SLIPKNOT
All Hope Is Gone
Warner – nac.
A banda surgiu como um meteoro. Em pleno vigor da fase do New Metal, liderada pelo selo Roadrunner, que havia sido um dos bastiões do Thash e do Death outrora nos anos 80 e começo dos 90, surgia o Slipknot. Eles era raivosos, com uma música veloz, rápida, extremo ao extremo, agressiva e epilética por que não dizer? Surgiram com suas máscaras horrendas, que mudavam a cada disco, ficando cada vez mais cadavéricas. Com a morte do New Metal, e bandas sumindo como Deftones, Papa Roach, Choal Chamber (quem? E tinha gente que falava que eles eram o máximo. Mas quem mesmo?), Machine Head e Korn, que virou Classic Rock hoje... O SLipknot ficava cada vez mais forte. Mas também deram um tempo. Começaram a aparecer por aí sem mascaras, fizeram N projetos, como Stone Sour, Superego, Murderdolls, Dirty Little Habbits, Painfce e por aí vai. Se juntar todos estes projetos, não dão 1% do que conseguiu o Slipknot. Além de todos eles soarem iguais, verdadeiros subúrbios musicais da banda principal. Depois de quatro anos, do último Vol. 3 The Subliminal Verses de 2004, a banda retorna de fato. Suas músicas estão mais melódicas, mais cadenciadas (leia-se menos velozes). E co o todos os outros grupos de New Metal, deixaram de lado essa sonoridade do pula-pula (afinal, os fãs adolescentes na época, hoje não curtem mais isso – passaram para o Reggae ou o Hip Hop), então eles soa mais adultos e Old School (dentro do que se possa imaginar do estilo). Não lembra em quase nada aquela insanidade de outrora. Alguma coisa de Crossover, Hardcore do tipo HCNY e ate´de Thash vemos aqui. Este é o novo Slipknot. Instrumentalmente, entretanto, devemos tirar o chapéu, pois os caras são muito bons no que fazem. Com destaque para o baterista Joey Jordison. No entanto, o disco é homogêneo, bom do começo ao fim, se não tem nenhuma faixa candidata a clássico, também não tem nenhuma que comprometa ou seja plenamente dispensável. LT – 7,5

Faixas:

01. Execute
02. Gematria (The Killing Name)
03. Sulfur
04. Psychosocial
05. Dead Memories
06. Vendetta
07. Butcher’s Hook
08. Gehenna
09. This Cold Black
10. Wherein Lies Continue
11. Snuff
12. All Hope Is Gone
13. Child of Burning Time
14. Vermilion Pt. 2 (Bloodstone mix)
15. Til We Die

MY CHEMICAL ROMANCE
The Black Parade Is Dead!
Warner – nac.
Esse aqui a gurizada vai amarrar. Uma das bandas mais queridas do que se chama de Emo hoje, coisa que eles estão querendo fugir a todo custo desse rótulo, mas seu principal público é este (ou do New Melodic Hardcore). Visando acabar de vez com a fase Dark, a banda My Chemical Romance disponibiliza o álbum The Black Parade Is Dead. Este show, calcado, claro, no último disco de estúdio, The Black Parade, e é super bem-vindo esses formatos duplos de CD+DVD. As vezes, é muito caro um DVD inteiro, pra fazer, e para o fã comprar também, e em muitos casos, acaba saturando o mercado, ou um vídeo inteiro não seria tão atraente, artisticamente e comercialmente. Mas nesse lance de CD ao vivo com o respectivo DVD do mesmo show, esse tipo de combo é bem pragmático! O show, do qual as músicas foram retiradas, foi gravado ao vivo na Cidade do México em outubro do ano passado e o lançamento oficial do CD/DVD está aqui!
A turnê passou por dezenas de países, esgotando quase todos seus ingressos, na mairia deles sold out. No CD podemos ouvir o concerto gravado a 7 de Outubro de 2007 na Cidade do México. No DVD podemos desfrutar do poder dos MCR ao vivo em duas situações completamente diferentes: o concerto da Cidade do México para uma platéia de milhares e um pequeno espetáculo intimista gravado a 24 de Outubro no pequeno Club Maxwell em New Jersey. Para fãs, é obrigatório! LT – 8,0

