METALLICA
Death Magnetic
Universal – nac.
Estou bem a vontade para falar sobre esse CD, que além de polêmico, marca um divisor de águas na carreira da banda, pois nunca fui fã deles. O único disco que cheguei a comprar deles foi o Ride The Lightning, para mim o melhor, mas apesar de nunca ser sido fã com F maiúsculo, estive no show deles em 1993 no Parque Antarctica, em São Paulo e sempre os respeitei, até o Black Album. Depois disso, fui um dos milhares de execradores com os lixos que vieram na seqüência, principalmente o terrível St. Anger. Entretanto, tiro o chapéu para Death Magnetic, a redenção do grupo, mostrando que eles sempre souberam fazer Thrash Metal, e pararam de fazê-lo porque quiseram, porque passaram a achar brega e etc. sim, Death Magnetic é Thrash Metal sim! Claro, longe de ser clássico como os três primeiros Kill 'Em All, Ride The Lightning e Master Of Puppets, mas também longe dos deprimentes Load e Reload, e a anos luz de St. Anger, talvez o pior disco de Metal da história. Death Magnetic se encontra num campo entre ...And Justice For All e o famoso Black Album que na verdade se chama Metallica. Death Magnetic apresenta músicas de maior duração, Progressivas, técnicas, intrincadas e virtuosas, como ...And Justice for All trazia, mesclada com o lado mais “comercial” (mas auqi no bom sentido), acessível, certeiro e sombrio de Black Album/Metallica. That Was Just Your Life abre o disco e já mostra isso, com uma intro lenta, grande e preparatória para o petardo que virá em seguida. Depois, ela descamba para uma porradaria sem tamanho, com James Hetfield fazendo riffs nervosos como nos velhos tempos! Seus vocais também são irados, sem tentar fazer inovações como ele tentou soas mais “clean” do Load em diante. Aqui ele canta, como ele sabe e como a gente gosta! Em The End Of The Line seria como se fosse, ao menos em seu começo, uma continuação de Master Of Puppets, a música. Ouça seu começo e comprove. Broken, Beat & Scarred é outra que poderia estar num ...And Justice For All Parte 2, caso um dia isso ocorresse. The Day That Never Comes é a baladinha, mas esqueça aquelas baladas de Load pra frente. Ela é sombria, lenta, densa, mostrando o quanto o grupo ainda tem inspiração. Os solos e dedilhados de Kirk Hammet mostrando que ele ainda tem muito feeling e talento, e não apenas técnica nem apenas relaxamento de cabelo e vasto guarda roupa. Seria um encontro entre One (também do ...And Justice For All) com The Unforgiven (a do Black Album). Em All Nightmare Long, o Thrash Metal Bay Area está de volta, mostrando como a entrada de Robert Trujillo (ex-Ozzy Osbourne, Suicidal Tendencies, Black Label Society e Infectious Grooves) fez bem, trazendo sangue novo ao grupo, apesar de seu histórico de muito swingue e groove. Esta faixa remete aos primórdios do Metallica! JáCyanide mostra um lado mais moderno e mais atual, mas sem cair no Metalcore, nem no New Metal (bem, se até o Slayer andou escorregando no New Metal em God Hates Us All, então perdoe os caras também!). Mas é apenas mais atual, nada de modernoso. The Unforgiven III é melhor que a parte 2 e melhor ainda do que a original do Black Album, já que não é uma balada, ainda que tenha a sonoridade do mesmo disco. Nisso, o produtor Rick Rubin acertou a mão! Fez a medida certa entre o que a banda queria fazer de encontro ao que os seus fãs desejavam. The Judas Kiss é outra com cara de Old School, e aqui mostra que, tanto criativamente quanto tecnicamente, Lars Ulrich ficou pra trás. Quando a porradaria aparece, ela não descamba ainda mais, pois falta uma genialidade ao baterista, que fisicamente e visualmente, é uma espécie de Roger Taylor (Queen) do Metal. Desde os tempos que não era fã da banda, mas os respeitava, sempre achei ele muito pressão, muito mais firulas do que técnica. Claro, é um bom baterista, mas muito atrás de gênios do estilo, como John Tempesta, Dave Lombardo, Nick Barker, Igor Cavaleira entre tantos outros. Mas como Lars é fundador e co-lider da banda junto com James, ou seja, não tem como mandar o cara embora, ele vai atrasar um pouco essa possível evolução do grupo (Kirk Hammet é o emregado mais bem pago da história da música, e Robert Trujillo é o “futebol moleque” da banda). Aqui fica nítido que aquela bateria tenebrosa de St. Anger, que mais parece um monte de panelas caindo de um armário, foi obra dele! Ele foi o responsável pelo fiasco de St. Anger. Suicide & Redemption é longa e instrumental, bem ao estilo de ...And Justice For All. Encerrando, a dispensavel e mais fraca My Apocalypse, essa sim teimando em querer soar como New Metal ou Metalcore. Que não seja a deixa para o próximo disco. Que James, Kirk  e Robert pressionem e majoritariamente forcem a seguir os caminhos tradicionais no próximo disco da banda e que ignorem os pitis de Lars, que como único ponto positivo, ao meu ver, pelo fato de ser dinamarquês e conterrâneo e amigo pessoal de King Diamond, regravou várias coisas do Mercyful Fate, os convidou para abrir vários de seus shows na década de 90 e neste ano, convidaram King Diamond para fazer um medley do MF de quase 20 minutos em alguns shows da turnê de Death Magnetic. Por isso, está perdoado, mas só! JCB – 8,5

