado Folk seja forte, eles são Pagan ainda. The King's Return chega a lembrar os suíços épicos do Excelsis e Battleground é uma faixa das mais épicas. Secret Of Silence é para fãs de Blackmore’s Night. Já A Legend of Victory lembra muito o Battlelore. Encerrando, a caótica e Black Metal The Forest..., rapida, pesada e matadora, pra encerrar o disco pra cima! Enfim, a produção é regular, o som de nada é original, mas eles conseguiram fazer dez canções que vão alegrar a muitos como este que voz escreve. Soam muito ingênuos, mas se for para amadurecerem e ficarem chatos, que continuem na ingenuidade! JCB – 9,0

Track list:
1- Introduction
2- Twilight Entrance
3- Cold Dark Walls
4- Queen of Snowfall
5- The Crimson Gloom
6- The King's Return
7- Battleground
8- Secret of Silence
9- A Legend of Victory
10- The Forest...

OCTOBER FALLS
The Womb Of Primordial Nature
Debemur Morti / Mystic Arts – imp.
De novo o grande Dark/Folk Metal finlandês, a ‘one man band’, de Mikko Lehto. Seria ele parente do ex-piloto de Fórmula 1 da sua terra, o J. J. Letho? Enfim, aqui temos tudo o que o Viking Metal. Melodias melancólicas, viajantes, bem em alto mar, que se nestes momentos trás paz e tranqüilidade, em outros, quando se narram batalhas, a coisa fica pra lá de extrema. Soa brutal em na maioria momentos, de forma bem Black mesmo, em boa parte do tempo, com passagens com clima dramático. Com relação ao antecessor The Streams Of The End, este aqui soa mais direto, mais pesado e menos trabalhado, ainda que continue criando atmosferas. Muito de Epic Metal pode ser ouvido aqui. Agora a pergunta. Se a Finlândia não é considerado um país escandinavo bem Viking, como seus vizinhos Suécia, Noruega e Dinamarca, porque eles insistem nesta estética (e também não sei porque não são: só se for pela língua e cultura, já que ambos são muito diferentes do trio Suécia, Noruega e Dinamarca que remete ao Anglo-Saxão, e tem línguas praticamente idênticas)? Seria por despeito? Enfim, de qualquer forma é um país frio, quase polar e que produz mais bandas de qualidade do que qualquer outro hoje em dia. Vamos a The Womb Of Primordial Nature. I é a intro, já II é quase Black Metal. III é bem Viking Metal, enquanto IV é mais Pagan Black. Ah, porque estou falando o numero das faixas em vez dos nomes? Porque as faixas não têm nomes, só o número. Virou moda agora, os caras até desistiram de batizar as músicas. E são só quatro faixas, não sei se é um EP ou se é um disco inteiro mesmo. Afinal, muito CD de Death e de Black tem 8 ou 9 faixas mas com menos de meia hora de duração, entonces, aqui vai. JCB – 8,0

Track list:
1.I
2.II
3.III
4.IV



SKYFORGER
Pērkoņkalve / Thunderforge (2003)
Semigalls' Warchant (2005)
Folter Records – imp.
Cá estamos com essa excelente banda de Pagan Viking Metal vinda da Letônia. O primeiro disco a ser resenhado, Pērkoņkalve / Thunderforge, que é o mais pagão e o mais antigo recebido por nós, de 2003. A intro é viajante, como sempre, bem maresia, abrindo para When Ūsiņš Rides, bem melódica, mais cantada do que urrada, vocais limpos, com flautas a vontade. Dá até para dançar. Já The Shortest Night Of The Year tem aqueles riffs amargurentos e guitarras Black Metal tradicional. Warlord Of The Night Sky é mais brutal, parecendo Black norueguês. Detalhe pitoresco é o sotaque desgraçado do vocalista Peter. Long Dance tem gaitas de foles e Thunderforge é mais melódica e remete ao Heavy Metal Tradicional. Cabe lembrar que a banda canta em letão, mas trás a tradução de suas letras para o inglês, bem como o track list com o título das faixas. Nós estamos aqui cotando as faixas com a tradução para o inglês, bem como o track list, já que é impossível, cansativo e tarefa para poucos escrever em letão aqui (até porque também você não iria entender nada). Os caras põe cedilha (ç) na letra N, eles põem til (~) em consoantes e tem um irritante acento circunflexo (^) só que é invertido (nem sei como faz isso no PC) em um monte de letras. Voltando, Oh Fog, Oh Dew é cantarolada, bem camponesa, bem pagã, já The Woman Of Serpents é bem brutal. A longa Through The Gates Of The World Beyond beira o Doom, lenta, cadenciada e algo depressiva. Encerrando, a bárbara pra se cantar em volta da fogueira, com flauta doce e tudo In Darkness And Frost.
Agora vamos para Semigalls' Warchant. Trata-se de um relançamento de uma demo da banda dos idos de 1997 ainda, quando a horda era puramente Black Metal. Por isso soa mais brutal, mais agressivo e longe do Pagan. Ainda, a banda aproveitou e gravou quatro novas faixas, que são as quatro últimas, da 8 até a 11. Essas sim, são de 1995 mesmo e soam mais atuais. A banda está gravando disco novo, totalmente na veia Folk/Pagan. Vamos aguardar este vindouro, aguardado e promissor artefato! JCB – 9,0

