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DARK AVENGER & ORQUESTRA – Led Slay/SP – 20/12/03.
Texto: Júlio César Bocáter.
Tinha tudo para ser o evento para fechar o ano com chave de ouro. Ao mesmo tempo foi e não foi. Pelas bandas, sem dúvida foi! Agora, pela casa... Eles cobram R$10,00 de estacionamento, que é aberto e num lamaçal, sem contar que estava chovendo no dia, então você imagina a beleza que foi.  Do lado de fora ainda, fica um tiozinho vendendo cachorro quente a R$2,00, com um pão uma salsicha fria, uma colher de chá de maionese e uma colher de café de purê! O salão é super abafado, o palco é lá no alto, horrível de fotografar. O palco (se isso fosse palco...) tem meia dúzia de canhões de luz, que quase nunca mudam. Em vários momentos um vocalista está cantando ou um guitarrista está solando no escuro! Na boa, o público e as bandas não merecem isto! Eu sei que é desagradável ocupar espaço que poderia ser destinado a um melhor comentário gasto com uma reclamação, mas isto tem que acabar! O Sacred Sinner abriu a noite de forma discreta. O novo vocal, Éder Franco, que substituiu Leandro Caiçolo, que foi para o Eterna, mandou bem em temas como Solution e The Immortal. E as três novas músicas apresentadas, Sons Of Tragedy, Your Despise e Fear Pain, mantém o nível! Já o Seventh Seal mandaram bem, liderados por Ricardo Pipoca, um bom frontman. O set foi calcado em seu único CD até agora, Premonition, mais algumas faixas inéditas e o cover do Quiet Riot do cover do Slade, Cum On Feel The Noize. O clima ficou pesado com o Imago Mortis. O Doom assolou o ambiente com seu clima tétrico e down! O vocalista Alex Voorhees tem uma grande performance de palco, interpretativa e dramática. A “nova” banda também se deu bem, já que quase todos são integrantes novos. Músicas como Long River, The Silent King e Pain provam o quanto a banda é intensa ao vivo, confirmando o título de Candlemass brasileiro. Na seqüência, o Eterna começa com uma produção que quase roubou a cena! Dispensável citar destaques, pois o set todo foi pesado! A intro com canto gregoriano foi de arrepiar! Mas os donos da festa, Dark Avenger, sobem para fechar o acontecimento. Divulgando seu EP X Dark Years, distribuído para quem comprou o ingresso, mostrou mais uma nova formação. A primeira parte do show foi com as músicas “normais”. Pois era a segunda parte em que todos aguardavam com ansiedade, que era a parte orquestrada. Dez integrantes de Orquestra e piano de cauda, mais violões e baixo acústico! Seguiram The Lament – Part II, Give A Chance e Starway To Heaven do Led Zeppelin! Aqui, Mario Linhares deu uma errada, continuando com As The Rain e Symphonic Caladwch. A terceira parte era “plugada” e veio com os maiores clássicos da banda, Armageddon, Tales Of Avalon e Unleash Hell. Para fechar, o clássico mor da banda, Morgana. Simplesmente inesquecível! Imagine isso num lugar descente? Parabéns ao idealizados Richard Navarro, da Heavy Melody!

MASTERPLAN e GAMMA RAY – Via Funchal/SP – 29/11/03.
Texto: Júlio César Bocáter. Fotos: Marcio Rodrigo.
O show mais esperado do ano chegara. A sensação de 2003 e feitor do melhor disco do ano, o Masterplan, começa seu set matador! O set é calcado no seu debut, seguindo quase que rigorosamente a ordem das faixas do CD. E na boa, o Masterplan engoliu o Gamma Ray! A banda se espantava em ver a reação da platéia, que cantou todas as músicas do começo ao fim! Spirit Never Die abre arregaçando, fazendo abrir até rodas de pogo no público! Já o refrão de Enlighten Me cantado em uníssono foi de emocionar, com as imagens de seu clipe vindo à mente! E assim foi. Ok, no meio do set para a segunda metade, o pique caiu um pouco, visto uma maior quantidade de músicas mais lentas e intimistas. Mas mesmo assim, foi de arrepiar, e com um segundo disco, este problema será sanado. Já o Gamma Ray, no meu ver, fez um set burocrático. Foi uma parte do exótico