CD
1. The End
2. Dead!
3. This Is How I Disappear
4. The Sharpest Lives
5. Welcome to the Black Parade
6. I Don´t Love You
7. House of Wolves
8. Interlude
9. Cancer
10. Mama
11. Sleep
12. Teenagers
13. The Black Parade Is Dead
14. Disenchanted
15. Famous Last Words
16. Blood

DVD
1. Welcome to the Black Parade [DVD]
2. Thank You for the Venom [DVD]
3. Dead! [DVD]
4. The Sharpest Lives [DVD]
5. This Is How I Disappear [DVD]
6. Teenagers [DVD]
7. I´m Not Okay (I Promise) [DVD]
8. You Know What They Do to Guys Like...[DVD]
9. Famous Last Words [DVD]
10. Give ´Em Hell, Kid [DVD]
11. House of Wolves [DVD]
12. It´s Not a Fashion Statement It´s a Deathwish [DVD
13. I Don´t Love You [DVD]
14. Untitled [DVD]
15. Mama [DVD]

BECK
Modern Guilt
Warner – nac.
Beck é um cara polêmico. Sempre foi agraciado e bem recebido pela galera Rocker em geral, apesar de nunca ter feito Rock propriamente dito. Eles faz um Folk com uma pegada mais Pop, recheada de influências de hip- hop, country, blues, R&B, funk, indie, jazz, música eletrônica, música brasileira (sim, ele já flertou com nossa bossa-nova inúmeras vezes). Tudo isso sempre foi um prato cheio pra galerinha que gosta de estar “In” o tempo todo. Ele tem ficado um tempo afastado da grande mídia, sem tanta exposição, mas se Modern Guilt não é seu melhor trabalho (e não é mesmo), ao menos, tem mais uma dezena de canções pra pistas de dança Indie, e agradar seus fãs. O disco foi produzido por Danger Mouse, que produziu o Gorillaz, outro grupo de música esquisita e fora do padrão. Modern Guilt não trás tantas experimentações e tem músicas mais calmas e introspectivas, mais próximas do convencional, mas acessíveis também. Volcano e Chemtrails têm um pique vintage, psicodélicas por si só, algo lisérgicas. Youthless é bem pista mesmo, enquanto Soul Of A Man é a mais pesada. Conta-se ainda a participação de Cat Power nas faixas Orphans e Walls, ainda que estas não sejam destaques de fato, nem sejam as melhores. Galera “In” e fãs do cara, Modern Guilt é mais um bom pedaço da sua carreira. LT – 8,0       

Faixas:
1. Orphans
2. Gamma Ray
3. Chemtrails
4. Modern Guilt
5. Youthless
6. Walls
7. Replica
8. Soul Of A Man
9. Profanity Prayers
10. Volcano

COLDPLAY
Viva La Vida
EMI – nac.
Os ingleses do Coldplay, um dos queridinhos da imprensa de seu país, estão de volta com seu quarto álbum de sua profícua carreira. Viva La Vida conta com a colaboração dos produtores Markus Dravs (Arcade Fire) e Brian Eno (ex-Roxy Music e co-responsável pelo sucesso The Joshua Tree, do U2). Ou seja, Viva La Vida foi um disco que nasceu para ser um sucesso logo de cara. Aqui temos o melhor do Rock’n Roll, do Rock Alternativo, com um toque de Brit Pop, com clima bem garageiro, ao mesmo jeito despojado e despretensioso, bem ao jeito das FMs de todo o mundo. Sua música ainda trás muito do som Guitar, bem comum às bandas da velha ilha. E claro, um bom acento Pop, tornando sua música acessível, ainda que seja o disco mais “difícil” de sua carreira até então. Viva La Vida é lançado após o grande sucesso de X&Y (2005), que superou a marca de 10 milhões de cópias vendidas. O CD foi gravado em parte em Londres (Inglaterra), em Barcelona (Espanha) e em Nova York (EUA). Isso deu um tom mundial e cosmopolita ao disco, que teve como inspiração a obra de mesmo nome da pintora mexicana Frida Kahlo. Destaques para quase todas as faixas, mas podemos citar a instrumental Life In Technicolor, mais os riffs lisérgicos e certeiros de Yes, e as puramente Brit Pop’s Violet Hill, Lost!, 42, Strawberry Swing e a faixa-título como as melhores e mais imediatas, com mais potencial de tocarem nas rádios e de se tornarem presença constante nos shows do grupo. Lembrando que a versão nacional, alem de vir numa luxuosa e especial edição digipack, conta ainda com uma música bônus, não presente na versão comum, Death And All His Friends. Indiscutivelmente, um dos discos do ano até agora. LT – 8,5