Pērkoņkalve / Thunderforge (2003)
Intro
When Ūsiņš Rides
The Shortest Night Of The Year
Warlord Of The Night Sky
Long Dance
Thunderforge
Oh Fog, Oh Dew
The Woman Of Serpents
Through The Gates Of The World Beyond
In Darkness And Frost

Semigalls' Warchant (2005)
Sunrise Over The Sacred Forest
Werewolves
Chief Nameisis 
Signs Carved In Stone
Night Of The Winter Solstice
Long I Heard, Now I See
Semigalls' Warchant
To The Northern Shores
Bloodfield
Kāvi
Sunset Over The Sacred Forest

XERIÓN
Nocturnal Misantropía
Schwarzdorn – imp.
Banda exótica e pitoresca de Celtic Black Metal, vinda da Galícia. Depois de vários splits com outros grupos obscuros como Foscor (este nem tanto obscuro), Cryfemal e Decayed, agora a horda lança seu debut full length. Seu Black Metal é acrescido de influências e sonoridades celtas, bem como do Folk Galiciano, com todo seu folclore e mitologia, tão desconhecidos por todos nós ainda. Sua língua é o galego, que ´s um meio termo entre o português e o espanhol (mas esqueça o errôneo “portunhol”), seu país estando entre Portugal e Espanha, logo a influência é certa. Erroneamente, alguns veículos internacionais falam que a banda é espanhola, o que não é verdade. Apesar da nula experiência e vivência da comunidade no estilo (já que o Estado deles PE minúsculo), eles mostram um bom desempenho. Algumas músicas são pitorescas, como Akelarre, que abre com uma vinheta/intro dentro da própria faixa, com instrumentos de sopro. A segunda faixa, Nocturnal Misantropia, é inteira instrumental com mais de três minutos de badalar de sinos. Sim, isso mesmo! Para alguns, uma eterna chatice. Para outros, inclusive eu, um deleite tétrico, macabro e sinistro! A veia é o Black Metal, acrescido destes elementos locais. E se não fosse isso, como o estilo se desenvolveria? Aqueles que nos deixan atrás é um momento atmosférico e Dark, sombrio e denso. No val do silencio é um épico, pagão, que lembra o Viking, de tão ponderosa é esta canção e com tanto calor e intensidade que a banda a executa. Já No pazo derruido da existência é um puro Black Metal, cru, frio e ríspido, mais tradicional possível. Ultra-recomendado, uma jóia rara! JCB – 9,0

Track list:
1- Akelarre
2- Nocturnal Misantropia
3- Na traza esotérica do ar invisible
4- Aqueles que nos deixan atrás
5- No pazo derruido da existência
6- No val do silencio

EQUIMANTHORN
Exalted Are The 7 Throne Bearers Of Ninnkigal
Displeased – imp.
Proscriptor Of Absu e Moloch do Melechesh juntaram forças com sortidas almas negras de bandas como The Soil Bleeds Black, Azathoth e Zemial para produzir um pedaço ritualístico da magia mágica Suméria. Sete celebrantes contribuir para o espantoso trabalho Exalted Are The 7 Throne Bearers Of Ninnkigal, invocando e encantando conjurações, efeitos de baixo, synths, arcos, vários efeitos, percussões, flautas, samples e vários elementos, acústicos, folclóricos aos mais eletrônicos e tecnológicos possíveis, para criar e retratar o clima e musicalidade daquele povo antigo. O resultado é absolutamente de se cortar a respiração, em um volume de Dark Ambient que irá trabalhar para alguém com um quarto escuro e acesso a um incenso e (o incenso é opcional). Estes sete hinos são ritualísticos, em casos extremos, magicamente transporta o ouvinte através do experimental, do domínio profundo no seio do subconsciente para chegar o mais majestoso da Suméria. Mais evocativo do que qualquer outro álbum que você vai ouvir este ano e impregnado de um verdadeiro sentimento de que só o misticismo oriental verdadeiramente dedicado pode invocar, Equimanthorn apresenta uma entrelaçada homenagem ao local em que vive no nosso DNA. É amplamente esquecido, mas um pequeno número pode trazer de volta para a superfície através exóticas serenatas que pertencem a um lugar muito longe. Mântrico, espiritual, e transcendental. PR – 9,5

