JUPITER SOCIETY
First Contact Last Warning
Fostor Creation – imp.
Novo super grupo na área. O Júpiter Society é formado por Carl Westholm (Carptree & Krux), Leif Edling (Candlemass, Krux), Mats Leven (Krux, ex-Therion, ex-Yngwie Mlamsteen) & Declan Burke (Darwins Radio, Frost). Ou seja, um verdadeiro Dream Team do Metal, fazendo Rock Progressivo, totalmente setentista, na veia futurista mixado com ficção científica. A obra é tão ambiciosa, que em certos momentos, musicalmente, as faixas tem tantas passagens, climas e virtuoses que acaba soando chatas e soporíferas. Em muitos momentos falta peso e sinceramente, pelo nome, história, passado, feedback, background, currículo e ficha corrida dos envolvidos, realmente, chega a decepcionar. Fãs fanáticos e die hard de Progressivo vão adorar, só os mais die hard mesmo. RS – 7,0

IVORY TOWER
Subjective Enemy
Pure Steel – imp.
A banda alemã de Prog Metal, o Ivory Tower, já teve até disco lançado no Brasil pela Rock Brigade e um de seus integrantes até já veio fazer uma promo tour por aqui (na verdade, ele estava de férias e aproveitou para dar uma divulgada em sua banda). Mas agora a Pure Steel Records, especializada em Power Heavy True Metal, aposta no estilo dos alemães. Este é o terceiro disco da banda, sucedendo o antecessor It de 2006 e o debut Beyond The Stars, o em questão lançado no Brasil. Subjective Enemy seria o quarto disco da banda, se contar o primeiro de todos, Victims Of Time quando a banda ainda se chamava Ax’n Sex. A banda é muito diferente do Beyond The Stars, do qual os brasileiros tiveram acesso. O som está mais Metal, mas ainda Prog e mais sombrio, menos pretensioso, menos ambicioso. Apesar de que o lado Metropolis do Dream Therater se faz presente, naquele esquema “vinheta de poucos segundos” seguido de “faixas longas”. As vinhetas são instigantes, e as faixas longas oscilam entre momentos memoráveis e outros nem tanto. Prova disso, a quilométrica Awake com mais de 11 minutos. Confira o track list abaixo. Aliás, por que toda banda de Prog tem alguma música que se chama Awake, assim como toda banda de Metal Melódico tem alguma música ou passagem com Carry On? RS – 7,5

Track list:
1. Listen! 00:55
2. Warning 05:22
3. Access Denied 06:52
4. The Calling 06:13
5. Answers 00:38
6. Words 04:25
7. Rise 00:28
8. Subjective Enemy 05:11
9. Breakthrough 00:13
10. My World 06:51
11. Welcome To 05:43
12. Nails 01:48
13. Construction Site 04:02
14. Aware 00:45
15. Keys 04:51
16. Fall 00:47
17. Awake 11:06

JUGLANS REGIA
Visioni Parallele
Independente – imp.
Banda italiana velha conhecida nossa, sempre a fazer Rock Progressivo e virtuoso em italiano e a lançar seus discos de forma independente. Eles iniciaram a carreira nos idos de 92 em Florença, na Itália (ô país, pra enviar material para a ROCK UNDERGROUND! A gente recebe mais coisa da Itália do que do Brasil! Sorte para eles, azar o nosso). Começaram como uma banda de Classical Heavy Metal inspirada na NWOBHM, chamada Raising Fear. Encerraram as atividades e quiseram cantar em italiano e fazer Progressivo. O nome, Juglans Regia, é o nome em latim para a “”Walnut Tree”, em português, “nogueira”, a planta que dá noz. No meio do caminho, colocaram teclados em sua música, depois tiraram. Visioni Parallele soa como uma clássico disco de Progressivo italiano. Sim, ao lado da França, a Itália é o maior mercado mundial para o estilo, com a diferença de ter mais bandas locais do estilo do que os gauleses. Visioni Parallele tem um pouco de Prisma (2002) e Controlluce (2005). E claro, a veia Heavy de seu passado com o Raising Fear. A banda já laçou várias demos, e participou de dezenas de coletâneas. O caras sempre estão na área! RS – 8,0

