GAMMA RAY – Olympia/SP – 19/11/05. Texto: Rodrigo Sanches. Fotos: Júlio César Bocáter. Mais uma vez, o GR vêem ao Brasil. O show é quase idêntico aos feitos por aqui em 97, 99, 2003 e 2005 agora, tendo uma mudança no set list. Pois a formação em todas as vezes foi a mesma, a postura de palco e a comunicação do sempre simpático Kay Hansen. Desta vez, um disco mais básico e tradicional para divulgar, o majestoso Majesty. O Gamma Ray abre seu set com Garden Of The Sinners, seguindo a clássica Heaven Can Wait e My Temple do novo álbum. O público vai ao delírio com os clássicos Heavy Metal Universe, Rebellion In Dreamland (sempre aclamada), Land Of The Free, Valley Of The Kings e Somewhere Out In The Space. Depois do final, voltam para mais um encore, com Send Me A Sign e I Want Out, da ex-banda de Kay, o Helloween. Aliás, na boa? Todos no mundo inteiro deveriam ser proibidos de tocar essa música! Todos! Inclusive o Gamma Ray e o próprio Helloween atual! Pois esta música em especial, sem ser cantada na voz de Michael Kiske, todas as versões que ouvi até hoje, seja em disco em tributos ou covers, e ao vivo com os próprios Gamma Ray e Helloween, soam patéticas. TRIBUZY e Convidados – Credicard Hall – 11/11/05. Texto: Júlio César Bocáter. Bem, a banda principal era o Tribuzy, mas a maioria foi mesmo para ver Bruce Dickinson e convidados, e muitos ainda para ver a banda de abertura, do Jeff Scott Soto. O cubano detonou com seu Hard Rock visceral e malicioso, atraindo muitas pessoas mais veteranas, digamos assim. Tirando o meio do show, com um excessivo número de baladas, o restante foi eletrizante! O vocalista que já fez parte da banda de Yngwie Malmsteen, apresentou músicas de seu mais recente álbum solo, alguns clássicos do Talisman, do próprio Malmsteen e alguns covers que agitaram o público presente. Afora meia dúzia de babacas, que a cada música de JSS que acabava, ficavam gritando “Bruce, Bruce, Bruce”, foi uma apresentação brilhante. Os idiotas nem pararam quando JSS entra com uma camiseta da seleção brasileira escrita seu nome nas costas! Apesar de polido, uma hora JSS não se conteve e perguntou se o que eles estavam gritando era “Pussy, pussy, pussy”, e os manes não entenderam nada. Um breve intervalo e sobe ao palco Renato Tribuzy, o músico brasileiro que recentemente lançou Execution, que é um dos melhores discos do ano de 2005 e conta com uma constelação de convidados especiais, muitos deles vieram aqui no Brasil para estes shows. O set abre com Aggressive, uma das mais rápidas de seu álbum. E apesar das estrelas, Renato é um baita compositor e um grande vocalista, de nível internacional mesmo! O desfile de celebridades começou com Kiko Loureiro (Angra) que acompanhou grande parte do show. Mat Sinner cantou junto com Tribuzy Nature Of Evil cover do próprio Sinner, depois deu lugar a seu companheiro de Primal Fear, Ralf Scheepers que cantou Absolution, tendo como guitarrista Roland Gapow (ex-Helloween e atual Masterplan). Final Embrance foi interpretada por Ralf e Mat juntos. Execution foi a próxima, só a Tribuzy band mesmo. Mas o responsável por grande parte do público foi Bruce Dickinson e Mr. Air Raid subir ao palco, primeiro no dueto em Beast In The Light, para em seguida detonar com Tears Of The Dragon (de sua carreira solo e em nova versão) e agora contando com Chris Dale (baixo) e Roy Z (guitarra). "Be Quick Or Be Dead" foi a primeira do Iron Maiden. Na seqüência, Bring Your Daughter...To The Slaughter cantada em uníssono. Para finalizar Bruce convida a todos os convidados, inclusive Andreas Kisser, do Sepultura, para juntos fazerem de The Evil That Men Do um final apoteótico. Já que a proposta do show era ser um evento magnânimo mesmo, parabéns à Bruce, que participou do disco, veio ao Brasil e, ao tocar músicas do Maiden, fugiu do óbvio, escolhendo músicas mais cult e que estão fora do set da Donzela a muito tempo. E apesar de tantos craques da música, Renato Tribuzy tem talento e muito futuro, mesmo que seja para discos sem participações especiais. STRATOVARIUS – Olympia/SP – 27/08/05. Texto e fotos: Márcio Rodrigo Pereira. Ao entrar na casa, via-se a preocupação com a produção, pois naquela noite seria filmado o DVD deste show. Bandeiras pretas cobrindo propagandas e testes e mais testes de som para tentar atingir a perfeição. O show começa na hora marcada com a transmissão do que parecia ser parte do Making Off do DVD a ser lançado em breve. Dois telões localizados nos extremos horizontais do palco mostravam imagens do passeio pela América do Sul, Argentina, passando pelo Chile e Brasil, imagens de Curitiba e do centro de São Paulo. Após isso, as luzes se apagam e o Stratovarius entra em cena. A banda começa a tocar o novo som Maniac Dance do álbum Stratovarius, emendando direto Speed Of Light e Kiss Of Judas. Kotipelto dá uma pausa e diz que estão gravando o DVD e que todos ali são uma Legião de Rockstars e começa a Legions. Depois, o novo baixista Lauri Porra é convidado por Kotipelto e a palavra “porra” ficou na boca da galera que gritava “porra, porra, porra“. Chega então a hora das baladinhas “que adoro” ao estilo do Stratovarius. Coming Home, Seasons Of Change e Forever, que também foram pontos altos no show. Percebendo que o show estava chegando ao seu clímax, os fãs pediam desesperadamente Black Diamond. Não deu outra. Mais um grande show em mais uma passagem do Stratovarius pelo Brasil (97, 99, 2000 e agora cinco anos depois), tanta que desta feita, seu DVD ao vivo foi gravado aqui em nossa terra! |
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