Faixas:
1. That Was Just Your Life
2. The End Of The Line
3. Broken, Beat & Scarred
4. The Day That Never Comes
5. All Nightmare Long
6. Cyanide
7. The Unforgiven III
8. The Judas Kiss
9. Suicide & Redemption
10. My Apocalypse

TESTAMENT
The Formation Of Damnation
Nuclear Blast – nac.
Olha, desde o final do ano passado que estou dizendo que o Thrash Metal está salvando o Metal de forma geral. Hoje, há um clima para isso, como houve em meados dos anos 80. Pelo menos criativamente, o estilo está carregando e orgulhando a nação Metal. Graças ao surgimento de novas bandas, lançando discos memoráveis, e graças também às bandas veteranas, pois muitas delas continuam firmes e lançando discos relevantes. Das novas bandas (algumas nem tão novas assim), podemos destacar: Evile, Municipal Waste, SSS, Witchburner, Bewitched, Necromessiah, Must Missa, etc. E os não tão novatos assim St. Madness, Destructor, Evolution, Susperia e Sadus. E dos veteranos, hoje, a formação mais festejada e mais em evidência é o Testament. Talvez pelo fato de não ter mudado de vocalista, aliás, Chuck Billy e Eric Peterson, são os donos do negócio claramente, únicos que sempre estiveram no grupo. Ao contrário dos problemas encontrados com Anthrax e Exodus, justamente pela troca de vocalistas, o Testament, mesmo com a doença de Chuck anos atrás, o que parou um pouco sua carreira, se manteve inerente. The Formation Of Damnation é o melhor disco desde Practice What You Preach de 89! Isso mesmo! The Formation Of Damnation é melhor do que o aclamado e último de estúdio The Gathering (99), que tinha uma super-banda com Steve DiGiorgio no baixo, Dave Lombardo na bateria e James Murphy na guitarra. The Formation Of Damnation é melhor do que os quase Death Metal Low (94) e Demonic (97), que são muito bons. E The Formation Of Damnation é melhor que os titubeantes The Ritual (92) e Souls Of Black (90)! Além do mais, The Formation Of Damnation trás a formação quase original com a volta do eterno, virtuoso, carismático e insubstituível Alex Skolnick (ex-Savatage, Transiberian Orchestra, Attention Deficit) na outra guitarra, o também carismático e a cara da banda Greg Christian no baixo e do excelente Paul Bostaph (Slayer, Exodus), na bateria. For The Glory Of é a grandiosa intro, para More Than Meets The Eye é a porrada que estamos esperando há quase duas décadas que eles compusessem e finalmente compuseram! Thrash Metal perfeitamente Bay Area, clássico, riffs fortes, cozinha precisa e vocal matador de Chuck Billy! Ele ainda alterna urros guturais, como nos tempos de Demonic, Low e The Gathering, mostrando que ainda resgatam sua história mais recente e de forma atualiza ao invés de serem apenas nostálgicos. Apesar de resgatar as raízes e a antiga sonoridade, a nostalgia aqui passa longe! Pois a banda não vive mais do passado, esse petardo está acontecendo agora mesmo! The Evil Has Landed possui uma bela melodia ao longo da música, com riffs dobrados e matadores da dupla Skolnick e Peterson e refrão matador por parte de Chuck. Essa aqui é puro Bay Area! E que solo! Fazia tempo que eu não ouvia um solo de guitarra como antigamente, onde o mesmo era uma outra música dentro da própria música que é executado! A faixa-título é mais Brutal, moderna e segue a linha The Gathering. Dangers Of The Faithless é bem cadenciada, com um peso assustador. Já The Persecuted Won’t Forget poderia ser a Practice What You Preach do novo século, pelo seu apelo, sua rifferama, pela sua pegada, pelos vocais acertados de Chuck e por ser um novo clássico! Já Henchman é a menos legal de todas, é a que menos se destaca. Quando você ouvi-la, vai me xingar por ter dito isso. Só para você ver o nível desse disco. Killing Season (que por coincidência – deve ter sido mesmo) é homônima ao disco novo do Death Angel, é mortal também, mais cadenciada lembrando algo do disco Souls Of Black. Afterlife é melódica, assoviável, bagueável bem ao estilo da Bay Area, com um refrão para ser cantado a plenos pulmões ao vivo e com guitarras das mais inspiradas dos últimos tempos. F.E.A.R. atende pelo lado mais brutal, e encerrando, Leave Me Forever, mais gingada, lenta alternando passagens mais pesadas e outras nem tanto. Este era o disco que esperávamos de um CD de inéditas do Testament, que lideram a cena Thrash metal mundial! A edição nacional acompanha um DVD bônus mostrando cenas de estúdio e o making Off do disco. JCB – 10