Faixas:
1. Life in Technicolor
2. Cemeteries of London
3. Lost!
4. "42"
5. Lovers in Japan / Reign of Love
6. Yes
7. Viva la Vida
8. Violet Hill
9. Strawberry Swing
10. Death And All His Friends (bônus)





LUGOSIS MORPHINE
With A Demoral Chaser
End Of The Beginning
Independente – imp.
A banda é uma das maiores do Horror Rock, Punk Horror, Psychoabilly, Surf Horror, Batcave e Darkabilly da atualidade. Influências de todos estes estilos, mais de todas as principais bandas aqui se fazem presentes. Pegada Surf, sujeira e rapidez do Punk Horror do Misfits, por vezes o Speed Metal de Danzig, mais a malícia do The Cramps. O primeiro disco, With A Demoral Chaser é muito tosco e não apresenta nada de novo. Nada mais do que um rascunho de Misfits, sem idéias novas, nada (apesar de legal de se ouvir – ao menos eles já mostravam que tinha alguma inspiração para fazer temas bem sacados). Mas tudo muda de figura com End Of The Beginning, que conta com uma capa mais legal, uma melhor produção e uma banda mais madura. Se no primeiro eles se baseavam em Misfits, agora eles se baseariam mais no Psychoabilly, impossível não se lembrar de The Cramps. O clima Batcave, Dark e Goth dão um toque macabro e obscuro, fazendo deles uma banda distinta. Destaque para o disco inteiro End Of The Beginning, mas não há como não citar uma homenagem ao nosso país, em Chupacabra. Os brasileiros não têm noção disso. Essa figura que já passou a fazer parte de nosso folclore, é falada e idolatrada no exterior, sejam por ufólogos, sejam por aficionados por horror, terror e pavor, bem como por bandas e seguidores de Punk Horror e etc. Até Zak Stevens, ex-Savatage e atual Circle II Circle, em uma entrevista e no show de sua banda em São Paulo comentou esse fato, de que eles sempre falavam de chupacabra em excursão. Enfim, Lugosi's Morphine é puro terror e pura música legal de se ouvir! JCB – 9,0

End Of The Beginning
The Year Without A halloween
I Like It Spooky
Psycho Mammoth Stomp
Miserable Breakfast
Bleeding Brain
Evil Urge
Bucket Of Blood
Dig Dig Dig
The Trouble with harry
Narcoleptic Necrophiliac
Chupacabra
More Brains
Graves
++ Secret Hidden Bonus Track

With A Demoral Chaser
1. Surf Scum
2. Psychostic Beach
3. Igors Eyeball
4. 3 Days Dead
5. The Ugly
6. Outta My Head
7. We Die Young
8. The Devil Bat
9. Mommy's Head
10. Full Moon Fever
11. Nothing For You
12. Bad Dreams
13. Go Hugo Go

MEMPHIS MORTICIANS
Play Primitive Trashman And 13 Other Love Songs
Kaiser Records – imp.
The Memphis Morticians apresentam Play Primitive Trashman And 13 Other Love Songs. Apesar do número cabalístico e de horror 13, na verdade são 14 temas de Psychobilly bem trashy / lo-fi. É mesmo difícil destacar temas, o disco inteiro é ótimo.  Temas como Devil’s Raid, Downer Party Boogie, Corpse Grindin’ Baby e Electric Hair são mais rápidos, bem Psychoabilly malucão mesmo, loucão. Já Linda Lee é mais lenta e sinistra, com melodia de guitarra bem setentista, e ainda dá pra se destacar Hearse Drivin’ Man e Primitive Trashman é mais Rockabilly, lembrando até o mais tradicional Stray Cats. A banda é nova-iorquina e trás aquele lance do psychoabilly das ruas, de ficar usando jaqueta de couro a noite no frio fumando, trocando idéia, procurando alguma gatunagem para fazer. Chamem-nos de Trash’n Roll também. O baixo é acústico e é baixo mesmo (aquele grandão que fica de pé), e não o contra-baixo (que é menor e portátil – o baixo normal). Puro Psycho NYC de se tocar no CBGB. Caso o brasileiro Thor G do Zumbis do Espaço não ouvisse os outros e não quisesse cair no Hardcore e inventar de tocar country, sua banda continuaria a ser única no Brasil. Se continuasse a seguir a temática e a parte musical de A Invasão, onde misturavam The Cramps com Misfits, estariam no mesmo nível do Memphis Morticians. JCB – 8,5

