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ASIA – Credicard Hall/SP – 23/03/2007.
Texto: Adriana Dark. Foto: Júlio César Bocáter.
O veterano quarteto de AOR e Progressive Rock este no Brasil. O Asia, que fazia um Prog mais comercial, tanto que tocava direto nas FM’s e hits em propagandas de cigarros e aquelas coletâneas típicas dos anos 80, era formada por uma constelação. Afinal em sua formação, nada menos do que John Wetton (King Crimson), Steve Howe (Yes), Carl Palmer (Emerson, Lake & Palmer) e Geoff Downes (Buggles – lembrando que ele junto com John também formara o Wetton/Downes). O set, além de músicas do Asia, também contou com faixas de cada uma destas bandas anteriores destessenhores. Tocaram In The Court Of The Crimson King (King Crimson), Roundabout (Yes – com Wetton cantando, esta foi destruída), Video Killed The Radio Star (The Buggles) e a longa, épica, progressive, imortal, clássica e fantástica Fanfare For The Common Man (Emerson, Lake and Palmer). Do Asia, abriram com Time Again, seguida de Wildest Dreams e no final do set, os hits (e por que não, clássicos também?) Only Time Will Tell, Sole Survivor e Heat Of The Moment. Enfim, uma noite marcante para quem viveu a época!

BLIND GUARDIAN – Via Funchal/SP – 17/02/2007.
Texto e foto: Júlio César Bocáter.
Choveu, e ainda bem! A tradição está mantida, chovendo em quase todos os shows na capital de SP (afinal é a terra da garoa ou não é, porra!). Pela terceira vez no Brasil, a banda definitivamente está no topo das principais banda de Heavy Metal por aqui. O Blind Guardian subiu ao palco pontualmente às 22 horas, com a introdução War Of Wrath, seguida por Into The Storm, já mais do que clássica.
A voz de Hansi Kürsch estava baixa, e demorou para o som equalizar por completo. Os guitarristas André Olbrich e Marcus Siepen trocavam de lado e Hansi já toma mais forma de frontman, visto que ele largou o baixo para só cantar apenas em 98 (pois, segundo o mesmo, estava ficando cada vez mais complicado cantar e tocar cada vez mais passagens mais elaboradas e virtuosas). E Hansi inova, pois inventou uma postura de palco, simples, mas que ainda eu não havia visto. Ele bangueia, com as duas mãos apoiadas em cima de um de seus joelhos. Alguma coisa diferente do que apenas colocar o pé em cima do PA apenas. O baixista Oliver Holzwarth, substituto de Hansi no instrumento, continua discreto, praticamente atuando como um músico contratado apenas. O baterista Frederik Ehmke é preciso e tem uma baita de uma pegada, não deixando saudades ao antigo batera desertor Thomas Stauch. Completando, Michael Schüren nos teclados. Voltando ao show, Born In A Mourning Hall, e a uníssona Nightfall. Se o público já estava em delírio, quando Hansi anunciou The Scrip For My Requiem do Imaginations From The Other Side, o frisson foi geral! Das novas, veio Fly. Para arrepiar, Valhalla, que teve seu refrão bradado por todos, um verdadeiro hino. Depois dessa, começou o espetáculo de agradecimentos de Hansi ao público brasileiro. Seguindo, Time Stands Still (At The Iron Hill) e And The Story Ends, mais uma do Imaginations From The Other Side. Poucas foram executadas do recente A Twist In The Myth e faltou a bárdica, medieval e pagã Skalds And Shadows (se eles a tocassem, seria mais um hino entre tantos dos bardos alemães). Depois, o hit mor por aqui, Bright Eyes e seguida dos 14 minutos de And Then There Was Silence. Épica e apesar de ótima, tirou umas três outras músicas que poderiam ter sido tocadas. Depois, a própria Imaginations From The Other Side, seguida da emocionante The Bard’s Song – In the Forest. Para fechar, a Power Speed Metal Melódico Mirror Mirror. Mas não terminara ainda. Hansi convidou ao palco Edu Falaschi e Felipe Andreoli do Angra, para tocarem Barbara Ann, cover dos Beach Boys, gravado em Follow The Blind. Fecham-se as cortinas e termina o espetáculo, torcida brasileira. Todos ganham, ninguém perde! E cada passagem por aqui, a legião de bardos cresce cada vez mais!