Faixas:
01. For The Glory Of
02. More Than Meets The Eye
03. The Evil Has Landed
04. Formation Of Damnation
05. Dangers Of The Faithless
06. The Persecuted Won’t Forget
07. Henchman
08. Killing Season
09. Afterlife
10. F.E.A.R.
11. Leave Me Forever

IN FLAMES
A Sense Of Purpose
Nuclear Blast – nac.
A capa assusta. Primeiro por ser um desenho adulto, mas de algo infantil acontecendo. Segundo, que de longe, o In Flames fez novamente aquelas capas “gotemburguianas” como na começo de carreira. Terceiro, ela também não reflete o sim mais Metalcore e quase New Metal de seus últimos discos. Para quem acompanha e conhece (e como nós, que trabalhamos juntos) os lançamentos da Metal Blade com suas bandas novas e outras nem tanto, mas todas fazendo Metalcore, verás que é esse tipo de padrão de arte gráfica que se faz presente. Musicalmente, a banda oscila musicalmente de novo, entre o Death Metal melódico de Gotemburgo, entre o Modern Thrash e o Metalcore. Apesar do vocalista Anders Friden ter retomado o vocal gutural e rasgado, menos gritado e menos norte-americano, o direcionamento do CD é mais leve, com mais riffs melodiosos e simples, feitos por Jesper Strömblad e Björn Gelotte. No entanto, nem por isso A Sense Of Purpose soa mais leve. O baixo compensa. Em vez de fazerem afinações mais graves ainda, eles colocaram mais peso no baixo e claro, a bateria foi junto. Anders Friden ele aprendeu que esta tática funciona melhor apenas nos refrãos, com a sobreposição de vários tons de voz, assim como em Sleepless Again, que ficou muito boa pela utilização de teclados e das sempre presentes melodias de guitarra. A faixa Alias é o grande “aliás” do disco, com um refrão fácil e com um violão no meio bem atmosférico, lembrando Moonshield do disco The Jester Race de 96. Momentos mais rápidos e esporrentos podem ser encontrados em Disconnected, Sober And Irrelevant e March To The Shore mostrando que o In Flames ainda sabe fazer música como nos velhos tempos. A complexidade da cozinha do baterista Daniel Svensson e o baixista Peter Iwers faz a diferença, coisa que poucas bandas norte-americanas têm. The Chosen Pessimist tem mais de oito minutos, num verdadeiro épico. A versão japonesa trará Tilt, Eraser e Abnegation do EP The Mirror's Truth lançado em março. A Sense Of Purpose, já ficou em primeiro lugar na Suécia, terceiro na Alemanha e 28º nos Estados Unidos, com 20 mil cópias vendidas na semana de estréia. Você pode até preferir o In Flames das antigas, mas que tem mais gente gostando dele agora do que antes no resto do mundo, você pode ter certeza. RC – 8,0
DVD:
O DVD é bônus mesmo, e mostra sessões de gravação com todo o making Of do disco A Sense Of Purpose. O interessante é que as faixas do vídeo foram divididas em ordem cronológica de gravação do CD em estúdio, desde 03 de setembro até 30 de novembro. Então, além de ser um mero extra como curiosidade e mais um artefato para fãs, o In Flames conseguiu te colocar dentro da gravação de A Sense Of Purpose, passo-a-passo, como as faixas foram feitas e quando foi feito isso e quando foi feito aquilo.

CD:
1   Mirrors Truth, The
2   Disconnected
3   Sleepless Again
4   Alias
5   I'm the Highway
6   Delight and Angers
7   Move Through Me
8   Chosen Pessimist, The
9   Sober and Irrelevent
10   Drenched In Fear
11   Condemned
12   March To the Shore

DVD:
1. Introductions (03. Sept. - 09. Sept. 2007)
2. The Boat Trip (10. Sept. - 16. Sept. 2007)
3. Drums, Drums Drums 17. Sept. - 23. Sept 2007)
4. Bass, Booze Balls (24. Sept. - 30. Sept. 2007)
5. Guitar Sweatshop (01. Oct. - 07 Oct. 2007)
6. Diggin In The Dirt (08. Oct. - 14. Oct. 2007)
7. Are We There Yet? (15. Oct. - 21. Oct. 2007)
8. High Stakes (22. Oct. - 28. Oct. 2007)
9. Guitar Smorgasbord (29. Oct. - 04. Nov. 2007)
10. Rollin (05. Nov - 11. Nov. 2007)
11. Bare To The Bone(s) (12. Nov. - 18. Nov. 2007)
12. This Is The End (19. Nov. - 30. Nov. 2007)