Track list:
Undertaker and His Pals
Devil's Rain
Donner Party Boogie
Corpse Grindin' Baby
Bury You Now, Dig You Later
Linda Lee
Electric Chair
Rock N Roll Guitar
Full Moon Hop
Wailin' Well
Hearse Drivin' Man
Pompadour Swamp
Primitive Trashman
Wild Streak

BAMBOULA
Guilty Pleasures
Kaiser Records – imp.
A partir da costa da Califórnia ensolarada, chegando este trio potente, energético e divertidíssimo de Psychobilly. Estou muito relutante em bandas americanas do gênero, mas com registros como esse você percebe que temos de nos despir dos preconceitos, do começo ao fim do disco, você está com uma multiplicidade de influências, talvez o mais eminente acerca Nekromantix primeiro, as músicas vão para 2000rpm é uma barbaridade, as guitarras farfullan, ritmos punk, surf, o baixista cheio de slides em alta velocidade dando muito a jogar ao ritmo de tambores esmagados, baseados quase todos os pratos suas composições. Sinto influências dos Teutões dos Mad Sin, talvez nos coros, meios de comunicação mid-tempo, ou as guitarras lisérgicas. É muita lisergia! Mas o destaque é para um inusitado cover bem Psycho de Breaking The Law do Judas Priest. ADL – 8,0

Track list:
Bamboula Bop
Chewing Gum and Ecstasy
Cannibal
Thee Infected
Loser
Down
Guilty Pleasures
Wasted
Intermission
Make Me Sick
Get Out
Turkey Dance
Last Chance
Hail Mary

THE BUTCHERS
Reach Out! With... The Butchers
Kaiser Records – imp.
Sinalização de Lancaster, PA, Philadelphia, The Butchers foram parcialmente estabelecida para cada outros por seu interesse mútuo com a música Rock’n Roll Garage Pop, Psycho Rock e até Surf. Desde 2003, após ter realizado uma certa dinâmica entre uns aos outros, têm posto em órbita por si próprias, que a sua própria estrada e as viagens como eles firmemente continuarem a escrever vários sons. Embora eles não são certamente um sucesso comercial, mas qualquer fã de qualquer idade ou descobridor recentes vê que é honesto! Sob a supervisão do produtor Kris Alutius (Mondo Topless, Undergirl, Ti Minks) para produzir sua estréia com o registro Reach Out! With... The Butchers. Nada original, mas bem legal. LT – 6,0

Track list:
I Reach You
Girl Cry, Cry Girl
In Two
Sunday
Wish You Well
Evil Eye
Grab & Hold
Nothin' Left
Rise & Fall
Madman
Sorry Too
Midnight Train
Shadows of Night

SUSHIFARM
Eat It Raw
Debut album desta banda de Alternative Rock da Alemanha. Muito Groove, algo de Polka, baladas, num mix de Progressive Rock com Folk, com forte acento Pop, guitarras bem sujas, a banda é: Martin Pirner (vocals), Wolfram Kellner (drums), Hans Platz (guitar) e Matthias Riedl (bass). A música No Life foi usada pelo Fraunhofer Institute como uma demo de tecnologia surround. Eles são do Sul da Alemanha e por isso, sua música é mais acalorada e mais ensolarada. Algumas possíveis influências de Incubus e System Of A Down dão nuances de New Metal ou Alternative Metal ou ainda, Nu Rock. Aggro Rock? Talvez, embora eles estejam longe dos celeiros e plantações de milho (corn belts) norte-americanos. LT – 7,5     

Track list:

Again
One way out
Too dark
Virtual
Hero
Whatever
The letter
Sometimes
No life
Absolutely free
One day in a minute