Track list:
1- Dentro...il Palazzo
2- L'ultimo respiro
3- La será
4- I colori nell'aria
5- Il volo
6- Lacrima nera
7- Così vicino...
8- Visioni parallele

TRUE SYMPHONIC ROCKESTRA
Concerto In True Minor
Fastball – imp.
Quando eu descobri sobre a True Symphonic Rockestra a um ano atrás, eu estava muito intrigado com ela. Afinal foram anos se falando do projeto 3 tenores com Bruce Dickinson (Iron Maiden), Rob Halford (Judas Priest) e Geoff Tate (Queensrÿche). Mas a coisa rolou com outros caras e do meio Metal, apenas James LaBrie, do Dream Theater. Afinal, os três gigantes têm estado demais ocupados nos últimos anos, com suas bandas no auge novamente.True Symphonic Rockestra nasceu na cabeça do Dirk Ulrich (GIFTIG guitarrista & produtores independentes) enquanto ele estava em gravação com uma banda de Hardcore/Metal e de dois outros cantores de Metal fazendo backing vocals. O conceito teve uma vez que tenham evoluído a partir de 3 vocalistas para cobrir "o melhor de" repertório de "The 3 Tenors" (Luciano Pavrotti, Placido Domingo e José Carreras) para dois clássicos tenors (Thomas Dewald, Vladimir Grishko) e um tenor rock (James LaBrie). Interessante, pois eles pegaram o set list e repertório clássico de (Luciano Pavrotti, Placido Domingo e José Carreras) e adaptaram, da Ópera e Erudito para o Popular e Rock. Incrível! Quem sabe essa turnê não vem para o Brasil aproveitando a overdose de shows aqui? Lembrou um pouco o jeito do Metallica fazer aquele disco com orquestra e ainda algo do Scorpions. Mais vale a pena mostrar o track list completo e com todos os detalhes das suítes, partes e tudo o mais, bem como os originais e respectivos compositores. E claro, impossível resenhar de maneira completa isso, daria um livro quase. Mais vale você comprar o CD e ouvir na íntegra várias vezes para apreciar as várias partes nele contidas. Pois é diferente resenhar discos normais de Rock e Metal e resenhar uma obra destas. Perfeito! Ainda estou digerindo e tentando entender. RS – 10

Track list:
1. Nessun Dorma 
2. My Way
3. Moon River
4. Singin In The Rain
5. Granada
6. Tu, Ca Nun Chiagne
7. Ochi Tchorniye
8. Memories (Cats)
9. Cielito Lindo
10. Tonight (West Side Story)
11. Libiamo Ne Lieti Calici
12. La Donna E Mobile
13. Non Ti Scordar Di Me
14. O Sole Mio
15. Dein ist mein ganzes Herz
16. With A Song In My Heart
17. Dorogoi Dlinnoyu
18. America (West Side Story)
19. Funiculi Funicula
20. Brazil
21 Pourquoi Me Reveiller

Nessun Dorma

M: Puccini

T: Adami & Simoni

Granada

M: Lara

T: Lara

Tu, ca nun chiagne

M: De Curtis

T: Bovio

La Donna è Mobile

M: Verdi

T: Piave

Non ti scordar di me

M: De Curtis

T: Furnò

O Sole Mio

M: Di Capua

T: Capurro

Libiamo Ne' Lieti Calici

M: Verdi

T: Piave

- CAT STORIES FROM WEST SIDE – Medley -

Ochi tchorniye

trad

Memories (Cats)

M: Lloyd Webber

T: Lloyd Webber

Cielito lindo

trad

Tonight (West Side Story)

M: Bernstein

T: Sondheim

- TRIBUTE TO HOLLYWOOD – Medley -

My Way

M: Revaux/François

T: Anka

Moon River

M: Mancini

T: Mercer

Singin' in the rain

M: Brown

T: Freed

- AROUND THE WORLD – Medley -

America (West Side Story)

M: Bernstein

T: Sondheim

Funiculí, Funiculá

M: Denza

T: Turco & Zanardini

Brazil

M: Barroso

T: Russill

Solo Songs:

Dein ist mein ganzes Herz

M: Lehár

T: Lehár

With a song in my heart

M: Rodgers

T: Hart

Those were the Days (Russian)

M: Raskin

T: Raskin

Pourquoi me réveiller

M: Massenet

T: Blau, Milliet & Hartmann

CHILDREN OF THE CHILDREN
An Original Rock Opera
Cuneiform – imp.
Em vez da resenha, vai aqui uma nota em se tratando de Rock Progressivo puro, estilo menos palatável por grande parte de nossos leitores, entoa em vez da resenha, vai esta nota neutra para que você, interessado, saiba mais de forma correta sobre o grupo:
Mais uma grande Ópera Rock, dentro do Rock Progressivo, esta com um lado erudito muito forte e com diversos músicos participantes e convidados especiais! Confira o track list e viaje!
RS – 9,0

Track Listing:
Disc One: Act 1: Overture (5:44) / The Children Of Children (part 1) (3:00) / Conception (1:02) / The Big Belly Blues (2:57) / Birth (1:53) / The Children of Children (part 2) (2:18) / What About Me? (1:59) / Love At A Distance (5:46) / Madmen and Dreamers (8:42) / Another Joyful Day (3:29) / I Will Not Fight (5:11) / Retreat (11:19) / Running Wild (parts 1 - 4) ((0:58) / (2:48) / (2:07) / (0:59)) / Listen To Me (4:35) / The Shell (2:22) / Your Fault (2:47) / I Don't Know You Anymore (2:54)

Disc Two: Act 1: Cont: Why Did You Stay? (3:23) / All I Need Is Life (5:10) / Act 2: Listen To Me (reprise) (2:11) / The Shell (reprise) (2:20) / Your Fault (reprise) (2:43) / One Moment Please (1:58) / Such As It Is (3:44) / An Eagle And A Dove (4:35) / Tell Me (4:52) / The Life You've Given Me (4:09) / And As For Me (2:02) / Where Are You Now? (5:13) / Daddy, Can We Talk? (7:23)
Musicians:
Dennis Johnson - Father
Christine Hull - Mother
Ben Rauch - Son
Erika K. A. Crocco - Daughter
Mark A Durstewitz - keyboards
Vince Genella - guitars
Mario Renes - bass
Bob Dunleavy - drums and percussion

LOOKING 4 A NAME
Tetragram
Valery – imp.
A Itália, ao lado da França, é um dos grandes berços do Rock progressivo, seja em público, seja em produção de bandas. A latinidad e demais fatores influenciam a isso, geralmente, resultando em bandas de música dramática. Aqui temos uma grande banda que já sai na frente no aspecto gráfico. Arte linda, capa maravilhosa. O conceito deste disco remete aos quatro elementos da natureza, na busca do éter, o quinto elemento, supra-material. Até no track list abaixo, mativemos a cor dos elementos de acordo com o citado pela banda, nas suas divisões (uma parte do disco fala da água, outra do ar, fogo, terra e demais suítes). A banda, que só peca pelo nome (procurando pro um nome – então a banda ainda não tem nome próprio, está procurando por um ainda?) nasceu em dezembro de 2001 ente a colaboração de Francesco (guitarra) e Larsen Premoli (teclados). O line up original foi completado por Deneb Bucella (bateria) e Sandro Leoni (baixo). A banda começou como uma banda de cover típico depois enveredou pelos caminhos Progressistas. Em março de 2003 Deneb foi substituído pelo baterista Mauro Bonini. Sandro foi substituído pelo atual bass player, Federico Ghioni. Emsetembro de 2005, o line-up foi novamente alterado: o até então ex-baterista Deneb Bucella foi chamado de novo. Estabilizados, fizeram Tetragram, resultado de 21 meses de trabalho árduo e foi totalmente produzido pela banda em seu estúdio próprio. Confira esta inteligente, criativa e viajante viagem! RS – 9,0

Track list:
01. the beast

02. tetragram


earth suite
03. the prisoner
04. awakening
05. foresight
06. cracking the sky


water suite
07. the rover
08. flows
09. the fall
10. breaking the stone


air suite
11. the thief
12. heaven's keys
13. fragile existence
14. home


fire suite
15. the warrior
16. here comes the rain
17. play with fire
18. lord of the night