HEADHUNTER
Parasite Of Society
Rock Brigade Records / Laser Company Records – nac.
Após o retorno do lendário germânico Headhunter e o relançamento dos seus primeiros álbuns, o novo trabalho finalmente saiu pela AFM Records, lançado aqui no Brasil para nossa sorte pela Rock Brigade Records / Laser Company Records. Intitulado Parasite Of Society e gravado pelo line-up original que é Schmier (do Destruction no vocal e baixo), Schmuddel (guitarra) e Jörg Michael (500 bandas, entre elas Stratovarius, Saxon, Running Wild e Grave Digger na bateria) o álbum traz a sonoridade tradicional da banda com uma produção atual. Marcel "Schmier" Schirmer fundou o Headhunter quando ele tinha caído fora do Destruction no fim dos anos oitenta e lançou três álbuns Parody Of Life (90), A Bizarre Gardening Accidente (92) e Rebirth (94). Estes álbuns ficaram fora de catálogo por um longo tempo, mas agora todos foram relançados pela AFM Records (quem sabe não lancem aqui no Brasil também). A música do Headhunter, comparando com o Destruction (comparação inevitável) são 'Thrashy' ainda, mas um pouco mais melódicas. Muita influência da NWOBHM e do Heavy Tradicional. Sem o vocal mais brutal e sem os gritos tradicionais de Schmier. Eles ainda resgatam com Parasite Of Society o Power Thrash Metal, tão comum nos anos 80, quando os dois estilos se fundiam e quando o Power Metal não era nada melódico. Destaques para os novos clássicos 3rd Man Introduction, Parasite Of Society, Silverskull (sensacional), Doomsday For The Prayer, o bizarro e inesperado cover do Skid Row (isso mesmo) para 18 And Life e Egomaniac. Apesar de todos os músicos terem evoluído ao longo dos anos e de terem formado carreiras sólidas com outras bandas, aqui eles congelaram no tempo para compor Parasite Of Society, pois o mesmo tem o mesmo pique e a mesma forma mais primária de compor como era nos anos 80. Confira está clássica volta desta clássica banda com um disco que, ao longo dos anos será mais um clássico também! RC – 8,5

Faixas:
01. 3rd Man Introduction
02. Parasite Of Society
03. Silverskull
04. Remission
05. Doomsday For The Prayer
06. 18 And Life
07. Read My Lips
08. Backs To The Wall
09. Egomaniac
10. The Calling
11. Payback Time
12. Rapid Fire

ALL SHALL PERISH
The Price Of Existence
Paranoid Records – nac.
Mais uma banda que flerta com vários estilos extremos, como o Death Metal, o Thrash, o Hardcore e o Crossover, muitas vezes chamado de Metalcore. Apesar de atual, não considero a banda como Metalcore, pois ela tem muitas raízes fincadas nos anos 80 em sua música, apesar da roupagem contemporânea. Sim, a sujeira do HCNY está presente, mas as raízes do Death Metal ainda são maiores. Melhor assim, afinal, o que não falta na cena são bandas imitando descaradamente o Morbid Angel, o Krisiun e o Cannibal Corpse. Hate, Malice, Revenge foi o primeiro full lenght da banda, lançado em 2005, já mostrando ao mundo á que vieram. Eles surgiram em 2002, diretamente da Bay Area, e já dividiu palco com grandes nomes do Metal Extremo como: Hate Eternal, Dying Fetus, Six Feet Under, Mortician, Brujeria, As I Lay Dying, etc. Em The Price Of Existence, seu novo álbum, a banda vem para devastar a cena Underground. Uma grande diferença neste segundo disco é a entrada do vocalista Hernan Hermida, que deu um gás maior para a música da banda, com um vocal com muito mais potência e energia. O trabalho de guitarras da dupla Ben Orum e Chris Storey também é outro show a parte, e faixas como There Is No Business To Be Done..., Better Living Through Catastrophe, Prisoner Of War e We Hold These Truths... vão cair na graça dos fãs brasileiros, e esperamos que os Headbanguers mais tradicionais e mais radicais não torçam tanto o nariz e passem a ouvir e entender essa nova tendência do Metal extremo. PR – 7,5

Formação:
Hernan Hermida - Vocals
Ben Orum - Rhythum Guitar
Mike Tiner - Bass
Chris Storey - Lead Guitar
Matt Kuykendall – Drums

Faixas:
1-Eradication
2-Wage Slaves
3-Day Of Justice, The
4-There Is No Business To Be Done...
5-Better Living Through Catastrophe
6-Prisoner Of War
7-Greyson
8-We Hold These Truths...
9-True Beast, The
10-Promises
11- The Last Relapse

