MADINA LAKE
From Them, Through Us, to You
Warner – nac.
O Madina Lake é a banda Indie do momento. Não é uma banda garagem ou muito underrated, mas é uma banda que não tem grandes frutos no Brasil (ainda). Mas agora com este disco saindo pela grande Warner por aqui e a gravadora divulgando o CD (enviando a revistas, como a nossa), a coisa pode mudar. A Madina Lake é sinônimo de simplicidade barrada com gramas Indie e refrões energéticos! Uma banda que poderá realmente ter um bom futuro às costas. Enfim, coisa nova na área que não é Emo, nem New Metal, nem Metalcore e nem misturam Rock com Hip Hop. Sem destaques individuais. Pegue o track list. LT – 8,0
1. Here I Stand
2. In Another Life
3. Adalia
4. House of Cards
5. Now Or Never
6. Pandora
7. Stars
8. River People
9. One Last Kiss
10. Me Vs. the World
11. Morning Sadness
12. True Love
COBRA STARSHIP
While The City Sleeps We Rule The Streets
Warner – nac.
O primeiro CD, While The City Sleeps We Rule The Streets é puro glamour! Aquelas batidinhas super dançantes, valendo lembrar que a faixa The Ballad Of Big Poppa And Diamond Girlte faz viajar no tempo. Esta é mais uma banda desta nova safra de bandas que lutam para inovar e ser algo diferente no meio de dezenas de milhares existentes. O nome meio esquisito dá um ar de exoticidade ao grupo, um atrativo a mais. O grupo já lançou o segundo CD, Viva La Cobra!, parece não ser muito diferente, mas já está fazendo muito sucesso, puxado também pela participação de Patrick Stump, do Fall Out Boy na faixa Guilty Pleasure. Mas fique atento: o Cobra Starship não é Emo! Como eles representam uma safra que ainda está se definindo musicalmente e ninguém sabe como rotulá-los mais (o que todo artista batalha, ser livre de rotulações e todo jornalista tanto adora fazer), aconselho a ouvir a banda e começando por este disco, já disponível no Brasil. Segue o track list. LT – 7,0
Track list:
1. Being From Jersey Means Never Having To Say You're Sorry
2. Send My Love To The Dancefloor I'll See You In Hell (Hey Mister D.J.)
3. The Church Of Hot Addiction
4. The Kids Are All F***ed Up
5. It's Warmer In The Basement
6. Keep It Simple
7. It's Amateur Night At The Appollo Creed!
8. Bring It (Snakes On A Plane)
9. The Ballad Of Big Poppa And Diamond Girl
10. Pop-Punk Is Sooooo '05
11. You Can't Be Missed If You Never Go Away
THE USED
Lies For The Liars
Warner – nac.
The Used, a mesma banda que abriu as portas para bandas como Underoath e Funeral For a Friend, veio a ser conhecido pelo mundo há alguns anos atrás, com o sucesso de músicas como A Box Full Of Sharp Objects e Taste Of Ink. Após 2 álbuns, o The Used lança Lies For The Liars. Novos experimentos que fazem o som fugir do velho estilo da banda, em alguns momentos. Introdução de várias bases eletrônicas nesse álbum, que no meu ponto de vista, não foram bem colocadas. Mais uma tentativa, frustrada de inovação, de alguma banda. O single The Bird And The Worm, foi a única faixa que veio e chegou mais perto do meu agrado, mesmo que possua uns elementos em sua musicalidade que lembrem muito Panic! At The Disco. Escute The Ripper (repare nos efeitos eletrônicos sem necessidade empregados nessa faixa), e se pergunte: “Esta é a mesma banda que compôs A Box Full Of Sharp Objects?”. Está meio longe de parecer ser. Resumo para quem ainda não conhece, já que a banda é pouco conhecida por aqui. A banda norte-americana The Used foi formada na cidade de Orem, Utah, em 2001, por Bert McCracken (vocais), Quinn Allman (guitarra), Jeph Howard (baixo) e Dan Whitesides (bateria). Em 2002, lançaram o CD The Used, com o qual percorreram o mundo em várias turnês, conquistando fãs com um novo estilo de música, que aliava vocais dinâmicos, letras sentimentais e uma boa dose de gritos. Para esse álbum foram gravados quatro videoclipes. O primeiro, Box Full Of Sharp Objects é um mix de vários outros vídeos da banda. The Taste Of Ink, o segundo single, conta a própria história do grupo. Buried Myself Alive, lançado logo em seguida, mostra o quarteto tentando fugir de seus medos e Blue & Yellow, assim como Box Full of Sharp Objects é uma junção de diversas gravações anteriores. No ano seguinte, após o grande sucesso da estréia, a banda lança um CD/DVD com toda sua história, o Maybe Memories. O segundo disco, In Love In Death chega em 2004 e com a produção de John Feldmann mostra o amadurecimento musical dos garotos. Contendo letras que falam sobre amor e morte, esse álbum é menos pesado que o primeiro, porém mais trabalhado. Em 2005, The Used liderou a Tour Taste Of Chaos, que contou com a participação de bandas como My Chemical Romance, com quem chegaram a gravar uma música. Continuam a frente do projeto, agora com 30 Seconds To Mars e Senses Fails, entre outros. O último disco, Lies For The Liars, novamente leva a assinatura de Feldmann, que inova trabalhando com efeitos sonoros inéditos e novos instrumentos. O CD está entre os mais vendidos da Billboard e é a base do show que a banda apresenta no Brasil no final de 2007.