HAMATOM
Wut
Malucos alucinados e famintos na veia Slipknot. Fazem Nu Metal descaradamente de forma démodé, pois o estilo já está morto. Até os papas e bispos do pseudo-sub-gênero não fazem mais isso, e seus primeiros fãs estão ouvindo hoje Metalcore, então, pra que fazer isso? Pra que isso? Eles têm tocado com Rammstein, Wir Sind Helden, e Tocotronic e afins. Cantam em alemão, deixando sua música mais forte e agressiva. Cara, imagina New Metal tipo Slipknot em alemão? Nem queira. Vamos colocar de antemão de que apenas algumas, muito poucas bandas falando em alemão irão torná-las conhecidas fora da Alemanha, e que este não é mau de todo. Eles são todos simpático bandas, e isso é exatamente o que está errado com estes zangados alemães e os seus registros carrancudos. Rammstein ainda tem um certo sentido de ironia embutida no seu Industrial pesado, os Teutonic ato que torna tudo muito mais fácil digestão. Infelizmente não há um grão de riso em Wut, e, portanto, todos os países de língua alemã, expresso selfpity raiva e se torna um pouco difícil de engolir e as letras tolas, não descem. A minha decisão final é, portanto, absolutamente clara: isto não é adequado para não falar em alemão, Metalheads. PR – 6,0

Track list:
1. Los Geht's
2. Leck Mich!
3. Fremd
4. Das Schwarze Schaf
5. Schmerz
6. Ihr Kotzt Mich an
7. Mit dem Kopf durch die Wand
8. Freier Fall
9. Bow
10. Homo Sapiens
11. So Lange ich noch Kann
12. Vorspiel
13. Sechs
14. Willkommen im Nichts

SKY SUNLIGHT SAXON
The King Of Garage Rock
Cleopatra Records – imp.
Tem sido mais de 2 décadas desde as sementes plantadas para rebentar com o Rock. Hoje, em compensação, dê uma olhada na atual árvore da vida do Indie Rock. Hoje, a garotada acha se delicia com The Killers, achando ser a melhor coisa que existe. Mas que bom que, com The King Of Garage Rock você vai encontrar vestígios do que o Sky Saxon (pseudônimo do vocalista do The Seeds, que data desde os anos 60) e as suas sementes plantadas no solo fértil da década de 1960, com grande florescimento em todo o lado. Sim, as sementes ainda estão entre nós e por boas razões - puro, poderoso, o apaixonante Rock’n Roll nunca morre. Para provar o ponto que ainda mais longe, este novíssimo CD encontra o Sky Saxon voltando para o seu antigo The Seeds voltando para as suas raízes com uma coleção de clássicos com influência de música atemporal, como os Rolling Stones, The Beatles, The Stooges. Back To Basics, ou seja, de volta para a garagem e de volta no negócio. Aqui está um pedacinho do que já foi chamado um dia como a “Salvação do Rock”. Aliás, desde os anos 50 se ouvia este termo. Hoje, todos desistiram de que um dia vai ter esta salvação. Aqui, a banda resolveu homenagear suas raízes, e de tantos covers, destaques para (I Can't Get No) Satisfaction (dos Stones), I Wanna Be Your Dog (dos Stooges) e Love Me Do (dos Beatles). PR – 8,0

Track list:
1. Pushin’ Too Hard
2. Gloria
3. (I Can't Get No) Satisfaction
4. Mr. Farmer
5. Have Love Will Travel
6. I Wanna Be Your Dog
7. Can't Seem To Make You Mine
8. Love Me Do
9. My Little Red Book
10. (I'm Not Your) Steppin' Stone
11. Come Together
12. Wild Thing