ONE MAN ARMY And The Undead Quartet
21st Century Killing Machine
Paranoid Records – nac.
Debut desta banda que não poderia passar batida no Brasil. A banda foi formada pelo vocalista Johan Lindstrand (ex-The Crown) em 2004 na Suécia. Após a demo When Hatred Comes To Life, a banda assina com a Nuclear Blast e debuta com 21st Century Killing Machine, lançado na Europa em 2006 e no Brasil em 2007. A banda, ainda desconhecida por aqui, terá um grande berço de fãs alucinados por este estilo, um Death Thrash Mortal com grande influência de Slayer dos anos 80. Além de Johan Lindstrand, nos vocais, completam a banda: no baixo, Valle Adzic (dos Impious, onde é guitarrista), inclusive foi no estúdio dele que a demo foi gravada. Na bateria Marek Dobrowolsk dos Reclusion, e nas guitarras encontramos Mikael Lagerblad e Pekka Kiviaho (ex-Persuader e Auberon). Os One Man Army A.T.U.Q. trazem consigo uma grande bagagem musical, visto pelo passado e currículo dos envolvidos. Além dos vocais ásperos de Johan, gritados, agressivos e marcantes, o que caracteriza e se destaca mais (e se diferencia) é justamente o instrumental. Afinal, o “And The Undead Quartet” uma menção ao quarteto restante do grupo, já que o “exército de um homem só” (que seria o Johan Lindstrand). É justamente o restante que dá um show aqui. Não que os vocais de Johan sejam ruins, pelo contrário, aliás, quem conhece seu trabalho no The Crow sabe o que vai encontrar aqui. Mas a agradável surpresa é o agradável trabalho dos instrumentos. A dupla de guitarristas, chega a nos fazer lembrar de grandes duplas do Thrash, principalmente a química de Kerry King ao lado de Jeff Hanneman no Slayer. A cozinha, uma das mais precisas, milimétricas e cirúrgicas, além de um grande feeling, entrosamento e muito groove. E claro, não faltam influências de Thrash Metal e Heavy Tradicional aqui também, além de alguns piques e acentos Hardcore. Destaques para Killing Machine, Devil On The Red Carpet, Public Enemy No. 1 (esta trinca que abre o disco é arrasadora) além de No Apparent Motive, When Haterd Comes To Life e Behind The Church. A versão original tem dez faixas, mas a versão nacional conta com três bônus: os áudios de The Sweetness Of Black e Mary's Raising the Dead além do videoclipe para So Grim So True So Real. Durma com um barulho desses! RC – 9,0

Formação:

Johan Lindstrand - Vocals
Robert Axelsson - Bass
Marek Dobrowolski - Drums
Pekka Kiviaho - Rhythm Guitar
Mikael Lagerblad - Lead Guitar

Faixas:

1-Killing Machine
2-Devil On The Red Carpet
3-Public Enemy No. 1
4-No Apparent Motive
5-Hell Is For Heroes
6-When Haterd Comes To Life
7-So Grim So True So Real
8-Behind The Church
9-Branded By Iron
10-Bulldozer Frenzy
11-The Sweetness of Black (bonus)
12-Mary's Raising the Dead (bonus)
13-So Grim So True So Real (videoclip)
ONE MAN ARMY And The Undead Quartet
Error In Evolution
Paranoid Records – nac.
Um ano após o Lançamento do debut 21st Century Killing Machine, Johan e seu quarteto lançam mais um petardo, Error In Evolution. A história da banda todos sabem, já falada na resenha anterior. A formação foi mantida, e o som, evoluiu ainda mais. O estilo continua o mesmo, mais técnico, mais brutal e mais ensaiado ainda! O disco de novo tem 10 faixas, sendo para ao Brasil, na versão da Paranoid, com mais duas faixas bônus. O legal é que, apesar da estréia mortífera, a banda conseguiu ter maiores variações nas músicas e dentro das próprias faixas. Desta vez, apesar do instrumental impecável, que deu o show foi o dono do negócio, Johan Lindstrand. Ele é um dos caras mais versáteis para este tipo de música, desde urros, vocais mais guturais, mais urros, outros momentos mais agressivos, desde os graves até os agudos. O cara bebeu em várias escolas, desde a do Thrash e do Death tradicionais (a maior parte do tempo), flertando com o Hardcore e até com o Grind e Crust. Error In Evolution também soa ainda mais Hardcore e Crossover do que o antecessor 21st Century Killing Machine, e os destaques aqui são Knights In Satan's Service, Such A Sick Boy, See Them Burn, Nightmare In Ashes And Blood e Heaven Knows Pain, e como curiosidade, He's Back, cover do Alice Cooper, que ficou, no mínimo, inusitada. Como bônus, Public Enemy No. 1 e So Grim So True So Real. Se continuar assim, a banda tem tudo para ter uma carreira consistente, sólida e profícua! RC – 8,5

Formação:
Johan Lindstrand - Vocals
Robert Axelsson - Bass
Marek Dobrowolski - Drums
Pekka Kiviaho - Rhythm Guitar
Mikael Lagerblad - Lead Guitar

Faixas:
1-Mine For The Taking
1-Knights In Satan's Service
2-Such A Sick Boy
3-Supreme Butcher
4-Sun Never Ssines, The
5-See Them Burn
6-Nightmare In Ashes And Blood
7-He's Back
8-Heaven Knows Pain
9-Hail The King
10-Killing Machine
11-Public Enemy No. 1 (bonus)
12-So Grim So True So Real (bonus)