Track list:
1. Refulgent Splendour
Part I - Three Fathers and Their Generations
Part III - Twelve Bounds and Their Universe
2. When Seven Came Unto the Fundament
3. When Seven Showed Their Faces: Reprise
4. Who is the Great King?
5. When Five Appeared in Mists and Gathered the First and Seventh
6. Irkalla - To Enter the Great Above and the Depths Below
7. The Submissive Myth Genesis of Mirror Waters Rising

MOONSORROW
Tulimyrsky
Spinefarm – imp.
Mais uma das bandas legais de Folk Pagan Polka Metal da cena mundial. Sim, o Moonsorrow faz um som único. Tulimyrsky é na verdade um EP. Só que com 68 minutos de duração. Acredita? Verdade, pois tem apenas 5 faixas, sendo que a faixa-título tem quase meia hora de duração. Na verdade esta faixa é o motivo deste EP pois as demais são novas versões de música antigas da própria banda e outras, apenas covers. Tulimyrsky, a faixa, tem, claro, diversos momentos diferentes, várias músicas dentro de uma só música, com tudo a que tem direito no estilo do Moonsorrow, com Death, Melodic Death, Pagan, algo Folk local, Black e aquela maresia quase Viking e melancolia Doom. Os vocais continuam beirando o Black e o instrumental faz desta banda uma das mais criativas das em atividade atualmente. Os Blastbeating se fazem presentes, e ao contrário de outras bandas pagãs, em que muitas delas são alegres e para se dançar. Bem diferente dos conterrâneos do Finntroll, que fazem um Polka’n Metal malucão. As duas faixas regravadas são demotracks, ou seja, tiradas de demos obscuras da horda e são bastante Raw Blakc Metal, cruas, mas ainda assim elas soam familiar ao som do Moonsorrow de hoje. As duas covers, uma é uma versão lisérgica e puramente nórdica para For Whom The Bell Tolls do Metallica. A outra, Back To North cover do obscuro Merciless, que ficou maravilhosa! Tétrica, mórbida e sombria. Uma ode do chamado para voltarem ao norte, Eles estão chamando. A capa de Tulimyrsky explica o porquê: o cristianismo e seus países representantes estão destruindo a natureza e o gelo, querendo, ambientalmente, fazer com que se acabem não só a flora e a fauna (o que já é uma tragédia), mas todos os seres encantados e mágicos das florestas e das geleiras. Não vamos deixar que isso aconteça, nem que as imagens, como a da capa de Tulimyrsky vire apenas uma lembrança do passado do que um dia já foi. JCB – 8,5

Track list:
1- Tulimyrsky
2- For Whom The Bell Tolls (Metallica cover
3- Taistelu Pohjolasta (2008 version)
4- Hvergelmir (2008 version)
5- Back To North (Merciless cover)

MÖRKER
Höstmakter
Northern Silence – imp.         
Após dois anos de silêncio dos Mörker, o seu regresso com um outro álbum fantástico do Norte do Black Metal melódico. A horda manteve fiel ao seu próprio estilo, mas logo voltou a melhorar em aspectos de musicalidade e composições. No caso de outras bandas como eles vão mudar estilo e, portanto, muitas vezes perde a magia dos seus primeiros tempos, mas o Mörker está simplesmente a melhorar o seu próprio estilo para o maior grau possível enquanto ainda mantém as suas marcas registradas. Fãs da banda vão reconhecer imediatamente que ela só pode ser Mörker que eles vão tocar, mas também notar que, juntamente com uma excelente produção (graças ao domínio de Necromorbus) as canções próprias foram organizadas ainda de maneira mais perfeita do que no passado. O álbum vai agarrá-lo com o primeiro, e toma nota .você ao longo de lhe mostrar o majestoso Poderes de Outono (Höstmakter) em toda a sua beleza virgem. Com os seus dois primeiros lançamentos, os Mörker ganharam um monte de fãs e de atenção para uma banda que não se quaisquer tendências de hoje. Eles fogem do chavão: não há suicídio, não há Runas na capa, nem mesmo o velho mestre Satanás rondando entre as linhas, e ainda que sejam bem sucedidas com o que eles fazem, a música fala por si. Matador! Apesar de ser mais Black do que qualquer outra coisa, guarda algo de Pagan em sua aura.
PR – 8,5    

Track list:
1. I Flodens Forsande Brus
2. Segertåg
3. Mitt Arv
4. Dödsångest
5. Dödens Visa
6. Djupa Spår Av Tvivel
7. I Kamp Mellan Liv och Död
8. Undergången
9. Själen Vandrar Sin Egen Väg
10. Falk
11. Höstmakter
12. När Allt Är Över...