19. war pt2(instrumental)
20. different but equal
21. the silence of death
22. the blindness of a world

FEAR OF FOURS
Never Heaven
Valery – imp.
A banda trás em suas características em alguns dos melhores e mais experientes músicos italianos, como Terence Holler (Eldritch), Andrea Martongelli (Power Quest, Arthemis), Mirko Nosari (Mothercare), Marco Piran (Mothercare), Giulio Bogoni (ex-White Skull) e do talentoso baixista de estúdio, requisitado em diversos trabalhos, Lucio Piccoli. Seu primeiro álbum Never Heaven é um pequeno diamante que vem apenas exatamente onde você não espera dele. A capa é feia e não reflete sua música. Como permitiram lançar este disco com uma capa assim? A capa de Never Heaven está mais para Hard Rock bichoso ou Emo Goth. Mas a música é totalmente distinta, um o híbrido de Power / Death Metal Progressivo, onde o Prog é a evidência de tudo aqui. E outros elementos interessantes, tais como percussão da Arábia e violão flamenco. Sua música é um isto de um pouco de todas as bandas passadas destes integrantes destes super-grupo. Desde Eldritch e Arthemis no lado mais Hard Prog, desde o Power do Power Quest e do White Skull até as doideras mais modernas de um Porcupine Tree. Esqueça a terrível capa e confira a excelente música! RS – 8,5

Track list:
1 Craving for Light
2 Edge of Insanity
3 Blind
4 Home
5 Carved (pt 1)
6 Carved (pt 2)
7 The Tunnel
8 Of the Things that Have Yet to Come
9 The Days of Betrayal

HEART OF SUN
Heart Of Sun
Nightmare Records – imp.
Banda de Prog Metal naquele estilo clássico de bandas como Dream Theater, Fates Warning e Saga. A banda italiana (mais uma) lançou este disco independente, sendo abraçado depois pela Nightmare Records. Formado pelo guitarrista Gianluca Ferro (Arkhé, Fiurach, Doomsword e Time Machine, este último, uma grande banda, que anda sumida), além do tecladista Mark Vikar, o vocalista Pino Tozzi, o baixista Davide Betelli e o baterista Sigfrido Percich. Aliás, de músicos técnicos, virtuosos e talentosos a Itália tem transbordando. Um misto de Progressive e Power Metal, em dez faixas, sendo duas instrumentais. Com altas doses de melodia, agressão, sinfonia e virtuose. The Last Experiment tem alma de Dream Theater, com boas guitarras e boas teclas. Os vocais de Pino Tozzi alcança aqueles tons de James LaBrie e isso é um bom diferencial. Not Through Our Eyes é a menos bombástica, mais atmosférica e mais Prog Rock do que Metal, na linha do Saga, com guitarras mais Doomy, hipnóticas e densas. Evil Tree é puro Fates Warning. Já 2016AD.Net é um belo Jazz Fusion. Já Into the Black Hole é puro Dream Theater do final dos anos 90, lembrando algo do enigmático Metropolis. Proxima Centauri é algo Folk, mais emocional, um grande momento de Tozzi. E assim vai o disco, que não prima pela originalidade, mas sim, pelo talento e por trazer mais um punhados de boas canções para seus fãs. RS – 8,0

Track list:
1   Res Amissa - (instrumental)
2   Last Experiment, The
3   Not Through Our Eyes
4   Evel Tree
5   2016AD.Net
6   Into the Black Hole
7   Proxima Centauri
8   Invention Of God, The
9   Solar Wind
10   Sea Of Tranquillity - (instrumental)