STRAPPING YOUNG LAD
The New Black
Overload Records – nac.
A banda dos canadenses Strapping Young Lad vem com mais um grande disco de sua carreira. O grupo formado e liderado pelo cantor, compositor e produtor Devin Townsend (ex-vocalista da banda de Steve Vai, na época em que a banda se chamava apenas “Vai”), se empenhou em fazer Metal totalmente distinto da banda de seu ex-mestre. Aqui, temos um grande apelo de Thrash Metal. O disco foi mixado por Mike Fraser (Aerosmith, Metallica), e o disco mostra o que a banda sempre gostou de fazer. Alternar momentos de melodia e agressão, sutileza e peso, densidade, técnica, virtuose, indo do Metal, HC, Thrash, Prog, e tudo o mais, fazem desta banda única. Um pouco da carreira da banda: debuta com Heavy As A Really Heavy Thing, em 95, com uma música caótica, que ia numa seara que muitos fãs de Clawfinger e Meshuggah se identificariam, por exemplo. Na seqüência veio City (97) e o ao vivo No Sleep Till Bedtime (em 98 na Austrália). Depois, Townsend se dedica a sua carreira solo e a sua carreira como produtor, produzindo Lamb Of God e Soilwork. O Strapping Young Lad volta em 2003 com SYL, e com tantos shows, gravaram o DVD For Those Aboot To Rock (2004), e em 2005 veio Alien. Aqui temos um grande disco, nas grandes faixas Far Beyond Metal, Hope, Wrong Side, Almost Again e mais uma vez, a faixa-título que fecha o disco. RC – 9,0

Faixas:
1 - Decimator
2 - You Suck
3 - Anti Product
4 - Monument
5 - Wrong Side
6 - Hope
7 - Far Beyond Metal
8 - Fucker
9 - Almost Again
10 - Polyphony
11 - The New Black

MERCENARY
The Hours That Remain
Overload Records – nac.
Mais uma banda da Dinamarca, desta feita calcando sua música no Power Thrash Metal. Mas de maneira distinta, com algo de Prog e virtuose e a facilidade do Heavy Tradicional, tudo junto num disco só. Eles misturam vocais limpos e urrados (neste momento, as passagens ficam mais para o Thrash Metal) aliados a riffs de guitarras pesadíssimos e teclados atmosféricos, algo de Prog e algo de seus patrícios do Royal Hunt, ainda que sem a mesma pompa e soberba. Um misto entre Nevermore, Fates Warning, Soilwork, Dream Theater e Opeth é interessante. Opeth é um nome que vem a mente, característico e pioneiro em fazer Progressive Death Metal. Aqui, o Death até o Thrash é mais homeopático, enquanto a parte Heavy é bem maior. A banda foi formada na metade dos 90 estreando com o EP Supremacy (96) e debutando com o full length First Breath (98). Com a entrada dos irmãos Mikkel e Morten Sandager, saiu Everblack (2002), bem mais maduro.a consagração veio com 11 Dreams, lançado em 2004 na Europa e depois no Brasil, pela prórpia Overload Records. A banda teve boa aceitação no Brasil e agora vem com The Hours That Remain, com a produção de Jacob Hansen (Communic, Maroon, Hatesphere), e também gravou o baixo no disco. A arte de capa de fica por conta de Travis Smith (Death, Opeth, Katatonia) e o disco conta com participações especiais de Björn Strid (Soilwork) e Marcus Bischoff (Heaven Shall Burn). Ou seja, barulheira e o lado nórdico fala alto aqui, musicalmente, graficamente e nos convidados. Destaques para as mortais My World Is Ending, This Eternal Instant, Simplicity Demand, Obscure Indiscretion e a faixa-título que fecha o CD. Que a banda aproveite a onda de tantos shows no Brasil e que venha tocar aqui! RC – 8,0

Faixas:
1 - Redefine Me
2 - Year of the Plague
3 - My World Is Ending
4 - This Eternal Instant
5 - Lost Reality
6 - Soul Decision
7 - Simplicity Demand
8 - Obscure Indiscretion
9 - My Secret Window
10 - The Hours That Remain