THE LEMONHEADS
It's A Shame About Ray (Collector's Edition)
Rhino – imp.
O Lemonheads foi formado por Evan Dando (vocal, guitarra), Ben Deily (vocal, guitarra) e Jesse Peretz (baixo), todos colegas de segundo grau, em 86. Evan Dando - que mais tarde se tornou o único remanescente da formação original, tocou bateria (além das guitarras, vocais e composições) no primeiro EP chamado Laughing All The Way To The Cleaners de 86, auto-financiado pela própria banda. O som era uma mistura de Punk e Pop, similar a bandas da época como Hüsker Dü e Replacements, ou seja, bem Melódico e melancólico ao mesmo tempo. It's A Shame About Ray é um disco calmo e despretensioso, com inspiração Folk e com a simplicidade do Punk mesmo. Com melodias e letras fáceis e cheias de violões. Muito disso é reflexo do tempo em que Evan passou na Austrália, quando escreveu em pareceria com Tom Morgan a maioria das músicas do álbum. Mrs. Robinson é o cover do Lemonheads para o grande sucesso da dupla Simon & Garfunkel é lançado como single e conquista as paradas, levando It's A Shame About Ray a alcançar 800.000 cópias vendidas nos Estados Unidos. Era o auge da popularidade do Lemonheads. A partir daí Evan Dando passou a ser figura fácil nas revistas e ganhou status de celebridade pop. Enfim, este é um grande disco, que marcou os anos 90, marcou a vida de muitas pessoas e a carreira dele. Quanto ao DVD, apresenta todos os vídeo-clipes da história da banda, sendo a sua maioria do disco It's A Shame About Ray. Imperdível, para colecionador e fãs terem para a posteridade! LT – 10

Track list:
1   Rockin Stroll
2   Confetti
3   It's A Shame About Ray
4   Rudderless
5   My Drug Buddy
6   Turnpike Down, The
7   Bit Part
8   Alison's Starting To Happen
9   Hannah & Gabi
10   Kitchen
11   Ceiling Fan In My Spoon
12   Frank Mills
13   Mrs. Robinson
14   Shaky Ground - (previously unreleased, Demo)
15   It's A Shame About Ray - (previously unreleased, Demo)
16   Rockin Stroll - (previously unreleased, Demo)
17   My Drug Buddy - (previously unreleased, Demo)
18   Hannah & Gabi - (previously unreleased, Demo)
19   Kitchen - (previously unreleased, Demo)
20   Bit Part - (previously unreleased, Demo)
21   Rudderless - (previously unreleased, Demo)
22   Celining Fan In My Spoon - (previously unreleased, Demo)
23   Confetti - (previously unreleased, Demo)

DVD TRACK LIST
Two Weeks In Australia 
It's A Shame About Ray (Music Video) 
Ride With Me (Live) 
Mrs. Robinson (Music Video) 
Being Around (Music Video) 
Alison's Starting To Happen (Live) 
Hannah & Gabi (Music Video) 
Half The Time (Music Video) 
Rockin Stroll (Music Video) 
Confetti (Music Video) 
It's About Time (Live) 
My Drug Buddy (Music Video)

BLUE MAN GROUP
How To Be A Megastar
Rhino – imp.
Banda esquisita que foi apresentada aos brasileiros ano passado com alguns shows no Via Funchal. O Blue Man Group desafia fácil classificação. Eles são músicos? Desempenho artistas? Comics? Quadrinhos? Space aliens? Como qualquer pessoa que tenha visto a sua única fase mostram sabe, este excêntrico trio de estóico azul enfrenta toca em uma série de arte formas, não o é menos do que um compromisso de puro espetáculo. How To Be A Megastar proporciona um CD DVD e do Blue Man Group 2006-2007 concerto da digressão do mesmo nome, capta muito daquilo que faz esse disfarce de forma divertida. Considerando que o Blue Man Group é sobretudo um ato de renome visual, o verdadeiro chamar aqui é o DVD em um desempenho de 2007 no American Airlines Arena, em Dallas, Texas. O show, que relógios em apenas tímidos 90 minutos, os holofotes do grupo marca inventividade, de audiência e de interação peculiaridade humor. Apresentando um pouco de auto-reflexibilidade, a passeio central da presunção e a seguir um manual de instruções sobre a forma de ser um rock star. Os homens azuis estão ostensivamente a usar uma audiência do membro do cartão de crédito para encomendar o manual, que info-comerciais de TV - indicadas por trás da banda com um enorme monitor - promessas levará a rocha estrelato. Ou seja, este DVD e as músicas desta turnê fazem parte de um conceito divertido, ensinando como ser um Rock Star. As músicas são como trilhas-sonoras de filmes (no caso aqui, de comerciais) com muito de eletrônico e jingles. Divertido, as vezes cansativo e previsível. Você assiste uma vez, racha o bico (ou casca o bico) e não mais. LT – 7,5

