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Ritual Ao Vivo!

Entrevista: Júlio César Bocáter.
O Shaman já conquistou seu espaço! Mesmo com um começo tumultuado e com muitas incertezas, a banda se impôs, graças ao seu talento! Depois do sucesso de Ritual, sai em CD e DVD Ritualive. E é para divulgar estes trabalhos que a banda inteira (a exceção de Ricardo Confessori, que estava enfermo) concedeu esta exclusiva! Confira os melhores momentos!

RU – Para começar, como rolou a participação da banda abrindo para o Iron Maiden em São Paulo?
André Matos – Apesar de ter sido confirmado isso apenas duas semanas antes do show, nós já estávamos confirmados para abrir para o Metallica. Como foi a mesma companhia que traria o Metallica que trouxe o Maiden, então foi natural.

RU – E o que vocês acharam do resultado do show, visto que vocês foram a banda de abertura que melhor obteve recepção do público?
André Matos – Foi fantástico! Não esperávamos tanto do público! Apesar do som não estar legal, e não termos 100% da iluminação e de som, o que é natural para uma banda de abertura, tivemos uma boa resposta. Até o Rod Smallwood, manager deles, entrou no nosso camarim depois do show para nos cumprimentar, pois ele disse que fomos a banda de abertura do Maiden que teve melhor recepção do público, pois na maioria das vezes as pessoas nem aplaudir, aplaudiam.

RU – Embora vocês já tenham muita experiência, a banda Shaman é nova, com apenas três anos e um disco de estúdio, e mesmo assim já lançaram um disco ao vivo e um DVD. Vocês não tiveram medo de ser muito cedo para estes lançamentos na praça tão logo?
André Matos – Olha, a resposta está na sua pergunta. Sim, a banda é nova, mas nós não! (risos) Por isso já lançamos o ao vivo. Quanto ao DVD, hoje todas as bandas têm que ter pelo menos um DVD, hoje é quase obrigatório, e como o show que gravamos foi algo especial, decidimos lançá-lo.

RU – No show que gerou o CD ao vivo e o DVD tem vários convidados (Nota do E: veja maiores detalhes na seção de DVDs). Isso é natural esta troca de participações. Na última entrevista que fizemos, você havia dito que não faria mais participações especiais, que tinha encerrado com as duas partes do Avantasia e no CD do Karma. Mas de lá para cá, vi que você participou em outros projetos. Mudou de idéia? (risos)
André Matos –
É verdade! (risos) Sempre falo que não vou mais participar, mas sempre surge algum convite e fico tentado, não resisto e participo! É que tem muitas coisas legais e especiais acontecendo, e é difícil ficar de fora. É como um vício! (risos)

RU – Bem hoje o Ricardo não veio por estar enfermo. Que cuidado que vocês tem com a saúde, ainda mais o André, que é vocalista, já que vocês sempre estão enfrentando variações de temperatura? E o efeito São Paulo, já que quase todo vocalista fica ruim quando chega aqui?
André Matos –
Bem, é uma questão de se cuidar...
Luis Mariutti – (Interrompendo) Não tem nada disso, é psicológico. Teve uma banda que tocou com a gente na França, não vou falar o nome, mas o vocalista estava com febre e pediu um remédio para o André. E ele deu um Imozec (laxante) e ele ficou bom na hora! Depois veio agradecer o André pelo remédio. (risos gerais)

RU – Por falar em remédio, você tem um jeito de hipocondríaco... (risos gerais) Eu sei por que um hipocondríaco reconhece outro!
André Matos –
Hugo, tira a sacola para ele ver. (Nota do E: neste momento, Hugo tira um saquinho com umas quinze cartelas diferentes de comprimidos) Estou preparado para tudo. Se eu ficar ruim mesmo, tem coisa mais forte aí que resolve na hora! Eu devia ter virado médico, acho que ia me dar melhor do que músico. (risos)

RU – Então já sei porque o nome da banda, você é um “shaman” no Heavy Metal! (risos) Bem, vocês estão contentes com o trabalho da Universal? O próximo disco sairá pela gravadora e já tem algo pronto para ele?
André Matos –
Estamos contentes com o trabalho da gravadora sim e vamos continuar, o próximo disco sairá pela Universal sim. Ainda não temos muitas coisas prontas, mas o que posso adiantar é que estará mais na linha da música Ritual, será mais atmosférico. Não terá quase nada na linha de Here I Am.

RU – Até que ponto a música Fairy Tale ter sido tema da novela o Beijo do Vampiro ajudou? Vocês sofreram preconceito por conta disso?
André Matos –
Não sofremos preconceito, até porque, a música se encaixou com o personagem, então não ficou uma coisa fútil, à toa.
Luis Mariutti – Com certeza. Agora se a música fosse tema do romance da Malu Mader com o Marcos Palmeira aí iria ficar ridículo! (risos)

Clque aqui e confira outra entrevista feita com a banda também.