CAVALERA CONSPIRACY
Inflikted
Warner – nac.
Depois de 12 anos, os irmãos Cavalera estão juntos novamente. Em 96, depois de ter lançado Roots um fenômeno e depois de o Sepultura ter tocado no Monsters Of Rock na Inglaterra, em Donnington Park, sendo a terceira atração especial (atrás apenas de Kiis e Ozzy), a banda “despediu” Max por desentendimento com sua mulher e empresária até então, Gloria. Max montou o Soulfly, numa sonoridade ainda mais extremada que Roots, no que concerne a elementos tribais e referências ao New Metal. O Sepultura optou por Derrick “Predator” Green, um negro norte-americano. O resto da história todos sabem. Recentemente, Iggor saiu da banda e se reaproximou de seu irmão, e fundaram este projeto, Cavalera Conspiracy. Ambos deixam claro que não querem se reunir com o Sepultura. Mas tudo dependerá do sucesso deste projeto e de alguma outra proposta milionária, já que a banda de Max, o Soulfly, não faz o mesmo sucesso que fez até o começo do novo milênio. Quanto a Inflikted, é uma tentativa, um resgate, um reencontro de dois irmãos que nunca deveria ter se separado. A sonoridade é algo entre o Chaos A.D. com algo mais moderno e com uns toques de Arise. Claro, algo de Metalcore e New Metal você ouve, mas tudo condensado num resultado que soa mais Thrash do que qualquer outra coisa, ainda que nenhum dos dois queira mais disfarçar (como faziam no Sepultura) suas influências escancaradas de Hardcore. Além deles, temos que falar do restante da banda. O guitarrista Marco Rizzo que faz um trabalho muito interessante e brutal, inspirado na cena Death Metal norte-americana bem oitentista. Black Ark chega a ser assustadora, tamanha técnica, brutalidade, agressão, com algo de Death Metal atual como um Nile. Já Hex, Nevertrust e Must Kill beiram o verdadeiro Hardcore Old School lembrando algo de Sepultura das antigas ainda. Os riffs no disco remetem ao melhor do que sua banda já fez, com nítidas influências de Metallica e Celtic Frost. Os vocais de Max estão cada vez melhor, mais nocivos, guturais e urrados e poderosos do que nunca. Já a performance instrumental de Iggor... Bem, quanto a isso ele não precisa provar mais nada pra ninguém já que, muitas vezes, foi eleito o melhor baterista do mundo. De resto, só ouvindo mesmo este disco viciante, poderoso e que vai fazer coro frente a outros grandes discos de Thrash Metal deste ano, como o novo do Testament, o novo do Death Angel e de outras bandas que vem por aí. Os “Jungle Brothers” estão de volta!
RC – 9,0

Faixas:
1. Inflikted
2. Sanctuary
3. Terrorize
4. Black Ark
5. Ultra
6. Hex
7. The Doom of All Fires
8. Bloodbrawl
9. Nevertrust
10. Hearts of Darkness
11. Must Kill

DEATH ANGEL
Killing Season
Nuclear Blast – nac.
Saiu Killing Season, o quinto álbum de estúdio da banda, e o segundo após o seu retorno em 2003. Uma das lendas do Thrash Metal começa a deixar o status de “cult” para se tornar legenda de fato! Sim, eles lançaram apenas três discos em seu período áureo e nunca estouraram como outras bandas da Bay Area, como Metallica, Exodus, Anthrax e Testament, por exemplo. Retornaram em 2003 apenas como uma reunião simplesmente e lançaram o bom The Art Of Dying no mesmo ano. Mas apesar de tudo, nada se compara com a qualidade de Killing Season, o melhor disco da carreira do grupo! Dono de um Thrash moderno, atual, revigorado, mas sem ser modernoso. Esqueça afinações muito baixas, passagens pula-pula ou qualquer outra coisa que lembre as bandas da Metal Blade de hoje em dia ou In Flames e Soilwork. Killing Season é Thrash Metal de verdade! Renovado, mas de raiz, ao melhor estilo Bay Area, melódico, riffs ganchudos e musicais, vocais agressivos sem urros, baixo Rock’n Roll e bateria ritmada. Lord Of Hate abre já pondo todo mundo pra pogar e lembra algo de Shadows Fall (aliás, é o Shadows Fall que pegou o estilo do Death Angel e o revigorou!). Seguindo, Sonic Beatdown, rapidinha. Dethroned começa com violões atmosféricos e depois descamba num peso alternando rapidez e momentos cadenciados. O grande trunfo da banda são os refrãos, grudentos e marcantes, você lembra de todos eles horas depois de ter ouvido o disco. Outro destaque é Buried Alive, começa bem bélica, como se fosse um hino de Guerra, com batidas machantes. Já Soulless é o melhor momento do disco. Soulless mostra que uma música pesada, ainda que Thrash Metal, não precisa ser sempre rápida. Num ritmo mais cadenciado produz as vezes resultados melhores. Aliás, muitas bandas que tocam muito rápido o fazem para mostrar que não tem qualidade em compor e alternar ritmos, melodias e passagens. Isso, o Death Angel está mostrando de sobra! Ainda no finalzinho de Soulless, tem uma parte pogante bem rápida! When Worlds Collide é bem Bay Area, cantante e melódica, enquanto o lado mais psicótico volta em God vs. God: lenta, maliciosa, blasfema, cadenciada, pesada e dotada de uma rifferama algo caótica! Steal The Crown tem uma guitarrinha meio Led Zeppelin no começo para depois cair num verdadeiro assalto Thrash Metal lembrando Anthrax da fase John Bush. Nessa versão consta o DVD Live In Strasbourg 2003 mostrando a banda em forma e na divulgação de The Art Of Dying, junto com clássicos dos anos 80. Ou seja, o “bônus” é só um DVD de um show inteiro dos caras! Se você se diz gostar de Thrash Metal e não adquirir Killing Season, você não poderá mais sair dizendo que é um Thrasher! JCB – 9,0      

Formação:
Mark Osegueda - Vocals
Rob Cavestany - Guitars, Vocals
Ted Aguilar - Guitars
Andy Galeon - Drums
Dennis Pepa - Bass, Vocals

Faixas:
1. Lord Of Hate
2. Sonic Beatdown
3. Dethroned
4. Carnival Justice
5. Buried Alive
6. Soulless
7. The Noose
8. When Worlds Collide
9. God vs. God
10. Steal The Crown
11. Resurrection Machine