MIGHT IS RIGHT
Nordic Warchants II
Det Germanske Folket – imp.
Batalhas nórdicas, e o contrato está certo. Sim, aqui temos mais um capítulo da suntuosa série Nordic Warchants da Det Germanske Folket. Neste segundo capitulo, temos várias bandas dos estilos pagãos, como o Folk, o Pagan e o Viking. A nata da nata está aqui! Os bárbaros se reuniram! O comentário para cada participação e cada música segue abaixo, ao lado do track list. Sim, assim você identifica mais fácil e se decide logo por adquirir este artefato da maior qualidade bárbara possível! Que Thor o abençoe! JCB – 9,0

CD 1
1. OCTOBER FALLS - Part III (Banda clássica do Pagan Black, talvez a mais conhecida de todas estas);
2. IRMINSUL - Vakaren (Banda bem pagã, contando com poucos backings urrados e guturais, no restante, vocais limpos e médios, entoando melodias para se dançar ao lado de uma fogueira, sem ser tão festeiro e alegremente gratuito);
3. FORTERESSE - D Luge Blanc (Uma das bandas toscas da coletânea, com uma gravação abaixo da média e com riffs que não mudam no disco todos e aqueles urros celestiais. Mesmo assim, interessante);
4. THEUDHO - Harjaz (Já falamos dessa faixa na resenha do disco Cult Of Wuotan);
5. NUMEN - Ahanzturaren Hilobia (Praticamente, puro Black Metal, quase nada pagão);
6. MYRKGRAV - De To Spellemenn (Uma das surpresas! Vocais graves, parecendo ter sido uma música real da época! Se fosse trilha sonora de algum filme do tipo, seja pagã, bárbaro ou Viking, cairia como uma luva, com uma melodia que você viaja para a antiguidade! Em alguns momentos, a mesma estrofe se repete com vocais guturais, que dão um molho especial. A melhor faixa de todo o disco!);
7. VRANKENVORDE - Sturmvogel (Black Pagan, com riffs à Thrash Metal e influências da NWOBHM – Black Metal Old School!);
8. NYDVIND - Upon The Throne Of The North (Melodias bem melancólicas, riffs hipnóticos, vocais ríspidos, com coros épicos. Um ótimo trabalho de guitarras, reproduzindo a frieza nórdica!);
9. BLODTRU - Sol Is Dead (Black Metal cru, ríspido e gélido, sem novidade alguma);
10. TAUNUSHEIM - Followed By The Raven (Poderíamos chamar de Dark Metal? Melodias sinistras, vocais assustadores. Logo de cara lembra Cradle Of Filth, com aquele vocal esganiçado, tendo como destaque os tétricos teclados);
11. UTLAGR - 1066 Blood And Iron In Hastings (Essa sim honra o Viking Metal, melodias épicas, passagens cadenciadas, viajantes, climáticas, te fazem sentir numa embarcação nórdica no meio de uma tempestade em alto mar);
12. ALLVATERS ZORN - Geburt (cutted) (Black Metal atmosférico);
13. STUMPERECHT - Wir Rufen Deine Woelfe (Viking Metal total! Faixa quase acústica, com vocais fortes e graves (se urros), entoando músicas para o bando de bárbaros festejarem depois de uma vitoriosa batalha, relatando inclusive, fatos sobre a própria batalha vencida);
14. INFAUST - Dunkle Obsessionen (Outra gravação tosca, com uma proposta que destoa totalmente da proposta da coletânea, já que a mesma trata de cantos de guerra nórdicos, Pagan e Viking, e não Black Metal satânico. Mas nos faz lembrar que o teor aqui, sendo Pagan e Viking, também é anti-cristão e politeísta);
15. ATOMTRAKT - Eisenkerker (cutted) (Não confunda com a banda homônima da NWOBHM! A música é totalmente bélica, mas sem tanques ou fuzis, é na espada mesmo! Linda! Muitas faixas daqui poderiam fazer parte de alguma trilha sonora temática do estilo! Eisenkerker é uma das músicas mais fortes que já ouvi, com orquestração melodiosa, bela e macabra ao mesmo tempo!).