DISC 1 for How To Be A Megastar 2.1 (CD) Album
1   Above
2   Drumbone
3   Time To Start
4   Up ToThe Roof
5   Altering Appearances
6   Persona
7   Your Attention
8   Piano Smasher
9   Gumballs And Marshmellows
10   Sing Along
11   One Of These Days
12   Shadows
13   Complex, The
14   Light Suits
15   I Feel Love
16   Rock And Go
17   Baba O'Reily
18   What Is Rock
19   What Is Rock

DISC 2 for How To Be A Megastar 2.1 (CD) Album
1   Above
2   Drumbone
3   Rock Manual Infomercial
4   Time To Start
5   Up To The Roof
6   Altering Appearances
7   Persona
8   Floppie The Banjo Clown
9   Your Attention
10   Piano Smasher
11   Shirts And Hats
12   Sing Along
13   Rock Box Infomercial
14   One Of These Days
15   Shadows Part 2
16   Complex, The
17   Light Suits
18   I Feel Love
19   Rock And Go
20   Baba O Riley
21   Introducing The Band
22   What Is Rock
23   Inside The Tube (Documentary)
24   I Feel Love (Video)
25   Mono (Video)

BLUE MAN GROUP
Canta Conmigo
Rhino – imp.
A última perna da turnê trouxe Blue Man para o México e do América do Sul (ano passado tocaram no Brasil) e permitiu o Blue Man traduzir algumas das músicas em Espanhol e Português (anteriormente conhecida como cantar em coro). A música fez um distinto em fazer uma conexão com a platéia e, portanto, teve a canção a um novo nível. A reação a multidão para Canta Conmigo levou a liberação com remixes por Funky Junction, Nickodemus, Onionz,and DJ Moni. Moni e DJ. Ela irá conter 9 remixes e 2 vídeos da canção Canta Conmigo. Desta vez, os remixes estão a tomar em um latim / tribal sabor, em parte graças à Funky Junction. Não existe nenhuma pounding bass ou florescente tambores aqui. Não há ocasionais twinges do club beat aqui, mas nada que obscurece o sabor latino. É só uma mera substâncias jams session latinos. Nickodemus também fornece uma mistura que permanece longe de ruídos e forte expansão. O Afrohouse Mix mantém os beats e acrescenta baixo e bateria extra para dar uma aura de pista a mais tipo soulful vibe. São apenas cinco minutos, mas é apenas o mais eficaz para começar a mover-lhe com o vocal em espanhol. LT – 7,0

Track list:
1   Canta Conmigo - (Funky Junction Spanish Vocal Mix)
2   Canta Conmigo - (Funky Junction Spanish Dub mix)
3   Canta Conmigo - (Nickodemus Afrohouse mix)
4   Canta Conmigo - (Nickodemus Afrohouse instrumental)
5   Canta Conmigo - (Onionz Swirv mix)
6   Canta Conmigo - (Gaea mix)
7   Canta Conmigo - (Funky Junction Spanish Radio mix)
8   Canta Conmigo - (Nickodemus Dub Funk mix)
9   Canta Conmigo - (Original mix)
10   Funky Junction
11   Funky Junction

THE DOORS
Live In Pittsburgh 1970
Rhino – imp.
Como o Doors fez muito sucesso depois da morte de Jim Morrison, e sem mais material inédito para lançar, abundam por aí vários disco ao vivo. Praticamente, quase todos os poucos shows que a banda conseguiu realizar até o seu final, já tiveram discos póstumos lançados. Este aqui, Jim estava literalmente indo ladeira abaixo, em um processo auto-destrutivo que o levaria a morte, em 3 de julho de 1971 (não muito distante da data deste show, portanto). E esse ao vivo era da turnê dos shows que ficariam celebrados no álbum Absolutely Live. Para quem não conhece esse ao vivo da banda, ele é composto pelos melhores momentos, dos melhores pedaços das músicas, das diversas apresentações dos shows dessa turnê, editados pelo engenheiro de som Paul Rothchild. Sim, pois aqui se trata de um disco inteiro sendo quase que um grande medley ou ainda um bom Pout Pourri. Aí jogaram pela galera, mas esse tal de Paul teve um baita trabalho, pois era impossível juntar uma música ao vivo dos Doors que seja inteira boa, na íntegra de fato. Ou Morrison estava bem louco (sempre) e esquecia alguma letra ou desafinava (quase sempre) ou nas longas jams e improvisações, os demais integrantes de desentrosavam. Apesar disso, a lisergia e a sujeira estão aqui em estado duro e bruto. Assim, uma música que você ouça, o seu começo poderia ser de alguma apresentação em Detroit, o seu solo e refrão na Califórnia e seu final em Nova Iorque! Reza a lenda que foram necessárias mais de 2.000 edições para compor o álbum! Não duvido! Só para fãs mesmo, da banda ou de artistas mortos. Sim, tem gente que só curte bandas de gente que morreu. Tem gente que só curte Janis Joplin, Jimmi Hendrix, The Doors, passou a curtir Queen depois da morte de Freddy Mercury, passou a curtir Legião Urbana depois da morte de Renato Russo, passou a curtir Ramones agora há pouco, por descobrir que quase todos morreram (os principais pelo menos). De Grunge, só curtem Nirvana, e anos atrás, Alice In Chains (por que será?) e de MPB, Cássia Eller. Mas quando todos estavam vivos, muitos dos que gostam hoje, tinha ojeriza. LT – 7,5