DVD:
- Death Angel - Live in Strasbourg 2003

SHADOWS FALL
Threads Of Life
Warner – nac.
Como devem saber, a Roadrunner está sendo licenciada no Brasil via Warner Music. E o Shadows Fall é uma banda que não poderia deixar de ser lançada no Brasil, pois eles já tem um público razoável por aqui e Threads Of Life é um baita disco. Thrash Metal na veia, com nuances de Crossover, Melodic e Hardcore, mas o Thrash fala mais alto. Bem feito para selos amadores que tinham visto uma boquinha (o fato da Roadrunner ter ficado um tempo sem exclusividade e representação no Brasil) para ganhar algum de forma mesquinha lançado alguma banda consagrada, mas sem gastar 0,01 centavo em divulgação. Falando do disco em questão, Redemption abre como deveria ser aberto um disco da Shadows Fall: intenso, pesado e agressivo. A porrada come solta na rápida, bangueante e pogante Burning The Lives. Já Storm Winds é mais cadenciada e melodiosa. A pogação volta com a ultra-rápida Failure Of The Devou. E a introdução de Venomous? Que inspiração, para fazer um solo, dedilhado e riffs contagiantes, é essa? De onde tiraram? Essa faixa (assim como o disco quase que todo) vicia! Já Another Hero Lost lembra uma balada, daquelas baladas Thrash Metal, como o Exodus já chegou a fazer no passado. Ela é bonita, e a letra bem melancólica! Soa estranho até, mas a faixa é boa, mesmo eu sendo um inimigo de baladas. Os riffs insanos, inspirados no Metal sueco, voltam em Final Call, que conta ainda com um refrão que você não esquecerá nas próximas horas de ter ouvido! Aliás, o vocal de Brian Fair está mais limpo e melódico, e aqui em Threads Of Life, funcionou. Ainda na faixa Final Call, o seu solo de guitarra vai ser responsável por fazer centenas de garotos ao redor do mundo quererem comprar uma guitarra e aprender a tocar depois de ouvi-lo! Em Dread Uprisingo massacre continua no estilo típico da banda de seus últimos discos. Eles conseguem obter o equilíbrio perfeito entre o peso e a melodia. O peso, não saiu gratuito, e a melodia, não aborrece! The Great Collapse tem violões e é bem mais calma, e tem um minuto e meio apenas, como uma intro para a próxima, Just Another Nightmare, que segue o mesmo estilo da banda, o mesmo vocal arrasador de Brian Fair e as mesmas guitarras inspiradas (e cozinha – baixo e guitarra – competentes). Encerrando, a faixa que vaio promover altas rodas de pogo e mosh em seus shows, a arrasadora Forevermore. Em tempo, a banda promove afinações em notas mais ALTAS em suas guitarras. Isso mesmo, indo na contra-mão de quase todas as bandas atuais, que tem feito músicas com afinações mais baixas. Excelente! JCB – 9,0

Faixas:
1. Redemption
2. Burning The Lives
3. Storm Winds
4. Failure Of The Devout
5. Venomous
6. Another Hero Lost
7. Final Call
8. Dread Uprising
9. The Great Collapse
10. Just Another Nightmare
11. Forevermore

SABBAT
History Of A Time To Come
Dynamo – nac.
Aqui estamos diante de um clássico. E esta banda voltou. Além de ser cult (infelizmente e felizmente ao mesmo tempo) no Underground, o Sabbat, que sempre foi confundido e engolido como Sabbath (Black) deu ao mundo duas figuras importantes no Metal noventista (seu momento mais difícil) e que são influentes até hoje. Um deles, Martin Walkyier, que fundou o maior ícone do Folk Metal, o Skyclad. E Andy Sneap, que produziu dezenas de bandas e discos seminais para o Metal como um todo (algumas das bandas produzidas por ele foram apenas Killswitch Engage, Opeth, Testament, Exodus, Kreator, Nevermore, Arch Enemy, Megadeth e Machine Head). O Sabbat começou sua carreira como Hydra em 85, com o vocalista Martin Walkyier, baixista Fraser Craske e o guitarrista Andy Sneap. A chegada do baterista Simon Negus que substituiu Mark Daley, que saiu junto com o outro guitarrista Adam Ferman. A History Of A Time To Come é o debut, de 87 e trazia clássicos atrás de clássicos do Heavy Thrash oitentista, como A Cautionary Tale, Hosanna In Excelsis, Behind The Crooked Cross, Horned Is The Hunter (com seus mais de oito minutos de duração) e I For An Eye, como alguns deles, para não ficar citando o disco todo. E neste relançamento pra lá de especial, temos cinco bônus ao vivo (East Berlin, 4 March 1990 – olha como isso é histórico!) e trás cinco músicas deste disco no palco a saber: Hosanna In Excelsis, Behind The Crooked Cross, I For An Eye, For Those Who Died e The Church Bizarre (os caras nem cutucavam a igreja, imagina!). precisa ainda dizer que é obrigatório? RC – 10


Próxima Página