CD 2
1. URGEHAL - Satanic Black Metal in Hell (O nome da faixa já diz tudo);
2. YGGDRASIL - Kvaellning Oever Trolska Landskap (Uma das maiores bandas de Viking da Europa e de todo o mundo, consequentemente! Violinos funestos, melodia triste, riffs caóticos, com vocais cavernosos. Apesar de ser uma das hordas que é um das vedetes deste artefato, tem outras menos famosas, mas mais legais. Mas o Yggdrasil ainda vai conquistar o Brasil!);
3. DANTALION - A corredoira das Animas (Épico, lento, arrastado, sujo. Horda espanhola e raivosa, como quase todas de lá);
4. CARVED IN STONE - Mighty Friends (Primeira voz feminina que aparece na coletânea, faixa acústica, só a voz dela e violão e mais nada! Aparecem alguns coros fantasmagóricos no refrão. Lembre-se que os povos Vikings eram sociedades matriarcais, era a mulherada que mandava! Tanto que até hoje, em grande parte dos países nórdicos, quando duas pessoas casam, o homem adere ao sobrenome da esposa, e não ao contrário, como acontece nos países latinos e Anglo-saxãos);
5. VARDLOKKUR - Morituri Te Salutant (Black Metal tipicamente norueguês, embora a banda seja dinamarquesa);
6. CRYSTALMOORS - Brotherhood Of The Three Banners (Outra banda cuja resenha completa de seu full length você vê aqui nesta seção);
7. FOSCOR - I Torna De Las Cendres (Banda assustadora, seu começo parece um bradir de um ritual malévolo. Novamente, outra banda espanhola bem raivosa, que canta em catalão, língua da catalunha, onde se encontra Barcelona e cujos moradores tem vergonha de serem espanhóis, tendo sua língua própria e se acham um país autônomo – e lutam para ser);
8. BRAN BARR - Rebirth - Morgan's Gift to Righ Sidh (Belíssima banda Viking, lembrando muito o maravilhoso Thyrfing);
9. HEL - Blooded Shores (Esta é outra das bandas mais saudadas pela comunidade Viking e pagã. Uma das melhores faixas da coletânea, uma das bem mais produzidas também, já que você ouve nitidamente todos os timbres, instrumentos e passagens da mesma. Esta faixa é uma balada bárbara, lenta e calma);
10. BATTLE DAGORATH - Dead Eyes Of The Moon (Black Metal atmosferico e sussurado. E tosco também);
11. GRIVF - Naar Alt Fryser Ind (cutted) (Idem para o comentário da banda de cima);
12. HELRITT - Trotzdem dem Niedergang (Black bem pagão, sem novidade alguma, apesar de ter nas guitarras, uma rifferama bem melancólica)
13. HROMOVLAD - Ohna Hlad, Vody Chlad (Outro cântico bárbaro! Descambando num quase Melodic Death Metal, de tão limpo que é o seu Viking Metal);
14. HEOROT - Pyha Simasali (Banda bem pagã, com flautas no meio de seu Black Metal, com vocais bem guerreiros);
15. THEUDHO - The Blade od Odin (De novo? A banda já aparece no CD1 e já falamos dela no seu full length.);
16. SOULSEARCH - Blitz Und Donnerkeil (Encerrando com chave de ouro este grande compilado, com um som Black, rude, e pagão, acima de todo. Todas as bandas aqui fazem jus ao paganismo em geral. E parabéns para a gravadora!).

E como não bastasse, o pacote do CD duplo Nordic Warchants II, vem com um DVD ao vivo, o RAGNAROK 4, que á a quarta edição em vídeo da gravadora, do festival em que só reúne bandas pagãs e Vikings. Ou seja nunca nenhuma destas bandas trocaram no Brasil, e lá foram os caras fazem festivais só com elas! Confira o track list do DVD abaixo, assim você saberá o teor deste vídeo. Isso só faz com que este pacote seja matador e definitivo!

Track list DVD:
HELHEIM - Thirteen to be perished
ANGANTYR - Stormen fra Nord
FJOERGYN - Ich sah den Himmel weinen
URGEHAL - Goatcraft Torment
ELUVEITIE - Your Gaulish War
MANEGARM - Ägirs Vrede
KOLDBRANN - Djevelens Treskeverk
HEL – Erlkönig
AASKEREIA - Mit Raben und Wölfen
TYR - The Edge
HELFAHRT - Sturmgewalt
KROMLEK - Grim Omens
HEIDEVOLK - Saksenland
WOLFCHANT - Guardians of the forest
RIGER - Des Blutes Stimme
RIGER - Homo Decadencia
KAMPFAR - Hymne
KAMPFAR - Norse


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