AWAKE
Illumination
Independente – imp.
Gravado e mixado no Division One Studio, em Gotemburgo, Suécia. Produzido por Tom S. Englund. Gravado por Tom S. Englund, Arnold Lindberg e Richard Hall. Mixado com Tom Arnold S. Englund e Lindberg. Credenciais não faltam. Entretanto, apesar disso, eles não fazem aquele som característico de Gotemburgo, aquele Thrash Death Melódico Melancólico e seco. Aqui estamos falando de Prog Metal, e a banda é inglesa, pátria mãe do estilo. Só não entendo porque tanto sueco envolvido. Além do mais, a banda se chamava Humanity até o ano passado e já estrearam com novo nome com Illumination e o terceiro no geral, contaod com o nome antigo. As expectativas eram muito boas para este álbum, eu queria ouvir a cerca de música Progressiva. O álbum, infelizmente não fica tão consistente como eu gostaria, porém, há algumas canções que você tenha esquecido pelo tempo sobre a próxima canção começa, mas há também algumas canções que estão legais a tomar conhecimento. Isso não é o típico Metal Progressivo, não existem tantas mudanças na música, mas estou certo que é mais acessível às pessoas que este tipo de música pesada. O álbum pode parecer um pouco como Dream Theater's da fase Awake (alguém aí tem dúvida que a banda se inspirou neles, até para re-batizar seu nome?). Já os teclados são um pouco para o Masterplan. RS – 7,0     

Track list:

01. Disbelief
02. Retribution
03. Crime of Passion
04. Choices in Time
05. Begin Again
06. The price you have to pay
07. Dream within
08. Illumination
09. Forgiven now forever
10. My last goodbye
11. Shadows
killintime@ntlworld.com

TOM FULLER BAND
Abstract Man
Independente – imp.
Olhando para a capa do CD e do casaco das fotos eu tinha uma idéia que isso possa ser um Blues Rock com algo de Tom Petty. No visual é igual! Pergunto-me se essa idéia preconcebida surgiu porque Fuller tem um olhar tipo Tom Petty e seu primeiro nome é Tom. Ele é um bom guitarrista com muito feeling, ginga, swingue, algo como o próprio Tom Petty, Mark Knopler entre outros, bem Bluesy. Mas ele cantando, não fica a contento. Entretanto, feeling há muito, e indico para guitarristas que queiram aprender a desenvolver sentimentos, além de técnica. RS

Track list:
1: Radio Man (3:33)
2: Lollipop Guild (3:55)
3: Sunglass Wardrobe (3:07)
4: Only in America (3:13)
5: Abstract Man (3:36)
6: The Air That I Breathe (4:06)
7: Dragon Fight (4:55)
8: Midnight Pass (3:27)
9: Colour of the Wind (2:52)
10: Tomorrow Morning (2:32)
11: Emerald Land (2:46)
12: Between the Lines (3:21)
13: All I Ever Wanted (3:36)
14: Franklin Street (2:15)

PORCUPINE TREE
Nil Recurring
Peaceville – imp.
O registro, intitulado Nil Recurring, apresenta quatro temas, todos acima de seis minutos. Ou seja, é um EP ou single, mas estendido. Os temas foram gravados durante as sessões do último álbum da banda, Fear Of A Blank Planet, já resenhado aqui com a gente. O tema-título conta com a participação do guitarrista Robert Fripp (King Crimson). Nós reclamamos na resenha de Fear Of A Blank Planet o fato de terem chamado um cara do porte de Robert Fripp para gravar duas faixas, Way Out Of Here e Nil Recurring, e a última não constava no álbum em questão, embora nós desconfiássemos que provavelmente ela seria lançada como lado B de algum single. E aconteceu. Este EP procede a Fear Of A Blank Planet. Os caras são xaropes mesmo: lançam um EP depois de full length. Vai Sabá! Reparem que a faixa Normal é uma espécie de continuação de Sentimental (que está no Fear Of A Blank Planet). Essas músicas poderiam muito bem estar no Fear Of A Blank Planet, que ficaria com 78 minutos. Todas elas são muito boas, mas o destaque fica para Nil Recuring mesmo, que tem um excelente solo do Robert Fripp, que se diz ser fã do Porcupine Tree. Sobre a semelhança com Fear Of A Blank Planet, é devido ao material do EP ter sido escrito na mesma época. Aliás, foram gravadas todas de uma vez. Eles não pararam para gravar Fear Of A Blank Planet e depois se reuniram para gravar Nil Recurring. Foi tudo de uma vez só. Então eles já tinham planejado lançar dois discos. Vale lembrar que todas são trabalhos compostos pela manda (com exceção de Normal, que é de Steve Wilson). Sensacional! RS – 8,5

Track list:
1. NIL RECURRING
2. NORMAL
3. CHEATING THE POLYGRAPH
4. WHAT HAPPENS NOW ?