set do Skeletons..., uma parte do No World Order e uma parte o set comum. A performance da banda foi inferior a do Masterplan, inferior a sua de 99 e 97 e inferior a de quase todos shows internacionais que tivemos aqui! Parece que Kai Hansen estava cumprindo um contrato, uma obrigação, batendo cartão, como o Metallica costuma fazer! Será que 5 mil pessoas não são suficientes para emocionar a banda e fazê-la ter consciência de dar o máximo de si? Que outro país o Gamma Ray toca para este público? E outra, só teve 5 mil, porque o Masterplan também tocou, se fosse um show só do GR, daria no máximo 3 mil! O público sim, esteve de parabéns fez sua parte e cantou todas as músicas! Mas o que tinha de gente saindo antes, não foi brincadeira! Quanto ao set, foi bem sacado e teve quase todos os clássicos e algumas músicas novas. Mas eu, como fã da banda, fiquei decepcionado, ainda mais quando lembro da memorável noite fria de 99, quando o GR tocou com Roland Grapow. Mas em 2003, o Masterplan detonou!

SHAMAN – Direct TVSP – 22/11/2003
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Texto: Júlio César Bocáter.
Memorável! Shaman é foda! Abrindo a noitada, a sensação Holy Sagga, que infelizmente perdi, pois quando cheguei, eles estavam encerrarando o set. Depois, uma suposta nova volta do Viper, com o carismático Pit Passarel (V/B) mais Fernando Machado (G), ambos da formação original. Coma Rage e Evolution foram as que mais tiveram resposta do público, deixando muitos clássicos de fora (daqui a pouco você vai saber porque).
Depois das 11 da noite, o Shaman nos apresenta cenas de seu DVD gravado esse ano no Credcard Hall. Depois tocaram tudo do Ritual, mas neste fim de turnê já dava para saber que músicas ficarão para sempre no set da banda: Here I Am, Distant Thunder, For Tomorrow Time Will Come Fairy Tale e talvez Pride. Agora a reação do público para a faixa Ritual é de arrepiar! Mas já estava perto do fim e nada de tocar Angra. Aí a banda faz um encore só de Ozzy! Mr Crowley, Bark At The Moon, Sabbath Bloody Sabbath e Symptom Of Universe (estas duas do Black Sabbath com Ozzy – Andre Matos estava endemoniado!) e encerrando No More Tears. E nada de Angra! Aí sobem ao palco a galera do Viper, para junto com o Shaman e Andre, executarem alguns clássicos do Viper, com destaque para Living For The Night. Tome mais cenas do DVD, desta da parte de convidados especiais: Tobias Sammet (Edguy e Avantasia) e Andre entoando a música de participação no projeto Avatasia e Andi Deris e Micheal Weikath mais Andre fazendo Eagle Fly Free.Para encerrar, Carry On, a única do Angra! Um sinal que pode ser a única a restar, e se depender do talento de Matos, muitos clássicos serão feitos sob o nome Shaman.

MISFITS – Direct TV/SP – 25/09/2003.
Texto:
Júlio César Bocáter.
Uma pena. Para quem é fã, mas fã mesmo de Misfitis como eu, é uma pena que a banda faça estas turnês caça-níqueis. Eles já tinham feito isso aqui em 2001, pra que repetir? O Misfits sozinho pode muito bem trazer público só seu para um show só seu, com uma produção só sua, com sua mascote e com seu telão cheio de cenas de filmes de terror dos anos 50. Ok, agora com Marky Ramone (que não pinta o rosto), eles tocam Ramones, aliás, mais Ramones que o próprio Misfits! Jerry Only, único original, cantou mais uma vez, mas é de longe um bom vocalista. As músicas foram quase as mesmas de 2001: Last Caress, Attitude, Halloween, 138, Dye Dye My Darling, Skulls, American Psycho e do Ramones: Pet Cemetary, KKK My Take Way, I Don’t Care, Shenna Is A Punk Rocker. Quando veremos o verdadeiro Misfits, como os shows na Broadway em 98, hein Jerry Only?