Track list:
1   Back Door Man
2   Love Hides
3   Five To One
4   Roadhouse Blues
5   Mystery Train
6   Away In India
7   Crossroads Blues
8   Universal Mind
9   Someday Soon
10   When The Music's Over
11   Break On Through
12   Push Push
13   Soft Parade Vamp, The
14   Tonight You're In For A Special Treat
15   Close To You
16   Light My Fire

JERSEY BOYS
Original Broadway Cast
Rhino – imp.
Ainda que se insere perfeitamente na categoria "jukebox musical", os Jersey Boys tentar integrar suas músicas em um plotline artificial. O show conta a história do início dos anos 1960, musical e os números tendem a ser introduzida no contexto, ou o quarteto realiza um show. Expondo a rica história e reviver os sons da fenomenal atemporal Frankie Vallie & The 4 Seasons, o novo musical da Broadway, Jersey Boys, respostas-o musical e a filosófica pergunta: "Como é que teria de ser sábio quatro rapazes de Newark, NJ, tornar-se um dos os maiores êxitos no chart-topping da história da música pop?". Os Jersey Boys celebram os lendários Rock Roll Hall of Famers Frankie Valli, Bob Gaudio, Tommy DeVito e Nick Massi que, tal como os 4 temporadas, escreveu as suas próprias canções, inventou sua própria identidade, e vendeu 175 milhões no mundo inteiro, com todos os registros antes de terem 30 anos. O Teatro August Wilson foi preenchido com com os homens e as mulheres de uma certa idade que foram definitivamente da geração de Frankie Valli. Sentou calmamente no seu conservador vestido e falou calmamente com as luzes da casa desativadas. O mercado norte-americano é tão grande e rico que eles até registram em CD as trilhas-sonoras de quase todos os musicais da Broadway ou de qualquer outra região e casa de espetáculo. LT – 8,0

Track listTrack list:
1   Ces Soirees La' - Original Cast
2   The Early Years Scrapbook: Silhouettes / You're The Apple Of My Eye / Apple Of My Eye / I Can't Give You Anything But Love / Earth Angel / A Sunday Kind Of Love / My Mother's Eyes / Short Shorts / Moody's Mood - Original Cast
3   Cry For Me - Original Cast
4   Backup Sessions: An Angel Cried / I Still Care / Trance - Original Cast
5   Sherry - Original Cast
6   Big Girls Don't Cry - Original Cast
7   Walk Like A Man - Original Cast
8   December, 1963 (Oh What A Night) - Original Cast
9   My Boyfriend's Back - Original Cast
10   My Eyes Adored You - Original Cast
11   Dawn (Go Away) - Original Cast
12   Big Man In Town - Original Cast
13   Dialogue: A Little Trouble - Original Cast
14   Beggin' - Original Cast
15   Dialogue: See How You Handle It - Original Cast
16   Stay / Let's Hang On / Opus 17 (Don't Worry 'Bout Me) / Bye, Bye, Baby - Original Cast
17   C'Mon Marianne - Original Cast
18   Can't Take My Eyes Off You - Original Cast
19   Working My Way Back To You - Original Cast
20   Fallen Angel - Original Cast
21   Rag Doll - Original Cast
22   Who Loves You - Original Cast


Próxima Página