CAAMORA
She
Metal Mind – imp.
O Caamora é uma sociedade entre os vocalistas, Clive Nolan (Pendragon e Neo) e Agnieszka Swita em uma generosa e criativa colaboração. Como convidados estão Mark Westwood (Neo) na guitarra, John Jowitt (IQ) no baixo e Scott Higham na bateria. Ou seja, é um super-projeto dentro do meio progressivo, mais Rock do que Metal, ainda que tenha uma grande dose extra de peso. Eles lançaram um EP Walk On Water, meio que como single deste She. A arte gráfica é de arrepiar, uma das mais belas e trabalhadas que já vi até hoje, imagine essa arte em uma capa de vinilzão bem grande! Ou um Picture desta capa? Ninguém vai fazer pôster desta capa? Ou só fazem pôster de matérias compradas? Além disso paralelamente lançaram outro EP chamado Closer. O Caamora caminha entre a sonoridade do Rock e Metal Progressivo, mas mais Pop, com várias passagens de piano. O material é amplo e variado, sons de voz e piano, através da liberdade e poder de uma orquestra vibrante, a música é intensa e harmonizada. A combinação da orquestra e da banda de Rock é uma coisa só, sem aquele separatismo tão comum entre bandas destes estilos. She tem elementos Heavy Rock e momentos de pura Ópera Rock, algumas vezes simples, outras mais complexas. She foi lançado em diversos formatos: CD duplo estúdio, CD duplo digipack (com extras), vinil triplo (wcom extras), caixa inc. CD duplo estúdio, CD duplo ao vivo, DVD e DVD extra com 6 faixas acústicas e entrevistas). A banda tem a forma de uma mini-orquestra, sentados em ambos os lados do palco e da leitura integral de pontuação. É essencialmente um Rock embora line up com adicional oboé, chifre e cello. Além disso, temos um pedaço de 11 coro, que assumem o papel de figurantes no desempenho. Centro de estágio é dominada pelos quatro levar cantores, Clive Nolan, Agnieszka Swita, Alan Reed (Pallas) e Christina Booth (Magenta). Tendo em conta que pelo menos três deles (não estou certo sobre Booth) não são atores experientes, One tem de admirar sua coragem em assumir papéis que os obriguem a cantar e atuar em todo o desempenho. E claro, há lembranças musicais de bandas como Neo, Pendragon e Arena, enfim, um disco imperdível com uma capa linda, a mais bonita até agora desse ano e o clima emanado te faz estar dentro de um palácio egípcio, em certos momentos lembrando as intros e faixas instrumentais do Nile (com o mesmo peso, mas sem a agressão do Death) e também do Anúbis Gate. Imperdível e imperdoável! RS – 9,5

Track list:
CD 1
Act 1
1. Overture
Scene 1:
2. The Storm
3. The Veil
4. Covenant of Faith
5. Rescue
Scene 2:
6. The Lost City
7. The Bonding
8. Ambush
Scene 3:
9. Judgement
10. History
Scene 4:
11. Confrontation
12. Vigil
Scene 5:
13. Shadows
CD 2
Act 2
Scene 1:
1. Fire Dance
Scene 2:
2. Cursed
3. Closer
4. Disbelief
5. Murder
6. The  Eleventh Hour
Scene 3:
7. Resting Place
8. Sands of Time
Scene 4:
9. Embrace The Fire
10. The Night Before
Scene 5:
11. The Fire of Life