MALEVOLENT CREATION – Fofinho Rock Clube/SP – 17/09/2003.
Texto: Rogério Corrêa.
Apesar das confusões, naquele marca, desmarca, marca, desmarca, agora parece que foi! Mas isso fez com que o evento tivesse pouca divulgação e pouco público, mas valeu a pena! Eve Of The Apocalypse era o prenúncio da devastação que o Malevolent Creation iria nos proporcionar! Era uma das lendas do começo dos anos 90 da Flórida no Brasil! Kyle Simons é uma das maiores gargantas do Death Metal. Rebirth Of Terror, Slaughter Of Innocence, Kill Zone entre outras, num mix perfeito entre as músicas antigas e clássicas e o novo disco e devastador The Will To Kill. A banda apresentou como baterista Tony Laureano, que é do Nile e cobriu essa turnê. E tome Monster, Living Fear e All That Remains. Que da próxima vez, tenhamos mais público.

DARK FUNERAL – Led Slay/SP – 06/09/2003.
Texto: Rogério Corrêa.
Mais uma vez tivemos a edição de “Setembro Negro”, desta vez com o Dark Funeral como headline. O Malice Garden aposta num Death/Black duro e cru, tendo problemas sérios com seu equipamento. O Avec Tristesse faz um som mais Dark, o que levou parte do público ao delírio, e outra parte à indiferença. Apresentaram seu debut Ravishing Beauty e o grande destaque foi a cover do Hypocrisy, Roswell 47, que ficou legal. Já a Agaures foi a banda mais pesada da noite, descabida de melodia alguma! Mesmo aqueles que não a conheciam, saíram com boa impressão deles. A Valhalla foi a única banda totalmente Death na noite e agradou. A vocal Caroline é a versão feminina de Chris Barnes (Six Feet Under, ex-Cannibal Corpse)! E quem disse que norte-americano não sabe fazer Black Metal? Se tivesse visto o Averse Sefira, mudaria de idéia rapidinho! Um verdadeiro trator de Black Metal!
Mas 90% estava lá para ver a atração principal: Dark Funeral! Os suecos entram e o clima fica pesado no mesmo instante! E pudemos constatar a enorme diferença entre um show de uma banda veterana, das novas daqui, com todo respeito, é gritante! E pudemos ver também como nossa cidade carece de casas de show para pequeno/médio porte. Na segunda música, a maquiagem dos caras já se liquefaziam! Emperor Magnus urra como uma ursa no cio, e a batera de Matte Modin parece uma britadeira do inferno! Clássicos? Diabolis Interium, Thy Legions Come, Hail Murder e Goddes Of Sodomy, para não citar quase o set inteiro! Enfim, uma aula de Black Metal!

STRATOVARIUS – Olympia/SP – 22 e 23/08/2003.
Texto e foto: Márcio Rodrigo.
Quem abriu a noite foi o Delpht, e fizeram um dos melhores shows de abertura. A banda fez um set calcado em seu primeiro disco, Screams Of Ice e algo do próximo CD. Foram duas covers, Holy Diver  do Dio e a surpresa: quando Mario Pastore faz um desabafo e anuncia essa música como homenagem aos que acharam que a banda tinha acabado, começa a entoar Resurrection do Halford! Foi de arrepiar! Pastore o fez, ao vivo, melhor que o próprio Rob, comparando sua performance no Rock In Rio III e no recente ao vivo! Parabéns! Pastore além de um dos maiores e mais injustiçados vocalistas do Brasil, lembra Ralf Scheppers do Primal Fear (fisicamente).
Pela quarta vez no Brasil, o Stratovarius vem apresentar sua “trilogia” Elements. Este era o final da turnê da Pt1, e apesar de excelentes músicos e super profissionais, o de 2000 no Via Funchal foi superior! No final de novembro, se espalhou a notícia que três integrantes deixariam a banda! Bem, vamos ao show que pode ter sido o último daqui com essa formação. Abrem com Eagleheart, uma das melhores do Pt1, seguida de Kiss Of Judas, para desabar o Olympia! Speed Of Light, Soul Of A Vagabond. Tolkki mostrava insatisfação, mas Kotipelto compensava isso? Se nessa separação Kotipelto sair, a banda acaba! Forever Free, Forever e Destiny e a bombástica Hunting High And Low e encerram o set. Voltam para o encore com Coming Home, Paradise e Father Time e fecham com Black Diamond! Grande show sim, mas 2000 foi bem melhor! Acomodação? Brigas internas? Um disco complexo, menos direto? Ainda é cedo, mas esperamos que seja a terceira alternativa.