PR – 8,0
THE ACADEMY IS...
Santi
Warner – nac.
Este é o segundo álbum dos The Academy Is…, que foi lançado este ano. Tem o nome de Santi e conta com 11 novas músicas. Não se pode criticar a sua produção, mas a banda não mostra nada de novo. Os pólos neste disco são quase inexistentes, agarrando-se a Same Blood, Bulls In Brooklin ou We’ve A Got Mess On Our Hands, o single deste novo trabalho. Marcado notoriamente por estilos como o Emo, o Indie Rock ou o Punk Pop, a banda não se consegue destacar, ficando na sombra do mundo Emo que se vem a formar há já algum tempo, talvez pelas imposições de bandas como Fall Out Boy. Um trabalho apático, irregular no seu todo, dá-lhes questões para mudarem aquilo que têm vindo a fazer. Histórico: Originalmente chamados apenas The Academy, banda teve o seu inicio em 2002 a partir de William Becket e Michael Carden que passaram a sua adolescência a tocar em bandas rivais. Os dois acabaram por se juntar depois de as suas respectivas bandas terem terminado e por terem ambos ambições semelhantes. A partir daí as coisas decorreram depressa e pouco depois a banda estava completa com a entrada de Adam Siska, Adrian LaTrace Jr e Mike Del Principe. Foi com esta formação que gravaram o primeiro EP intitulado The Academy. Pete Wentz ouviu o EP e convenceu a sua editora a ir ver a banda. Esta concordou e assinou a banda de imediato. Em 2004 a banda foi para a Florida gravar o seu primeiro álbum Almost Here. Antes do inicio das gravações do segundo álbum , o alinhamento sofreu algumas mudanças depois de 3 dos membros terem sido substituídos por Adam T. Siska, Andy Mrotek e Michael Guy Chislett. O segundo álbum intitulado Santi foi lançado este ano e o primeiro single We've Got A Big Mess On Our Hands tem sido tocado com alguma freqüência na MTV2. Entretanto a banda está no top 10 das bandas a ouvir da Rolling Stone. PR – 7,5
THE RIPPS
Long Live The Ripps
ST2 – nac.
Bem, a palavra ripp está em moda hoje em dia. No Underground há uma cadeia de troca de informações (uma espécie de SPC dos subterrâneos) onde todos se alertam sobreos malfadados ripp-offs, que são pessoas mal-intencionadas. Hoje, na Internet, a ripagem ou o ripeamento é comum, todo mundo pegando música de todo mundo. Lamentável. Apesar do nome ser atual, e a banda nova, eles querem resgatar o Rock dos anos 60 (mais um, como The Hellacopters, The Hives, The não sei o que, The não sei o que lá). Mas de todas estas bandas, o The Ripps se mostra uma das mais interessantes, resgatando de fato a atmosfera e a aura da época. Eles fazem um Power Pop com influência de bandas como Monkees, The Kinks e algo do Punk e pré-Punk, como Sex Pistols, The Clash, Stooges e Buzzcocks. O trio britânico formado por Pach Ripp (guitarra/vocal), Raul Ripp (baixo) e Rachel Ripp (bateria). A banda nasceu em Coventry e cultiva uma relação de amor e ódio com sua cidade natal fato expresso em suas letras. Uma boa estréia, com destaque para o single, hit que está bombando por aí, Loco. LT – 7,5 |