MATS MORGAN BAND
Heat Beats Live
Cuneiform – imp.
Em vez da resenha, vai aqui uma nota em se tratando de Rock Progressivo puro, estilo menos palatável por grande parte de nossos leitores, entoa em vez da resenha, vai esta nota neutra para que você, interessado, saiba mais de forma correta sobre o grupo:
“Mats Öberg (teclados) e Morgan Ågren (bateria) têm tocado juntos há mais de 25 anos. Eles lançaram seis álbuns anteriores (assim como trabalhos solo e projetos) em seu selo UAE por uma década, antes de assinar com a Cuneiform e lançar seu popular Thanks For Flying With Us. Heat Beats é um ótimo disco ao vivo que abrange dois anos de trabalhos, e conta com Mats e Morgan, além de no máximo três  outros músicos. A música é improvisada e repleta de percussões hipnóticas e complexas, além de seu senso de Humor. O segundo disco é um DVD contendo gravações que abrangem um período de 16 anos com material ao vivo e de estúdio com alguns músicos prediletos de Morgan Agren. Confira este disco duplo que na verdade é um CD+DVD. Ouça-os e assista-os.” RS – 8,0

Track list:
DISC 1 for Heat Beats Live (Album)
1   Return Of Advokaten
2   Rhinecliff Hotel
3   Mats Jingle
4   Pulse
5   Friis
6   Tvingle
7   Watch Me Pleasure
8   Hermetoast
9   Bosendorfer Of Advokaten
10   Riff At Play
11   Truvas Rumba
12   Cry Of Laika

RADIO MASSACRE INTERNATIONAL
Rain Falls In Grey
Cuneiform – imp.
Em vez da resenha, vai aqui uma nota em se tratando de Rock Progressivo puro, estilo menos palatável por grande parte de nossos leitores, entoa em vez da resenha, vai esta nota neutra para que você, interessado, saiba mais de forma correta sobre o grupo:
“Radio Massacre International é um trio inglês formado por Steve Dinsdale (teclados, electrônicos, bateria) Duncan Goddard (teclados, electrônicos, baixo) e Gary Houghton (guitarra, teclados). Esses três músicos já trabalharam juntos no começo dos anos 80 em diversas configurações e formaram o grupo Rad em 93. Lançaram seu primeiro álbum em 95 e desde então lançaram mais de 25 álbuns em pequenas gravadoras inglesas. Eles são considerados um dos maiores grupos do cenário da música eletrônica/espacial. Rain Falls In Grey faz uso de instrumentos convencionais (baixo, bateria) além de camadas de guitarras, teclados e elementos eletrônicos, para criar um sincero e emotivo tributo a Syd Barrett, e consegue captar um pouco da magia psicodélica dos anos 67-68. Esse álbum é a maneira deles de dizer adeus e obrigado a um músico genuíno. Seu falecimento teve um efeito inesperado e profundo sobre a banda apesar de ele não ter se aproximado de uma guitarra há mais de 30 anos (há quase três décadas ele ficou louco de tanta droga e lisergia e ficou inválido para a música e para convívio social). Ele incorporou sons não musicais ao contexto do novo movimento psicodélico que não conseguia deixar a conformidade do R&B para trás. Sua criação era uma versão inglesa do que hoje chamamos de Rock e definiu o que seria o Rock Progressivo na década seguinte e cuja estética permanece até hoje, e para alguém como nós que se envolveu com o rock experimental ou espacial, a dívida é enorme. Indicado para fãs de: Ash Ra Tempel/Manuel Göttsching, Djam Karet, Heldon, Klaus Schulze, Tangerine Dream e, é claro, Syd Barrett do Pink Floyd”. RS – 9,0

Track list:
1   Rain Falls In Grey...
2   Bettr'r Day-s
3   Shut Up
4   Syd
5   Emissary
6   Legacy
7   ...Far Away