HELLOWEEN – Via Funchal – 13/09/03

Texto: Júlio César Bocáter.
Quem teve a árdua missão de abrir a noite foi o  Seven Angels. Um som meio Hard, meio Melódico, agradou algumas pessoas no Via, ainda mais na execução do cover do Stratovarius, Forever Free. Logo depois das 22 horas, sobe o Helloween. A banda ressuscitou várias músicas de sua fase Kiske/Hansen, como Starlight, Murderer, Keeper Of The Seven Keys. Já Future World e Eagle Fly Free estavam no set a muito tempo. Da fase Deris, Hey Lord (magnífica), I Can (mais ainda!), Sole Survivor e Where The Rain Grows, mais a balada definitiva, If I Could Fly e Power, contando com Andre Matos foram sensacionais. Dos clássicos, Dr. Stein, que fica boa com Deris e no encerramento, How Many Tears. Do disco novo, poucas músicas, ao contrário de quando a banda lançou Better Than Raw e The Dark Ride e os tocaram quase na íntegra, em 98 e 2001. Mas o show de 2001 foi inesquecível, bem mais que esse aqui, mas sempre é bom a banda tocar por aqui, quando quiser!

HAMMERFALL Olympia/SP – 17/05/2003.
Texto: Márcio Rodrigo.
O Hammerfall colocou o "True Metal" de novo na ordem do dia do Metal mundial, na época em que o estilo era dado como morto, lembra? Nesta terceira passagem pelo Brasil (em uma terceira casa diferente em SP – só falta a Via Funchal agora!), a banda lotou o saudosista e nostálgico Olympia, palco de grandes eventos nas décadas de 80 e principlamente 90. A introdução Lore Of The Arcane deu início, emendada com Riders Of The Storm ambas do novo álbum Crimson Thunder. Aliás, Riders Of The Storm é definitvamente o hino do Power Metal do terceiro milênio, perfeita! As performances de Stefan, Magnus e Oscar nos remetiam às reais bandas, como Scorpions, Judas Priest e Accept, com coreografia articulada, provocando um efeito único! Não faltaram clássicos como Legacy Of Kings, Let The Hammer Fall (com seu refrão cantado em uníssono), Renegade, A Legend Reborn, At The End Of The Rainbow, Hammerfall e por aí vai. E é aí que começamos a ver a real importância, tamanho e dimensão da banda na cena. A banda é nova, já tem quatro discos de estúdio e quantos clássicos! Por mais poser e clichê que possa ser, isto que a torna uma referência e já influência para centenas de bandas novas que pululam a cena hoje. Joacim, de tão a vontade, chegou a tentar tocar guitarra, vez ou outra ia até a bateria ou arriscava-se no baixo. Chegando ao ponto de fazerem todos cantarem “Happy Birthday” para o guitarrista Stefan, que ganhou um bolo na cara, além de um "Feliz Aniversário" da audiência brasileira. E tome The Way Of The Warrior, Glory To The Brave, Templars Of The Steel e as novas Crimson Thunder e Hearts Of Fire. Após duas horas de show, todos saíram satisfeitos, com a certeza do dever cumprido e mais uma batalha vencida! Depois do show, cada um retornou para seu calabouço, deixando o mosteiro do Olympia, como na época das cruzadas. Medieval!
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