TIME OF ORCHIDS
Namesake Caution
Cuneiform – imp.
Em vez da resenha, vai aqui uma nota em se tratando de Rock Progressivo puro, estilo menos palatável por grande parte de nossos leitores, entoa em vez da resenha, vai esta nota neutra para que você, interessado, saiba mais de forma correta sobre o grupo:
“Criado no verão de 1999, o nova-iorquino Time Of Orchids possui uma imagem musical sombria e sedutora, em grande parte influenciada por trilhas sonoras de filmes italianos do anos sessenta, com harmonias vocais à la Beach Boys! Formado pelos músicos Chuck Stern (teclado, vocais), Eric Fitzgerald (guitarra, vocais), Jesse Krakow (baixo) e Dave Bodie (bateria), o grupo já dividiu o palco com bandas como The Arctopus, Dysrhythmia, Blind Idiot God, Negativland, entre outros. Namesake Caution, seu quinto álbum, contém camadas e mais camadas de vocais ricamente orquestrados, floreios de guitarra e texturas de teclados sombrios, sobrepondo-se a uma sessão rítmica complexa. As canções se contorcem e se seguem, tomando forma de hinos num momento, e viram cantilenas de desespero a seguir. Para fãs de: Captain Beefheart and The Magic Band, Cocteau Twins, Shudder to Think, Ennio Morricone, Swans, Kayo Dot, Depeche Mode, Cheer-Accident, Thinking Plague. Como a gravadora classifica: Denso e complexo, cinematografia sonora fantasmagórica e poesia elíptica”. Hã? RS – 8,0

Track list:
1   In Color Captivating
2   Windswept Spectacle
3   Darling Abandon
4   Parade Of Seasons
5   Only Thing, The
6   Gem
7   Crib Tinge To Callow
8   Meant (Hush-Hush)
9   We Speak In Shards
10   Entertainment Woes

AHLEUCHATISTAS
Even In The Midst
Cuneiform – imp.
Em vez da resenha, vai aqui uma nota em se tratando de Rock Progressivo puro, estilo menos palatável por grande parte de nossos leitores, entoa em vez da resenha, vai esta nota neutra para que você, interessado, saiba mais de forma correta sobre o grupo:
“Formados em fevereiro de 2003, os Ahleuchatistas formam um trio instrumental de guitarra/baixo/bateria de Ashville, Carolina do Norte, EUA, cuja música é uma experiência cultural divertidíssima. Seu som é o mais cru possível, eles não usam nenhum efeito, e combinam elementos de Punk, Metal, Fusion, e minimalismo. Even In The Midst é seu quarto álbum e o segundo pela Cuneiform. O nome da banda foi tirado de uma canção de Charlie Parker Ah-Leu-Cha e ‘tistas’, vem de “Zapatistas”, o movimento nativo do Sul do México. Para fãs de: Captain Beefheart, Don Caballero, Fantômas, Hella, Minutement, Ruins”. RS – 7,5

Track list:
1   ...Of All This
2   Post-Colonial Nausea
3   Red-Coated Emergency Exit
4   Cup Of Substance
5   Bears Of Cantabria Shall Sleep No More, The
6   Prosthetic God
7   Elegant Proof
8   K-Bit
9   Brilliant Danderkovs
10   Take Me To Your Leader Never Sounded So Alien
11   Swimming Underwater With a Cat On Your Back
12   Where We Left Off

LIQUID HORIZON
Revolutions
Artist Service – imp.
Banda alemã de Power Prog Metal Melódico. Sim, eles são tudo isso. A Alemanha ainda é o país que mais bandas gera e consome em todo o mundo, desde o Metal, o Prog e até o Hard Rock, passando por todas as tendências Góticas, eletrônicas, Industriais e etc. aqii temos mais uma boa banda, com grandes influências de Symphony-X, da fase Twilight In Olimpus até o tradicional do Queensrÿche. Passagens intrincadas, quebradas, técnicas, virtuosas, só a produção deixou um pouco a desejar, soando um pouco mais abafada do que o habitual e do que se espera um disco deste estilo. O vocal é correto e todos os instrumentistas também, fazendo pode agradar a fãs longe do Prog Metal também. A banda não consegue gerar muita empatia nem criar músicas muito cativantes, mas ela tem um “soar” diferente, que se cair na mão de um produtor competente, tipo um Sacha Paeth da vida, ao lado de um Miro em algum Gate Studio, vai decolar. Ta faltando isso apenas. RS – 7,0

Track list:
1- Welcome To The Revolution
2- Battle
3- Resistance
4- Freedom
5-Sacred Ground
6- Sacrifice
7- The French Revolution Trilogy Part I (The King)
8- The French Revolution Trilogy Part II (Revolution)
9- The French Revolution Trilogy Part III (System Of Terror
10- The Last Stand


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